Let 02/04/2024
Descobri que cozy fantasy não é meu estilo
Adorei a ambientação estilo medieval do livro. Toda a estrutura da vila, as criaturas místicas, as tavernas, etc. Passa muito uma vibe de RPG.
Amei a forma como foi trabalhada a trope de found family. Temos uma orc que passou a vida toda como mercenária até decidir abrir um café sozinha. Mas aos poucos ela vai encontrando amigos e alianças no caminho e eles viram uma verdadeira família de ?estranhos?. É muito aconchegante.
Apesar de ser BEEEM slow mesmo, eu gostei das pitadas de romance entre a orc e a súcubo. A amizade delas vai se construindo aos poucos, assim como os sentimentos românticos e é a coisa mais fofa.
Essa leitura foi uma reviravolta para mim, porque eu estava odiando no começo. Só quando chegou em 60/70% do livro eu finalmente me conectei com os personagens, e aí não consegui parar de ler, principalmente por causa da reviravolta envolvendo a pedra e o café.
- Mas não gostei de 2 coisas:
Achei a leitura muito arrastada no começo. São longos capítulos descrevendo a reforma que ela faz no antigo estábulo, e depois longos capítulos dela servindo café, sem nada acontecendo. Parecia que a história nunca saia do lugar e eu notei que não sou muito fã de cozy fantasy. Foi minha primeira vez tendo contato com esse estilo de fantasia e eu Vou começar a evitar, porque gosto de história movimentada, caótica. Quero ver traição, conflito, briga, duelo. Quanto mais caos melhor!
Outra coisa: entendo que para fantasias a ambientação é muito importante, mas eu achei as descrições do livro entediantes. Eram longos parágrafos descrevendo onde a Viv colocou as mesas, como foi a reforma, como era a rua, como eram os doces, etc. Eu não sou muito visual, então achei monótono ficar lendo essas partes. Acabei até pulando algumas.