A Moradora de Wildfell Hall

A Moradora de Wildfell Hall Anne Brontë




Resenhas - A moradora de Wildfell Hall


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Amanda.Morais 29/12/2022

A Inquilina de Wildfell Hall
Livro impressionante considerando a época em que foi escrito. Apesar das mulheres terem adquirido mais direitos desde então, ainda hoje, após mais de 200 anos, existem os mesmos tipos de comportamentos. O ?homem macho?, não pode fazer determinadas coisas para não ser considerado ?maricas?, assim como Anne descreve. Chega até dar um desânimo. Quantos anos mais serão necessários para acabar com essa disparidade? Todos os dias vejo amigas queixando sobre a vida de casada, como estão esgotadas, principalmente as que têm filhos e tiveram que largar o emprego ou perderam o emprego. Quantos homens com ideias progressistas e que supostamente ?lutam? pelas minorias, na vida real, na prática, cometem as mesmas injustiças. Homens que dividem o trabalho de casa, os cuidados com os filhos, sem reclamar e sem anunciar que estão ?ajudando? as esposas, são raros. Tenho o prazer de conhecer um. UM.
Quanto a narrativa, me afeiçoei a Helen, é uma mulher que tem um raciocínio crítico, está constantemente reavaliando seus passos para não cometer erros semelhantes no futuro. É perseverante, superou cada obstáculo a sua maneira. É uma mãezona.
O único ponto que incomodou um pouco foi a questão do bem e do mal. Mas acho que como Anne era muito religiosa poderia estar ligado a essa perspectiva. Os bons salvam os maus sofrem. Os personagens ?bons? no livro tiveram sucesso e alegrias, enquanto os personagens ?maus? sofreram no final. A realidade não é tão prática assim.

É um livro muito bom, indicaria leitura, talvez não leria novamente (não sei se meu coração aguenta haha).
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Lua 28/12/2022

Finally.
Sempre quis ler um livro da caçula das irmãs Brontë e gostei bastante da narrativa da personagem Helen, seu filho e Markham dentre as intempéries de um casamento condenado ao fracasso devido aos maus feitos de um ser desprezível chamado Arthur Huntingdon.

Fiquei um pouco aflita com tantos hiatos até o enfim encontro e relacionamento das personagens principais, apesar de ser esse um fato compreensível tendo em vista o modo como a sociedade da época encararia uma mulher recém-enviuvada prestes a se casar novamente sem um motivo plausível e nem se quer tempo hábil de intervalo entre um matrimônio e outro. As tantas primaveras e verões de espera fazem sentido, no fim.

De todo modo, temos aqui mais uma figura forte, feminina e vitoriana que correu em busca de sua felicidade e felizmente conseguiu alcançá-la depois de tanto sofrimento vivido em meio a tantas traições, violências verbais e mentiras infindáveis.
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Renata Rezende 28/12/2022

Uau! Que livro!
É maravilhoso! Com certeza absoluta, melhor que Jane Eyre e O Morro dos Ventos Uivantes.

Uma história dolorosa e aflitiva, com alguns intervalos de alívio para o leitor, contando a vida de uma jovem que se casou com um homem manipulador e maligno, infiel e cruel. Toda a manipulação mental que ele impõe sobre a esposa é a parte cruel é massacrante que lapida a maturidade da protagonista. Apesar de toda a influência ruim e imoral, ela consegue ir sobrevivendo dentro da sua generosidade, coragem e fé.
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Mmads 28/12/2022

Escolhas
Um livro que me levou a pensar nas escolhas que fazemos durante nossa vida, e a autora não hesitou em mostrar a face do autoritarismo que a mulher vivia, na sociedade... da era vitoriana.
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Pollyana Camilo 22/12/2022

Mais um clássico para a conta, e ouso dizer que ele é muito à frente do seu tempo.

Essa leitura foi um misto de emoções, passei muita raiva, mas também fiquei com aquele sorriso bobo em algumas passagens.
A trama é super bem construída, prende muito a atenção, os personagens são extremamente interessantes e a história tem aquele charme que só os romances elaborados através de cartas e diários tem.


E o final?.
Ah, meu coração.


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Souza.Barbosa 26/11/2022

Nossa...
A forma impecável da escrita desse livro me superou com relação ao Agnes Grey.

Mas não dá pra acreditar em tanto tristeza e sofrimento. Uma jovem forte de pensamentos tão estruturados foi levado ao fundo e o decorrer desta história não há como medir a angústia que me fez sentir.

Quando lidamos com pessoas que não reconhece o que e bom em nós ou até mesmo não valoriza mas denigre,nossos afetos ou até mesmo nossos gostos a convivência se torna uma fardo.

Mas há algo que não podemos fugir que e a lei da semeadura, cedo ou tarde ela chega.
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PsicoFlavia 22/11/2022

Como eu passei raiva com esse livro, que ser humano horrível esse Arthur, foi agonizante ver tudo a que a Helen foi submetida, as humilhações que ela suportou quase q como uma penitência por não ter ouvido os conselhos da tia, enfim, da um revoltada no coração. A coragem dela de sair com o filho dessa situação, com todas as implicações que esse tipo de atitude tinha na época p as mulheres e com todas as dificuldades que vieram com isso foi gratificante de ver, que bom que ela não desistiu de si, no fim um refresco.
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Smirna.Lauree 17/11/2022

Brontë arrasando meu coração
É isso. Acabei de terminar ele. Só digo uma coisa: LEIAM, não importa quando ou como, mas leiam essa obra de arte!!!
Um livro maravilhoso, de verdade, que me ensinou várias coisas, sobretudo fidelidade, perseverança e sentimento cristão, adorei ver a mudança de alguns personagens ao longo da trama, e a narrativa foi muito bem elaborada!
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Aline no mundo das maravilhas 22/10/2022

Angustiante
Essa leitura me deixou tensa, o desfecho demora muito para acontecer.
Helen é uma garota linda e esperta, ela se casa com um libertino e sofre as consequências.
Ela acaba fugindo do sujeito, mas um problema faz com que retorne.
Os personagens que a fazem sofrer me deixaram pulando de raiva. E como essa mulher sofre.
Só achei que demorou muito pra ela finalmente encontrar a felicidade. No mais, gostei da leitura.
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Lia 10/10/2022

Me tirou de uma ressaca brava, fazia tempo que não lia um livro que me prendesse tanto. Deveria ser mais conhecido!
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liv 09/10/2022

É muito bom, de verdade. Fiquei me sentindo encantada com a protagonista, ela, apesar de seguir com seus princípios cristãos tão fervorosamente, sabia dos seus direitos como mulher e pessoa com sentimentos e se mostrou muito convicta com seus ideais, ela não deixava que ninguém impusesse outros pensamentos nelas e a sua conduta se mantia inteiramente culta durante toda história, mesmo com seu marido ela foi bem resiliente. Amei a forma que Anne Brontë buscou retratar os homens nesse livro, diferente de outras obras de época que li... mais especificamente falando do então esposo da Helen, protagonista dessa história, um homem extremamente mal caráter, com uma conduta insolente, narcicista e debochada. Apesar disso, Anne não mostrou um lado vingativo de "feminismo" na heroína, e sim um estado natural de revolta e bom senso por parte de uma esposa desamparada, o que resultou na fuga dela.

Falando sobre a escrita; é muito fluída, há algumas palavras desconhecidas, mas que são entendidas pelo contexto e fazem parte do vocabulário da época. Os capítulos são bem curtinhos, o que eu gosto muito, e a história é quase toda narrada em cartas, alguns podem achar bem chato, mas eu amei! Em geral, recomendo bastante.
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