O primeiro dia da primavera

O primeiro dia da primavera Nancy Tucker




Resenhas - O primeiro dia da primavera


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Valéria Cristina 04/08/2022

Tenso
A história se passa em uma cidade da Inglaterra não identificada. Na primeira frase do livro já ficamos cientes do motivo condutor do enredo e de quem o perpetuou. Assim, não se trata de um mistério, mas de entender porque a ação foi cometida.

Durante a leitura, seus sentimentos pela protagonista oscilaram de extrema compaixão a raiva intensa. Um carrossel de emoções.

A protagonista é representada em dois momentos: na infância e na vida adulta. Essa distância no tempo nos oferece uma visão completa dessa personagem complexa e instigante. Uma construção de tirar o fôlego.

As perguntas que me acompanharam durante toda a leitura foram: o abandono, o desamparo, a negligência, a fome, o medo podem originar uma personalidade capaz de cometer atos extremos? e esses atos podem ser redimidos?

As respostas estão com o leitor.

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Isa Books 02/02/2023

Primavera sem flores
O primeiro dia da primavera foi um livro que me pegou de surpresa; esperava algo menos denso e me deparei com uma explosão corrosiva. Com uma habilidade chocante, a autora dar-nos a conhecer personagens que ficam na memória de maneiras bem intrusivas.

A trama nos leva para dois momentos de vida diferentes de uma mesma pessoa: Chrissie/Julia. Uma criança, outra adulta. E, de certa forma, ambas as versões buscam validações.
Em uma voz carente e impregnada de amargura, Chrisse é uma garota de 8 anos vivendo em um lar abusivo, onde sofre um total abandono afetivo por parte da mãe e tendo um pai que apenas lhe faz visitas ocasionais, totalmente desprovido de sentimentos.
Para tentar lidar com a dor da rejeição, a garota transfere todas suas frustrações para as outras crianças que as cercam, além de pessoas em seu cotidiano, como uma espécie de vingança e rebelião contra o mundo, aliviando assim suas aflições, o que culmina em atos de maldade e fúria assassina.

Em uma voz desolada e infeliz, Julia de certa forma é como uma criança, está reaprendendo a viver. Tem uma filha, tem um emprego mas tem aquilo que pesa em sua vida como uma bola de ferro amarrada nos pés: seu passado. Os atos criminosos de Chrissie são as maiores sombras de Julia, que jamais será vista pela sociedade como uma pessoa digna de confiança e de todo castigo que possa merecer, enquanto tenta ser uma boa mãe, contrariando todas as expectativas (dado seu histórico).

Nancy Tucker nos presenteia com uma trama que beira a um soco no estomâgo, que enoja, revolta, incomoda e joga o leitor em um emaranhado de emoções dolorosas e conflituosas.
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Tania_Lamara 27/07/2022

Tenso
Uma tensão de arrepiar. Depois que se conhece a história de Chrissie, se entende os pqs dela. Amor é comida sempre em falta. A conexão familiar jamais existiu. E quando cheguei no último capítulo, li com um medo bem grande....
Lohane 04/08/2022minha estante
Eu também! Fiquei com medo dq história se repetir com a Molly, justamente pela falta de demonstração de afeto, apesar de ser muito bem-cuidada pela Julia. Ainda bem que acabou onde acabou.




Karla Lima @seguelendo 18/03/2023

Resenha Segue lendo
Tenso e angustiante. São as duas primeiras palavras que passam por minha mente quando penso no que li. Cada página causa no leitor sentimentos variados e nenhum deles é bom: raiva, nojo, angústia, pena, incredulidade… A lista poderia seguir cheias de palavras intensas que jamais conseguiriam refletir as reações que podemos ter ao ler a história de Chrissie.

É aterrorizante estar na cabeça de uma criança psicopata. A falta de empatia e a naturalidade como ela reage de forma agressiva ao mundo a sua volta é de revirar o estômago. Não é um livro fácil de ler, e olha que já estou acostumada com o tipo de leitura, e mesmo assim devorei. Li correndo porque queria saber o que vinha depois.

A autora consegue imprimir uma narrativa tensa e meticulosa, abordando a infância conturbada e negligência sofrida pela protagonista. Nancy Tucker torna tudo mais envolvente quando os pontos de vista alternados da personagem causam tanto contraste: como Chrissie na infância e Julia adulta e com nova identidade. A quebra da linha do tempo faz com que o leitor precise ler sempre mais um capítulo para saber o que aconteceu. Dessa forma, a história flui muito bem.

Os pontos de vista são bem marcados por personalidades distintas de uma mesma pessoa: a perturbadora voz de uma criança que não possui sentimentos que não a raiva e inveja, contrastando com a melancólica de uma adulta que entende o que fez na infância foi imperdoável.

É uma obra muito boa, porém deve ser lida com cuidado. Cada página nos remete a gatilhos de abuso, abandono parental, violência física e psicológica, tornando a história difícil de ser lida sem o devido cuidado. Não recomendo para menores de idade de forma alguma, mas para adultos, é uma excelente pedida para amantes de thrillers psicológicos.

Nancy Tucker é formada em psicologia pela Universidade de Oxford. Autora de dois livros de não ficção, ela trabalha na área da saúde mental na Inglaterra. O primeiro dia da primavera é seu romance de estreia.

site: https://www.instagram.com/p/CjqnQd8OPHh/
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Isa 10/08/2023

Um livro pesado. A história de uma criança negligenciada e as consequências disso na vida dela, o que ela fez dá para justificar?? Ótima escrita, te prende muito
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Julisfronza 23/07/2023

Demorei para escrever a respeito desse livro… ele é intenso, profundo… é difícil encontrar um equilíbrio, justificamos o injustificável.

A história começa com uma criança matando outra de menor idade. Os capítulos são intercalados entre os acontecimentos daquela época e os dias atuais. A investigação feita pela polícia, o luto das mães no bairro, o medo constante pela vida dos filhos.

Passamos por narrativas de abandono na infância, muita fome, sujeira… a busca constante por comida, a rejeição, os abusos e desequilíbrios psicológicos.

Foi retratado com muita clareza a dificuldade de sair de um ciclo, superar e crescer.

Pág 199 “Às vezes parecia até um experimento: eu estava tentando ver quanto conseguia maltratar o meu corpo até que parasse de funcionar.”

Pág 288 “Quando uma pessoa que você conhecia morria, você não morria junto. Você seguia em frente e ia passando por fases e épocas tão diferentes que pareciam outras vidas, mas mesmo nessas outras vidas os mortos continuavam mortos.”

É um livro bem impactante.
Impossível ler sem ser tocado em algum nível.
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Cari S2 06/10/2023

Tenso, pesado, forte demais!
Sem dúvida, um dos livros mais dolorosos que já li na vida!
Cruel, perverso!
Me faltam palavras! Mesmo?.
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Evellyn.Laise 07/09/2023

Esse livro me deixou bem reflexiva e triste, achei muito impactante as coisas que aconteceram, muito triste tudo que a Chrissie passou e tudo que ela fez. Nao é aquele livro de suspense que vai te render plot Twist nem nada disso, na verdade é mais um suspense psicológico, mas mesmo assim pra mim foi difícil de largar querendo saber tudo que ia acontecer e as consequências e reações das pessoas. Eu amei a leitura, me deixou muito pensativa sobre segundas chances e redenção.
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Gabi Mercês 25/10/2023

Uma história que me deixou de boca aberta e me prendeu de uma forma tão intensa que eu queria devorar cada página para saber logo o final
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Camila 28/10/2023

Ótimo
O meu critério para um livro ser 5 estrelas é eu lembrar da história, dos personagens, acontecimentos depois de algum tempo de ter terminado de lê-lo, pois é aprova de que o livro me marcou. Com esse foi assim.
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Thaionará 11/01/2023

Tudo culpa da mãe dela!!!!
Extremamente sensível e complicado.
Fiquei horrorizada e plmdds, como uma mãe pode ser daquele jeito?????
As transições entre passado e presente são o que mais afeta na história e faz a gente entender o porquê de ela ser como é.
A única genuinamente boa é a Linda, nunca errou.

Enfim... fiquei mal depois disso aqui.
Adorei
5 estrelas
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Vic 29/01/2023

Tenso, pesado, que livro!
Que história! Quantos detalhes, quanto sofrimento... livro super bem escrito. Você fica esperando por uma virada e ela nunca vem, e daí vem esse final! Maravilhoso!
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thamyrescas 15/02/2023

Muito bom. Terminei esse livro e fiquei um tempão olhando para o nada e pensando na história. Será que q a sociedade está pronta para perdoar certas coisas?
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barbaracpereira 22/02/2023

Acho que vou precisar de muito tempo pra digerir esse livro e formar uma opinião sobre defender ou não a personagem principal.
A história me prendeu muito e por muitas vezes eu quis acolher aquela criança. Apesar de tudo, ela era apenas uma criança se tornando o produto dos meios. Ela nunca foi cuidada e educada de verdade por um adulto? Sua mente tentava o tempo todo suprir a tristeza do abandono.
Enfim, sigo tentando digerir esse mix de tristeza, crueldade e abandono infantil.
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