O primeiro dia da primavera

O primeiro dia da primavera Nancy Tucker




Resenhas - O primeiro dia da primavera


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Edilaine 26/11/2022

Muito bom
Uma leitura muito boa. Bastante fluida. Gostei bastante da escrita da autora. A história é bem construída e pega você, não deixando você parar de ler.
Super recomendo.
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Roberta 06/08/2022

Demorei pra gostar
De modo geral acho que posso dizer que gostei. Mas demorou pra isso acontecer. Esperava ter gostado desde o início.
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elisa :) 10/01/2023

Difícil, humano e incômodo.
Que leitura difícil. Esse livro trouxe vários sentimentos à tona: pena, raiva, preocupação, angústia, dor, tristeza, alívio e compreensão. Um misto de todas essas coisas.

A história fala principalmente sobre a relação mãe-filha e como algumas crianças perdem muito em suas infâncias e são totalmente negligenciadas pelos pais e pela sociedade. Em como a falta de amor, carinho, cuidado pode marcar profundamente uma pessoa (uma criança, nesse caso) e como tudo isso pode ter consequências terríveis.

A lição mais importante que tirei foi: talvez a gente não consiga mudar nossas origens, fugir do meio onde crescemos, fazer escolhas melhores por não termos maturidade suficiente pra isso... mas a gente sempre pode tentar melhorar o futuro. Nos esforçar. Não deixar que o nosso passado nos defina. O passado já foi mas o futuro depende totalmente da gente.
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Larissagris 08/11/2023

O PRIMEIRO DIA DA PRIMAVERA (NANCY TUCKER)
Então era só isso que precisava, pensei. Era só isso que precisava acontecer para eu sentir que tinha todo o poder do mundo. Uma manhã, um instante, um menino de cabelo amarelo. Não era muita coisa, no fim das contas. (Pág. 15)

Em pouco tempo tudo vai voltar para o normal. Eu vou esquecer como é ter mãos fortes o suficiente para arrancar toda a vida de dentro de alguém. Vou esquecer como é ser Deus. (Pág. 15)

Era aí que eu jogava o tabuleiro longe, ou rasgava meu caderno de lição de casa, ou batia a cabeça de outra criança na parede. Quando você fazia coisas assim, os cuidadores vinham em bando, um segurando em cada lugar, e com tanta força que não dava nem para se mexer. Eu fiz um monte de coisas erradas. Era bom ser segurada assim. (Pág. 46)

Porque qualquer criança que ficasse comigo ia virar uma espécie de quebra-cabeça com peças estragadas e faltando. Se Molly ficasse comigo, ia virar Chrissie quando crescesse. (Pág. 51)

Ia ser um dia bem vazio, mas a vida era assim mesmo às vezes. Você precisava aprender a aguentar firme. (Pág. 55)

As pessoas viviam prometendo coisas, como se prometo fosse algo além de uma palavra idiota. (Pág. 62)

Tive vontade de contar que, depois que matei Steven, eu me senti mais segura que antes, porque era comigo que precisavam tomar cuidado, e ser a pessoa com que os outros precisavam tomar cuidado era a condição mais segura de todas. (Pág. 62)

Nós ainda íamos na igreja aos domingos. A mamãe gostava de Deus, apesar de não gostar de mim. (Pág. 76)

Comecei a entender que eu não queria ela, não de verdade, não do jeito que ela era. Eu voltava rastejando porque esperava um dia descobrir que ela tinha mudado e virado o que não era. (Pág. 102)

Geralmente quando as pessoas dizem que é uma coisa que não se deseja nem para os piores inimigos, isso significa que provavelmente elas desejam aquilo para os piores inimigos, e inclusive iam achar divertido se acontecesse com eles. Não tinha muita coisa no mundo que eu não ia desejar que acontecesse com Donna. (Pág. 109)

[...] liberdade não era a mesma coisa que se sentir livre. (Pág. 132)

Você só se esforça para proteger o que é importante na sua vida. (Pág. 143)

Eu meio que achei que, se o seu filho morreu, um desenho feito por uma criança que não morreu não chega nem perto de ser o que você precisa. Mas eu não tinha filhos, então na verdade não sabia com certeza. (Pág. 189)

Às vezes é preciso abrir um espaço entre você e outra pessoa, mesmo aquelas que você gosta, mesmo aquelas que você ama, porque você pode estar com calor ou precisando respirar. (Pág. 198)

Nós éramos como uma família de passarinhos que deu errado, a mamãe e eu: ela saía para buscar comida, eu ficava no ninho. Mas só às vezes ela trazia pedaços de minhoca mastigados para mim, e eu engolia todas as migalhas que me sobravam. (Pág. 202)

Eu não sabia como dizer que a comida deixava de ser comida quando você não tinha o que comer, que se tornava uma ausência cada vez maior enquanto você definhava. A comida virava o jeito que você media as horas, o jeito que diferenciava um dia bom de um ruim, uma coisa a que você se apegava quando tinha e lamentava quando não tinha. Eu não sabia como explicar a fome, e não sabia se valia a pena tentar. Não dá para entender a fome a não ser que você já tenha sentido. (Pág. 202)

Seria loucura dizer que eu matei porque passava fome, mas a fome era uma forma de loucura. Era o motivo por trás de muita coisa que eu fazia na época. (Pág. 202)

Doía demais ser grande. Ser grande demais para caber nas roupas que tinham o cheiro da Linda e das ruas. Grande demais para me esconder. Grande demais para amar. (Pág. 204)

As crianças não nascem amando você. Precisando de você, talvez. Mas amando, não. Você precisa se esforçar para ganhar amor. (Pág. 209)

Ninguém nunca me ensinou nada. Mas, se quiser, você aprende. E depois aprende a ser um pouco melhor no dia seguinte. E vai fazendo assim todos os dias. Na maior parte do tempo é bem difícil e chato, mas não é impossível. Você só precisa querer de verdade. (Pág. 210)

"Nós podemos realmente confiar que uma assassina de crianças seja capaz de criar a própria filha?" (Pág. 234)

Eu queria perguntar para a mulher bonita se ela tinha escolhido Ruthie e não eu porque Ruthie era bonita e eu feia, ou se foi porque ela tinha três anos e eu oito, e em que momento entre os três e os oito anos uma criança fica grande demais para amar. (Pág. 245)

O mundo aqui de fora me transformou em uma casca seca. Era uma vida solitária e segura. Nada podia me atingir se eu não tivesse nada por dentro. Às vezes eu achava que sentia falta não de Haverleigh, mas de quem eu era quando estava lá. Às vezes eu achava que sentia falta era da Chrissie. (Pág. 259)

Às vezes acho que eu não preciso de prisão perpétua, porque tive a Molly. Ela é a minha sentença. Enquanto ela estiver comigo, eu não tenho como esquecer o que fiz. Nunca. Nunca mesmo. (Pág. 261)

- Ela fez coisas horríveis. Fez, sim. Mas é só uma criança. Precisava que pessoas como eu olhassem por ela, e eu não fiz isso. Eu falhei com ela. Todos nós falhamos. Ela é só uma garotinha. (Pág. 268)

Quando eu me lembrava dos meus 8 anos, lembrava da fome que contorcia o meu cérebro em formas afiadas, e da vergonha de acordar com os lençóis molhados, e da sensação de que ninguém no mundo inteiro me queria. Ninguém no mundo inteiro nem gostava de mim. (Pág. 298)

Algumas coisas eram tão ruins que você deixava de ser criança se fazia. (Pág. 298)

Nunca dava para saber quando alguém ia tentar matar você. Era só ver o que aconteceu com Steven e Ruthie. (Pág. 300)

Quando uma pessoa que você conhece morria, você não morria junto. Você seguia em frente e ia passando por fases e épocas tão diferentes que pareciam outras vidas, mas mesmo nessas outras vidas os mortos continuavam mortos. Não importava se você estava feliz ou triste, se pensava neles ou não, se sentia falta deles ou não. Se não fosse para sempre não era morte de verdade, era só alguém que se importava tão pouco com você que desaparecia. (Pág. 302)

Eu não fiz nenhum barulho de choro. Deixei as lágrimas correrem molhadas pelo rosto e caírem no vestido, onde fizeram manchas do tamanho de moedas. Do mesmo jeito que eu tinha visto Susan chorar quando bebemos leite no muro de plantar bananeira. Parada e em silêncio. Eu não tinha entendido naquela hora; era um jeito bem estranho de chorar. Mas agora eu entendia. Era o jeito como você chorava quando estava cansada até os ossos, quanto sentia que não tinha mais força dentro de você para fazer nada a não ser chorar. (Pág. 314)

Eu quero que você lembre de mim. Quero que você lembre de ser minha melhor amiga. Quero que você lembre que tem que gostar de mim, que é sua obrigação gostar de mim, porque você é a única pessoa no mundo inteiro que consegue fazer isso. (Pág. 315)
Juliana.Carvalho 08/11/2023minha estante
Algumas frases me convenceram kkkk




Sara Marinho 27/10/2023

Triste, cruel e incrível
Quando eu li a sinopse desse livro achei que fosse ser algo no estilo Menina Má, que eu leria sobre a Chrissie de oito anos ser uma assassina impiedosa e cruel e fim. Eu esperava tudo menos chorar horrores e me afeiçoar tanto a Chrissie.
O livro é dividido em dois pontos de vista: o da Chrissie aos oito anos e a Chrissie agora chamada de Julia adulta com sua filha Molly.
Eu senti tudo e muito. A cada capítulo era um turbilhão de sentimentos. Ver toda a negligência que essa menina passou, não só da mãe mas de toda a sociedade é desesperador. No final eu só queria abraçar a Chrissie.
Eu li uma resenha sobre esse livro falando que acha que foi romantizado demais a situação e pipipopo. Não concordo. A Chrissie passou por coisas horríveis que ninguém (muito menos uma criança) deveria passar, ela foi fruto do meio em que se encontrava. Ela fez coisas horríveis? Sim. Mas ela "pagou" por tudo. A autora não romantiza essa situação, ela simplesmente mostrou a realidade em que vivemos. Um governo que negligencia e falha todo dia, principalmente com a população pobre.
A Chrissie desde o início só pedia por atenção, por amor e um lar.
E agora a Julia vive com a culpa do que fez aos oito anos.
thais791 21/11/2023minha estante
Terminei esse livro hoje, nossa, incrível a leitura!




girlatbook 11/02/2024

I know my love should be celebrated, but you tolerate it
Esse foi o melhor do ano até agora. História bem construída, personagens humanos, questionamentos que te fazem pensar o que realmente é certo e o que é errado quando você é levado ao seu limite. A relação da personagem principal com as outras pessoas foi totalmente fruto da relação que ela tinha com a própria mãe, onde, por mais que fizesse todos os esforços possíveis, ainda continuava invisível, continuava sendo um peso, e a única saída que encontrou foi cair no abismo dos seus pensamentos porque ninguém realmente tentou impedir isso.

Também gostei em como o livro focou em não usar a infância sofrida da personagem para justificar os seus atos, ao mesmo tempo em que compreendemos que ainda tem uma grande parcela de culpa em tudo. Por fim, o final foi o melhor que ela poderia ter. Alugou um triplex na minha cabeça, e mal posso esperar para ler de novo.
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AmadoThriller 09/12/2022

Não foi uma leitura fácil, é um livro pesado, denso, triste. Nos mostra o quanto o desprezo e a indiferença dos pais com os filhos podem impactar em suas atitudes e na sua formação. Chrissie era uma criança totalmente carente e descontava isso em forma de raiva e agressividade chegando a cometer atos impensáveis para uma criança de sua idade. Em diversas partes do livro eu fiquei indignada em como uma criança foi tão negligenciada, tão rejeitada e odiada! Também tive raiva dela pelos crimes que cometeu, mas a inveja enlouquece as pessoas, nesse caso, até sendo uma criança. Gostei muito do final, mesmo uma pessoa que nunca teve o amor de ninguém, aprendeu a amar, afinal, você pode aprender se quiser de verdade e se esforçar pra isso (palavras da Chrissie).
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Miah.Kan-Po 08/01/2024

Sombrio, desconfortável e incrível!
"Eu matei um menininho hoje."

Essa é a primeira frase do livro.

Se a ideia da autora foi impactar, conseguiu. Fiquei realmente impactada com a história intensa e emocionante que esse livro nos apresenta. Com uma narrativa envolvente, a autora nos leva a refletir sobre questões profundas e delicadas.

A trama gira em torno de Chrissie, uma menina de apenas 8 anos, que carrega consigo um segredo terrível: ela acabou de cometer um crime. Já adulta, como Julia, conflitos do passado começam a assombrá-la e ela enfrenta o medo de perder a única coisa que verdadeiramente importa para ela: sua filha, Molly.

Em meio a uma jornada repleta de incertezas, "O Primeiro Dia da Primavera" nos confronta com uma questão fundamental: é possível encontrar perdão e redenção para alguém que cometeu o pior dos crimes? A autora aborda de forma corajosa as consequências devastadoras das ações de Chrissie, ao mesmo tempo em que nos faz refletir sobre empatia, compaixão e a possibilidade de recomeço.

Passei a leitura toda tentando entender as motivações da Chrissie. Ora a odiava, ora sentia muito dó.

Esse é um livro que aborda a negligência infantil, o abuso emocional e físico, o trauma e o enfrentamento das consequências.

É importante destacar que a escrita é extremamente cativante e os personagens são profundamente humanos, despertando em nós uma intensa conexão emocional. A cada página, somos envolvidos em um turbilhão de sentimentos, que vão desde a aflição até a esperança.

"O Primeiro Dia da Primavera" é uma obra que nos faz questionar conceitos e nos desafiar a enxergar além do óbvio. Ao tratar de assuntos tão delicados, a autora nos faz refletir sobre a importância do perdão, tanto para aqueles que cometeram erros quanto para aqueles que tiveram suas vidas afetadas por eles.

Recomendo fortemente a leitura desse drama psicológico que, além de entreter, nos proporciona uma oportunidade valiosa de mergulhar em temas complexos e nos confrontar com nossas próprias crenças e valores. Garanto que essa história deixará marcas profundas em você.
Igryne 08/01/2024minha estante
Que resenha maravilhosa. Descreveu totalmente o que senti com essa leitura.




Rafa.valerio 27/11/2022

Que livro complexo
O próximo trecho do livro o resume:
?Ela fez coisas horríveis. Fez, sim. Mas é só uma criança. Precisava que pessoas como eu olhassem por ela, e eu não fiz isso. Eu falhei com ela. Todos nós falhamos. Ela é só uma garotinha.?
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Bel 21/12/2022

Um suspense arrepiante
O primeiro dia da primavera é impactante,assustador,tenso e te faz roer as unhas até a ultima linha.
A trama já inicia supreendendo,a personagem da Chrissie é a alma desse livro,a semente que deu inicio a um emaranhado de sequencias que se desenrolam de suas atitudes ao longo da trama,a autora conseguiu criar uma personagem que pulsa sangue:ela parece real,palpavel,ao acompanha-la um misto de sentimentos se passam na mente do leitor,sua relação com todos os personagens(principalmente com sua mãe) é o apice da história,além disso o modo narrativo nos faz sentir sua fome,sua tristeza e ver tudo isso é extremamente nauseante até por que apesar de tudo que fez há momentos em que surge em seu interior a criança assustada e mal amada que é,podemos ver isso na sua relação com seu pai e em uns breves momentos com sua amiga.
Ao podermos segui-la até sua fase adulta e vermos suas problematicas e as consequencias do seu passado batendo a porta nos levam a refletir sobre o significado de recomeçar e sobre se dá mesmo para virar a pagina,a brilhante relação dela com sua fila no livro,suas preocupações,seus medos são muito bem trabalhados nos minimos detalhes.
O livro é bem lento,mas isso não o torna cansativo,e sim angustiante,a autora vai ter torturando ao longo do livro,matando-o de curiosidade,fazendo o se aprofundar cada vez mais no dia a dia da garota e consequentemente imergir em sua mente tão perturbada,as questões levantadas nesse livro são feitas perfeitamente.Resumindo o primeiro dia da primavera é o livro "só mais uma página e vou dormir" mas que na verdade te faz madrugar e ansiar aflitamente pra chegar logo a conclusão,sua ultima linha me destruiu,um livro triste,assustador,emocionante,cruel,concluindo leia assim que puder,você não irá se arrepender.
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Colares.Marietto 10/05/2023

O primeiro dia da primavera
Leitura tensa, perturbadora e muito triste. Ao mesmo tempo que temos empatia pela personagem principal temos raiva também é um mix de emoções. Mas em si é tudo muito triste e eu só queria pegar a Chrissie e cuidar dela! Uma leitura diferente mas muito boa.
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Orochi Queen 22/05/2023

Pesado
Essa não foi uma leitura fácil, não por ser algo assustador ou de outro mundo, mas por ser cru e realista.

Não há personagens idealizados, as coisas são como são e o ponto que mais me chamou atenção é a questão de até onde vai a responsabilidade da comunidade pela saúde física e principalmente mental das crianças que a cercam.

Será mesmo que só os pais deveriam ser responsáveis? Quando há fortes indícios de que há algo errado é certo não intervir?
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Serfelizlendo 27/11/2023

Perfeito
Esse livro é perfeito, entretanto, não deve ser lido por qualquer pessoa.

O desenvolvimento é, extremamente, desconfortável / repugnante / melancólico / assustador.

A narrativa se dá em 2 tempos de forma alternada: passado e presente. Tudo sem que haja datação, o torna tudo mais crível por ser uma criança contando boa parte.

Nas primeiras páginas não tem como se gostar dela, mas uma frase que muda tudo e aí fica difícil não se comover com tudo o que fizeram ela passar.

Veja bem, não estou que ela foi inocente e fez querer. Só estou te alertando que essa história vai muito além da premissa; suas camadas e reviravoltas mostram algo bem diferente do que se espera inicialmente.
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Lohane 04/08/2022

Incrível! Amei a voz narrativa da Chrissie, o jeito de criança de falar. Em muitos momentos, morri de raiva dos pais dela por serem tão negligentes. É óbvio que a negligência não justifica os assassinatos, mas será que ela teria chegado ao limite da raiva se tivesse sido cuidada?
Também gostei bastante da narrativa da Julia, a versão adulta da Chrissie, e senti bastante orgulho do cuidado dela com a filha, Molly, apesar de me frustrar um pouco por ela demonstrar tão pouco do enorme amor que sente pela filha. Mas também não posso julgar isso, porque é bem difícil demonstrar algo que você nunca recebeu.

Hoje, ouvindo um episódio do podcast Modus Operandi, acabei parando na história de uma menina chamada Mary Bell, que foi condenada na década de 60, aos 11 anos, pelo assassinato de duas crianças de 3 e 4 anos. As semelhanças são gigantes, apesar de eu não tem encontrado em lugar algum qualquer menção ao fato de o livro ser inspirado em uma história real.
Fuçando um pouco mais, descobri um livro sobre o caso da Mary Bell, escrito com ajuda dela, contando todos os horrores e abusos que sofreu durante a infância. Claro que já comecei a ler.
Enfim, não sou boa com resenhas, mas senti que precisava falar sobre esse livro e as inúmeras semelhanças com o caso de 1960.
Rose.Agra 15/08/2022minha estante
Quando li a sinopse pensei logo em Mary Bell. É bem clara a inspiração.




Aylana Almeida 06/10/2023

Perturbadoramente Incrível ??
Fazia tempo que um livro não me causava tanto incômodo, tanta angústia e tantos conflitos quanto ao que eu sentia pela personagem principal. A maternidade é abordada aqui de dois pontos de vista diferentes e tão crus e reais que você se pega refletindo sobre isso o dia inteiro. Essa leitura ainda vai me incomodar por muitos dias e talvez seja uma das poucas leituras cinco estrelas que terei esse ano. Incrível e perturbadoramente viciante!
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