Indígenas de Férias

Indígenas de Férias Thomas King
Thomas King




Resenhas - Indígenas de Férias


126 encontrados | exibindo 61 a 76
1 | 2 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9


spoiler visualizar
comentários(0)comente



Samuel 28/05/2022

Acho que não capturei a mensagem
Interessante essa leitura. Normalmente deveria ter desistido e abandonado, mas resolvi ver até onde ia.

Continuei lendo e o livro ia chegando ao fim e comecei a imaginar como danado ele ia terminar. Acho que esse foi o combustível pra terminar.

Cheguei ao fim e a sensação de "terminou aqui? Desse jeito?" pra mim a história ficou solta.

Bom, mas não vou falar sobre minhas impressões sobre a história, personagens e escrita. Talvez algum outro leitor ou leitora ache o contrário.

Registro apenas a minha nota
comentários(0)comente



Tina Lilian Azevedo 25/05/2022

Indígenas contemporâneos
O enredo dá-se em torno das férias de dois descendentes das primeiras nações que habitavam o Canadá antes dos primeiros europeus chegarem e usurparem seus territórios. King nos apresenta à um personagem depressivo, porém de forma leve. Conta fatos reais dolorosos, em meio à personagens fictícios, com tanta leveza e humor que a história me envolveu muito. Praga é descrita de forma poética e bela. Mimi, a esposa alto astral de Bird, nomeia os demônios que habitam seu companheiro de jornada e ele então dialoga com eles. O demônio que mais lhe perturba e destrói sua autoimagem tem o mesmo nome de uma das escolas canadenses que violaram e extinguiram gerações de crianças indígenas. Uma grande sacada que dá uma dimensão dos conflitos interiores desse personagem. É sobre os povos originários do Canadá, mas poderia ser sobre os indígenas de qualquer região das Américas. Eu leria novamente e daria de presente. Espero que traduzam outras obras do autor no Brasil.
comentários(0)comente



Marques60 21/05/2022

É um livro com passagens e pensamentos que nos fazem refletir. Os diálogos entre Mimi e Bird, que têm visões diferentes de vida são bem interessantes. E, enquanto isso, fazemos.um passeio por algumas cidades da Europa.
comentários(0)comente



Bianca 21/05/2022

Portanto
Portanto, estamos em Praga. Bird e Mimi. Humor crítico e inteligente. Cuidado com Eugene e os demônios.
comentários(0)comente



Ruh Dias (Perplexidade e Silêncio) 20/05/2022

Já li
"Indígenas de Férias", publicado em 2020, narra um recorte da vida de Mimi e Bird enquanto eles viajam por Praga. Mimi e Bird estão casados há quase trinta anos e, desde que os filhos cresceram e saíra de casa, Mimi decidiu seguir a trilha de cartões postais que seu falecido tio mandou, antes de sumir. O tio Leroy levou consigo uma bolsa Crow, uma tradição indígena onde objetos valiosos são coletados e guardados nesta bolsa, objetos estes que geralmente tem significado afetivo apenas para o portador da bolsa, como pedras de rio, penas, etc. Tanto Mimi quanto Bird tem descendências indígenas, daí o título do livro.

Quando Bird, o narrador do livro, é diagnosticado com uma doença reumatológica que afeta principalmente homens asiáticos e indígenas – em vez do câncer de pâncreas que todos supunham que ele deveria ter – sua esposa, Mimi, diz: “Veja […] ser indígena te trouxe sorte, afinal.” Bird tem uma personalidade melancólica, às vezes depressiva, e uma das partes mais interessantes da leitura são seus Demônios. Mimi nomeou todos eles. Há Eugene e Kitty – que representam autoaversão e catastrofização – e os gêmeos Didi e Desi – depressão e desespero. Esse conceito é simultaneamente engraçado e profundamente sério. Como Mimi diz ao marido: “Se você tivesse mais amigos, talvez não passasse tanto tempo com seus demônios”.
A personalidade de Bird é o oposto de Mimi, e o contexto da viagem coloca essa oposição à tona. Enquanto Bird sente saudades de casa e não tem vontade de conhecer nenhum ponto turístico, Mimi planeja cada minuto da viagem, é inquieta e agitada, não se incomoda com o desânimo do marido e até parece ignorá-lo (o desânimo, não o marido) de propósito, como se passasse uma mensagem que as reações do marido não devem ser levadas tão a sério assim.

Bird e Mimi conversam – grande parte do romance se desenvolve por meio do diálogo entre esse casal de meia-idade – mas, como Bird aponta, eles realmente não conversam. Em sua primeira noite na República Tcheca, Bird observa que tanto ele quanto sua esposa se esqueceram de trazer os romances que costumam ler nos restaurantes enquanto esperam a chegada das refeições. Bird pensa: “Agora estamos diante da possibilidade real de ter que conversar um com o outro”. E, no entanto, ao longo da refeição, isso nunca acontece.
A narrativa, muitas vezes, parece ir em direção ao nada e sem nenhuma conclusão. As seções frequentemente abrem com alguma variação do refrão, “Então estamos em Praga”. Há uma natureza repetitiva em grande parte da narrativa que destaca o ambiente imutável de Bird.
Esse relacionamento e dinâmica entre eles me lembrou muito as obras de Hemingway.

O enredo conta com alguns flashbacks, onde sabemos um pouco do passado de Bird. No início do livro, os flashbacks são para um passado recente e, no decorrer da narrativa, King traz um passado mais distante dele, como se para ajudar o leitor a entender como e porquê Bird tornou-se esse homem de meia-idade que conversa com seus demônios.

Eu fiquei entretida na leitura porque gostei de Bird. Achei interessante ler uma história narrada por alguém que sofre com males físicos, mentais e emocionais enquanto se esforça para curtir uma viagem pela Europa e se re-conectar à jornada da esposa. Bird não consegue nada disso, mas foi bom ver ele tentar, e ele acaba se tornando um protagonista carismático. É uma leitura que recomendo.


site: http://perplexidadesilencio.blogspot.com/2022/05/tag-livros-abril-2022-indigenas-de.html?m=1
comentários(0)comente



Carol Jusvi 18/05/2022

esperava mais pelo título, mas foi uma leitura interessante e diferente. preciso confessar que mimi me irritou em algumas passagens, e consegui entender Blackbird Mavrias, mas talvez seja só a maneira dela de lidar com seu marido ranzinza rs
comentários(0)comente



Emanuell K. 18/05/2022

Sobre o turista e o peregrinoou como viver com seus demônios
Uma obra que não me deixou morrendo de amores, mas que não me abandonou assim como os demônios do narrador.
Viajar ganha outros sentidos e motivos, encontrando o fantástico e o real, histórico e atual, extermínio e construção, exílio-pátria, irreverência-acomodação, suicídio e reconciliação...
Questionei porque a tag mandou esse livro, achei enfadonho... entendi que era pra ser enfadonho, para depois rir do humor mordaz - filho da pena da galhofa...
Melancolia transmutado em literatura, numa narrativa de manequins e pessoas cobertas com lençóis para que descortinemos a leitura, sabem quem é fantasma e quem real... se for possível!
comentários(0)comente



Lucy 18/05/2022

Diálogos interessantes e um pouco sobre a vida de um casal descendente indígena. Tem um pouco de análise sobre a vida do narrador.
comentários(0)comente



Jessika.Venes 17/05/2022

É um livro que agrega muita cultura, trata os medos e limitações do ser humano com bastante propriedade e uma certa descontração.
Porém, não é o tipo de leitura que me prende.
comentários(0)comente



Bruna 17/05/2022

Indígenas de Férias
Sinceramente, não sei como começar explicando minha experiência com esse livro... eu tinha tudo pra me identificar com o personal principal, ele claramente é meio deprimido, com dificuldades de fazer qualquer coisa, mas não consegui sentir nada por ele além de impaciência e uma apatia enorme. O livro teria sido muito mais interessante se a personagem principal fosse a Mimi.

Um livro com vários diálogos e um personagem totalmente vazio, sem interesse nenhum em NADA. Foi difícil ter vontade e disposição pra continuar essa leitura. Nem as ruas das cidades que estavam visitando pareciam interessantes em sua narração.

O livro foi basicamente 320 páginas de desinteresse e tédio. Sequer me importei em ler o final, não me importava.

Estava animada pelo meu primeiro livro com a narração de alguém com descendência indígena, mas infelizmente não me agregou em nada. Todos os assuntos abordados de forma muito supérflua e vazia. Em uma semana nem vou lembrar que tentei ler isso aqui.
Luciane Nascimento 25/05/2022minha estante
Me representou! 320 páginas de nada!




@giumacc 15/05/2022

Necessário e divertido
Não é um livro que eu compraria se eu visse em uma livraria, e essa é a beleza de assinar um clube literário como a TAG. Me surpreendi em todos os aspectos possíveis, e é um livro que eu recomendo a todos. Os índios, assim como a população preta em geral que passou - e passa - pela marginalização da nossa história tem cicatrizes profundas, que a maioria das pessoas desconhecem ou ignoram. Buscam entender seu passado, suas verdadeiras identidades - ainda que
inconscientemente. Apesar disso, o livro é leve, tem um sarcasmo cômico, e ficou na lista das minhas melhores leituras.
comentários(0)comente



Kimberly30 14/05/2022

Indígenas de Férias
O que eu amo na TAG é justamente esse proposta de trazer livros que fogem do óbvio. Ainda que não seja meu estilo de leitura é sempre impressionante o quanto podemos aprender com cada autor e cada história.

Já tem alguns anos desde que eu abri meus olhos pela primeira vez para o passado dos povos originários. É muito fácil se deixar levar pela forma como os livros contam as histórias indígenas e marginalizá-los, ignorando e diminuindo seus costumes ao estereótipo dos filmes e das fantasias.

King traz em sua escrita essa identidade como ela é.
comentários(0)comente



Lusia.Nicolino 14/05/2022

Eu me diverti com os diálogos inteligentes
Não conhecia o autor, não conhecia a peripécia de Indígenas de férias e confesso que pelo título não tinha muitas expectativas. Os “nossos” indígenas são sempre tão diferentes dos indígenas “dos outros”. Mas, adorei o livro! Eu me diverti com os diálogos inteligentes, perspicazes e que são retratos de nosso dia a dia, de nossa convivência, nunca anotados em um caderninho. Sensível, cheio de reticências para nos fazer pensar. É um voltar a refletir sobre de onde viemos, o que estamos fazendo aqui e para onde vamos. Bird e Mimi, estão em Praga e vão nos deixar acompanhar seus passeios e suas descobertas. Inspirados por alguns cartões postais antigos que foram enviados pelo tio Leroy há quase cem anos, eles buscam por um passado que não permaneceu em lugar nenhum. Será?

Quote: "Não consigo imaginar que alguém goste de ver outra pessoa sofrendo, mas, assim que esse assunto me surge no pensamento, percebo que estou errado. Na maioria das vezes, ninguém se importa com o que acontece com as outras pessoas, desde que não aconteça nada com elas mesmas. Nós temos a capacidade de sermos compassivos, mas simplesmente não exercermos essa capacidade."




site: https://www.facebook.com/lunicolinole https://www.instagram.com/lu_nicolino_le
comentários(0)comente



Paula A. C. 14/05/2022

Amei! Livro bem-humorado, inteligente, desafiador e leve ao mesmo tempo. E para os haters da Mimi, digo o seguinte: Queria ver vocês aguentarem anos de casamento com o Bird sem a energia positiva dela.
comentários(0)comente



126 encontrados | exibindo 61 a 76
1 | 2 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR