Babel (eBook)

Babel (eBook) R.F. Kuang
R.F. Kuang




Resenhas - Babel


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ocnthusiast 20/04/2024

Viva os entusiastas!
Eles jamais vão entender. o que essa história valoriza o potencial de que se poder fazer muito mais do que ficar à tona é incrível. que atmosfera, que imersão. parabéns, kuang!
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Roberto501 19/04/2024

Amei Babel
Uma leitura que surpreendeu-me, leitura que traz diversas citações históricas, é um livro deveras interessante
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missbex 19/04/2024

A necessidade de violência
Que livro insano!!
Parece que tudo nele foi muito bem pensado e a critica as vezes sutil as vezes na sua cara.
Eu não consigo expressar o quanto esse livro me mostrou uma visão diferente das colonização e como um mundo até hoje segue o mesmo principio de capitalismo.
Vc termina o livro destruido e, no meu caso, demorando para processar tudo o que foi entregue para vc e foi meu primeiro livro da autora e estou louca para ler os outros!
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caterina 18/04/2024

R.F Kuang entregando tudo que a de melhor como sempre. Demorei pra começar a leitura pq achei que seria densa, mas a escrita da autora é extremamente fluida, como em Guerra da Papoula.
O jeito que Kuang fala sobre o colonialismo é tão verdadeiro que chega a ser cruel, a história não é mirabolante tem pouca ação e o sistema de magia é bem discreto mas nem por isso algo deixou de ser entregue, o livro compriu exatamente o que propôs e amei muito
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Tatiana.Rondelli 18/04/2024

Que história BOA
Deus sabe como que estava NECESSITADA de um livro bom depois de ter passado por uma ressaca literaria das brabas e ter lido dois livros 2?? em sequência, e esse livro foi tudo o que eu tinha pedido.
Historia bem construída, escrita impecavel, plot necessário e super relevante, personagens relacionaveis, até o "vilão" eu achei muito bom. A minha nota só não foi 5?? porque eu tive um período de ressaca no meio do livro e ele é bem lento nos primeiros 60%, mas eu entendo que é o propósito do livro. Minha única crítica real é as explicações etimológicas a todo o momento, tipo, faz sentido enquanto eles estão no meio da aula ou conversando num momento tranquilo, mas tem momentos de ação/perigo em que sei lá eles estão fugindo correndo e o Griffin começa a explicar o par de equivalentes dele no meio do role, isso me cansou um pouco.
Mas acho que é uma leitura incrível e devia ser obrigatória.
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Bruna.Caroline 16/04/2024

As palavras nem sempre são ouvidas?
Esse é o primeiro livro que leio da autora e me surpreendeu muito.

Como licenciada em letras espanhol, ter estudado as teorias da tradução e encontrá-las foi muito gostoso - mostrar para o mundo que não é ?só traduzir?.

A história é muito bem narrada, com uma linguagem fluida e envolvente. A autoria soube amarrar bem a história e nos prender.

O livro traz uma grande carga de conhecimento e acredito que para absorver bem a leitura seja necessário ler novamente, pois é denso de conteúdo, além da crítica política.
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Gai 16/04/2024

Palavras são poder. Mas as vezes, não são ouvidas.
Eu definitivamente precisarei reler Babel para conseguir filtrar e entender cada conceito e cada coisa que é colocada no livro. Eu acredito que nunca li uma fantasia com tanta informação para ser digerida e eu adorei!

Infelizmente, não me apeguei tanto aos personagens - apesar de ter adorado a história deles, pra mim ela ficou de plano de fundo pra um mundo fantástico e uma crítica genial ao colonialismo.

A forma que a Kuang utiliza das palavras para passar sua mensagem e como utiliza da violência para dizer que nem sempre as palavras são ouvidas.

Eu achei incrível e até hoje dias depois de ler sinto que estou digerindo a história.
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Silver.Clara 15/04/2024

Uma forma interessante de fazer uma crítica. A escrita da R.F Kuang é uma delicinha e, assim como a Guerra da Papoula, esse livro se surpreendeu. Te faz refletir, se apegar pelos personagens e ficar chocada com o andamento e conclusão da história. Vc toma porrada o livro inteiro, de forma que vc não se cansa dele nunca, pq sempre vai ter algo novo (e coerente) acontecendo.
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Cris 13/04/2024

O desenvolvimento da história é lento, rico em detalhes e informações linguísticas, pode incomodar alguns, mas para mim, foi uma rica imersão. Interessante, inteligente e exasperante. Um livro que te faz refletir. Gostaria muito de saber só mais um pouquinho da história fluída que vem depois do fim.
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Felipe.Loschi 11/04/2024

Tradução é violência? Querer viver é covardismo?
São esses alguns dos questionamentos que a grandíssima Rebecca Kuang vai te induzir a pensar.
Eu peguei esse livro com um pré julgamento de que seria um dos melhores livros que eu já li, e realmente, ele correspondeu essa expectativa.
O livro te dá tantas visões de mundo que você não teria vivendo sua vida normalmente, mas não só isso, uma visão de quando um grupo com diferentes visões entram em conflito um com os outros em certas situações.
De cabo a rabo, esse livro te dá tantos detalhes de uma maneira não sufocante que você vai aos poucos sendo induzido a entender a visão do mundo que o protagonista tem e todas as mudanças que vai tendo ao longo do livro.
Me falta palavras pra descrever tudo que eu queria dizer sobre esse livro, sobre como ele quebra suas perspectivas de tudo que tá acontecendo por você ter uma que é semelhante a que os personagens tem, o que te induz a não enxergar as mesmas coisas que eles não enxergam. Dá pra escrever umas redações do ENEM sobre como esse livro é bom(e pra aqueles que se interessam, usar esse livro de repertório também), mas não vou me estender muito não.
Construção de mundo: 5/5
Criação e desenvolvimento de personagens: 5/5
Caminhar da história: ritmo ótimo
Pontos sem nó?: nenhum que eu percebi
Nota: 5/5+?
(Coração simboliza entrada nos meus favoritos)
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FremenJeff 10/04/2024

Funciona em partes, porém o fim é muito sem noção.
Babel ou Necessidade de Violência traz uma jornada que em tese é extremamente formidável, mesclando ficção e toques históricos, porém ele se perde pois introduz explicações intermináveis que quebra o seu ritmo.

A primeira parte do livro tem uma missão de ambientação do universo da promessa do vislumbre do que podemos ver referente ao poder ao ser alcançado para o protagonista. É extremamente bem construído e temos um charme de escrita inicial que chama atenção demonstrando um resgate do protagonista e uma figura salvadora misteriosa.

Tem um ritmo um pouco lento, porém entendo que é pela construção do universo. O que, como disse anteriormente, é uma das melhorias da autora. O livro possui muito embasamento na construção da revolução industrial, porém nesta primeira parte é apenas pincelado de uma forma introdutória, assim como todo o material da misteriosa instituição que Robin está entrando.

Desta forma, acredito que o ritmo introdutório pode criar cansaço, porém se você continuar ou se já passou pela Guerra da Papoula, você saberá que todo este ritmo inicial é totalmente em prol do que verá a seguir.

Já na segunda parte, temos mais detalhes do poder de ferro que as barras de ferros e até mesmo Babel possuem. Mesclando ficção e toques de realidade, igual feito com a Guerra de Papoula, aqui temos uma instituição que possui o poder inquisitivo de conhecimento que representa uma coisa: A evolução das máquinas.

Entretanto, quem conhece R.F Kuang, sabe que ela tende para o sobrenatural, e aqui o conceito é vívido e poético. Em Babel, existem o estudo de várias línguas, até mesmo as consideradas mortas onde é discutido e apresentado a ideia de conhecer a origem de palavras para poder acessar o poder verdadeiros que elas possuem, desta forma, quando se descobre a verdadeira origem de certa palavra e suas formas diversas de significado ao decorrer da linguagem humana pode-se comandar as barras de ferros para seguirem as ordens para quem possuir o poder inquisitivo para consegui-las.

Observamos sobre uma visão já conhecida historicamente (A Revolução Industrial) ligada diretamente a essas barras de ferros mágicas e assim a Grã-Bretanha no comando industrial e comercial enquanto a classe operária caminha para a revolta e pobreza descomunal.

Durante a primeira parte e a segunda, conhecemos uma sociedade secreta que luta para apagar o controle da Grã-Bretanha e assim roubando as barras de ferros e levando (em tese) para as áreas mais pobres do mundo onde é necessário o instrumento para assim fazerem a diferença.

O ?irmão? de Robin, Grifin, faz parte desta sociedade e recruta Robin para que ele faça parte, afinal, para entrar na faculdade, somente estudantes ligados a sangue podem abrir as portas do local. No início destas primeiras partes Robin faz isso e ao mesmo tempo se questiona sobre o que está fazendo de fato faz a diferença.

Até o momento, o que me incomoda nesta obra é todo este arco do Grifin, pois, se a proposta era demonstrar que quanto mais Robin adentra Babel ele vai vendo como a classe operária está sendo esmagada, não funciona. Se a proposta for criar um mistério em torno de Grifin, também não funciona. Em ambos os lados, tudo que Robin recebe é indiferença e desumanidade. Tanto os conceitos de importância em Babel como para seu irmão são extremamente ausentes de empatia.

Desta forma, as duas primeiras partes deixam o desenvolvimento aparente já estabelecido para ser trabalhado, afinal, a segunda parte deste livro até o momento é o que possui mais progressão de avanço temporal.

Acho que a terceira parte é a que constrói melhor o senso de urgência e preconceito racial que Kuang constrói desde A Guerra da Papoula, com um texto bem escrito e desagradável em vários pontos em demonstrar como o mercado é opressor principalmente com a questão da dependência de ópio e como a Grã-Bretanha ganha dinheiro em prol da destruição de uma sociedade totalmente dependente do vício.

É nesta parte que você consegue entender melhor alguns pontos que Griffin trouxe para Robin nas primeiras partes, porém são apenas alguns pontos mesmos, tá? Griffin ainda continua com um surto coletivo que ainda não entendo como Robin chegou a cogitar ser partidário por conta deste ?irmão? tão frio e sensível igual uma pedra.

O Plot de Victorie e Ramy fazem parte deste grupo em prol da revolução também foi meio que jogado de qualquer jeito apenas para criar impacto e fragilizar a relação entre Professor Lovell e Robin que acaba causando o final sangrento desta parte.

Gostei da mudança de ambiente da obra, entretanto, eu ainda acho a estrutura da obra sem direção, é formidável acompanhar a jornada de Robin, porém até agora é muito notório a ausência de uma figura vilanesca e sua estrutura clássica, sabe? Temos um senso de ameaça e a opressão da Grã-Bretanha esmagando o mundo, porém não existe uma figura humana no meio disto maquiavélico ou embates. O embate é a opressão e até isso meio que se arrasta dando seus primeiros passos bem lentos apenas nos últimos capítulos desta terceira parte.

Já a quarte e quinta parte é o que acontece as coisas e é no mínimo entusiasta imaginar que a solução é tão fácil e rasa para algo que foi desenvolvido durante páginas e mais páginas até que virou um monstro descomunal sem controle ou senso que algo poderia ameaçar de fato o crescimento da Grã-Bretanha, se algum leitor deste livro, disser que a ideia de simplesmente derrubar a torre de Babel e seu conhecimento é uma forma plausível e até mesmo completa de fazer o mercado parar de funcionar e ser abusivo, eu sinto muito dizer, mas você vive em um bolha.

Desta forma, Babel tem uma proposta formidável, porém é uma ideia muito mal aproveitada, pois, no lugar de construir uma trama ficcional, parece mais um livro de retalhos históricos que perde muito tempo desenvolvendo uma ameaça longe de que seja alcançada uma derrota para no fim construir uma conclusão fajuta e entusiasta demais para todo contexto opressor apresentado.
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Hirata 09/04/2024

Incrível, inteligente e emocionante
Babel ou a necessidade de violência foi um dos livros mais geniais que já li! Seja pelas referências linguísticas, históricas e coloniais, Babel é um livro incrível que te deixa grudada nas páginas.

A leitura do livro é sempre muito atenta aos detalhes, já que a autora nos traz uma grande quantidade de informações em poucos parágrafos. Sempre está acontecendo algo extremamente importante e emocionante, o que te deixa instigada a saber o que vai acontecer no final.

Robin, Letty, Victorie e Ramy são personagens extremamente bem construídos. Cada um possui a sua individualidade e motivos para serem do jeito que são e agirem conforme o andar da história. Robin, o protagonista, não decepciona. Seus pensamentos, ações e sentimentos são descritos de forma impressionante, de forma que tudo faz sentido do começo ao final do livro.

Logo nas primeiras páginas é possível compreender a genialidade da autora em nos trazer essa fantasia da forma que foi construída. A quantidade de estudo e dedicação que foi necessária para a escrita do livro me impressionou muito, com certeza foi um dos livros mais densos e profundos em questões linguísticas e históricas que já li!

O final é simbólico, com um teor bem histórico e impactante, vejo como uma crítica muito bem feita pela autora. Recomendo demais para quem busca uma leitura profunda, instigante e fascinante! Amei ter contato com a escrita da K. F. Huang, foi uma ótima primeira impressão!
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Thabata 09/04/2024

Órfão, Robin Swift é levado pelo misterioso professor Lovell para Londres, onde ele se prepará para ingressar no prestigioso Instituto de tradução da Universidade de Oxford, conhecido como Babel. É ali que ele irá descobrir o poder da tradução e também enfrentará grandes questões.

Como um protagonista chinês vivendo na Inglaterra e seus amigos de raças e origens diferentes, a narrativa aborda questões sobre colonialismo, apropriação cultural, xenofobia e estereótipos. Robin é apresentado ainda criança e, ao longo da narrativa, vemos seu desenvolvimento. Ele é um protagonista interessante, cheio de nuances, e está longe de ser perfeito. Apesar de perceber os problemas, ele não quer deixar seus privilégios. É inocente ao mesmo tempo que carrega muita fúria dentro de si.

Pode ser uma fantasia, mas está tão envolta no contexto histórico do século XIX - mesmo que não tão preciso, como a autora aponta - que tudo parece muito real. A trama ganha novos contornos conforme avança, mas sem perder a verossimilhança tornando tudo muito natural. Grandes debates são travados entre os diálogos e os acontecimentos, nos fazendo refletir e questionar.

É uma leitura lenta e densa, mas muito intrigante. As discussões abordadas são muito interessantes, especialmente sobre a tradução. No entanto, não é uma leitura fácil. O passo lento da narrativa não me agradou e a leitura não fluia como deveria, assim decidi deixar o livro de lado por alguns dias. E isso foi a melhor coisa que fiz.

Como explicar algo que você gostou ao mesmo tempo que não? Talvez se tivesse lido em outro momento ou se a narrativa tivesse outro ritmo, seria um livro favorito da vida. No entanto, apesar de não ser um livro favorito para mim, é certamente muito recomendado.
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thais645 08/04/2024

Que experiência
Esse livro foi tudo que eu imaginei e muito muito mais, não consigo descrever em palavras.
rf kuang vc é genial (e completamente maluca)
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