Evy 31/10/2022Cecily é uma jornalista que se mudou para Nova York e prestes a fazer 30 anos, se questiona se sua carreira vai mesmo deslanchar! Acabou de terminar um relacionamento e está se sentindo sem perspectiva. Decidi ir a um bar e após algumas bebidas decide ligar para o ex, no entanto um homem senta-se ao seu lado e pede para que ela não o faça.
Sem trocar nomes, eles começam a conversar e Cecily sente uma conexão instantânea com este homem atraente e engraçado e decidi pela primeira vez na vida, seguir a emoção e não a razão. Começam devagar a se conhecer, quando alguns meses depois, o 11 de setembro de 2001 e em meio ao caos, ele desaparece. Com poucas informações sobre ele, Cecily começa a procurá-lo e vai acabar descobrindo muito mais do que gostaria.
Eu já conhecia a narrativa envolvente de Emily Giffin, pelos livros Questões do Coração e Presentes da Vida e gosto muito da maneira como ela conta uma história. Quando você começa, é difícil de parar antes do final. Nesta história, gostei especialmente dos capítulos sobre as Torres Gêmeas e a forma bastante sensível com que tratou o assunto com minúcias e um olhar diferente de outras obras que li a respeito.
A protagonista mora e trabalha perto das Torres, e o desespero de não saber direito o que está acontecendo, não conseguir se comunicar com todos, ficar sabendo das notícias picadas e pelas sirenes e barulhos das ruas, foi uma experiência bem emocional e muito bem narrada pela autora. E esse com certeza é o ponto alto dessa história pra mim.
Ademais, apesar de não ter sido tão surpreendida pelos fatos, conseguindo me adiantar em alguns plots, a história é bastante envolvente e entrega tudo aquilo a que se propõe. Emily Giffin mais uma vez mostrando que é capaz de tirar emoções das páginas.
Recomendo a leitura!