Tornar-se Negro

Tornar-se Negro Neusa Santos Souza




Resenhas - Tornar-se Negro


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bffreitas 06/05/2024

Necessário
Li o livro para o meu TCC e talvez tenha lido apressada demais e com sono demais. Fica pra uma releitura, em breve.
O ponto é que Souza explica bem demais, costura as informações de maneira sucinta e mostra como a sociedade precisa urgente de uma reforma e o quanto precisamos nos entender como ser único. É um livro urgente, necessário e crucial para o trabalho com o ser humano e para ser humano.
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Cristiane 09/04/2024

Tornar-se Negro
Leitura realizada em conjunto com um grupo de estudos de psicologia. Está foi a segunda leitura que realizei com elas.
Neusa Santos Souza era médica, especializou-se em saúde mental.
Contribuiu muito no movimento negro.
Neste trabalho investiga em sua pesquisa a experiência de ser negro em uma sociedade branca que aboliu a escravidão a 136 anos, escravidão mais longa e cruel que se tem notícias.
Ela entrevista pessoas negras que conseguiram se sobressair na sociedade e o preço que pagaram e continuam pagando por isto.
O embranquecimento, o preconceito, a exigência de estar sempre provando sua competência.
O relato mais detalhado é o de Luíza, tenho a sensação que ela esperava ter uma oportunidade para falar tudo que estava entalado em sua garganta.
Há no final do livro vários textos da autora o que mais me marcaram foram:
O estrangeiro: nossa condição, O que pode um analista aprender com pacientes psicóticos? O corpo em psicanálise.
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Well 28/03/2024

Não funcionou pra mim
Esse foi um livro que definitivamente não funcionou pra mim. Primeiramente eu achei que o livro é extremamente curto face ao número de páginas que contém. Ele abre com dois prefácios (um original e outro da nova edição) bem extensos e após o fim do livro tem diversos anexos de textos da autora e de outras autorias também que no meu entendimento limitado não fizeram muita conexão com o assunto principal do livro. Agora falando da história propriamente, acho que eu não seja o público, talvez a pessoa com maior conhecimento na psicanálise possa aproveitar melhor. Alguns termos também me incomodaram bastante durante a leitura, como mulata, crioulo, cabelo ruim, entre outros? Enfim, talvez em outro momento uma nova leitura possa mudar minha opinião, ou eu possa entender melhor a ideia da autora mas não sei se isso um dia vai acontecer rs.
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Izabella.BaldoAno 29/02/2024

"a descoberta de ser negra é mais do que a constatação do óbvio. (aliás, o óbvio é aquela categoria que só aparece enquanto tal depois do trabalho de se descortinar muitos véus.) saber-se negra é viver a experiência de ter sido massacrada em sua identidade, confundida em suas perspectivas, submetida a exigências, compelida a expectativas alienadas. mas é também, e sobretudo, a experiência de comprometer-se a resgatar sua história e recriar-se em suas potencialidades."

como fica a subjetividade de pessoas negras que nascem e crescem em uma sociedade racista? qual a imagem delas sobre elas mesmas e sobre outras pessoas negras? como elas constroem sua identidade? em que momento passam a entender e se identificar como negras?

Neusa Santos Souza vai discutir esses e outros aspectos através de um viés psicanalítico em Tornar-se Negro. inclusive, a autora dá pistas de como a psicanálise pode olhar com delicadeza para as particularidades da raça na clínica.

uma leitura um pouco mais densa mas que recomendo demais. (mesmo pra nós que sequer estudamos psicologia!)
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Brenoarf 19/02/2024

Concepção via renúncia
A história da ascensão social do negro brasileiro sempre foi determinada por um “ideal”, sendo este descrito pelos padrões brancos de relações cidadãs. Mais do que uma submissão ideológica em vias de estoque racial na presença de outro que se lhe faz hegemônico, trata-se, aqui, das identidades renunciadas. Neusa concebeu, nessa análise, um estímulo notável às reflexões acerca das circunstâncias as quais endossam a compreensão da própria identidade negra, bem como dos seus constructos socioeconômico e político. Leitura visceral e, lastimavelmente, representativa, embora necessária a todos que visam uma presença no mundo mais genuína e conectada às verdadeiras raízes. É chocante que a obra, tendo sido escrita em 1990, preserve sua atualidade, sobretudo em se tratando dos vieses psicológicos, especialmente sob a ótica da psicanálise. Enfim, com muito brilhantismo e didaticidade, a autora trata da dolosora busca pelo Ideal do Ego, ou seja, encontrar-se o mais próximo possível da branquitude; e os custos psíquicos desse processo para o negro que almeja a ascenção social. Considero, ao menos em mim, que Neusa plantou mais uma semente de esperança por um Brasil menos desigual e mais autêntico por via de uma renúncia à branquitude e suas facetas destrutivas.
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Juliana 18/02/2024

Leitura obrigatória que conecta psicanálise e questão racial. Obra esquecida, mas resgatada dado seu devido valor. Neusa Santos Souza trabalha o subjetividade do negro em ascensão social numa sociedade racista baseada numa falsa democracia racial.
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passos 14/02/2024

Tornar-se negro
Livro extremamente necessário. Trouxe, para além do conteúdo central, uma visão da psicanalista Neusa Santos Souza.
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Julianne.Santiago 19/01/2024

Livro com tema muito importante. Adorei a relação com a Psicanálise, mas achei muito repetitivo, lemos trechos da mesma entrevista diversas vezes.
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Izaura Delfino 16/01/2024

Forte e genial
Um dos pontos mais altos e mais angustiantes dessa leitura é me identificar em cada linha de depoimento, em processos e episódios semelhantes. O jeito que o estudo é conduzido com vivências deixa todo o tema muito mais cru, mais sanguíneo para quem de fato entende o dilema de tornar-se negro.

No mais, é uma leitura de fácil compreensão e absorção, ideal também para pessoas brancas interessadas em entender mais sobre esse processo identitário e sobre os efeitos que perpassam a negritude nesse projeto.
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wes 14/01/2024

De grande importância
Neusa marca não só o legado do pontapé da discussão psicológica no campo da negritude, bem como endossa diversos aspectos cruciais para o entendimento da própria identidade negra e constructo sócio econômico/sócio político.

Ler esses relatos me trouxe diversos paralelos com a sociedade atual (infelizmente) e com situações do meu próprio contexto e vida. 5/5.
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vtcso 09/01/2024

"A descoberta de ser negra é mais do que a constatação do óbvio. [...]
Saber-se negra é viver a experiência de ter sido massacrada em sua identidade, confundida em suas perspectivas, submetida a exigências, compelida a expectativas alienadas.
Mas é também, e sobretudo, a experiência de comprometer-se a resgatar sua história e recriar-se em suas potencialidades. [...]
Ser negro não é uma condição dada, a priori. É um vir a ser. Ser negro é tornar-se negro."
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Lari 07/01/2024

Trabalho incrível e necessário. Não sei muito o que dizer sobre essa leitura, apenas que ela abordou basicamente vivências que, mesmo sendo um livro escrito nos anos 90, toda a realidade tratada ainda perdura dolorosamente, questão por questão. A identidade da pessoa negra no Brasil sofre diariamente com tentativas de apagamento, verdadeiras formas que procuram expurgá-la. Há um compilado em massa para fazer com que nos adequamos ao que nos é imposto como o padrão correto a ser seguido. O que pode estar diferente atualmente, em contraponto, é o movimento militante estar se tornando mais forte. Mais pessoas com sede de reafirmar sua identidade perdida estão surgindo, estão lutando. Então, esse livro nos mostra um pouco dos motivos para continuar, para seguir buscando.
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Beatriz 03/01/2024

Viceral
Sem palavras sobre o quanto me transformou. Fiquei encantada e apaixonada pela Autora, psicanalista, preta. Incrivelmente perfeito, todos os pretos (independente do tom de pele) deveriam ler.
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Manu 30/12/2023

A leitura do livro nos traz uma pesquisa feita pela autora. Trata-se, portanto, de um livro de não ficção e por isso, é essencial sua leitura. Importante ela pontuar como a questão racial atinge às pessoas negra dentro da sociedade, principalmente àquelas em ascenção. É um livro que merece ser revisitado sempre que necessário.
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