spoiler visualizarthexanny 25/09/2023
A sociedade dos poetas mortos
A sociedade dos poetas mortos mostra como não basta apenas estar vivo, é preciso viver! Viver com afinco, autenticidade fazer as coisas que considera certas e lutar por elas, amar o bom, a poesia, não as regras ou análises, mas o que ela te diz no seu íntimo. Não seja o que os outros querem, seja o que você sente que deve ser. Nós vivemos tão preocupados com os outros e ao mesmo tempo tão desligados dos outros. Queremos saber apenas o que diz respeito a nos, criamos personalidades para agradar quem convém. Que tristeza, que falsidade! É como se estivéssemos, como Neil, sempre interpretando um papel que não é nosso.
«Fui para os bosques porque queria viver plenamente e sugar o tutano da vida! Para aniquilar tudo o que não era vida. E para, quando morrer, não descobrir que não vivi.»
O livro não dá muita profundidade para muitas coisas, é um livro com bastante personagens principais e poucas páginas para desenvolver a história de cada um. Mas no fim, mesmo os personagens tendo seus próprios medos e desavenças, o final se resume há: que lado você vai escolher? O que você dirá aos outros sobre quem você é e o que você acredita? A verdade nua e crua ou a mentira para evitar desavenças e consequências "desnecessárias".
O suicídio de Neil foi algo que me pegou de surpresa mesmo, mas eu sinto que foi desnecessário. Fiquei realmente triste quando li o que aconteceu porque pensei "que desperdicio". Seguir seus sonhos não seria fácil, mas é uma pena que a opinião do seu pai valesse tanto a ponto de não querer mais viver se não pudesse ter o que queria e agradar os pais, ao mesmo tempo. Isso é o que acontece com a maioria dos jovens: eles sabem o que querem, mas querem o apoio do pais. Neil queria ambos, sabia que não teria os dois, então escolheu não ter nenhum.