Pequena Abelha

Pequena Abelha Chris Cleave




Resenhas - Pequena Abelha


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Taiane Martins 18/07/2018

Problemas na construção de personagens e no fluxo da narrativa. Em vários momentos o livro é uma fábrica de estereótipos, apesar da aparente boa intenção do autor é um bom exemplo do que não fazer ao escrever um livro sobre a Nigéria. Mas também encontrei algumas frases e sacadas muito boas.
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Alcione13 26/06/2018

Poesia na forma de narrativa
Como escrita direta e sem floreio o autor nos traz uma realidade.
Uma ferida que continua aberta mesmo que os olhos estejam fechados para não vê-la.
A sensação que me trouxe a leitura foi de uma obra de arte.
Chris soube construir personagens e contar a história de uma forma que traz a realidade nua e crua sob o ponto de vista de quem viveu.
Algumas partes são bem dolorosas. Outras nos trazem Sensações de ódio e revolta.
Final a meu ver Foi incrível Pois foi bem realístico.
Helder 29/06/2018minha estante
Não curti muito este livro na época que li. O hype pra manter o final como segredo era muito grande. Me frustrei um pouco.


Alcione13 29/06/2018minha estante
Já fui adivinhando a trama. Mas o achei tão atual. Pois essa semana vi uma reportagem com o mesmo tema e no mesmo país.




Edna 04/02/2018

Perturbador
Pequena abelha
Chris Cleave / 2010
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Impressionante, avassalador, o drama de uma garota que vê sua aldeia em chamas, provocada pelos exploradores de petroleo na Nigéria, a fuga em meio às matas, à noite com a irmã e a a vida delas se cruzam com a de Sarah que está passando uns dias em uma praia deserta com Andrey seu esposo, quando a trama fica chocante e perturbadora ao ouvirem latidos de cães, porque sabem as facções não deixam testemunhas vivas.
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Após o aterrorizante incidente, o casal retorna e nossa Pequena e lutadora Abelha consegue entrar clandestina em um navio, e muitos dias escondida ela encontra um livro "Grandes Esperanças" em companhia da história que não saberá o final porque o navio chegou ao Reino Unido e é entregue à imigração, detida por 2 anos, liberada sem documentos e novamente a vida delas cão se cruzar e Sarah poderá nos encantar mais uma vez com sua alma linda.
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Trechos maravilhosos mas também um choque de realidade nos faz refletir o que faríamos em lugar deles? Porque essa é uma ficção mas baseada em fatos reais da vida de tantos refugiados, de tantas famílias despedaçadas. Uma leitura para várias pausas.
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Trecho marcante:
1. Ao contar fatos da infância a Pequena Abelha relata que em sua Aldeia só existia uma Bíblia com as páginas que iam só até o 46 de Mateus, mas isso não as impediam de aprender esse versículo: " Meu Deus, meu Deus porque nos abandonaste? (Essa era uma parte da sua vida de que ela sentia saudades)?
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4,5/5
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Mariana Faggioni 12/01/2018

Resenha - Pequena Abelha
“Essa é a história de duas mulheres cujas vidas se chocam num dia fatídico. Então, uma delas precisa tomar uma decisão terrível, daquelas que, esperamos, você nunca tenha de enfrentar. Dois anos mais tarde, elas se reencontram. E tudo começa… Depois de ler esse livro, você vai querer comentá-lo com seus amigos. Quando o fizer, por favor, não lhes diga o que acontece. O encanto está sobretudo na maneira como essa narrativa se desenrola.”

Intrigada pela sinopse (e também atraída pela capa, que é linda, diga-se de passagem), eu comprei o livro “Pequena Abelha” sem muita expectativa.

Em que pese a nítida jogada de marketing utilizada na descrição do livro, não há dúvidas de que a sua história traz importantes aprendizados pra quem o lê, o que me fez relevar um pouco toda essa propaganda em cima dele (desnecessária, em minha opinião).

O livro, narrado em primeira pessoa pela corajosa protagonista, Pequena Abelha, conta a sua saga como uma refugiada nigeriana na Inglaterra. Talvez, a história toda soe um pouco inverossímil (mas, unicamente pela maneira como os fatos se dão entre as personagens, e não pelo contexto histórico envolvido nela, tal como a exploração americana nos países africanos e as infindáveis guerras entre facções), porém nos presenteia com grandes doses de choque de realidade sobre a nossa vida e o que realmente julgamos como “um problema”.

Há no livro, inúmeras passagens maravilhosas, que mostram a força que a história tem em retratar uma problemática atual e ignorada por muitos. Assim fala a Pequena Abelha em determinado momento:

"Temos de ver todas as cicatrizes como algo belo. Combinado? Este vai ser o nosso segredo. Porque, acredite em mim, uma cicatriz não se forma num morto. Uma cicatriz significa: 'Eu sobrevivi.'"

Assim, trata-se de um livro para se ler com calma, fazendo verdadeira reflexão de sua entrelinhas e estudando as várias facetas de sua história. Vale a pena a leitura, pois ela emociona!
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NBastos 21/11/2017

Narrativa fraca
A história apresenta diversas desconexões e o narrador não se preocupa em dar explicações convincentes para o seu leitor... O livro virou modinha, mas o leitor atento encontra vários furos na estória. Por exemplo, como a pequena abelha (uma criança) sai da África e vai parar em Londres, sem que ninguém interfira? Cada vez mais fico com o pé atrás com esses livros muito 'aclamados" e com muita auto-promoção na capa... Não vale a pena perder tempo com esse livro. Com certeza, fraco como é, talvez vire um filme e você consiga se inteirar dele em em 1 ou 1,5 hora. Se você tem interesse em leitura que envolva a África e seus costumes, minha recomendação é que você leia 'Hibisco Roxo,' ao invés disso.
Paula 04/03/2019minha estante
Escolhi tentando ampliar meu repertório de leitura da Chimamanda... total desperdício de tempo. Esse livro é uma ofensa à importância do tema Africano, seus costumes, guerras, sofrimento.




Nessa 11/11/2017

Pequena Abelha
É preciso ler esse livro com o coração de Abelhinha e a alma de Sarah.Apesar das criticas negativas eu entendi perfeitamente o propósito do livro.Talvez por não ter criado tanta expectativa.Eu amei a forma como a historia foi escrita alterando entre o passado e presente e entre lembranças e delirios.Sem contar a mensagem forte que o livro deixa no final.Um dos meus livros prediletos, com toda certeza.
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Camila 30/10/2017

coração na mão.
Esse leitura foi massante no começo, talvez por que não estivesse no clima da história. Ao decidir ler logo para tira-lo da lista. Fiz-me a pergunta: por quê não li antes? muito humano, uma drama e um romance, juntos, de deixar o coração na mão, mas acabou tão assim ...

É chocante! a vida da pequena abelha em uma história fatídica e real. "Onde duas mulheres se chocam, uma delas precisa tomar uma decisão terrível, daquelas que, esperamos, você nunca tenha de enfrentar. Dois anos mais tarde, elas se reencontram. E tudo começa"…
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Raquel Comunale 12/10/2017

A história se passa em Londres e é narrada por duas pessoas:

- Abelinha - uma menina de 14 anos que fugiu da Nigéria após seu povoado ser atacado
- Sarah - uma jornalista bem sucedida que em suas férias acabou conhecendo Abelinha

Abelinha foi separada de sua família e vivenciou situações extremamente traumáticas até chegar em Londres e ser colocada em um centro de detenção para refugiados. Sem saber muito bem a língua local ela se esforçou para estudar e entender o idioma, os costumes e a cultura daquele país. Ao longo da sua jornada Abelinha encontra várias outras mulheres que, assim como elas, fugiram dos seus países com medo de morrer. Ela vê em Sarah a única chance de conseguir se manter viva.

Sarah conheceu Abelinha enquanto estava de férias com um marido. Um casamento desgastado e o que aconteceu nessa viagem marcam de vez a história do casal. Quando seu destino se cruza novamente com o de Abelinha ela percebe que é capaz de fazer qualquer coisa para ajudar essa menina que mudou a sua forma de ver o mundo.

* Minha Opinião *

Que leitura incrível! O autor usa os capítulos narrados por Abelinha para nos teletransportar para uma cultura e uma forma de ver o mundo totalmente linda e dolorosa ao mesmo tempo. Os capítulos de Sarah me fizeram refletir sobre o quanto decidimos ignorar problemas tão gritantes que ocorrem no mundo enquanto nos preocupamos com futilidades. A história do livro é um tapa na cara de qualquer um. Aquele tipo de material que você termina de ler, respira fundo e pensa "caramba". Me marcou bastante e me fez ter um interesse ainda maior nesse assunto.

site: http://desencontre.blogspot.com.br
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Dreh 01/10/2017

Pequena Abelha
"Não queremos lhe contar o que acontece nesse livro. É realmente uma história especial, e não queremos estragá-la. Ainda assim, você precisa saber algo para se interessar, por isso vamos dizer apenas o seguinte: Essa é a história de duas mulheres cujas vidas se chocam num dia fatídico. Então, uma delas precisa fazer uma escolha que envolve vida ou morte. Dois anos mais tarde, elas se reencontram. E tudo começa… Depois de ler esse livro, você vai querer comentá-lo com seus amigos. Quando o fizer, por favor, não lhes diga o que acontece. O encanto está sobretudo na maneira como a narrativa se desenrola. Pequena Abelha é o segundo livro de Chris Cleave. Finalista do Prêmio Costa de 2008 como Melhor Obra de Ficção, foi indicado ao Prêmio Commonwealth Writers’ como Melhor Livro de 2009."

Como a própria sinopse diz, eu não posso contar o que vai acontecer, mas garanto que você vai se surpreender com este livro.

Caso já tenha lido ou venha a ler, não espalhe spoilers no comentários e deixe que as pessoas tirem suas próprias conclusões com esse livro que traz diversos ensinamentos para quem lê com cuidado e atenção. E você precisará de muita se quiser entender a história de fato.

site: coracoesjovens.wordpress.com
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Karina.Agra 15/09/2017

Li por curiosidade e...
Me interessei pelo livro, por ele não revelar sua história... fiquei curiosa e me surpreendi positivamente.
Retrata um tema super atual, que acabamos deixando de lado por acharmos que não é nosso problema.
É um livro forte mas ao mesmo tempo delicado...
Abelhinha deixará saudade...
Super recomendo!!!
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Helen 18/07/2017

Então, a estória é boa, mas odiei a narrativa do autor. Não pretendo ler nenhum outro dele nunca mais. Como eu tava muito curiosa pra lê-lo, não teria sossegado enquanto não lesse. Mas, agora que terminei, a sensação é de que "era melhor ter ido ver o filme do Pelé"
Thamyres Andrade 18/07/2017minha estante
Q cruel kkkkkkk


Lia 28/08/2017minha estante
" Era melhor ter ido ver o filme do Pelé" tive essa sensação lendo Cidades de papel...


Rose.Agra 03/10/2017minha estante
Engraçado! Pensei exatamente o contrário. Achei a narrativa excelente porém uma história fraca demais.




Kamila 20/06/2017

"Uma cicatriz não se forma num morto. Uma cicatriz significa: 'Eu sobrevivi'."
Basicamente, Pequena Abelha vai contar a história de duas mulheres, que se encontram numa praia por um certo motivo. Vai acontecer uma situação que levará uma das duas mulheres ao extremo - e quando digo extremo, pode ter certeza que é - levando-a a fazer algo inacreditável. Dois anos se passam e essas duas mulheres se reencontram, em outro lugar totalmente diferente, numa situação totalmente diferente. Juntas, elas terão que procurar como sobreviver num lugar que é complicado para uma e hostil para a outra.

É claro que a história é muito, mas muito mais que o parágrafo acima. Mas o que posso acrescentar a isso? Uma delas é jornalista, a outra é refugiada. No segundo momento, estão em Londres. O livro é bem atual, então vai retratar um tema que, só não foi discutido com ferocidade aqui porque o Brasil é grande demais: a imigração em massa. Não que ela não esteja acontecendo aqui, mas não é como na Europa, quero dizer.

O livro é retratado em primeira pessoa, sob o ponto de vista das duas mulheres. Cada uma te surpreende de um jeito, mas a refugiada, essa me deu uma lição de vida. Cada página era um tapa na minha cara, tamanha era a verdade que ela, em parágrafos tão concisos, me mostrou. Só sei que sua maior lição ficou gravada em mim até hoje. Resumidamente, ela diz que "se os homens vierem e você não souber como se matar, aí eu terei pena de você".

A frase acima, assim, solta na resenha, pode não significar muita coisa, mas quando você lê a história dela, aí sim você saberá que ela tem razão. Não direi quem são os homens em questão, mas pode ter certeza, eles não são bons.

Infelizmente, mais um excelente livro da Intrínseca que não teve o hype merecido. Assim como o Por Favor, Cuide da Mamãe (resenha aqui), Pequena Abelha não emplacou tanto aqui no país (pelo menos até onde me lembro), mas tem uma mensagem tão linda, mas tão real e tão atual, que até dói, só de imaginar que isso está acontecendo agora, em pleno mês de junho de 2017 - detalhe, o livro foi publicado originalmente em 2010.

Espero que tenham mais obras do Chris Cleave publicadas no Brasil, porque, pode ter certeza, ele ganhou uma fã, por sua sinceridade e crueza com as palavras, mas sem deixar de ser delicado. Ah, o título original é The Other Hand (A Outra Mão), eu preferiria que fosse traduzido ao pé da letra, mas, ao ler a história, você entende que o título seria um spoiler.

site: http://resenhaeoutrascoisas.blogspot.com.br/2017/06/resenha-pequena-abelha.html
Karina.Agra 14/09/2017minha estante
Adorei o livro e a narrativa do autor... já vou procurar outros livros dele.... realmente é um livro muito tocante e atual!




Cris 12/05/2017

Emocionante.
Apesar de toda superficialidade que eventualmente aparece em alguns diálogos e situações, o livro é inegavelmente emocionante. Tem um tema pertinente como a imigração ilegal e envolve fácil aqueles que procuram uma leitura não muito exigente, o que por vezes, não faz mal a ninguém.
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Cris 11/05/2017

Tinha tudo para ser perfeito, mas...
'Pequena Abelha' conta a história de duas pessoas que tiveram suas vidas drasticamente mudadas numa fatídica tarde. Abelhinha é ainda adolescente, nigeriana e uma verdadeira sobrevivente. Sarah mora em Londres, é casada e tem um ótimo cargo em uma editora conceituada. O que elas têm em comum? Ambas presenciaram um crime impossível de se esquecer. Ambas criaram a partir desse dia um elo de amizade e solidariedade jamais perdido com o tempo.

Creio que muitos nunca ouviram falar deste livro, ele não é popular ou sequer mencionado em blogs por aí. O motivo ainda não sei, apenas tenho em mente que ele é comovente e, embora esteja longe de ser uma obra-prima, merece sim uma atenção maior.

(...) Temos de ver todas as cicatrizes como algo belo. Combinado? Este vai ser o nosso segredo. Porque, acredite em mim, uma cicatriz não se forma num morto. Uma cicatriz significa: "Eu sobrevivi".

Sem entrar em detalhes, a Abelhinha é uma refugiada da Nigéria que busca abrigo em um outro país a fim de sobreviver, e ao ficar aproximadamente dois anos em um centro de detenção presenciando atos inescrupulosos e repulsivos, encontrou uma brecha para sua soltura e decidiu procurar por Sarah, a mulher que conhecia parte de sua triste trajetória. Só que Sarah também está vivendo dias ruins, com o repentino suicídio de uma pessoa muito querida, tudo que ela menos precisa é de mais "problemas", não é mesmo? Errado! Tudo que ela precisa é de alguém que a ajude. Tudo que elas precisam é da companhia uma da outra.

A construção da história é bem apresentada e curiosa, tem capítulos intercalados pelas duas mulheres, digo mulheres porque é impossível pensar que a Abelhinha tenha apenas 16 anos, sua maturidade e instinto de sobrevivência me ganharam logo de início. Chris Cleave soube construir algo belo e triste, doloroso mas singelo. De um lado Abelhinha, uma refugiada sem esperança, do outro lado Sarah, uma mulher bem sucedida, mas não necessariamente feliz. Fica nítido, a partir desse ponto, a intenção do autor em nos mostrar uma mensagem através desse conflito entre as protagonistas. É uma metáfora, claro, porém repleta de realismo e empatia.

A interação dos personagens principais e secundários também é bem elaborada, mais uma vez o autor dosou a mão e acertou. Creio que este livro poderia entrar facilmente para a lista dos meus favoritos se não fosse pelo desfecho escolhido, ou melhor, se não fosse pelas perguntas sem respostas e um capcioso final digno de indagação. Afinal de contas, tudo estava indo muito bem, por que raios não manter a mesma linha de pensamento até o final? Chris Cleave trouxe uma ótima história mas não conseguiu executá-la com maestria até o final. É um enredo bem pensado porém mal executado.

Indico este livro pela emotiva e comovente história dessas duas mulheres, porém não posso fechar os olhos para as pontas soltas permeadas a um bom enredo. Se você não tem problemas com finais ao Deus dará embarque nessa aventura e depois me conte sua opinião.

Não podemos escolher onde começar e onde parar. Nossas histórias é que são contadoras de nós.
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Rose.Agra 03/10/2017minha estante
Concordo em gênero, número e grau!




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