A vida e as mortes de Severino Olho de Dendê

A vida e as mortes de Severino Olho de Dendê Ian Fraser




Resenhas - A vida e as mortes de Severino Olho de Dendê


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Thauanni 23/06/2023

P H O D A!!!!
COMO EU AMO O BRASIL!!!! Foi assim que esse livro me deixou, totalmente feliz por ser brasileira e poder ler uma obra prima como essa. Que livro bom, bom e bom!!!

As personagens têm um tchan que não tem explicação. Severino, Bonfim, Antonieta e Filó são MARAVILHOSOS!! As amizades são tão lindas, o casal tem tanta química que só Deus na causa. Amei o desenvolvimento que o autor fez de cada um deles, porém a Antonieta... essa capivara me quebrou. Que personagem complexa, linda, amei ela pra caramba. Filó foi outra que meu Deus... que mulher e guerreira phoda, a causa pela qual ela e as outras Paladinas do Sertão lutam mexeu muito comigo, quero ser como ela na vida. Bonfim e Severino são simplesmente eles mesmos, uma dupla fantástica.

Esse universo é sensacional, muito bem feito e rico pra cacete. Tem bastante representatividade nordestina, o que já é maravilhoso por si só, mas juntando com o modo que o Ian colocou essa cultura num contexto de ficção científica foi esplêndido. A trama prende muito, eu tava doida pra saber o que tava acontecendo, quem tava por trás de tudo. Só a parte do finalzinho que eu achei meio fraca, podia ter sim mais BUMMM, mas não diminui meu amor. Adorei demais esse livro, a escrita é LINDÍSSIMA e enchi de marcações.

OBS: A próxima frase é grande, mas linda demais.

“- Nesse tempo todo, descobri que viver é uma coleção de perdições. O segredo é este: a última coisa que você perde na vida é também a primeira que ganha. [...] Os rastros que você deixou o vento leva, os monumentos eventualmente tombam, as palavras, algumas ficam, mas o que é garantido de propagar, meu querido, são as conexões. Bilhões e trilhões de fios que vão se tocando e se multiplicando, mirando o infinito. É a coisa mais comum e também a mais preciosa desta vida.”
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Gabi_ribs 20/06/2023

A premissa do livro é muito interessante, os personagens são bem construídos, a narrativa é boa, mas infelizmente a ação da história não me prendeu.
Eu gostei de verdade de todos os personagens, em especial a Antonieta, que tem uma história muito triste e que me deixou com o coração apertado, mas uma pureza e um olhar da vida muito potente, fiquei feliz com a evolução dela.
Os demais personagens, tanto principais quanto a Dinha, foram cativantes e conseguiram entregar carisma e emoção.
O que achei que deixou um pouco a desejar mesmo foi a motivação deles e o desenrolar dessa trama, mas também não foi nada em específico, só não me prendeu mesmo.
Mas, no fim, gostaria de ler outras aventuras e histórias desse universo.
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Carolina1866 17/06/2023

Um livro com sotaque soteropolitano
Esse livro aborda diversos temas sérios como a perda (de outros e de si mesmo) e a corrupção que assola nossa nação sob um olhar diferente, com muito humor e o melhor sotaque de todos (o soteropolitano, claro).
Foi delicioso acompanhar essa aventura e ver Salvador tão bem representada.
Quando finalizei o livro só conseguia pensar "Por que demorei tanto para ler?"
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Karol.Braz 16/06/2023

Nordeste futurístico e alienígenas
Pelo título dessa resenha você já sabe que esse livro é tudo. Severino sofreu um acidente, uma explosão louca, que fez ele perder o braço e um dos olhos. Então o braço dele foi substituído por um mecânico e o olho dele é de dênde, com esses novos membros no seu corpo ele consegue coletar sangue de pessoas mortas e ver como essa pessoa morreu (tipo o detetive do hanibal, nosso amado Will) como se ele mesmo estivessem morrendo cada vez.
Com essa habilidade ele ajuda a solucionar crimes por toda galáxia e conta com um melhor amigo todo feito de fitinhas do senhor do bonfim, uma capivara humanoide, uma robô carranca e sua ex namorada Filomena, uma paladina do sertão.
Espere muita nordestinidade, muita aventura, muita referência a Salvador, a literatura, a música, mas também espere grandes reflexões sobre luto, pertencimento, morte e vida.
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umbookaholic 15/06/2023

Uma história boa com personagens muito cativantes! a escrita do Ian é uma delícia e a história avança q a gente nem percebe (sério, li metade do livro numa tarde, como quem não quer nada)

acredito q a ação poderia ter começado a acontecer um pouco antes, por final ser mais impactante e dinâmico, mas isso não estragou minha experiência d leitura. por mais q tivesse amando conhecer um pouco mais do universo e dos personagens em si, as vezes eu queria muito q a narrativa avançasse logo, mas o autor continuava fazendo pausas, o q tirava um pouco do senso d urgência da história

a mescla d músicas e livros ~clássicos deixou tudo tão gostoso!!! como a Tiê foi minha personagens preferida, pretendo fazer um desafio d leitura e ler todos os livros citados por ela (inclusive, amei d+ a ideia d listar todas as referências no fim do livro *chef's kiss)

animado pra ler mais coisas do autor! ✨
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Alessa 05/06/2023

Um mistura do bom e do melhor, com alguns percalços na execução.
Encontrar uma ópera espacial nordestina é uma sorte que eu não imaginava que teria na minha vida de leitora. Misturar o Guia do Mochileiro das Galáxias, Star Wars e um bocado de o Auto da Compadecida podia ser um bom resumo da receita desse livro. Por amar ficção científica, livros nacionais e, principalmente, o meu Nordeste, sabia que essa seria a fórmula do sucesso pra uma história que ia me arrebatar. E foi um pouco assim, mas não tanto.

Primeiro preciso enaltecer a edição impecável da Intrínseca, que entregou uma obra de arte em forma de livro, a edição está belíssima por dentro e por fora, chega dá gosto de ter na estante. E claro, fica aqui também um grande elogio ao autor, por essa ideia incrível e tão especial.

Acho que essa é a grande questão, é uma boa ideia, mas sinto que tiveram algumas dificuldades na execução. A história tem uma ambientação incrível, dá pra imaginar um mundo cyberpunk, mas com uma carinha Soteropolitana. Inclusive, o livro começa com uma abertura digna de grandes histórias espaciais, ele vem apresentando personagens carismáticos (Bonfim, entenda, você é perfeito!) e nos inserindo num mundo complexo e grandioso.

Depois dos primeiros capítulos a história perde um pouco o ritmo, sinto que faltou um pouco de tridimensionalidade pros personagens e até mesmo um maior desenvolvimento dessa estrutura social tão interessante. Tudo isso podia ser resumido em: acho que esse livro poderia ser maior.

Poderia ter mais cenas do passado de Severino, poderia ser mais trabalhado questões sobre as Paladinas do Sertão, os Urubutingas e até mesmo os próprios Carcarás. Tudo isso faria a gente entender melhor das dores e propósitos de Antonieta e Filomena, por exemplo. Uma frase que sempre ouvi é: Não fale, mostre. Acho que esse livro fala muito o que as coisas são e não mostra tanto quanto o leitor gostaria.

A história ao mesmo tempo que parece leve, em alguns momentos até “bobinha”, na resolução dos problemas que surgem durante a aventura, quase com um desenrolar de narrativas infantis, por outro lado apresenta temas pesados e um linguajar adulto, o que me deixou um pouco confusa e não soube muito bem como me sentir.

Falando na resolução de problemas, sem spoilers, me incomodou demais que a maioria das dificuldades que surgiram pros heróis foram resolvidos quase sempre da mesma maneira. Quando surgia uma determinada dificuldade, eu já esperava que no parágrafo seguinte a solução X iria aparecer. E aparecia.

E por fim, uma coisa que me atrapalhou em me aprofundar na história é a quebra que cada capítulo tem com um cordel. Não me entenda a mal, a ideia do cordel é incrível! Mas como ele fala sobre o próprio processo de escrita do livro (Ex: “Narrador é bicho mentiroso, / e nem tudo deves acreditar. / Ele vai fazer tudo o que pode / para seu leitor ludibriar”), isso acabava me tirando dessa imersão e eu lembrava que estava lendo. A a presença deles sendo realizada de outra maneira, na minha opinião, seria mais eficiente.

É um livro leve, cheio de representatividade e eu amei me sentir parte de uma ópera espacial. Ter uma capivara humanoide e um alienígena cheio de fitinha do senhor do Bonfim com certeza foram um dos meus pontos favoritos. Os diálogos são engraçadíssimos, em muitos momentos me peguei rindo e adorando as referências. Eu me diverti, mas queria ver mais. Tenho certeza de que isso é só o começo de uma jornada incrível que o autor vai trilhar e quero deixá-lo no meu radar para os seus próximos livros.
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anisania 02/06/2023

Nem mesmo a morte é ponto-final.
É muito legal você ler algo e reconhecer as referências. Saber o que é uma jurema preta. Me bata um abacate. Oficórssimente. E isso não tem preço.

Mas ao mesmo tempo, você tem que situar esse universo que embora tenha muito em comum, não é exatamente o nosso. E talvez aí o livro tenha me perdido um pouquinho. Talvez se as descrições fossem feitas de uma outra forma...? Se não fossem tão expositivas...? Talvez.

De qualquer maneira Bonfim e Antonieta carregam a história pra mim. Simpatizei de verdade com o livro quando Antonieta apareceu. Porque até ali era uma amálgama de tudo que eu ja tinha visto. Agora, uma capivara geneticamente modificada de 2 metros de altura que cita grandes obras da literatura brasileira? Aí sim estamos falando de algo interessante.

No fim, recomendo. Foi legal viajar com vocês pelo Nordeste nas Estrelas!
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Gabriel.Almeida 31/05/2023

Belchior tinha razão
Uma ópera espacial nordestina, recheada de referências à cultura pop, e claro, exaltando a cultura brasileira, principalmente a nordestina, em especial a Bahia. Ian Fraser construiu um universo rico, cheio de personagens carismáticos e muito bem desenvolvidos. Uma das coisas que mais gostei foram as músicas selecionadas que os personagens escutam e acabam fazendo parte da história, sensacional!

"Tenho sangrado demais, tenho chorado pra cachorro
Ano passado eu morri, mas esse ano eu não morro."
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Thais 31/05/2023

Que surpresa maravilhosa
Comecei a leitura sem saber do que se tratava e fui surpreendida por uma ficção científica deliciosa, leve, poética e que traz minha bahia como o centro do universo, literalmente!
Cheia de referências nordestinas, e se você conhece bem Salvador, essas referências se tornam ainda mais especiais.
É um livro bastante ousado e diferente, com personagens apaixonantes. Amei muito!
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ThainAh.Ferreira 29/05/2023

A escrita é rica em detalhes e poesia, capturando a imaginação do leitor desde as primeiras páginas. O autor utiliza uma linguagem figurativa e poética, criando imagens vívidas e atmosferas envolventes.
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olivia.tomazela 28/05/2023

Esta sci-fi brasileiro é bem interessante.
Confesso que não amei TU-DO, pois algumas piadinhas são muito datadas e, sinceramente, não sobreviveria tantos anos, hahahah.

No entanto, gostei muito do livro.
A diagramação e edição do livro são incríveis, eu amei demais. E a história em si é bem legal, mesmo eu me perdendo um pouco para compreender (erro meu ou do autor? Ahhaha, não sei)
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@biblio.sah 25/05/2023

A música Beija-Flor é triste ou feliz?
A vida e as mortes de Severino Olho de Dendê, do autor Ian Fraser, é uma IMERSÃO no Nordeste como um futuro interplanetário, numa aventura espacial hilária e inesquecível, cheia de referências, principalmente à Bahia. O livro nos transporta inicialmente para uma galáxia distante chamada Cabula XI (apenas soteropolitanos entenderão), onde acompanhamos a história de Severino Olho de Dendê, um humano marcado por vários encontros com a morte e que lhe tirou quase tudo, inclusive parte de seu corpo (olho e braço) e também, o coração.

Severino, ao lado de seu melhor amigo alienígena Bonfim, trabalha como investigador particular. No entanto, ele possui uma peculiaridade que o torna único: em vez do olho esquerdo, Severino tem o Olho de Dendê, um artefato tecnológico avançado que lhe permite ver os últimos momentos de uma pessoa antes de sua morte. Essa habilidade é fundamental quando a dupla é chamada para investigar um assassinato suspeito. A narrativa se desenrola não apenas na perspectiva de Severino, mas também segue a trajetória da capivara geneticamente modificada Antonieta, uma Carcará (agente policial da Federação) e Filomena, uma paladina do sertão e o grande amor da vida de Severino.

Enquanto a vida se desenrola e os fios do destino são tecidos, Severino e seus amigos enfrentam desafios, encontram amor, riem, choram e confrontam seu passado. A obra combina elementos de ficção científica, no modelo de ópera espacial e tem referências à cultura pop, axé e ao nordeste. A inclusão de referências à música e à literatura ao longo da trama é o que torna ele mais perfeito aos meus olhos e enriquece ainda mais a experiência de leitura.

A edição do livro é complementada por uma bela ilustração de capa e um projeto gráfico inspirado em clássicos da ficção científica e parece que você, além de ler um livro, está assistindo um filme.
Indico.
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Gabriela.Duarte 23/05/2023

Adoraria dar 10 estrelas.
Esse livro não me prometeu nada e me entregou tudo.
Pude viver todas as emoções que existem durante essa leitura, aquele livro que te faz querer abraçar os personagens e se possível até guardar dentro de um potinho.

Leiam ??
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Clarissa 07/05/2023

Que universo mais rico o autor criou! Eu amei demais os personagens, os cenários, a criatividade que vai permeando a história... gostaria de ler mais coisas nesse universo, e de ver alguma adaptação para o audiovisual também. A forma como a história vai sendo contada, com referências da música e literatura, principalmente brasileiras, pra mim, foi a cereja do bolo. Recomendo demais.
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Jujubacoutinho 06/05/2023

A Vida e as mortes de Severino Olho de dendê
Depois de um trágico acidente, Severino nunca mais foi o mesmo. Ele não havia apenas ferido seu corpo de maneira quase irreparável, mas como também perdeu pessoas, seu futuro, e sua motivação de vida.

Agora, o passado que assombrava a mente de Severino pareço ter voltado, e apenas as suas habilidades como Olho de Dendê, não seriam suficientes para descobrir o que realmente aconteceu dez anos atrás.

Severino, Bonfim, Filomena e Antonieta agora estavam numa missão, para descobrir o verdadeiro vilão por trás da ameaça ao bem estar da galáxia, e quem realmente causou o acidente que que destruiu a vida do Olho de Dendê.
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