O segredo do meu turbante

O segredo do meu turbante Nadia Ghulam...




Resenhas - O segredo do meu turbante


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Lucas.Galdino 22/05/2021

O livro é muito mais do que a vida de uma menina, de uma mulher. É também um retrato de um país afligido por guerras e sob o julgo de um governo intransigente, extremamente conservador e socialmente limitador.

Bom livro para começar a desconstruir o estereótipo de que o Oriente Médio só tem terrorista. Temos um relato da riquíssima cultura local, um povo alegre, apesar dos conflitos, e muito batalhador.
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ritita 28/06/2021

Religiões e mulheres....
Eu já havia lido o sufocante livro As meninas de Cabul, então sem nada saber deste, fiquei curiosa e comprei. O outro livro fala das meninas que são tratadas como bacha posh que apenas fingem, se vestem, se comportam e trabalham como um menino por um certo período para ajudar na sobrevivência de sua família, depois são realocadas em seu gênero de nascença, então, a princípio, não entendi porque do trelelê.

Por que? Porque aqui Nádia não finge ser menino, ela transforma-se num menino até o início da vida adulta, faz serviços braçais pesados afeitos aos homens, só tem amigos homens - lá os meninos não se juntam às meninas, veste-se o tempo todo como menino e sofre por ter peitos (sempre escondidos sob uma aterrorizante faixa e várias camadas de roupas), e não ter pelos - todos os dias faz riscos com cinza como um incipiente bigodinho.
Ela não toma banhos públicos - comum aos afegãos homens, tem um imenso medo de ser descoberta, perder seus empregos e o pouco alimento que leva à família, e não pode frequentar a escola por conta de seus documentos femininos.

Enfim, um sofrimento hediondo, atroz e pérfido somente por conta da religião afegã, onde as mulheres são apenas reprodutoras.

Que agonia! Senti os medos dela, sofri com ela até seu resgate pessoal.

Atualmente Nadia vive na Catalunha, Espanha. Ela continua a passar por cirurgias reparadoras e atua como escritora, palestrante e defensora dos direitos das mulheres muçulmanas

Sei se recomendo, não. Só para quem se interessa por histórias femininas muito fortes.
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Dani @oslivrosdadani 20/08/2020

Um livro que deve ser lido por todos.
Minha mãe gritava enquanto puxava freneticamente o gesso e o cimento que estava em cima de mim. Uma bomba acabara de cair em casa. Ela se lançava para apagar com seu corpo as chamas que queimavam o meu. E ignorava que ela também está se queimando. Ao notar que ainda havia sinal de vida em mim, minha mãe incontrolavelmente não parava de repetir meu nome. Nadia, Nadia, Nadia! Sem saber que aquela seria a última vez que me chamaria de Nádia em nossa casa em Cabul.
 
Talvez o que aqui eu venha escrever, não seja capaz de descrever de forma verossímil todas as sensações e sentimentos que obtive com essa leitura.
Aos 8 anos, sem saber muito sobre a vida, Nadia Ghulam tem sua casa destruída, assim como sua face, seu corpo, sua cidade e sua família.

O regime governamental passa a ser ainda mais rígido. E o pouco da liberdade que davam a uma mulher, fora lhe tirado por completo. E é aí que agarota teve que trocar seu véu, por um turbante escuro que lhe traria o respeito, a imponência e o sustento para a sua família. Desafiando não somente aqueles que estavam ao seu redor, mas também o talibã. Ao assumir uma identidade masculina para poder salvar sua família.

Nadia e a jornalista Agnès Rotger descrevem de forma nua e crua, todos os percalços enfrentados pela garota. Que durante sua infância e juventude teve que lutar contra as maiores adversidades: a guerra, a miséria e o talibã. Totalmente diferente da sua vida anterior de classe média.  Além de ter que conviver com a rejeição e os olhares de repudia que desferiam a ela em decorrência a sua aparência, e consequentemente a destruíam por dentro.  
Uma obra que reflete as difíceis condições das mulheres neste território. Que transcrever a emoção e o sofrimento, mas que também nos dá uma lição sobre resiliência, resistência e perseverança. Além de nos fazer sentir diminutos fronte a realidade de Nadia e de tantas outras pessoas como ela.

Durante a leitura já temos a percepção se a obra irá perpetuar em nossa mente. E está em questão já cravou seu lugar, e certamente irei indicá-lo constantemente para as pessoas.
Amanndahe 08/01/2021minha estante
Olá!! Esse seu último pedaço do resumo me chamou a atenção: mesmo já tendo meses que eu li, continuo indicando constantemente pra todos. A história da Nádia devia ser muito mais conhecida!




Elton.Oliveira 28/04/2022

Vida sofrida
Não bastasse as dificuldades de ser uma mulher afegã ... A vida tirou seu chão nos conflitos territoriais e extremistas do Afeganistão !
Uma criança teve q se reinventar para dar sustento à sua família mutilada por uma bomba e por vários fatores que vieram junto com a guerra. Nádia transformou-se em seu irmão ... E com isso seu disfarce diário ... Camuflando seu gênero para ter alguma chance de conseguir dinheiro e assim carregar sua pobre família !

História comovente , sofrida mas q no final ela conseguiu seus objetivos pela força e por toda sua garra .... Ótimo livro !
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Luly @projetocabeceira 22/08/2021

Muito duro acompanhar o sofrimento, as lutas, as provações que a Nádia passa com sua família. E quando logo mais vira Zelmai, pra sobreviver disfarçado com um menino, ele continua sofrendo, violência, preconceito, tensão e miséria, muita, muita miséria. Fiquei tocada, sensibilizada, mexida, incomodada e triste demais em constatar que vivemos mesmo nossa vida ocidental, com nossos White People problems totalmente alheios a toda aquela miséria, misogina e violência que marca oriente médio.
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Simone de Cássia 12/01/2023

É difícil dizer que o livro não cativa quando estamos falando de uma história real e sofrida, muito sofrida. Mas a narrativa não ajuda. O marco da vida da Nádia que é a explosão da bomba é pouco esmiuçado: de repente acontece e ponto. A partir daí a garota vive uma vida estranha, ora livre, ora deprimida, ora cheia de amigos, ora sem ninguém. Muito estranho. Agora, o pior foi o final: termina em um ponto crucial e não dá a menor indicação do que aconteceu depois. Cheio de pontas soltas, assuntos inacabados, um trem irritante! Sem desmerecer a vida da Nadia e todo o sofrimento dela, mas o livro não convence. Pena, tinha potencial para ser mais um grito de alerta sobre a brutalidade do Oriente Médio.
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Mama 18/11/2021

Lindo e emocionante
Impossível não se emocionar com a história de Nádia, me senti na pele dela, sofri quando ela relatava sua vida tão pesada para uma menina. Eu não consegui largar o livro. Quem puder leia essa história de superação. Leitura recomendadíssima!
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MARTA CARVALHO 14/11/2021

Esse livro deveria ser o verdadeiro "Desventuras em série". Quantos dessabores seguidos na vida da pobre Nadia, mas em quase todos ela demonstrou garra e vontade de vencer, somente uma perda quase tirou suas forças e esperança.
Uma menina que desde muito pequena, somente 8 anos, teve que encarar a dura realidade do seu país e aos 11 anos teve que assumir a identidade do irmão morto para ter condições de cuidar de si e de seus familiares: um pai debilitado psicologicamente, uma mãe tolhida socialmente e duas irmãs pequenas.
A cada perda, dificuldade, necessidade, insegurança dela, deparei-me com medos fora da minha realidade que, no meu comodismo, não sei se saberia/conseguiria lidar.
Gosto desses livros porque são um choque de realidade que me fazem agradecer o que tenho, que pode não ser muito, mas perto do que essas mulheres enfrentam é uma benção, e a força delas é uma inspiração. Malala, Nadia e tantas outras, são mulheres por quem me compadeço e agradeço.
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@bibliotecadedramas 08/03/2022

todos deveriam ler essa história
Eu gosto muito de ler esse tipo de história, sobretudo quando envolve o Afeganistão porque é uma realidade que nós não conseguimos nem imaginar como é estar numa situação como essa. A história de Nádia é muito emocionante e dolorosa. Dolorosa fisicamente porque Nadia passou por diversas cirurgias após sofrer um ataque de bomba que destruiu totalmente sua casa e desfigurou seu rosto e dolorosa emocionalmente porque ainda muito jovem, Nadia teve que abrir mão da sua identidade e se passar por menino para garantir seu sustento e o de sua família durante 10 anos.

O livro é narrado em primeira pessoa, em capítulos relativamente curtos em que Nadia vai contando como foi todo esse processo e por tudo que passou: fome, medo, anulação, sofrimento, mas acima de tudo coragem e perseverança. Não é um livro que vem com reflexões ou pensamentos muito profundos, mas emociona e muito. É uma história REAL, crua e direta de uma menina afegã que tinha uma vida simples, próspera e feliz e que isso mudou completamente a ponto de ter que mudar sua identidade para sobreviver em um país controlado pelo extremismo do Talibã.

Nadia, assim como Malala é um símbolo de luta e de coragem, ouso em dizer que sorte também porque a maioria das mulheres afegãs não tiveram esse desfecho do direito humano básico que todo ser humano merece ter. Todos deveriam conhecer a história de Nadia Ghulan.

site: https://shejulis.com/livro-o-segredo-do-meu-turbante/
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Leila 29/07/2022


E lá vamos nós criticar mais um livro, afff, não gosto de fazer isso gente, de verdade não gosto, prefiro muito mais quando amo, mas fazer o quê?
A história da Nádia é realmente de uma vida sofrida, inimaginável, tantas perdas e dores, mas esses sentimentos e emoções não foram passados pra mim durante a leitura (eu nem chorei!), por vários momentos fiquei me perguntando se era um livro "suavizado" para adolescentes, sabe?
As experiências que ela vivenciou foram por demais traumáticas, os desafios que ela superou foram quase inumanos, mass... porque eu não fui tocada pela sua história? falha da escrita? ou tô virando uma pessoa de coração de pedra merrmo? (medooo)!
Um livro que é para falar de superação e apresentar os horrores do conflito no Afeganistão, uma menina que assume a identidade do irmão para sustentar a família, luta para estudar e tals, mas fiquei em vários momentos assim "ué, parece até que tá fácil a vida dela assim", muito esquisita essa sensação que me vinha porque eu SEI que não era para eu me sentir assim, pois era errônea essa impressão. Será que estou conseguindo me fazer entender?
Enfim, se é um livro para adultos, para mim não funcionou. Se for para adolescentes, espero que dê certo com eles e, se não era essa a intenção, tomara que a historia dessa menina seja reescrita de forma correta, porque ela realmente superou muitas adversidades e serve de inspiração sim, como um exemplo de força e superação.
Debora 05/08/2022minha estante
Interessante seu comentário, Leila. TB não chorei nem me emocionei com esta história tão sofrida. Vai saber qual o público...


Debora 05/08/2022minha estante
Mas, por outro lado, gostei de conhecer a história e algumas das nuances da cultura


Leila 06/08/2022minha estante
pois é




Nathalie.Murcia 30/09/2020

Emocionante. Uma lição de vida.
Livro emocionante. Num primeiro momento, me chamou a atenção o fato de ser uma história real e biográfica, de uma escritora do Paquistão. Nádia teve a vida virada de ponta cabeça, após o país mergulhar numa guerra civil e cair no jugo dos talibãs, os quais suprimiram os direitos mais basilares da população, sobretudo das mulheres, proibidas de estudar e trabalhar. Para ajudar a família que estava numa situação de extrema penúria, Nádia assumiu uma identidade masculina num corpo cujas formas femininas foram devidamente disfarçadas, embora as cicatrizes deixadas pela bomba não tenham tido o mesmo efeito. Paro por aqui para não dar spoilers.

Só recomendo que leiam!!! Belíssima história de superação, evidenciando a importância dos estudos e da busca de conhecimento como forma de combater a ignorância, as guerras e o radicalismo religioso.
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Malucas Por Romances 29/10/2020

Resenha no instagram @porromances
O Segredo do Meu Turbante conta a história de Nadia Ghulam uma garota que teve sua vida mudada da noite para o dia após uma bomba destruir tudo aquilo que tinha.

O livro começa antes desse ataque, ainda no comando do ex URSS. Nadia era uma garota com infância até então tranquila, ia para escola, adorava brincar com seu irmão mais velho e vivia em uma família com boas condições financeiras. A vida dela era ótima, até que um dia em seus oito anos de idade uma bomba cai em sua casa atingindo Nadia e deixando ela em coma por meses.





Durante esse período que ela está em coma a guerra separatista está acontecendo no Afeganistão, quando ela acorda ainda sem saber sua vida mudou totalmente. Nadia teve uma parte do rosto queimado, ela ainda criança precisa lidar com as dores da queimadura e também com todas as mudanças que está acontecendo em sua vida e na da sua família.

Em certo momento o seu irmão morre e isso deixou a família sem rumo. E o que era ruim se torna pior com o Regime Talibã se instalando proibindo as mulheres de tudo, tirando todos os direitos delas, desde trabalhar, até mesmo a dar risada na rua, e no meio de tudo isso Nadia decide que não pode simplesmente ver sua família morrer de fome e assume a identidade do seu irmão falecido.





Nadia ao assumir a identidade do seu irmão precisa se portar como homem para evitar ser descoberta e nesse período ela trabalhou em alguns lugares para poder manter sua família, ainda assim era difícil já que ao salário não era muito e precisava conviver com o medo de ser descoberta e entregue aos talibãs.

A história desse livro é real o que transforma toda a leitura ainda mais impactante. Acompanhar essa jornada da Nadia me trouxe uma sensação de impotência e tristeza muito grande. Eu sabia que esse livro ia ser uma leitura pesada, mas com a escrita fluída e os capítulos curtos foi mais fácil de digerir tudo que estava lendo, em muitos momentos senti que estava lendo um diário de tão "dentro" da história que me senti.





Para defender nossos direitos é preciso conhecer pelo menos um pouco a vida de outras mulheres e de outras culturas, e sentir durante a leitura o quanto se torna fácil transformar a mulher em um nada em um país, se torna ainda mais chocante.



site: http://malucaspor-romances.blogspot.com/2020/10/resenha-o-segredo-do-meu-turbante-nadia.html#axzz6cDB3R8q7
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Jaque @blogmalucadoslivros 23/11/2020

Impactante
Quando li a sinopse deste livro sabia que iria me emocionar com a história de Nadia, mas além de me emocionar, o relato de sua infância e sua vida em meio a guerra, também me trouxe mensagem de força e persistência.


A PREMISSA:
Nadia tinha uma vida tranquila e feliz com sua família de classe média, mas tudo mudou quando em 1992 a guerra cívil no Afeganistão mudou tudo. Quando Nadia tinha apenas oitos anos, uma bomba atingiu sua casa e assim, a deixando gravemente ferida. Sua mãe, foi persistente e nunca deixou de acreditar que Nadia sobreviveria, mas a guerra ainda iria mexer muito com a vida de Nadia e sua família.

❝(...) Em tempos de guerra, o amanhã não existe.❞


Depois de lutar durante dois anos pela vida, Nadia descobre que não há mais homens em sua família, todos se foram em meio a guerra. Vivendo sob o regime Talibã isso seria uma sentença de morte para Nadia, sua mãe e suas duas irmãs, pois, este regime proíbem as mulheres de ter vida pública, inclusive de trabalhar.

Mas para salvas sua família, Nadia decide assumir outra identidade, se passando por seu irmão e assim poder trabalhar e trazer sustento para casa.

Leia também: [Resenha] A quimíca que há entre nós - Krystal Sutherland

O QUE EU ACHEI:
O segredo do meu turbante é uma história real que me emocionou do início ao fim. Nadia foi uma mulher muito forte, que desde pequena teve que abrir mão de quem era apenas para sobreviver. Eu tive que parar essa leitura para chorar e respirar diversas vezes durante a leitura, mas não me arrependo, leituras assim são sempre um aviso enorme de como devemos sempre lutar por cada direito que temos para que nenhum deles sejam retirados, que nos leve nossa dignidade, sonhos e esperanças.

Este com certeza é um dos livros mais impactantes que eu já li, um livro que mesmo sendo tão forte eu acho uma leitura necessária!

O segredo do turbante é um relato forte, inesquecível e impactante, de uma garota que assumiu uma identidade masculina apenas para sobreviver. Desafiou o Talibã, mas nunca deixou de ter esperança de um dia poder voltar a ser quem sempre foi: Nadia.

site: https://www.malucadoslivros.com.br/2020/08/resenha-o-segredo-do-meu-turbante-nada.html
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Marcia 26/03/2021

O Segredo do meu Turbante
Você finaliza o livro e fica com vergonha de reclamar da sua vida. Quanto sofrimento a autora Nadia Ghulam passou, a partir dos 9 anos de idade. Como uma criança pode ser tão resiliente assim?
Um livro de devorar, chorar, refletir... Que mundo é esse em que vivemos onde as mulheres são tratadas como um nada?
Nadia não precisa e nunca quis a piedade de ninguém, mas assim como Malala, Nadia deve ser fonte de inspiração para todas as meninas e mulheres do mundo.
@pedacosdeu
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Pâmela Cristina 08/06/2022

Livro fantástico de luta e persistência. Nadia, que muito pequena, assumiu a responsabilidade familiar, passando em cima de uma sociedade machista e preconceituosa, correndo risco de vida. Em muitos capítulos, podemos sentir a dor e o sofrimento da autora através de seus escritos. Leitura que traz muitas reflexões.
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