Raissadxavier 30/05/2024
Elizabeth Zott tinha tudo para ser uma química renomada. A não ser por um único detalhe: ela era mulher.
Anos 60, mulheres não eram vistas como capazes. Zott sofreu por toda sua trajetória acadêmica até chegar onde chegou. Sempre foi desvalorizada e roubada. Até Calvin Harris, renomado químico.
Ele era orfão e com muita ?raiva? da vida, sua família havia morrido e ele ficara sozinho (era mesmo a sua família?), buscou nos estudos e no remo razão para sair daquele lugar.
Elizabeth também vinha de uma família disfuncional, de charlatões, seu irmão, o único que lhe importava havia tirado a vida muito jovem. Ela era sozinha.
Ela e Calvin encontraram um no outro complemento, entendiam um ao outro e valorizavam um ao outro profundamente. Elizabeth não quis se casar. Adotaram seis e meia, seu cachorro excepcional, quase humano.
Num trágico acidente Calvin deixa Elizabeth mais uma vez sozinha, e surpresa, grávida.
Mais uma vez humilhada, sem emprego, porque não aceitavam uma adultera, Elizabeth encontrou um meio de sustento ajudando seus ingratos ex colegas de trabalho no laboratório improvisado de sua casa, sua vizinha que veio a ser sua amiga e no remo, o qual Calvin a levara certa vez.
Sua filha Mad, claro, também era excêntrica e esperta e com a ajuda de sua amiga e vizinha (com a vida também conturbada, marido alcoólatra, com sonho de voltar a faculdade) a criavam com muito amor.
Por acaso do destino Amanda, colega de Mad, comia seu lanche, refeições bem preparadas por Elizabeth e fez com que a conhecesse seu pai, que lhe ofereceu um programa de culinária. Os dois precisavam daquilo.
Muito relutante e à sua maneira Zott virou um fenômeno em seu programa, inspirando diversas mulheres.
Em paralelo, Mad descobria mais sobre seu pai e tudo aquilo que Elizabeth também não sabia sobre ele.
Amei o plot, apesar de ter imaginado em certo ponto que seria isso. Mas foi surpreendente e caloroso. Livro incrível!