Memória de minhas putas tristes

Memória de minhas putas tristes Gabriel García Márquez




Resenhas - Memória de minhas putas tristes


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Carolina 29/11/2022

"As putas não me deram tempo para casar."
"Nunca fiz nada diferente de escrever, mas não tenho vocação nem virtude de narrador, ignoro por completo as leis da composição dramática, e se embarquei nessa missão é porque confio na luz do muito que li pela vida agora."

Eis o meu primeiro contato com Gabriel Garcia Márquez e já tive essa grande surpresa! Na história acompanhamos um senhor, já de bastante idade, se aprofundando em suas filosofias e lembranças de tudo o que já se viveu na vida... Até que ele se apaixona.

Durante alguns momentos do livro, senti como se fosse uma carta de lamento. Depois, de algumas páginas, você vai se aprofundando nas histórias e na vida dos personagens.

A leitura é envolvente, cativante, inteligente e de fácil entendimento. Podemos encontrar várias referências a literatura, música, arte, etc. E por mais espanto que seja o título do livro, é nítido o cuidado e a forma poética como a maioria das mulheres são retratadas nesse livro.

"A verdade é que eu não aguentava minha alma e começava a tomar consciência da velhice pelas minhas fraquezas diante do amor."
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custodiovitoria 16/12/2022

É a segunda obra do autor que tenho contato.

Me apaixonei pelo autor quando li "Crônica de uma Morte Anunciada", que se tornou, inclusive, um dos meus livros favoritos.

O mesmo não aconteceu com esse livro. García Márquez é genial. A forma como escreve é brilhante.

Embora tenha achado uma boa leitura com algumas reflexões interessantes sobre o envelhecer e a solidão, me senti extremamente incomodada em alguns momentos, sem saber se era a intenção do autor ou não.

O livro acompanha a história de um cronista e professor, que em seu nonagésimo aniversário, decide "se presentear" com uma noite com uma garota virgem: uma pobre menina de catorze anos.

"Também a moral é uma questão de tempo" diz.

Na fatídica noite, todavia, o personagem desiste.

Têm-se, então, o desenvolvimento de uma relação complexa e problemática. Na realidade, me parece que é muito mais um desenvolvimento do sentir de um cronista de noventa anos do que um "romance" (ou abuso) entre duas pessoas.

Delgadina, nome pelo qual ele apelida a menina, é quase a idealização de um ser imóvel, sob seu olhar - um olhar que passa boa parte da obra ignorando (ou tentando ignorar) o fato de que ela era uma pessoa viva.

Quando se diz perdidamente apaixonado, é justamente por essa idealização de sua cabeça.

E o fato da narração ser feita pelo personagem, cria essa sensação de descolamento da realidade e imersão no pensar e sentir do personagem que narra a história.

No geral, é uma obra interessante. Com um tema bem sensível que me causou, em diversas ocasiões, um forte incômodo.
beepptx 16/12/2022minha estante
O nome do livro é bem engraçado!




sui 06/01/2022

Foi a primeira obra que li desse escritor e, apresar do enredo não ter me atraído tanto, a forma que ele prende sua atenção na leitura, é algo que deve ser valorizado. Ressalto que li esse livro quando tinha 16 anos e minha mentalidade era diferente do que é hoje, talvez eu releia e julgue a leitura como excelente.
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Lafina 11/04/2021

Oh minha puta triste
A idade não é a que a gente tem, mas a que a gente sente.
Como qualquer outro livro do premiado e brilhante escritor Gabriel Garcia, o livro tem uma narrativa única, detalhista, dramática e cômica.
Uma leitura rápida e prazerosa, onde se passa a história de um senhor que no dia de seu aniversário resolve dar uma noite de prazer a uma virgem.
"Não va viver sem a experiência maravilha de trepar com amor"
Eu considero esse tema muito incômodo, foi algo que me deixou agoniada e me deu muita estranheza, pois a jovem virgem que ele "ficaria" teria 14 anos.
Mas, acredito que o livro não seja voltado nesse tema, o clímax de todo livro é a velhice, solidão e o amor.
Em como damos importâncias a coisas fúteis, querendo fazer tudo perfeito, mas a verdadeira felicidade está nas coisas simples, onde as vezes entramos em prisões que nos mesmos nos colocamos.
O livro traz a tona uma grande idealização do amor, onde o velho jornalista se apaixona perdidamente por aquela jovem, mesmo sendo superficial a relação, esse amor se torna um combustível para o fim de sua vida, e como se ele voltasse a ser adolescente, ele falando que não conseguia esperar pela ligação para vê-la novamente, que mesmo o amor deles não sendo perfeito, ainda sim era uma forma de amor, onde podemos encontrá-lo nos mais diversos lugares, pessoas e especialmente em qualquer idade.
"Tomei consciência de que a força insensível que impulsionou o mundo não foram os amores felizes, mas os contrários".
O livro me tocou muito, trouxe a tona a brutal realidade dos personagens. Memórias de minhas putas tristes, foi um livro que eu realmente li pelo cômico título, mas que agora tem um espaço especial em minha estante.
Fravia 18/04/2021minha estante
óh minha puta triste




sandim 27/09/2010

“Memórias de minhas putas tristes” de Gabriel García Márques
É uma história em primeira pessoa, sobre um cronista e crítico musical que ao completar 90 anos resolve comemorar seu aniversário de forma diferente, dando-se de presente uma noite de amor com uma garota virgem. Sem pensar muito liga para a dona do prostíbulo, nem sabe se ele ainda existe, se a dona está viva. Há muito tempo que não freqüenta aquele lado da cidade. Mas quando ouve a voz ao telefone reconhece de imediato. A “cafetina” diz que uma garota virgem é algo raro, que ele deveria ter pedido com antecedência, que dificilmente vai encontrar alguma e se encontrar vai ser caro.
Foi para o jornal onde era colunista e lá seus colegas fizeram uma pequena festa para comemorar seu aniversário. Entre abraços, presente e cumprimentos, lembrou da ligação que havia feito mais cedo e o que talvez o esperasse a noite.
Ao chegar em casa o telefone tocou...era a dona do bordel contando que após procurar com cuidado encontrou uma jovem virgem. Marcam o horário para a noite, pois durante o dia a menina trabalha. No caminho lembrou das diversas vezes que esteve naquela casa, nas diversas meninas que teve em seus braços. Lembrou que as putas foram suas únicas companheiras, que nunca teve um amor de verdade, uma pessoa especial. Fora noivo uma vez, mas desistiu do casamento segundos antes de subir ao altar. Foi uma vergonha para a moça e sua família.
A casa continuava a mesma, mais velha talvez. A dona o reconheceu ao longe e veio cumprimentá-lo, pediu que ele tivesse calma e cuidado com a menina. Que ela tinha medo da primeira vez, que era uma jovem trabalhadora e que precisava de dinheiro para a família. Ao entrar no quarto ele vê a moça deitada nua e nota que ela dorme. Fica com pena de acordá-la e resolve apenas dormir ao seu lado.
Aos poucos um novo sentimento surge em sua vida: o amor. Ele se apega aquela menina, espera cada noite por aquele momento. Lembra das mulheres que já passaram por sua vida e que ele nunca teve sentimento algum, apenas o sexo os ligava. Mas agora, o sexo era deixado de lado e ele está apaixonado aos 90 anos.
O livro, publicado em 2004, trata de forma suave e delicada a vida das “putas tristes”, do amor ao envelhecer, da vida e sobrevida após uma idade em que muitos apenas aguardam a morte. Mas ele não... o velho cronista vive uma nova aventura, descobre um novo prazer e um novo motivo para viver.
Giovanna 23/09/2012minha estante
Essa obra prima do grande escritor colombiano Gabriel Garcia Marques inova completamente uma geração da escrita contemporânea acerca do tema.

Um livro intrigante e não devo negar que a sua leitura é densa e com riqueza de detalhes principalmente do espaço em que se encontra, porém a maneira como 'Gabo' escreve me admirou e me seduziu a cada vez que ingressava mais à trama

E não é por acaso que comecei a ler diversos livros do autor e ele se tornou o meu autor favorito!

Recomendo a leitura




Rejane Melo 14/05/2021

Leitura estranha, porém fascinante.
Apesar de todo o estranhamento do início deste livro, não consegui largar até chegar ao fim. Gabo fala de velhice, solidão e claro, tudo permeado por seu realismo fantástico. Sinto como se pudesse sentir até os cheiros que ele descreve.
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Gabriel 15/01/2023

O sexo é o consolo que a gente tem quando o amor não alcança
Como presente de aniversário de 90 anos pra si mesmo, um homem culto e respeitável decide por tirar a virgindade de uma prostituta menor de idade, daí se inicia um amor insuperável que dito homem nunca tinha experimentado na vida.

Meu quarto livro do Gabriel Garcia Marquez. E sem dúvida não será o último. A forma como a narrativa te coloca na situação do personagem principal te faz encarnar você mesmo nos seus questionamentos sobre o fim da vida, envelhecimento, arrependimentos, e o sexo como fuga.

Leitura fluida, no ponto mesmo. Recomendadíssimo.
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Thaciane.Rocha 27/02/2022

O amor demorou pra chegar (?)
Uma leitura que senti repulsa, mas tentei focar na escrita de Gabo e tentar interpretar os assuntos ali inseridos.
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Raissa Barros 29/03/2022

Memória de minhas putas tristes
Esse é o meu primeiro contato com Gabriel García Márquez. Gostei da escrita dele e em alguns momentos dei boas risadas mas... a história me deixou meio perturbada.
Carol 08/05/2022minha estante
É o efeito Garcia Márquez!




Anna.Carolina 20/04/2023

Reler esse livro foi um prazer. Li há muitos anos atrás. É um livro mega gostoso de ler. Muito bom ver como o personagem lida com a solidão e ver que não existe idade para amar.
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Isis243 29/01/2022

Quebrando preconceitos
Adorei ver o personagem principal sendo um idoso. Repleto de vontade de viver, com
Anseios e desejos de vida e prazer. Esse eterno descobrir e se revelar que a experiência de viver nos dá.

Vá curioso!
Vá aberto !

Delicia-se com essa leitura. :)
Douglas Finger 30/01/2022minha estante
Esta na minha lista ha anoss! Quero mto ler


Isis243 30/01/2022minha estante
Faça isso ! É uma leitura leve e inusitada. Depois me conta




leiturasdabiaprado 02/06/2023

Não tem como não gostar de Gabo, mesmo quando o tema tem tudo para ser indigesto!
Esse é o último romance de Gabriel García Marquez, uma obra curta, para ler de uma vez, mas que trás uma forte crítica e a lição da importância do amor!
Um velho jornalista solteirão decide se dar de presente de aniversário uma noite com uma virgem, procura uma cafetina que lhe serviu várias vezes e ela arruma uma adolescente virgem de 14 anos.
Na fatídica noite o jornalista encontra a menina dormindo e resolve não acordá-la, mas sim admirá-la...
Ao longo do livro ele vai nos contando a sua vida, isenta de amor, uma vida de sexo por dinheiro, de sombras de uma mãe e de cia dos livros...
O velho é um homem ativo e muito disposto, aos 90 anos, continua escrevendo crônicas e vai ganhando uma nova vida com a descoberta de um sentimento novo: o amor, o amor idealizado, ele cria na sua mente a menina e a mantém assim, sem querer vê-la acordada, sem saber o seu nome, mas passando noites com o seu corpo nu adormecido!
Indigesto? Pedofilia? Senilidade? Um pouco de tudo isso, mas muito bem escrito!
Gabo consegue deixar suas críticas nas entrelinhas e nos mostra o vazio de uma vida sem amor!
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Laiz 16/08/2020

quero bater em idoso
- nosso narrador é uma figura patética que nunca transou com nenhuma mulher porque ela quis, sempre pagando
- esse ano eu li lolita e minha sombria vanessa e ficou evidente nos dois que pedofilia é errado mesmo que seja descrita com floreios, ainda é errado e nojento, não entendi o tanto de gente descrevendo essa seboseira como uma "história de amor", galera???????
- passei o livro todo torcendo pro velho seboso pedófilo morrer, pra cafetina sebosa que vendeu ela morrer, eu matava os dois na chibatada se eu pudesse
- ele fala que pega a empregada à força e depois pra não se sentir mal ele paga ela por isso.......
- quer viver uma emoção na velhice vai pular de bungee jump, pintar o cabelo de azul, fazer um cruzeiro, NÃO TEM NADA DE BONITO EM BEIJAR O CORPO DE UMA MENINA INCONSCIENTE QUE SÓ TÁ ALI PORQUE A FAMÍLIA DELA TÁ PASSANDO FOME
- é estupro de vulnerável o nome viu
- o velho nojento surta uma hora que acha que a menina transou com alguém e destrói o quarto xingando ela de puta e querendo bater nela, e eu vi gente chamando de amor que desgraça
Dilalilac 27/08/2020minha estante
Tava lendo a sinopse e pensando a mesma coisa. Meu deus, wtf??? Leituras que evito pra não querer cometer crimes de ódio.


Laiz 27/08/2020minha estante
fiquei morrendo de nojo e raiva do início até o fim não recomendo não




Dinarte Guedes 09/08/2010

Um livro injustiçado
Quando resolvi comprar esse livro, antes dei uma olhada nos comentários... Confesso que quase desisti de comprar. Muitos comentários dizendo que é um livro que ficou aquém da capacidade literária de Gabriel García Márquez, e outros muitos criticando a pedofilia abordada no livro.
Quando começei a ler realmente a idéia de um senhor de 90 anos de idade de brindar seu aniversário com uma menina virgem de 14 anos não me agradou nenhum pouco. Contudo, a magia literária de García Márquez é impecável. A singularidade com que a história é contada me cativou. A idéia de um homem aos 90 anos, depois de uma vida libertina onde jamais havia dormido com uma mulher que não tivesse que pagar (daí o nome do livro), encontrar o amor e a partir daí se ver perdido num turbilhão de emoções de adolescente, vale realmente a pena.
Aos que leram Cem Anos de Solidão: não adianta esperar deste livro de história simples e leitura fácil a mesma profundidade. Contudo aos que gostaram do estilo literário contido em Cem Anos de Solidão eu realmente recomendo esse livro.
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Mariana.Abreu 27/05/2021

Eu leria cada livro, cada conto, cada nota de canto de página, até a lista de compras de Gabriel Garcia Marquez. Seu tom é inigualável. Sua narrativa é única.

O fato de ser em primeira pessoa torna tudo muito mais profundo e pessoal. Em um primeiro momento você julga o personagem, mas acaba se compadecendo por ele. O mergulho nas lembranças de um homem em plena velhice, seus desejos imorais, seus arrependimentos, suas impressões pelo o que passou e, surpreendentemente, sua ansiedade pela descoberta de um controverso e polêmico primeiro, único e último amor.
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