Hibisco roxo

Hibisco roxo Chimamanda Ngozi Adichie




Resenhas -


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Juliana 03/05/2022

Que livro!
Eu normalmente gosto só de livros longos. Esse tem menos de 300 páginas e é maravilhoso! Que livro, gente! Terminei ontem e tenho certeza que terei uma baita ressaca, porque a história continua retumbando na minha mente. Ele é narrado por uma adolescente. O livro termina e eu queria continuar mergulhada na sua história. Simplesmente maravilhoso.
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Aline 02/10/2022

Perturbador em muitos momentos.
O livro é bem interessante porém em muitos momentos se mostra perturbador com os fatos que acontecem, é uma narrativa com muitos aspectos culturais e que nos faz refletir sobre a vida em outros locais do mundo onde preconceitos diferentes existem e muitas das vezes podem ser extremamente mais intensos. É uma escrita onde vc consegue se ambientalizar com os personagens de maneira que passa a sentir como eles sentem.
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paulina 20/08/2022

Lindo! Novamente Chimamanda nos entrega um livro de escrita impecável, com um tom de denúncia social as desigualdades e corrupções do governo nigeriano que me fazem pensar muito sobre a realidade brasileira. É um paralelo de países colonizados inevitável de se fazer, tantas situações me fazem pensar sobre o Brasil.

Além disso, temos personagens carismáticos, como tia Ifeoma ? figura fundamental para o crescimento dos adolescentes ?, Amaka ? que se torna uma irmã para Kambili?, Jaja, padre Amadi e Obiora. Mas eu acho muito interessante falar do Papa Eugene, que, embora desempenhasse um papel social importante naquela sociedade, fosse generoso com seus funcionários, sua igreja e sua comunidade, era um tanto contraditório quando se tratava de lidar com a família. Péssimo no tratamento com os filhos e a esposa, sem a menor compaixão com eles, exigindo apenas a perfeição e nunca menos que isso. Religioso e pragmático ao extremo, sobretudo, com seu pai. Várias vezes me peguei pensando: de que adiantaria seguir à risca todos os rituais de sua religião e fazer caridade se você rejeita os seus?! Enfim, Papa Eugene é um personagem de uma tremenda complexidade que o torna semelhante a modelos de indivíduos que conhecemos, de tão verossímil essa questão da sua contradição.

A outra personagem cuja construção preciso falar é a Kambili. Inicialmente ela era apenas uma garota de extrema timidez, que tinha dificuldade para falar, para se expressar, de modo que em vários momentos se pega pensando que queria ter sido capaz de dizer o que seu irmão disse. Até metade da trama ela assume uma posição contraditória: a de protagonista, mas que é espectadora. Sua timidez faz com que ela prefira se colocar como plateia ou figurante e o que temos de sua participação são seus pensamentos. Mas aí surge o padre Amadi que várias vezes diz sobre sentir que ela não fala nada, mas pensa muito. O momento crucial para sua transformação é quando Amaka a insulta e a tia Ifeoma brada exigindo que não ficasse calada ? é no momento em que ela observa o desabrochar das flores que ela toma coragem e reage, e é nesse exato momento que nasce uma nova Kambili. Uma Kambili que vai se deixar ser agredida para proteger o retrato do PapaNnukwa, uma Kambili que deixa de tentar ser a menina perfeita do pai devido ao amadurecimento.

Eu passaria horas e horas falando desse livro e ainda assim não encontraria palavras pra descrever ou captar toda a riqueza que ele tem. Enfim, recomendo fortemente a leitura.
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Karla 19/09/2021

Preciso dizer que apenas amei a escrita de Chimamanda. A história é forte e boa, gostei do início ao fim. Aquela leitura que a gente indica a todo mundo. Leiam!
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Anaju 24/09/2021

Fascinante
Apesar de eu ter demorado horrores pra ler, pode ser considerado um livro de leitura rápida.
Não sei se foi ele que me deu mau estar ou situações pessoais mesmo.
A Chimamanda tem uma escrita muito boa e faz um aprofundamento psicológico da Kambili muito bom; mostrando como ela e as outras personagens estão completamente afundadas nessa teia criada pelo insuportável (pra não falar palavrão) do Eugene.

Eu gostei do desfecho dado a personagem do Eugene, e da mãe também (principalmente por mostrar que o processo de cura é lento e doloroso e talvez nunca aconteça). Não gostei do que aconteceu com o Jaja, e acho que ela poderia ter trazido a perspectiva dele também, porque eu fiquei com vontade de saber e não porque isso figura um defeito da narrativa.

A melhor e pior parte desse livro é ele ser dolorosamente real.

ATENÇÃO GATILHOS: violência doméstica pesada
ma.sabbaga 25/09/2021minha estante
?FASCINANTE??? amei a resenha




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Gabi! 24/03/2023

É um livro que temos bastante coisa pra absorver, os personagens são complexos, a relação da família da protagonista nos dá muito no que pensar, vc vive ali com eles toda a angústia e repressão que eles sentem, que está presente nos momentos e no comportamento deles. A figura de Papa é muito contraditória, um cara que aos olhos dos outros é uma pessoa admirável e justa, mas com a família é opressor. São muitos detalhes e nuances, ainda estou assimilando a leitura desse livro.

É muito legal conhecer um pouquinho da história e cultura da Nigéria através desse livro, adorei me aproximar desse país, espero ler mais livros dessa autora no futuro e aprender ainda mais.

Quero deixar registrado todo meu amor por Tia Ifeoma, que mulher maravilhosa!!!! Inspiração!!!!

Achei meio chato o crush da protagonista, confesso que me desanimou, mas felizmente isso não foi pra nenhum caminho obscuro.

Muito interessante padre Amadi ter virado missionário e partido pra Alemanha, porque o livro fala muito nesses missionários que foram pra África, na relação do povo com o cristianismo e as crenças antigas. Queria saber mais da rotina de Padre Amadi, mas parece que ele não está muito feliz, ele era mais contente fazendo a diferença entre o próprio povo, um cara idealista, um personagem intrigante.
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Rebs - back4thebooks 24/11/2020

História envolvente
Estou sem palavras para dizer o quanto eu amei essa história.
Pude sentir as vivências de Kambili ao ler, senti cheiros, angústias e o crescimento.
Amei conhecer mais sobre a cultura da Nigéria. Já quero ler mais da Chimamanda.

Virou um favorito!
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Thais Crispim 23/11/2020

Difícil falar desse livro. Um misto de sentimentos. Com certeza, um dos melhores livros da vida.
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liviad 25/04/2023

Simplesmente incrível! Um ótimo livro para entender melhor o quanto "missionários" e responsáveis por catequizar atormentaram e flagelaram a cultura dos locais por onde passaram. Além disso, o livro demonstra muito bem até onde o extremismo religioso pode levar.

"Eugene tem que parar de fazer o trabalho de Deus. Deus é grande o suficiente para fazer seu próprio trabalho. Se Deus for julgar nosso pai por escolher o caminho de nossos ancestrais, então Ele que faça o julgamento, não Eugene."
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Giovana.Tamanini 23/02/2023

O livro é pesado, me deixou agoniada inúmeras vezes, então imagina viver isso. É complexo, belo e necessário. Ouso dizer que vou gostar de tudo que a Chimamanda escrever.
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Ita 13/09/2021

Simplesmente doloroso
Sem palavras pra esse livro. Doloroso demais para ser falado. E a Chimamanda faz tudo novamente, sou cadelinha demais dessa mulher ??
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Gabi 28/11/2020

Difícil falar sobre essa obra incrível de Chimamanda, a leitura trouxe um misto de sentimentos. Eu já tinha me encantado com a escrita da autora desde o meu primeiro contato com ela, mas nesse livro em específico eu conseguia sentir o que a protagonista sentia, principalmente sua dor. O livro aborda vários temas interessantes: fanatismo, liberdade de expressão, abuso familiar, entre outras coisas. Muito bem escrito, como tudo que já vi da Chimamanda, gostei muito.
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Roseli33 13/08/2022

Recomendo muito
A história é retrato de muitas famílias, incrível como a forma que você educa seus filhos afeta diretamente na formação do indivíduo. Gostei bastante, sofri e sentir as angústias que os personagens viveram. Chimamanda é uma autora incrível.
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