O primeiro dia da primavera

O primeiro dia da primavera Nancy Tucker




Resenhas - O primeiro dia da primavera


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Be 01/10/2022

Melhor leitura de 2022
Que livro! Sem palavras para descrever a montanha russa de sentimentos que tive em cada página. Raiva, pena, vergonha, esperança, alegria, ? recomendo de olhos fechados!
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André 07/10/2022

Muito intenso...
Com uma narrativa tensa e perturbadora, a autora nos faz refletir sobre temas difíceis. No centro desse turbilhão de emoções está Chrissie, uma menina como muitas outras que sofre intensamente com o descaso e a falta de amor. Ao mesmo tempo em que nos emocionamos, é assustador pensar na crueldade das ações de Chrissie que, no meu entendimento, são reflexos de um mundo cruel e sem amor. A leitura é envolvente e nos aproxima da compaixão e do perdão mesmo quando isso parece impossível.
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Larissa 11/10/2022

Thriller psicológico excelente
"Tinha sido tudo para nada. Meses de enjoo e engorda, anos limpando e trabalhando e me preocupando. Eu tinha comprado para Molly uns tênis com luzinhas no calcanhar e levado ela na igreja na véspera do Natal, e ensinado ela a olhar para os dois lados antes de atravessar a rua, mas teria dado no mesmo se tivesse largado seu corpinho de bebê numa esquina, deixado ela chorar até morrer. As duas versões iam terminar do mesmo jeito: comigo sozinha de novo."

Esse livro foi com certeza o mais pesado que já li até agora. Um livro que tem uma premissa muito diferente, ao contar a história de uma criança de 8 anos, que matou um menininho. O livro já tem sua primeira frase que impacta o leitor.

A história é muito mais uma trama psicológica, do que um suspense/thriller.

Acompanhamos a vida de Chrissie, uma menina de 8 anos, que vemos o quanto é afetada pelo abandono afetivo de seus pais. Sua mãe, não ligara para ela, não alimenta, não cuida, não educa. Seu pai, mal convive com ela. Assim, ao frequentar a escola e ver a relação que suas amiguinhas e amiguinhos, tem com seus respectivos pais, Chrissie, sente falta do cuidado, do carinho, que ela não recebe em sua própria casa.

Apesar de Chrissie cometer o mais terrível dos crimes, sem entender o que está fazendo, ela carrega essa culpa por toda sua vida.

Após, mais de 20 anos, Chrissie, a fim de fugir de sua verdadeira história e identidade, ela muda de nome e passa a se chamar Julia. Ainda, ela tem uma filha, chamada Molly. A partir, disso, Julia ou Chrissie, começa a ver o verdadeiro peso que foi o crime que cometeu há anos atrás. E se culpa por tudo que possa acontecer com sua filha.

E com isso, durante todo o livro, é alternado entre a personagem no passado quando era criança, e a personagem adulta. Um thriller psicológico, onde é possível ver o quanto a falta de estrutura familiar, a rejeição muda completa a vida de uma criança e até mesmo um adulto.

Um livro que além de conter diversos gatilhos como assassinato, abando, sofrimento, nos faz refletir sobre a vida, e sobre o quanto uma criança precisa de todo amor, cuidado e ensinamentos. É um livro que mostra para o leitor sobre redenção, perdão, compaixão, superação.

Eu achei incrível! E indico a leitura, se você quiser ficar impactado e emocionado assim como eu fiquei. Precisa ter estômago. E pior de tudo, que acredito haver muitos casos desses pelo mundo afora, de abandono de menor, de haver uma criança rejeita pelos próprios pais. Isso é doloroso. Mais não deixa de ser real.
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Elisangela.Bueno 19/10/2022

Pesado
Foi um enredo com muitos sentimentos, horas eu tinha vontade de abraçar essa menina, outras vezes eu queria bater nela. Vale muito a leitura.
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cami chaurais 01/12/2022

Provocativo e incômodo...
Essas são as melhores palavras pra descrever o que essa história foi pra mim. Um livro que trás todas as emoções possíveis, todas juntas e de uma vez. Amei muito! Você sente uma empatia gigantesca pela Julia, mesmo não entendendo o que a Chrissie fez no passado logo de cara. O que mais me doeu foi imaginar que devem existir milhares de "Chrissie's" na vida real, crianças negligenciadas e sem oportunidades. Incrível, leiam!! ??
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Karla Lima @seguelendo 18/03/2023

Resenha Segue lendo
Tenso e angustiante. São as duas primeiras palavras que passam por minha mente quando penso no que li. Cada página causa no leitor sentimentos variados e nenhum deles é bom: raiva, nojo, angústia, pena, incredulidade… A lista poderia seguir cheias de palavras intensas que jamais conseguiriam refletir as reações que podemos ter ao ler a história de Chrissie.

É aterrorizante estar na cabeça de uma criança psicopata. A falta de empatia e a naturalidade como ela reage de forma agressiva ao mundo a sua volta é de revirar o estômago. Não é um livro fácil de ler, e olha que já estou acostumada com o tipo de leitura, e mesmo assim devorei. Li correndo porque queria saber o que vinha depois.

A autora consegue imprimir uma narrativa tensa e meticulosa, abordando a infância conturbada e negligência sofrida pela protagonista. Nancy Tucker torna tudo mais envolvente quando os pontos de vista alternados da personagem causam tanto contraste: como Chrissie na infância e Julia adulta e com nova identidade. A quebra da linha do tempo faz com que o leitor precise ler sempre mais um capítulo para saber o que aconteceu. Dessa forma, a história flui muito bem.

Os pontos de vista são bem marcados por personalidades distintas de uma mesma pessoa: a perturbadora voz de uma criança que não possui sentimentos que não a raiva e inveja, contrastando com a melancólica de uma adulta que entende o que fez na infância foi imperdoável.

É uma obra muito boa, porém deve ser lida com cuidado. Cada página nos remete a gatilhos de abuso, abandono parental, violência física e psicológica, tornando a história difícil de ser lida sem o devido cuidado. Não recomendo para menores de idade de forma alguma, mas para adultos, é uma excelente pedida para amantes de thrillers psicológicos.

Nancy Tucker é formada em psicologia pela Universidade de Oxford. Autora de dois livros de não ficção, ela trabalha na área da saúde mental na Inglaterra. O primeiro dia da primavera é seu romance de estreia.

site: https://www.instagram.com/p/CjqnQd8OPHh/
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Garota Imersiva 24/12/2023

Um misto de sentimentos
Esse livro é de uma delicadeza e brutalidade ao mesmo tempo, dói imaginar que a vida da Chrisse seja a realidade de tantas vidinhas por ai.
O enredo te desafia ao fazer vc se simpatizar com a protagonista e se perguntar o que é certo e errado.
É sentimental demais, é lindo? é triste kkkk tão confuso, eu amei demais.
A narrativa é fluída, me prendeu do inicio ao fim, ela passeia entre passado e presente e assim forma a história, num emaranhado de eventos e descobertas.
Acho que vale muito a leitura.
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Carolina 18/01/2023

INTENSO!

Cada dia que li senti raiva, mágoa e compaixão.
Tem horas que você só quer colocar o personagem no colo.
Foi marcante e muito dolorido.
Fala sobre amor não condicionado.
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@deize6 22/01/2023

Devastada
Acho que não sentia um misto de sentimentos desde que li "Precisamos falar sobre o Kevin". O tema do livro é delicado por se tratar de uma criança que cometeu algo horrível, mas que é muito bem conduzido pela autora quando ela nos mostra a vivência e todo o desamparo dessa criança e seus anseios na vida adulta.
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Igryne 07/01/2024

Refletindo até agora?
Senti raiva, horror, compaixão e felicidade. Um livro que deu um mix de sentimentos a cada capítulo lido. Cada capítulo narrado por Julia/Chrissie, nos mostrava um passado monstruoso e um presente de recomeços.
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Isa Books 02/02/2023

Primavera sem flores
O primeiro dia da primavera foi um livro que me pegou de surpresa; esperava algo menos denso e me deparei com uma explosão corrosiva. Com uma habilidade chocante, a autora dar-nos a conhecer personagens que ficam na memória de maneiras bem intrusivas.

A trama nos leva para dois momentos de vida diferentes de uma mesma pessoa: Chrissie/Julia. Uma criança, outra adulta. E, de certa forma, ambas as versões buscam validações.
Em uma voz carente e impregnada de amargura, Chrisse é uma garota de 8 anos vivendo em um lar abusivo, onde sofre um total abandono afetivo por parte da mãe e tendo um pai que apenas lhe faz visitas ocasionais, totalmente desprovido de sentimentos.
Para tentar lidar com a dor da rejeição, a garota transfere todas suas frustrações para as outras crianças que as cercam, além de pessoas em seu cotidiano, como uma espécie de vingança e rebelião contra o mundo, aliviando assim suas aflições, o que culmina em atos de maldade e fúria assassina.

Em uma voz desolada e infeliz, Julia de certa forma é como uma criança, está reaprendendo a viver. Tem uma filha, tem um emprego mas tem aquilo que pesa em sua vida como uma bola de ferro amarrada nos pés: seu passado. Os atos criminosos de Chrissie são as maiores sombras de Julia, que jamais será vista pela sociedade como uma pessoa digna de confiança e de todo castigo que possa merecer, enquanto tenta ser uma boa mãe, contrariando todas as expectativas (dado seu histórico).

Nancy Tucker nos presenteia com uma trama que beira a um soco no estomâgo, que enoja, revolta, incomoda e joga o leitor em um emaranhado de emoções dolorosas e conflituosas.
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Alana 13/07/2023

Intenso
Não consegui parar de ler um segundo sequer!!! a narrativa me prendeu muito e me deixou muito curiosa. impressionante como você vai do horror à pena da Chrissie tão rápido. não achei que ia me apegar tanto?
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