Casas vazias

Casas vazias Brenda Navarro
Brenda Navarro




Resenhas - Casas Vazias


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Fatima.Caitano 17/10/2023

Necessário
Um dos livros mais tristes que li esse ano. É um livro que com certeza será gatilho pra alguém, pois tem temas pesados, como feminicídio, violência contra pessoa com deficiência, violência patrimonial, emocional e estupro. Além de uma discussão bem sincera sobre o papel da maternidade na vida das mulheres. O perigo da romantização desse papel.
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Nat 08/10/2023

Bom demais
Que leitura mais gostosa, li com tanta curiosidade para saber qual ia ser o desenrolar da história.
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ju.aguiar 26/09/2023

Dores que não devemos compartilhar
Livros como Casas Vazias, de Brenda Navarro, deveriam vir com um alerta de classificação indicativa. Não do tipo classificação etária, seria mais como um aviso de que seu estado de espírito poderá passar por violentas mudanças no decorrer da leitura.

A proporção da violência apresentada no livro, traga o leitor para um redemoinho de condutas sempre mais e mais violentas. Suprime nossa condição de seres reflexivos e torna-nos apenas responsivos. Reaja. Rápido. Não há tempo. Não confie em ninguém. É quase impossível escapar do vórtice dessa realidade.

Não quero muito escrever sobre o enredo do livro porque tudo já está bem apresentado em sua sinopse: uma mãe tem seu filho autista roubado por outra mulher que quer desesperadamente ser mãe. Só por isso já atormenta qualquer um. Mas as narrativas são tão bem elaboradas tendo ora uma narradora mais culta, porém estrangulada pela dor da perda do filho e ora outra narradora mais impulsiva que pouco pondera, muito reage e nos atormenta com seu fluxo de pensamentos desconectados.

Essas mulheres pertencem a contextos sociais muito distintos, mas a violência as alcança sem se importar com o bairro que moram. Muitas e muitas vezes trata-se de uma violência imposta por um ambiente altamente patriarcal, seja rico ou pobre. O México e a Espanha estampam o pano de fundo desta ficção, mas bem poderia ser em qualquer lugar.

Arrebatador. Sério, não leiam se estiverem perturbados. Porém, lhes adianto que faltará algo em seu repertório, porque todos nós somos em certa medida Casas Vazias, todos nós temos dores que não devem ser compartilhadas. Ninguém irá entender.
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jescarolinas 21/09/2023

Forte
Livro arrebatador sobre a desromantização da maternidade. Mulheres que sonham em ser mães, mulheres que acham que querem ser mães, mulheres que são mães mas não nasceram para ser, mulheres que nasceram para ser e não conseguem ser.
Muitas camadas, um livro fortíssimo.
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Laris 17/09/2023

Esse livro é um soco para qualquer mulher que o leia, pois apesar de diferentes personagens femininas, todas elas trazem em comum a violência que passam e o sufocamento em viver ao se tornarem casas vazias. leitura única!
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DéboraMP 16/09/2023

Casas vazias
Acho que o assunto principal desse livro é a maternidade em suas diversas facetas, principalmente, as ruins.

A história começa com o sumiço de uma criança de três anos. De um lado da história, temos uma mulher que não queria ser mãe. Do outro, uma mulher que faria de tudo para tornar-se mãe.

Mas não é só sobre maternidade que lemos: é sobre desigualdade social, relacionamentos problemáticos, violência doméstica, o pré julgamento entre mulheres, a desinformação/ preconceito acerca do autismo... tudo isso em um livro super curto.

Não, a leitura não é fácil se você quiser enxergar as entrelinhas; ele pode tornar-se até um pouco maçante. Mas é um ótimo livro.

O posfácio de Natália Timerman é a cereja do bolo, pois lança a luz que nos permite enxergar tudo aquilo que possa ter passado despercebido. São muitas reflexões.

A metáfora sobre o guarda-chuva vermelho e sobre casas vazias é simplesmente incrível.

O livro está dividido em três partes e é narrado sobre dois pontos de vista - o da mãe que teve seu filho sequestrado e o da sequestradora. Por conta da disparidade social a linguagem utilizada para contar a história vai mudando de acordo com quem está narrando e achei isso incrível, pois permite que a gente sinta as emoções de cada uma e vislumbre a exata confusão mental em que elas se encontram. Achei mais fácil e mais interessante o ponto de vista da sequestradora.

Gostei da experiência!
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anitalwz 03/09/2023

Maternidade retratada da forma mais crua. o livro mostra como algumas mulheres não nasceram para ser mães e evidencia como o patriarcado é letal para a mesmas.
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Tomomi 27/08/2023

Não se trata de um livro de mistério, mas sim de reflexões sobre a maternidade e diversos tipos de violência contra a mulher. Sobre a mãe que sequestrou a criança, consegui entender melhor a forma como ela pensava e sua personalidade, mas com a mãe biológica tive dificuldade de entender como ela era. Foi uma leitura que gostei bastante. Geralmente eu prefiro livros com finais explícitos, mas nesse caso ficou melhor assim.
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Lua 22/08/2023

O Vazio na enxurrada da maternidade
Casas vazias é um romance que discorre sobre a maternidade, o impacto de seu exercício, sua ideia e sua suposta imposição. Dividido pela narração de duas personagens e os seus modos diversos de enxergar os seus lugares nesse território, essa história entrega a crueldade do mundo com as mulheres. Inclusive consigo mesmas.

A autora trata de temas como, desaparecimento, violência contra a mulher, desigualdade social, TEA (Transtorno do espectro autista, ainda que de modo superficial),  feminicídio, relações familiares, tudo sob a perspectiva da maternidade. Pontuando muito bem cada tema e nos mostrando que este seria como um continente que abrange muitos países, deixando neles uma marca inconfundível de culpa e dor.

Uma personagem que nunca quis ser mãe e sente-se consumida pela culpa de ter perdido o filho, de ter parido o filho, do que deixou de fazer enquanto ele estava perto, do motivo que a fez perdê-lo, a raiva pelo que ficou, por sua identidade de mãe de uma desaparecido, um casamento falido. Ela veste o contraditório que é uma constante no mundo maternal e mostra o lado que as pessoas optam por fingir que não existe.

No outro ponto, temos uma mulher que sonha em ser mãe e faz de tudo para alcançar o seu intento, inclusive passar por humilhações, abusos e os mais diversos ciclos de violência, que também são reproduzidos por ela. Essa personagem nos mostra o extremo do desejo e a busca insana de uma pessoa traumatizada de várias formas, capaz de cometer um crime para obter o que almeja.

A dualidade e as relações humanas permeiam o romance de estreia da mexicana Brenda Navarro, que indico fortemente.
 

?Porque os mortos somos os que os procuramos, eles continuarão sempre, sempre vivos?.
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Luxsyl 16/08/2023

Amei
Esse livro mexeu comigo, não pensei que fosse ficar tão entretida na história, mas ela foi maravilhosa. O ponto de vista das personagens, o jeito de cada um de pensar e agir, eu não esperava q a história tomaria esse rumo final.
Eu não botei fé no início, pensei q não fosse gostar do livro, mas ele ganhou 5 estrelas bem merecidos. Essa história me ganhou, e o final explicando partes do livro foi maravilhoso
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Thaís Furlan 07/08/2023

O livro narra a história do sequestro de Daniel, um menino de 3 anos que é roubado no parquinho num breve momento de distração de sua mãe no celular.
Então, em partes, a autora narra o sentimento de violência a abandono de diversas mulheres que se relacionam direta e indiretamente com o menino.

Achei que faltou um desfecho mais apropriado para o fim do menino, algumas coisas não ficam claras e nem é um tema o qual seja interessante deixar um tom de mistério no final.
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sumaya7 04/08/2023

Eu não consigo comentar. Eu tava procurando livros fora da minha zona de conforto e quando vi esse pensei "daora, crítica da pressão da maternidade sobre as mulheres em sociedade e tal" porém foi bem diferente do que eu pensava.
O posfácio destruiu meu coração, e não de um jeito 'acabou com a minha vida, 5 estrelas' só foi um uma história trágica.
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Mirella.Augusta 03/08/2023

Quem é o verdadeiro culpado?
Brenda Navarro nos traz dois lados de uma mesma história, o sequestro de uma criança autista. Certamente o livro mais viceral, nauseante e ao mesmo tempo emocionante que já li. A realidade da vulnerabilidade e as consequências de suas intersecções são descritas de uma forma brilhante pela autora. Quantos questionamentos levantados quando percebi que a "sequestradora" era apenas uma vítima, vítima deu ma sociedade patriarcal desumana, vítima de uma cultura que sufoca mulheres, vítima de um núcleo familiar inexistente...
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Thi 30/07/2023

Depois do desaparecimento de Daniel, duas narrativas sobre maternidade, violência, dor... ciclos que se repetem independente da sua classe social.
"Um conto de terror, em que a maternidade e a família são, a um só tempo, miragem e maldição."
Emilio Fraia
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