Infocracia

Infocracia Han B.C.
Byung-Chul Han




Resenhas - Infocracia


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William 11/02/2024

Um livro que recomendo a todos, principalmente aqueles que vivem numa bolha de informações.
Em um período que tudo se resumo em dados onde o ser humano desaparece nessas ondas de dados, precisamos aprender novamente a nossa capacidade de dialogar, de compreender a posição do outro, a conquistar a nossa identidade, para que possamos viver de forma digna e respeitosa com os demais. Mesmo sendo um livro curto é bem escrito com uma análise bem precisa e pertinente da nossa sociedade atual. Um livro que recomendo a todos, principalmente aqueles que vivem numa bolha de informações.
Julia 11/02/2024minha estante
Ja quero ler pra ontem. Essencial mesmo.




Thiago 22/04/2023

Política no mundo digital
Com difusão e velocidade das mídias digitais, esperava-se uma melhoria da relação do cidadão com o Estado. Uma maior fiscalização e melhor eficiência no feedback, melhorias na participação política, de uma maneira democrática e isonômica como nunca ocorreu na história.

Mas essa esperança não se concretizou, e ainda mais: o debate público parece ainda mais distante nos tempos atuais.

A modernização das discussões políticas abraçou as estruturas das redes sociais e a dinâmica do Capitalismo de Vigilância, alimentado pela capilaridade do controle de "Big Data".

A intensificação do individualismo numa sociedade cada vez mais narcisista é norte a nos afastar cada vez mais do pensamento coletivo. A sociedade tribalizada é movida por grupos manipulados através de algoritmos, conforme interesses de estratégia de poder. Sem finalidade coletiva.

Nesse contexto, o antigo cidadão politizado é reduzido à tacanha figura de gado digital.
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Caio380 15/02/2023

Fim da democracia?
Byung-Chul Han não necessariamente é um autor pessimista. Seus livros refletem o desconforto que temos sentido diante o céu de desaba sobre nossas cabeças. Essa queda é política. Atualmente, viveríamos numa democracia fragilizada que, não conseguiria produzir uma comunidade. Ou melhor, uma democracia fragilizada que necessariamente, teria como resultado a produção de uma comunidade fragilizada. O enfraquecimento da politica seria uma estratégia da infocracia. Afinal, com todas as informações disponíveis, os seres humanos, não precisariam se preocuparem com o problemas que atingiriam a comunidade. Com o acesso a informação, os seres humanos podem comunicarem suas intenções, porém elas, não se transformam em ações comuns. Dessa forma, a infocracia teria criado uma comunicação sem comunidade. Em outras palavras, uma sociedade despersonalizada e despersonalizante. Com o surgimento da internet a soberania se transformou. Agora, cada um é soberano de si mesmo. Isso significaria, o fim da sociedade.

site: https://socioabsurdo.medium.com/fim-da-democracia-1eb850ca228a
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Guilherme 08/09/2023

Perfeito
Uma análise sobre a era da informação em que vivemos de forma direta com uma linguagem simples e fácil de entender. O autor levanta pontos importantes e faz pensar muito. Vale muito a leitura.
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Paloma 16/08/2023

Leitura obrigatória e prazerosa
No meu caso foi obrigatória mesmo a leitura por conta da pesquisa. Adorei a forma que o Byung-chul Han utilizou Hannah Arendt, Habermas, Focault, Rosseuau, George Orwell, Huxley e Nietzsche para falar da crise da nossa sociedade por conta da informação ser levada mais em conta do que a verdade.
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Gabriel Dantas 19/07/2023

Livro muito interessante, o autor desenvolve como e quais os perigos das redes sociais para a democracia e socialização do conhecimento
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regifreitas 07/08/2023

INFOCRACIA: DIGITALIZAÇÃO E A CRISE DA DEMOCRACIA (Infokratie - Digitalisierung und die Krise der Demokratie, 2021), de Byung-Chul Han; tradução Gabriel S. Philipson.

Atualmente o filósofo sul-coreano Byung-Chul Han é um dos principais pensadores sobre os efeitos da cultura digital na sociedade contemporânea. Aqui, Han cunha o termo "Infocracia" para designar o tipo de governo que seria baseado no uso da informação como poder. Diferentemente da sociedade disciplinar, industrial, cuja exploração era baseada na força física e produtiva ("corpos dóceis", que podiam ser submetidos e manipulados = biopolítica), ao poder centrado no regime da informação o interesse está na manipulação da "psique" humana = psicopolítica.

Assim, nesse contexto já não existiriam mais verdades e certezas, pois a informação é volátil, manipulável. "Informações ultrapassam num piscar de olhos a verdade e esta não lhes pode alcançar. Está condenada ao fracasso, portanto, a tentativa de, com a verdade, querer lutar contra a infodemia [= propagação e proliferação viral de informações]. Esta é 'resistente à verdade'" (p.46). Sem o lastro da "verdade", a própria interação social e a democracia ficam comprometidas.

A enorme quantidade de dados que geramos diariamente serve para alimentar o "Big Data" e a inteligência artificial, que analisam e preveem nosso comportamento. Segundo Han: “O 'smartphone' é um aparato de gravação psicométrica que alimentamos com dados dia a dia, hora a hora até. Com ele, a personalidade de seu usuário pode ser computada com exatidão”(p. 38). Portanto, através desse pequeno aparelho, onipresente em nosso cotidiano, podem ser extraídas "informações que excedem aquilo que sabemos de nós mesmos" (p.38).

Aí reside o perigo, pois essas informações podem ser utilizadas e personalizadas para cada indivíduo. Se por um lado esses dados alimentam os estímulos consumistas, mais grave ainda é seu uso pelo marketing político. Este pode influenciar o comportamento dos eleitores, comprometendo, assim, os sistemas democráticos em qualquer parte do mundo.

Como outras obras do autor, esta, embora pequena, é densa em referências e reflexões, não sendo possível tratar, neste comentário, sobre todas as questões elencadas por ele. Por conseguinte, INFOCRACIA é uma obra de extrema relevância, pois apresenta uma análise incisiva e provocadora de como a cultura digital está interferindo e reconfigurando nossas relações sociais e subjetividades. Lamentavelmente, para fins escusos.
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Ana Brison 13/08/2023

Interessante adentrar alguns temas e esbarrar autores que encontrei em outros contextos.
Hannah Arendt não é a autora da obra, mas está presente na parte final e sua visão abrilhanta ainda mais a crítica abordada.
O nome desse livro poderia ser Admirável mundo novo (parte II) ou até mesmo 1984 no século XXI, tudo faz um sentido tão assustador quando os pontos se ligam, que nem sei se o que escrevi aqui fez algum sentido para você, mas acredite, as 112 páginas fazem E MUITO
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Fernanda.Kaschuk 25/12/2022

A crise da verdade no mundo digital
Nessa obra Han pontua suas críticas ao mundo digital como racionalidade que desumaniza e perpetua desinformação. Na era das fake news popularizamos notícias que agradam e validam opiniões mas não correspondem aos fatos ou à realidade.
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pedro.cezar.142 26/06/2023

Byung-Chul Han nos leva à reflexão da era pós-digital, do que seria a verdade e como a liberdade é utilizada novamente como instrumento de dominação e produção ao extremo pelo Neoliberalismo.
Ao confrontar a teoria da ação comunicativa com o chamado "behaviorismo" defendido pelos dataístas, Byung-Chul consegue demonstrar o tamanho do abismo causado pela ausência do outro e da escuta atenta. De fato, caminhamos para um período onde a verdade já não possuirá o espaço necessário entre os bytes que determinarão o futuro.
Torna-se imprescindível a participação popular na retomada pelo ato revolucionário da verdade, da escuta e da reflexão fora do ruído digital.
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Felipe1503 12/02/2024

Muito bom
Para quem busca entender a sociedade pos moderna e o impacto do meio digital em nossas vidas, esse livro é o seu ponto de partida
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Eduarda 26/12/2022

QUE LIVRO FANTÁSTICO
Foi o único livro não ficcional que li esse ano e pretendo ler mais desse autor. Lembrando que o autor respalda-se em diversos teóricos muito renomados, ele não tira as informações da bund...
Tive muitas reflexões ao longo da leitura, toda a atmosfera que o autor constrói em relação a informação e de como ela saiu de mocinha para vilã. As narrativas sobre a internet e influencers me deixaram muitooooooo pensativa porque se entrelaçam com as minhas próprias convicções.
Leiam!!! Esse livro vai te tornar um ser mais pensante e mais critico em relação a tudoooooo.
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Vilazaro 15/02/2023

Estamos de fato evoluindo?
Apesar de ser um livro curto demorei para ler de tão denso e revelador, cabendo até a possibilidade de reler.
O autor nos leva a um processo de desconstrução do que consideramos progresso nos dias atuais com a tecnologia ocupando cada vez mais os nossos dias e a internet como centro do novo pensamento humano. A avalanche de informação e a seca de verdade nos desorienta e torna vulneráveis à dominação psicopolítica, ainda mais incapacitante e traiçoeira que a física. Não é à toa que a nova geração, nascida e criada nesse meio digital, esteja tão cansada e desorientada diante de tanta oferta ao mesmo tempo em que tudo falta.
Uma obra interessantíssima que merecia ser lida e relida por todo mundo.
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Isabelle Lopes 31/03/2023

"A atomização e a narcisização crescente da sociedade nos ensurdecem perante a voz do outro. Levam igualmente à perda da empatia. Hoje, cada um presta homenagem ao culto de si mesmo. Cada um perfoma e se produz. Não é a personalização algorítmica da rede, mas o desaparecimento do outro, a incapacidade de ouvir atentamente, que é responsável pela crise da democracia".
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goghbless 05/06/2023

Infocracia
No livro "sociedade do cansaço", senti que Byung-Chul Han se repetia bastante ao decorrer do livro, a obra é bastante curta então você não sente o 'cansaço' da repetição. Em infocracia, publicado em 2021, se percebe uma grande evolução na escrita do autor e na explicação decorrente de suas ideias expostas de forma muito mais clara, e a repetição acontece - necessariamente - mais fluida e menos obvia.
Sobre a texto da obra, um tema ainda em construção no meio acadêmico, algo que o vem sendo chamado de era pós verdade, Byung-Chul fala da relação da era de informação, do algoritmo, do dado, e a influência destas nas veracidades do que consumimos e como podemos ser manipulados por essa filtração algoritmia que nos mantem dentro de nossa bolha (Filter Bubble), e o perigo desses aspectos a democracia. Livro muito importante, muito curtinho e fácil de digerir com boas referências que são muito bem utilizadas pelo autor.
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