Menino de engenho

Menino de engenho José Lins do Rego




Resenhas - Menino de Engenho


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Layla 28/05/2022

carlinhos
li como leitura obrigatória da escola, mas acabei achando um livro "leve" de ler, que é rápido e a história flui de certa forma. gostei da forma como foi escrito, dos capítulos não serem continuações e a história é 'histórica' e meio maluca
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Cristiane.Cardoso 05/01/2022

Da infância à adolescência
Uma história simples, pequena e fácil de ler.
Conta a história do menino Carlinhos, que após perder os pais (a mãe é assassinada pelo pai, que depois disso foi internado num hospício), vai morar com seu avô no engenho.
Lá ele narra o seu cotidiano, as pessoas boas e más que conhece, as brincadeiras com os moleques, as lendas e costumes, como era a vida na casa grande...
Apesar de viver alegre pelo engenho, brincando com os moleques, ele era um menino triste, solitário. Mas amando e cuidado por todos.
Ali, vivera seu primeiro amor, com suas ilusões, angústias e decepções. Perdera a sua inocência de menino e, precocemente, tornara-se homem... E chega a época de ir para o colégio, onde todos acreditavam que os padres iriam consertar seu desmantelo.
E lá se foi ele, com a alma cortando de saudade do seu engenho, sabendo de tudo, homem adiantado nos anos, atravessar as portas do colégio.
"Menino perdido, menino do Engenho."

Pretendo ler logo as continuações.
Só aguardando Doidinho chegar pra conhecer sua vida no colégio.
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Dijair Antonino 23/01/2022

Um clássico
Incrível como eu nunca tinha lido este livro. Um ambiente semelhante da minha infância no interior do Nordeste. Fez-me relembrar palavras, expressões e comportamentos. As claras diferenças dos meninos (brancos) dos moleques (negros e pardos). E as aventuras e desventuras de uma infância no campo.
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Doug 04/01/2022

Livro que conta história do povo brasileiro
A escrita do autor bem fluída. No começo do livro começa uma história bem triste para personagem principal mas depois. Você começar ir junto na história como lenda urbanas e aventuras dele pela fazenda do engenho.
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PaulaFrancoNetto 06/12/2021

Um clássico
O livro é fácil de ler e a leitura flui. Atualmente, o modo como o narrador chama os personagens me chamou a atenção. É um bom livro para se discutir sobre o modo como pensamos o Brasil que ainda carrega nas entranhas resquícios da escravidão
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Rafael.Tadeu 26/11/2021

Um livro que valeu pela experiência de leitura,de poder ser levado a época em que foi escrito e tudo mais,e conhecer mais um clássico da literatura brasileira.

Mas infelizmente foi uma leitura que me deixou bastante desconfortável em inúmeras passagens,mesmo levando em consideração o tempo em que se passa a obra, é muito desconfortável ver tratarem pessoas negras como se fossem um tipo diferente de pessoa,e algumas passagens como relação sexual com animais ou uma criança se envolvendo sexualmente com adultos (felizmente nada descritivo,mas só o ato em si para mim já foi ruim de digerir)

Não pretendo continuar a série
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Thais 18/11/2021

Terminei com coração apertado.
Me senti tão íntima desta leitura, de Carlinhos o menino inocente que chegou ao engenho do avô materno, depois de uma grande fatalidade.
Com coração de mãe fiquei apreensiva por esperar um desfecho ruim pra ele, mas ate o final do livro, tudo correu bem, ufa!
Fiquei tão envolvida, que quando percebi cheguei na última linha e fim!!!!

Amei e já quero ler mais obras desse autor paraibano.
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@livrosdeanna 26/10/2021

Resenha livros de Anna
Gente, esse livro faz parte da série do Zé Lins do ciclo da cana de açúcar. Foi o primeiro a ser escrito.
Já tem resenha aqui de Fogo Morto que é o último livro da série.
Como eu li o último livro primeiro, e agora fui pro primeiro, vi que no livro menino no engenho cita vários personagens que vamos encontrar em fogo morto, e nos outros livros também.
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Menino do engenho é um livro pequeno é fácil de ler. Extremamente divertido, nos faz sentir que estamos no ambiente que o autor narra.
Vai contar a história de um menino que depois de perder os pais vai morar com seu avô no engenho, na casa grande.
Lá em vai contar as brincadeiras, as pessoas que vai conhecer, como funcionava a vida na casa grande.
.
Um livro perfeito e completo em todos os aspectos!!
Estou ansiosa para ler os próximos livros dessa série maravilhosa.
Sério gente, estou apaixonada no José Lins e nessas obras maravilhosas.
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M3rcurym00n 11/06/2024

Menino de Engenho
Beleza, vou escrever essa resenha com um olhar de estudante.
Ok, esse livro foi passado pelo meu querido professor Gilvanio Fonseca (então se alguém estiver lendo essa resenha, o que eu acho impossível (além de não ser uma resenha tão boa assim)) para ser um dos livros de literatura anuais, porém, a escola resolver fazer um projeto de *SAO JOÃO* em cima dele, entãooooo, por isso eu consigo ter uma visão BEM detalhada do livro, e não só amadora.

Beleza, ele trata muitos aspectos, tanto escravidão, a violência contra mulher, em certas partes o machismo também, má influências em crianças (não sei o nome desse tema mas é isso aí). E com isso, ele consegue misturar muitas coisas de um jeito , que eu posso dizer, INCRIVEL, onde as situações não são TÃOOO detalhadas como os primeiros capítulos de machado de Assis ou vidas secas... Eles são simples, com a escrita muito boa e bem objetivos.

Eu recomendo que, pessoas que amam literatura brasileira, o passado do Brasil e PÁGINAS BRANCAS, leia?

Sim, um ponto, que não minha opinião, é HORRIVEL nesse livro é as páginas brancas!! Que raiva, odeio!!!!!!
Mas, pelo menos, o livro (por ser algo da escola) é bom sim.
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SueSouza 08/08/2021

Muuito Bom
Oi Pockets!

Espero que estejam bem. Esse ano com a parceria da editora Global e TocaLivros, estamos tendo a oportunidade de conhecer novos autores e aproveitar mais o formato audiolivro que ajuda bastante a ler, ainda mais quem tem o tempo corrido. A leitura da vez foi Menino de Engenho do José Lins do Rego, depois de ler Fogo Morto (leia a resenha aqui!), me encantei pela escrita do autor e quero poder ler suas obras, e aproveitando que tem disponível no TocaLivros, ouvi e amei, a narração do Alexandre Mercki é excelente.

No enredo vamos acompanhar o jovem Carlos que inicia contando a história da perda de sua mãe Clarice, que foi assassinada pelo marido. Carlos sem ter mais ninguém, é levado para viver com seu avô no engenho de Santa Rosa. Seu tio Juca vai buscá-lo, e uma das primeiras coisas que Carlos observa é o engenho funcionando, moendo um resto da safra da cana - de - açúcar.

Através da narração de Carlos, vamos conhecendo o funcionamento do engenho de Santa Rosa e seus moradores e toda a cultura da época, que infelizmente é bastante racista e patriarcal, onde os brancos podem fazer o que desejam sem ser punidos.

"Minha atenção inteira foi para o mecanismo do engenho. Não reparei em mais nada."

Carlos é uma criança que só tinha escutado as história sobre o engenho através de sua mãe e não conhecia seus parentes e a vida do engenho. Ele é uma criança tímida, asmático e acaba recebendo muito atenção de sua tia Maria, irmã mais nova de sua mãe, que acaba assumido o papel de mãe para ele, mas ao protege-lo, faz com que os primos e outros meninos do engenho fiquem implicando com ele, e faz com que Carlos inveje a liberdade dos meninos. Tia Maria em breve irá se casar e Carlos ficará sobre os cuidados de Sinhazinha.

Tia Sinhazinha era cunhada de José Paulino, já de idade, cuidava da casa e era vista como uma pessoa má, todos tinham medo dela, principalmente os criados ( pois ela inventada qualquer desculpa para maltrata-los). Carlos tinha medo de Sinhazinha, e foi dela que levou a primeira surra da vida, o que deixou sentido. Mas após o casamento da Tia, ele acaba se aproximando de Sinhazinha, que ficou responsável por ele.

Temos José Paulino, avô materno de Carlinhos, ele é o patriarca e quem comanda o engenho, pela visão de Carlos, temos um homem justo, de caráter, respeitado, mas severo. Carlos admira seu avô e adora quando é convidado a participar das visitas aos moradores do engenho, que vivem sobre o domínio do avô. Tem Juca, o filho de José Paulino, que se envolve com as mulatas do engenho e nunca é castigado, faz o que quer, sem sofrer punições, e que muitas vezes acabam caindo sobre os negros (homens), principalmente a violação sexual que ele faz com as negras virgens.

"A senzala do Santa Rosa não desaparecera com a abolição. Ela continuava pregada à casa-grande, com as suas negras parindo, as boas amas de leite e os bons cabras do eito"

Uma personagem que Carlos adora é a velha Totonha, uma senhora que fazia visitas aos engenhos e contava muitas histórias para as crianças, que deixam todos admirados, principalmente Carlos que esperava ansioso a próxima visita da senhora (nessa parte que ela conta história, temos até uma parte cantada, que deixa a narração melhor ainda).

Temos vários outros personagens na história, os primos e primas de Carlos, Maria Clara, uma prima mais velha e primeiro amor dele aos 8 anos. E vamos ter menção de personagens que conhecemos em Fogo Morto (Seu Lula, José Amaro, Capitão Vitorino, entre outros).

Carlos não é religioso, e como acaba sendo criado solto no engenho, as liberdades de criança começam a se tornar libertinagem, com as conversas que escuta e traquinagem com os outros meninos. Sua primeira experiência sexual é com 12 anos com uma negra, ele acaba pegando gonorreia ( infecção sexualmente transmissível, que naquela época usavam técnica naturais para se curar). Para Carlos ele passa a ser um libertino que anda atrás das mulheres no engenho.

O avô acha que a solução para acabar com as liberdades de Carlos é enviando para o internato, pois lá ele mudará seu comportamento, e com a ida de Carlos para o internato encerra a história com ele partido do engenho. Menino do Engenho é o primeiro livro do chamado ciclo da cana de açúcar, composto por 6 obras:

1. Menino de Engenho (1932)
2. Doidinho (1933)
3. Banguê (1934)
4. O moleque Ricardo (1935)
5. Usina (1936)
6. Fogo Morto (1943)

É uma história excelente, porém é importante lembrar que vão encontrar várias situações que incomodam, mas para o período era "normal", pois apesar da escravidão já ter sido abolida, o romance de José Lins do Rêgo possui enormes marcas do regime escravagista (relatos bem cruéis e reais que os negros passaram no período, mesmo estando "livres".) Além disso, temos também no enredo a questão da sexualidade das negras, as secas e as enchentes que o Nordeste sofria e ainda sofre.

Já leram alguma obra do autor?
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Atila.Carlos 09/07/2021

Um livro onde Brasil está representado muito além da capa em verde e amarelo. Muito além! Relatos de um menino de engenho, de forma a mostrar o Brasil da época em cada capítulo, em cada momento vivido, em cada história contada, de forma sucinta, porém profunda e verdadeira. Em algum momento me fez lembrar da leitura de Capitães da Areia, um outro livraço. Só essa alusão já seria o suficiente para descrever o tamanho desse livro.

Leiam!
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Paula 16/04/2021

Livro lindo, mostra de forma singular a inocência da criança e a infância no engenho, na zona rural. O que o torna tão bom é que ao ser contado em forma de memórias da infância torna o relato mais real. É formidável como o autor expõe a vida rural, o dia a dia no engenho. Muito me fez recordar da minha infância no sítio.
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Maíra Marques | @literamai 31/03/2021

Siga: @literamai
📖 ❝Menino perdido, menino de engenho.❞

⊰⊹ Eis mais uma obra maravilhosa que tenho o prazer de ouvir através do app do @tocalivros ! "Menino de Engenho" é um clássico da literatura brasileira escrito por José Lins do Rego e publicado originalmente em 1932. A edição é da @globaleditora.

Iremos conhecer o relato de Carlinhos, que cresceu no engenho de seu avô materno, no Nordeste, após a trágica morte de sua mãe quando ainda era muito pequeno. Ele vai nos contando como foi crescer neste lugar e através da sua narrativa vamos conhecendo fatos e personagens muito divertidos e curiosos.

A visão da época é muito importante: Conheceremos desde a destruição que uma enchente traz até as dificuldades da seca nordestina, o processo de crescimento de um menino que logo se torna homem, além de seus medos e anseios.

Temos aqui um período pós-escravidão, onde os donos dos engenhos tratavam com respeito seus criados e os tinham como pessoas fundamentais para o funcionamento do lugar. Através de comida e um lugar digno para morar, não havia reclamações para trabalhar. Por vezes me peguei rindo da maneira como a justiça era feita: O senhor de engenho costumava ser bem respeitado e procurado por muitos. Inclusive em uma das histórias, um cangaceiro chegou a procurar o avô de Carlinhos e criou uma onda de pânico nos criados, que temeram acontecer o pior. Que leitura maravilhosa! O desfecho me deixou de coração apertado, compartilhando da saudade do menino por aquele lugar.

A narração foi realizada por Alexandre Mercki e possui 4h47m de duração. A "leitura" foi super dinâmica, pois ao contrário do primeiro áudiolivro, neste os personagens possui vozes diferentes a do narrador e há também música e demais sonoridades que tornam a história mais envolvente, além da escrita de Rego ser bem direta, como uma conversa. Foi uma experiência totalmente diferente da anterior, e de forma muito mais positiva! Este com certeza se tornou meu áudiolivro favorito até o momento.

site: https://www.instagram.com/literamai
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