Babel (eBook)

Babel (eBook) R.F. Kuang
R.F. Kuang




Resenhas - Babel


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marmad 19/05/2024minha estante
eu acho que esse vazio e decepção foi proposital. eu vejo como uma historia super realista e ter esse sentimento de "faltou algo" e aquele "acabou assim?" faz parte da experiência do livro em retratar toda a dor e vazio e sentimento inconsolável da situação deles. achei cruel e genial e muito necessária sim a morte dele, por mais que tenha acabado comigo. foi o ponto de virada no relacionamento deles com a letty, um conhecimento que todos sentiam mas que não queriam admitir. enfim, acho muito coeso.


karol535 19/05/2024minha estante
sim sim. concordo. eu so achei que o Robin não ficou tao bem construido como personagem principal, e ai como o Ramy se destacou mais, p mim, dps q ele morreu mt coisa ficou muito lenta e sem graça. acho q o problema foi o Robin mesmo




Missrae 18/05/2024

Babel:ou o primeiro ruir de um império
?já vou começar avisando que eu acabei de terminar esse livro,muitas emoções na minha cabeça,então se ficar incoerente é por isso?

Babel:ou a necessidade da violência foi o meu primeiro contato com a R.F.Kuang,autora da trilogia da guerra da papoula,e que escreve como um maestro sadico.E bonito,é bem regido,é de uma fines tangível,mas ela pega a vara que rege o concerto e enfia dentro do nosso olho sem dó nem piedade.E isso é ótimo.

Babel conta a história do orfao,pobre e imigrante Robin Swift,um sobrevivente da epidemia do cólera no cantão.Quando a história começa ele é so uma criança frágil que precisa de apoio urgente e é aí que o professor Lovell aparece.Um homem misterioso,soturno e taciturno,que aparece em sua porta e oferece um futuro para o garoto no centro da terra que é a Inglaterra e ele aceita.E o taciturno professor se revela um criminoso trajado de um simples professor de chinês em Oxford.

A faculdade é um personagem aqui,não um mero coadjuvante.Ela não existe em carne osso,mas se manifesta,acolhe e oprime jovens estrangeiros como Robin,da do bom e do melhor,usufrui de suas mentes e depois os força a lutarem contra sua própria pátria.E isso é horrível,doentio.

Essa Londres e o império desse livro são mantidos pela prata.E é bizarro ver como o país,o império depende de algo que deveria ser so um a mais,mas eles o usam como o básico.

As falas contra o colonialismo são precisas e atuais.Acho que quem ler esse livro e vier de um país que sofreu com isso vai sentir ainda mais o que a autora quer dizer.Vai sentir na pele,de uma forma pungente que incita a raiva o ódio.Esse é o elo entre os personagens e os leitores,o ódio,a raiva,a necessidade urgente de mudança.

Acontece tanta coisa que eu nem posso falar muito por que senão vai ser spoiler.Os personagens são perfeitos,dinâmicos e muito bem construídos,diferentes faces da revolução.A escrita é fantástica,nunca perde a mão,embora eu tenha achado uma parte específica perto do fim bem entediante,mas foi por falta de costume.A escrita é foda.

Eu tô me sentindo orfã desses personagens,que agora parecem meus amigos de revolução,meus companheiros de guerra.Ver a determinação a entrega deles foi sôfrego,porque eu queria salva-lós,mas não da porque eles tão no papel e eu não.

Só leiam.Vai ser provavelmente a melhor fantasia da vida de vocês,a mais bem escrita,a mais bem estruturada e bem feita.A Kuang mereceu todos os prêmios que ganhou com esse livro e merecia ainda mais.

?Alerta gatilho para:Violência,r@cismo,xenofobia,machismo,violencia física contra crianças,sangue e painho issues,muito painho issues?

Me pergunte um pouco mais adiante ,e eu lhe direi
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vicniro 18/05/2024

Sensacional!!!
Eu já comecei a leitura completamente apaixonada pelo universo criado pela a autora. Toda a discussão que ela traz no livro sobre tradução e a diferença de significado entre as línguas é muito interessante e, como é um tópico que é difícil definir algum caminho como correto, traz diversos pontos para reflexão. Eu como me interesso muito pelo assunto e, curiosamente, estou aprendendo mandarim, foi apaixonante toda essa exposição.

O livro também trata de outros temas interessantes, como descriminação, as atitudes das potências mundiais em busca de sua soberania, colonialismo, escravidão entre outros. A autora conseguiu encaixar esses assuntos perfeitamente, de uma forma muito realista e sem que parecesse forçado. A magia da prata foi um acréscimo interessantíssimo para a história e para explicar a dominação inglesa.

Em relação à história em si, do meio pro final, quando tudo começa a desandar, comecei a ficar desesperada pensando em como eles iriam sair daquela situação. Em alguns momentos achei as decisões tomadas pelo Robin meio burras, mas consegui entender porque ele seguiu aquele caminho. O final achei muito comovente e queria ter visto um pouco mais das consequências da ação final deles. E que final? não achei que fosse terminar desse jeito.

Em relação aos personagens, eu consegui me apegar a alguns e ter ranço de outros! Achei que a personalidade deles tem tudo a ver com suas histórias. Fiquei bem surpresa com o destino de alguns personagens.

Enfim, um livro incrível pra quem gosta de assuntos relacionados a idiomas, aprendizado de idiomas e política internacional.
FabiSempreLendo 19/05/2024minha estante
Sua resenha me fez querer ler ?


vicniro 19/05/2024minha estante
Vale a pena pelo menos tentar!! Hahaha




Gihzombie 17/05/2024

Babel é uma excelente leitura, personagens fantásticos e cativantes, uma história rica de detalhes, um livro que aborda vários assuntos importantes, escravidão, drogas, política, etc...
Eu amei cada página.
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Debora815 15/05/2024

?? ??
Este livro é longo, extremamente descritivo, com muitos detalhes históricos de muitos lugares diferentes e pouca ação. Isso quer dizer ruim? Não, mas requer paciência, atenção, cuidado na leitura.
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Karolina 13/05/2024

Necessidade de violência
É a primeira vez que leio uma obra da Kuang, e não imaginava que ler essa história me destruiria tanto. Esse livro é simplesmente um meteoro na cabeça de qualquer um que esteja lendo ele. Não é bonito, não tem final feliz. É injusto, doloroso e cruel, e tudo que te resta é chorar. Nunca vou conseguir encontrar palavras pra descrever todas as sensações que senti nesse livro porque ele é muito real.

Confesso que me deixou com um gostinho de quero mais. Quero saber sobre a história do Griffin, como ele saiu de Macau? O que aconteceu entre ele e o professor Lovell? Como foi recrutado pela sociedade Hermes? O que ele escreveu na carta do Robin? Também gostaria de saber o que aconteceu com Victorie, ela conseguiu encontrar os outros integrantes da Hermes? Ela realmente conseguiu fugir? E também confesso que encontrei meu livro favorito.

Rebecca Kuang, você é genial! acho que nunca vou encontrar um livro igual a esse.
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Angela.Ataide 13/05/2024

Tradução "Ouvir o outro e tentar enxergar além dos nossos próprios preconceitos para vislumbrar o que o outro está tentando dizer. Se mostrar ao mundo e torcer para que outra pessoa te entenda." Impactante, acho que é uma boa palavra para esse final. O que significa realmente
liberdade, luta.... Mesmo sendo uma leitura um pouco cansativa as vezes, ela te prende e fascina. Sem dúvida R. F. Kuang é uma escritora brilhante!!
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Gabriel1994 12/05/2024

Achei o livro bem arrastado, muito teórico.
Quase não acontecia nenhuma ação, paginas e paginas sobre origem de palavras e bla bla bla.
Melhorou la no final e eh isso.
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Eliane.Zachert 12/05/2024

Que livro cruel e verdadeiro, um livro que retrata a luta de pessoas que foram obrigadas a sair de seus países e lutarem por um espaço em uma sociedade que nunca os aceitariam
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_bbrcam 11/05/2024

Terei pra sempre uma relação de amor e ódio com esse livro
Por um lado eu estava ansiosa para finalizar e saber os plots, por outro me sentia agoniada lendo. meus dedos dos pés curvavam de tensão em alguns momentos. fiquei muito envolvida com os personagens e as tramas e, em determinada altura, estava torcendo para escolherem o caminho mais simples logo, mesmo contra a sua moral e conduta individual. acho que esse é um livro muito importante para refletirmos de forma 'ficcional' sobre a realidade.
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clara 11/05/2024

O livro de fantasia mais intelectual que eu já li
Acho que a divisão de críticas boas e ruins desse livro apenas marca ele como uma obra-prima: ou você ama, ou você odeia.

Ele é ambientado em uma faculdade fictícia de tradução da Universidade de Oxford, onde o Império Britânico traz crianças de todo o mundo para estudar e, eventualmente, trabalhar para o Império.
O sistema de magia é muito bem escrito. Ele é baseado em linguística, mais especificamente na tradução de palavras e da diferença/similaridade de significado através de várias línguas, que são gravadas em barras de prata e, dependendo do que está escrito, tem diversas finalidades: auxiliar carruagens a manobrar, tecelagem, sistemas de irrigação, etc. Ao mesmo tempo que faz referencia à revolução industrial, consegue também se alinhar com a questão da tecnologia nos dias atuais: no fim, tudo é algo que torna os ricos mais ricos, deixa pessoas em situações vulneráveis e desempregadas e se aproveita de países de terceiro mundo.
O foco do livro é o Robin, um menino chinês que foi levado ao Reino Jnido para estudar na Torre de Babel na Universidade de Oxford, e nos conflitos entre as amizades que ele faz lá, incluindo um menino indiano, uma menina haitiana e uma menina britânica.

Do meu ponto de vista completamente enviesado, qualquer pessoa que leu esse livro e não gostou, simplesmente é alguém que nunca sentiu na pele algum tipo de preconceito, racismo, colorismo, homofobia, etc.
Vi várias pessoas (principalmente britânicos e estadunidenses lol) falando sobre a autora escrever de um ponto de vista 'unilateral', de ele ser 'claramente tendencioso', visto que o 'vilão' nessa história são os homens brancos britânicos e a própria Grã-Bretanha em si, mas, sinceramente, existe realmente dois lados da história? Nesse caso, existe dois pontos de vista da mesma história?
O livro fala sobre colonialismo, e não levanta a pergunta 'ai, será que colonialismo é ruim??'. É OBVIO que é ruim, a R.F. Kuang não abre espaço pra nuance justamente porque não merece nuance, não existe dois lados do colonialismo.
A nuance do livro vem da luta interna que se passa na cabeça do Robin, que não sabe o que fazer pois tem duas opções: continuar vivendo do jeito que ele estava, que, apesar de confortável, acabava em contribuir para o Império Britânico acabar com a sua terra natal e várias outras, ou tomar medidas drásticas, sendo uma delas a violência - é justamente daí que vem o título do livro: Babel ou a necessidade de violência.

É uma leitura absolutamente linda e incrível. O tanto que eu chorei com o final desse livro não ta escrito. Recomendo demais essa leitura, e, sendo a minha primeira experiência com essa escritora, não vejo a hora de ler as outras obras dela.
asgardianah 11/05/2024minha estante
parabéns gatinha




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carolina.soares 11/05/2024

Que livro em...
Escrita sempre impecável da R.F. Kuang, trabalho muito foda nos significados das palavras, amei as notas de rodapés foram essenciais.
Tantos momentos de ?, 20% finais do livro são de partir o coração.
Ódio eterno da traidora.
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Supercut09 11/05/2024

Fantástico
Livro muito interessante!


A narrativa cheia de detalhes demonstra o trabalho impecável da autora, com cuidado para misturar o fictício da realidade e distingui-los entre si.


Os quatro amigos (três para ser exato) se juntaram por sofrerem as mesmas adversidades e por isso se compreendem melhor nesse mundo de Babel entre lições de traduções e preconceito contra estrangeiros.


É uma fantasia bem construída, cheia de detalhes e que, quando acaba, deixa um gostinho de quero mais kkk. E, na verdade, poderia ter uma continuação porque tem tanto livro de fantasia ruim que ganha continuação, então por qual razão Babel, que é excelente, não poderia receber uma, mas talvez esse seja o charme do livro, ele ser único.
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