Rotina Agridoce 04/10/2023Resenha @rotinaagridoce"Sou prisioneira do exército do Quarto, e não haverá espaço para fragilidade. Não sei se os ossos em meu corpo têm tanto ouro quanto o restante de mim, contudo, pelo meu bem, espero que sim. Espero que minha coluna seja de ouro, porque vou precisar dela resistente se quiser sobreviver."
Auren não está mais nas mãos dos piratas brutais, mas agora ela é prisioneira do Exército do Quarto Reino. Deveria ser pior. Seu comandante, Rip, é conhecido e temido por sua crueldade. Mas quanto mais tempo ela passa com ele, ela percebe que talvez não seja tão prisioneira quanto pensava.
Glint continua a construir sobre o mundo estabelecido em Gild. Adorei o contexto e as informações sobre o mundo dos féericos. O ritmo é bem lento, mas onde falta no enredo, ele compensa na construção do personagem. Adorei ver Auren ficar mais forte e começar a se desprogramar de sua Síndrome de Estocolmo. A tensão entre ela e Rip me manteve presa na história. Também aprendemos mais da Rainha Malina e, gostei de vê-la ficar mais forte e sair do controle de Midas.
Os personagens secundários apresentados foram divertidos e forneceram o alívio necessário para uma história sombria. Rip e suas interações com seu exército me fizeram sentir mais conectado à história, e adorei como eles ajudaram Auren a recuperar parte de seu poder.
No geral, gostei muito mais desse livro e acho que é melhor que o primeiro. Acho que retrata de forma realista a jornada de saúde mental de alguém que percebe que sofreu abuso. E com isso quero dizer que não existe uma solução de recuperação rápida ou conveniente; em vez disso, a personagem começa sua jornada de cura de uma forma não linear e um tanto gradual. Adorei a reviravolta no final e estou animada para ler o próximo livro.
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