A Noite dos Mortos-Vivos

A Noite dos Mortos-Vivos John Russo




Resenhas - A Noite dos Mortos-Vivos


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Maria - Blog Pétalas de Liberdade 20/12/2018

Resenha para o blog Pétalas de Liberdade
"Pense em todas as pessoas que já viveram e morreram e que nunca mais verão as árvores, a grama ou o sol.
Tudo parece tão breve, tão... inútil, não é? Viver um pouquinho e depois morrer? Tudo parece resultar em nada.
Ainda sim, de certa forma, é fácil invejar os mortos. Eles estão além da vida, além da morte.
Têm sorte de estarem mortos, de terem feito as pazes com a morte e não precisarem mais viver. Então debaixo da terra, alheios ao medo de morrer.
Não precisam mais viver, nem morrer, nem sentir dor, nem conquistar nada. Ou saber qual é o próximo passo, e nem se perguntar como seria enfrentar a morte.
Porque a vida parece ao mesmo tempo tão feia, bonita, triste e importante quando estamos vivos? E tão banal quando chegamos ao fim?
A chama da vida arde por um tempo e depois se apaga. (...) A morte é o fim de toda vida. Quando sopra a brisa alegre de uma nova vida, ela não sabe e nem se importa com a antiga vida, e quando chega a hora, morre também.
Viver é se remexer constantemente em um túmulo. As coisas vivem e morrem. As vezes vivem bem, e as vezes vivem mal, mas sempre vivem. E a morte é aquilo que reduz todas as coisas ao menor denominador comum.
Por que será que as pessoas têm medo de morrer?
Não é pela dor." (página 17)

Assim começa "A Noite dos Mortos-Vivos", onde conheceremos Bárbara, que estava indo com o irmão ao túmulo do pai. Mas no cemitério, uma coisa que parecia humana, matou o irmão dela. Desesperada, Bárbara conseguiu refúgio numa casa aparentemente abandonada, mas logo apareceu Ben, também em busca de abrigo, já que seu carro estava quase sem combustível. A jovem estava em choque com o que tinha acabado de acontecer, e coube a Ben a tarefa de tentar fortificar a casa para conseguirem ficar seguros.

O único contato com o mundo exterior era pelo rádio e a TV, que de hora em hora davam informações sobre o caos que estava acontecendo, com mortos retornando parcialmente à vida, com um único desejo: carne humana. A situação era pior nas regiões mais isoladas, como a casa onde Ben e Bárbara estavam, mas a força policial estava se organizando para resgatar essas pessoas. Será que Ben e Bárbara conseguiriam resistir o suficiente, com a casa cada vez mais cercada por motos-vivos, até que o resgate chegasse?

Talvez vocês saibam que há um filme de mesmo nome lançado em 1968, cujo roteiro foi escrito por John Russo e George Romero (e equipe). Um filme que é referência para muitas histórias que tem zumbis como personagens, e que eu ainda não assisti. "A Noite dos Mortos-Vivos" traz uma gama de personagens, cada um tendo destaque em um momento. Há partes mais monótonas, como enquanto Ben e Bárbara estão presos na casa, e outras onde tudo acontece rápido demais. Além dos dois, surgem mais pessoas na casa, pessoas diferentes, com histórias diferentes, e cada uma acha que deve fazer uma coisa, nem sempre eles entram em consenso. O final me decepcionou um pouco, é até crível, mas dá aquela sensação de que foi tudo em vão, todo aquele esforço resultou em nada.

Aí temos a segunda parte, "A Volta dos Mortos-Vivos" (cujo texto do livro não foi usada para fazer nenhum filme), que se passa uma década depois. Por temor de que o episódio do despertar dos mortos pudesse se repetir, algumas pessoas destruíam com estacas o cérebro dos falecidos, para que não houvesse chance de eles se tornarem zumbis, mas nem todos faziam isso.

O fazendeiro Ber tinha três filhas: Ann, Sue Ellen e Karen (a caçula, que estava grávida). Eles foram ao velório da filhinha de um vizinho, mas lá chegou a notícia de que tinha acontecido um acidente com um ônibus, deixando muitos mortos. Bert e as duas filhas mais velhas foram com as demais pessoas do velório para martelar os cérebros dos mortos, mas a polícia apareceu e eles não puderam terminar o serviço.

"Ele dera a Ann e Sue Ellen duas opções: ou ajudavam a carregar os mortos ou martelavam as estacas. Elas escolheram carregar os corpos de livre e espontânea vontade, portanto, tinham de cumprir a tarefa." (página 183)

Já em casa, chegou a notícia de que estava acontecendo de novo: os mortos estavam levantando dos túmulos e atacando as pessoas, para devorá-las. E logo chegariam onde a família de Bert morava. Só que dessa vez estava sendo pior, pois muitas pessoas estavam se aproveitando da situação para cometer crimes, estupros e roubos. Estaria a família de Bert protegida? E se o bebê de Karen resolvesse nascer logo naquela hora?

Para mim, a segunda história foi mais pesada que a primeira, apesar de ela ter algumas partes repetitivas, como trechos de transmissões que já vimos em "A Noite dos Mortos-Vivos". Há aquela dúvida se pessoas que surgem na casa da família de Bert são realmente quem dizem ser. E há mortes, muitas mortes, algumas que eu achei bem desnecessárias. Gostei um pouquinho mais do desfecho da segunda parte do que da primeira.

Zumbis não são meus seres fantásticos preferidos, mas como eu gosto de ler coisas diferentes e clássicos, decidi ler esse livro e acho que valeu a pena. Até algum tempo atrás, eu me definia como medrosa, não mais! "A Noite dos Mortos-Vivos e A Volta dos Mortos-Vivos" é um clássico do terror e do horror, mas eu não senti medo durante a leitura. Era mais aquela vontade de avisar os personagens que "ia dar ruim", que tinha um morto-vivo bem ali, pertinho deles, e que poderia atacá-los, que era melhor ficar quietinho onde estava, que aquela criança que eles tanto amavam não era bem o que eles estavam pensando (adoraria saber mais do que aconteceria com o bebê da Karen!).

Achei que a transposição entre romance e roteiro ficou bem feita, o livro não aprofunda tanto os personagens, e é fácil imaginar aquelas cenas como num filme. Os capítulos são curtos, o que torna a leitura fluida.

Essa edição da Darkside não tem capa dura, gostei da escolha das cores e de fontes. A revisão está bem feita, as páginas são amareladas, a diagramação tem letras, margens e espaçamento de bom tamanho. Há algumas fotos do filme, o que pode ser interessante para quem já o assistiu.


site: https://petalasdeliberdade.blogspot.com/2018/07/resenha-livro-noite-dos-mortos-vivos-e.html
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Eduarda Graciano do Nascimento 25/08/2018

Mortos-Vivos é o que há!
O livro é composto por duas histórias. Na primeira delas conhecemos os irmãos Bárbara e Johnny, que quando foram visitar o túmulo do pai, não imaginavam que o aparecimento de um homem que não corria e nem falava culminaria na morte de Johnny e na noite mais assustadora da vida de Bárbara.
Na segunda história, que se passa na mesma realidade dez anos depois dos acontecimentos da primeira, Bert Miller e suas três filhas precisam deixar às pressas o velório de uma criança para saírem em buscas dos mortos num acidente de ônibus que aconteceu ali perto, pois precisam enfiar uma estaca em suas cabeças antes que seja tarde.

O tipo de livro que não dá pra largar e dá aquele friozinho na espinha, por mais que se trate de um tema que, quando se fala de sustos e medo, seja visto como bobo. Não sei se por se tratar originalmente do roteiro de um dos melhores filmes de zumbis de todos os tempos, uma história bastante original, essa obra dá uma sensação de singularidade incontestável. Li menos livros de zumbis do que gostaria, mas nunca li nada parecido com esse, que é de longe o melhor! Não só os personagens, cenários e circunstâncias são interessantes, como a narrativa é eletrizante!
Fui sem nenhuma expectativa, porque livros de horror, ao menos na minha experiência, são difíceis de manter o ritmo e agradar no final. A Noite dos Mortos Vivos e A Volta dos Mortos Vivos cumpre o que promete. O livro, que foi adaptado pelo próprio roteirista do clássico de George Romero, merece cinco estrelas sem pestanejar!

Obs: Como sempre, a DarkSide Books reforçando qualquer experiência com essas edições lindas. Páginas pretas… adoro!

site: http://cafeidilico.com/blog/2018/06/a-noite-dos-mortos-vivos-e-a-volta-dos-mortos-vivos-john-russo.html
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Claris Ribeiro 20/02/2018

Ganhei esse livro em uma promoção no twitter Filme C no ano passado, mas só esse ano peguei para ler essa obra, e olha, não deveria ter enrolado tanto.

O livro, que é uma adaptação do roteiro do filme de George Romero, chegou no Brasil em 2014 como uma edição especial de comemoração dos 45 anos do longa. Além da história original do filme, o livro conta com o texto da sequência que nunca chegou a ser filmada, A Volta Dos Mortos-Vivos.

Em A Noite dos Mortos-Vivos, conhecemos Johnny e Bárbara, que estão indo visitar o túmulo de seu pai em uma zona rural distante. Bárbara é uma garota comum e muito preocupada com a família, enquanto Johnny é um cara grosso e estressado, que estava nessa viagem até o cemitério contra sua vontade e só sabia reclamar.

Já estava escurecendo e Johnny aproveitou do local sinistro para fazer brincadeiras para assustar sua irmã, até que um homem de aparência estranha que andava pelo local ataca Bárbara. Johnny, desesperado, tenta ajudar sua irmã, mas acaba morrendo durante a luta. Assustada, Bárbara começa a correr loucamente.

O homem estranho continua seguindo Bárbara, até que ela consegue chegar em uma fazenda. O homem estranho, que mal consegue andar e parece não entender nada, continua do lado de fora esperando, até que novas pessoas com aparência estranha começam a aparecer e ficam do lado de fora da casa aguardando.

A história gira em torno da fazenda dos Miller e as pessoas que estão dentro dela tentando sobreviver desse ataque de seres mortos que, misteriosamente, voltaram à vida e que comem carne humana. Sem muitas informações, sem conhecer um ao outro, o livro conta uma história de luta pela sobrevivência e a relação entre pessoas dentro de um determinado grupo em uma situação de risco.

Confesso que achei o desenrolar da história um pouco lento, mas o final foi uma reviravolta só! Gostei muito de como foram apresentados os personagens, a criação de cada um e a sua importância na história, tirando a Bárbara, que de início gostei muito dela, mas no final acabou sendo apenas um peso para os outros personagens ali dentro. O final foi de tirar o fôlego, acabei essa primeira parte louca para assistir ao filme, e foi o que eu fiz e gostei muito.

A Volta Dos Mortos-Vivos acontece 10 anos depois da primeira epidemia. Com medo e por precaução, um grupo de pessoas de uma pequena comunidade rural decidiu que todos que morressem por ali, teriam seu crânio perfurado e destruído, pois essa era a única forma de acabar com esses mortos-vivos que haviam aterrorizado o planeta anos antes.

Essas pessoas acabam encontrando um ônibus acidentado onde todas as pessoas envolvidas morreram, e assim, elas começam a retirar os corpos e a perfurar seus crânios rapidamente, mas, as autoridades chegam antes de terminar o trabalho, e alguns desses corpos não foram marcados. Esses corpos, assim como muitos outros que haviam morrido a pouco tempo, retornam a vida de forma aterrorizante e sem explicação, sedentos por carne humana.

A história se passa na fazenda dos Miller, onde Bret Miller e suas três filhas, Ann, Sue e Karen, tentam se proteger dessa nova epidemia. Mas, diferente da história anterior que contava o que acontecia apenas em um determinado local, agora temos uma visão mais ampla de como outras pessoas estavam reagindo e o que estava acontecendo. Além de mortos-vivos, as pessoas também precisavam se proteger de bandidos e estupradores que estavam aproveitando da situação para causar desordem, já que as autoridades estavam ocupadas demais tentando cuidar da epidemia e de suas próprias vidas.

Achei que a segunda história flui muito melhor na leitura, por nos apresentar um espaço mais amplo com mais personagens e situações diferentes. Novamente o caráter do ser humano é posto à prova nas diversas situações criadas pelo autor, gostei muito da segunda história, uma pena não ter virado filme.

Falando em filme, fui conferir a comédia de mesmo nome, A Volta Dos Mortos-Vivos, com uma pontinha de esperança de encontrar uma boa história, porém acabei me decepcionando. O livro sim tem muito potencial, e para quem curte esse tipo de leitura, é um clássico que não pode faltar na estante, ainda mais nessa edição maravilhosa da DarkSide.

site: http://www.plasticodelic.com/2018/02/resenha-noite-dos-mortos-vivos-e-volta.html
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lucastelesiii 07/02/2018

Os primeiros de 2018
John A. Russo (nascido em 1939), por vezes creditado como Jack Russo ou John Russo, é um roteirista e diretor estado-unidense mais comumente associado com o clássico de terror de 1968 Night of the Living Dead. John Russo é também o fundador e um dos co-mentores junto com Russell Streiner do John Russo Movie Making Program na DuBois Business College em DuBois, Pensilvânia.
George Andrew Romero (Nova Iorque, 4 de fevereiro de 1940 — Toronto, 16 de julho de 2017) foi um consagrado diretor e realizador de filmes de zumbis (considerados um gênero próprio pelos fãs nos Estados Unidos), com títulos como A Noite dos Mortos Vivos, Despertar dos Mortos e Dia dos Mortos no seu currículo de escritor/realizador.

Capa: Li em PDF.
Diagramação: Padrão da editora DarkSide
Enredo e história: A primeira trama nos prende bastante aos seus personagens, os adoramos e os adiamos quase ao mesmo tempo, a maneira como ele insere os zumbis é fantástico. Já na seguinte obra, os acontecimentos são 10 anos após o primeiro surgimento dos mortos-vivos, outra situação se instala entre as pessoas... cravar estacas nas cabeças de seus mortos se torna uma obrigação...

site: http://www.lucasteles.com.br/2018/02/a-noite-dos-mortos-vivos-volta-dos.html
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Saga Literária 21/01/2018

Espetacular!
Resenha: Em A Noite dos Mortos-Vivos, somos apresentados aos irmãos Barbara e Johnny, eles estão em um cemitério visitando o túmulo do pai quando Johnny é atacado de forma inesperada, matando-o de uma forma canibal, levando sua irmã ao desespero. Barbara foge, em dado momento encontra refúgio na fazenda dos Miller, uma casa no meio do nada, onde acaba se juntando a um grupo de sobreviventes. A maior parte do livro foca na luta pela vida, pela sobrevivência do grupo, enquanto esperam que o resgate deles aconteça.

"Pense em todas as pessoas que já viveram e morreram e que nunca mais verão as árvores, a grama ou o sol. Tudo parece tão breve, tão... inútil, não é? Viver um pouquinho e depois morrer? Tudo parece resultar em nada. Ainda assim, de certa forma, é fácil invejar os mortos. Eles estão além da vida, além da morte." p. 17.

Em A Volta dos Mortos-Vivos, Russo traz uma história que ocorre 10 anos após a primeira epidemia. Após um acidente de ônibus em que não houve nenhum sobrevivente, os mortos começa a "ressuscitar" depois de um certo tempo no necrotério. Nessa obra o autor nos faz revisitar a fazenda dos Miller, onde novos membros habitam o local: Bret Miller e suas três filhas, Ann, Sue e Karen. Nessa história, a sociedade parece ter esquecido dos eventos ocorridos dez anos antes, quando os mortos voltaram a vida, sedentos por carne humana.

Diferente da história anterior, a trama de A Volta dos Mortos Vivos, não foca apenas no cenário da fazenda, mas também em outros cenários, que são utilizados para a carnificina. Temos aproveitadores e estupradores surgindo durante o cenário caótico, comprovando a fragilidade das pessoas, especialmente quando se trata de situações de perigo.

"O morto-vivo se ajoelhou sobre a garota inconsciente, enquanto a saliva escorria de seus lábios mortos. Com um lampejo de lascívia nos olhos, ele mordeu a carne macia de seu pescoço e demorou-se ali. Depois suas mãos grosseiras desceram e arrancaram a blusa de seu corpo com um único movimento brutal. O morto-vivo inclinou a cabeça e cravou os dentes nos seios firmes da garota, arrancando e mastigando pedaços de um e depois de outro..." p. 243.

Opinião: Para todos aqueles que gostam de séries, filmes ou livros que envolvam zumbis, esse livro é uma leitura obrigatória, trata-se de um clássico. O autor apesar de ter escrito muito bem A Noite dos Mortos Vivos, me deu a sensação de uma trama mais desenvolvida em A Volta dos Mortos Vivos.

Em ambas as histórias, a leitura flui, prende nossa atenção, o autor consegue nos transportar para aquele clima de terror, suspense e sobrevivência. Além disso os personagens são bem construídos e trabalhados.

Tenho a edição clássica da Darkside Books, formato brochura, com um acabamento bem requintado, com um certo luxo, trata-se de uma linda edição, possui orelhas, folhas amareladas, além de um lindo trabalho de arte na capa.

site: http://www.sagaliteraria.com.br/2016/03/resenha-noite-dos-mortos-vivos-e-volta.html
Jose Ricardo 27/03/2019minha estante
Mano fiquei louco de vontade, que descrição foda essa sua




C. Aguiar 11/12/2017

Nesse exemplar temos a oportunidade de acompanhar A Noite dos Mortos-Vivos e sua continuação A Volta dos Mortos-Vivos.
O primeiro livro começa com Johnny e Bárbara chegando ao cemitério em uma zona completamente rural para deixar uma coroa de flores no túmulo do pai deles a pedido da mãe. Johnny acha toda aquela viagem uma grande perda de tempo, começa a ficar irritado e faz de tudo para perturbar a irmã e ao avistar um homem ele tenta assustá-la falando que trata-se de uma pessoa morta, visto que Bárbara não gosta muito do cemitério.
O desconhecido acaba atacando Bárbara e Johnny parte para cima do homem para tentar salvar a irmã. É nesse momento que a mulher percebe que existe algo muito errado com seu agressor e acaba conseguindo fugir do cemitério depois de presenciar uma cena grotesca.

Bárbara encontra uma casa e começa a procurar algo que possa ser usado para defender-se da criatura lá fora e com o passar do tempo vários personagens humanos vão surgindo na história.
Eles descobrem finalmente o que está acontecendo e alguns não conseguem acreditar que tudo aquilo é real, afinal os mortos estão ressuscitando e indo ao encontro dos vivos para devorá-los.

O livro é cheio de tensão, carnificina e conflitos pessoais. Afinal não é nada fácil lidar com o apocalipse.
Foi uma leitura fluída e sem muitos problemas. Apesar de ter passado o maior tempo querendo sacudir a Bárbara que estava histérica o tempo todo.

Já no segundo livro vamos acompanhando a volta dos mortos depois de dez anos após o primeiro ataque. Algumas pessoas acham que é impossível que os mortos possam voltar a vida novamente, mas outras pessoas acreditam no contrário, que é o caso de uma pequena comunidade rural guiada por um reverendo. Eles acham que é completamente possível a volta dos mortos-vivos, por isso costumam cravar estacas no cérebro de seus mortos para evitar que isso ocorra novamente.

Então quando as pessoas menos esperam vemos o surto dos mortos-vivos acontecer. Nesse segundo livro as coisas são mostradas em um angulo bem maior. Vemos algumas pessoas tentando sobreviver, outras ajudando as demais e algumas usando esse momento para cometer atrocidades, afinal quem irá impedi-los? A policia está muito ocupada tentando conter a infestação dos mortos, então essa é a oportunidade perfeita para roubar, matar e estuprar.

Acompanhamos momentos de tensão com a família Dorsey que está em uma situação bastante complicada e pelo visto as coisas não vão acabar nada bem.
O livro nos mostra diversas situações extremas e vamos vendo o caráter do ser humano sendo posto a prova.
Diferente do livro anterior esse tem um background bem mais amplo e juntando isso a uma população mais informada sobre a situação, observamos que não apenas os mortos são um perigo, como também os vivos.

Achei a leitura no geral algo ok, não foi incrível e tão maravilhoso a ponto de torna-se minha preferida, porém foi um bom entretenimento de tirar o fôlego em alguns momentos.
A edição está maravilhosa e com certeza se você gosta de um bom clássico vale a pena investir nesse exemplar para a sua coleção.

site: http://www.seguindoocoelhobrancoo.com.br/
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Jéssica 23/10/2017

Gostei bastante do livro, às vezes muito detalhado, na questão dos zumbis dilacerando corpos alheios rsrs
Na primeira história, fiquei tão estarrecida com o final, que fiquei com medo de ler a segunda hehehe
Já a segunda deu um gostinho de "quero uma continuação, agora!".
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Celia.Rabelo 08/08/2017

Um livro que realmente nos causa ressaca literária
A Noite dos Mortos Vivos
Infelizmente o livro não é nada empolgante, não me causou medo e muito menos prendeu minha atenção. Muito pelo contrário, o livro chegar a desapontar, frustrar mesmo, o que torna o filme bem melhor que a própria obra. O final é lamentável.
A Volta dos Mortos Vivos
Um pouco melhor que o primeiro, a obra conta a história de um pai que vivia em uma fazenda com suas três filhas, uma delas grávida, dez anos após o primeiro ataque inexplicável dos zumbis. A história é dinâmica, com bastante ação e ao mesmo tempo bem nojento. E toda essa nojeira de ataques detalhados, nos causa um certo mal estar, chegando a causar medo. O final não é a sétima maravilha do mundo, mas, é melhor que o do primeiro livro. Não recomendaria e me sinto feliz por não ter adquirido o livro físico.
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Lu 28/06/2017

Em A Noite dos Mortos Vivos, temos de início uma dupla de irmãos Bárbara e Johnny, indo visitar o túmulo do pai, em um cemitério no meio do nada. Eles chegam ao cemitério no final da tarde, a irmã passa a rezar aos pés do túmulo e é nesse momento que o primeiro morto vivo aparece. Por estar muito escuro eles percebem tarde demais a ameaça, enquanto o irmão é atacado a irmã consegue fugir. Bárbara se refugia dentro de uma casa e não demora muito para entrar em choque, outros personagens surgem ao longo da estória e muitos mais zumbis aparecem. Nenhum dos personagens sabe ao certo o que está acontecendo e ficam inseguros, sem saber como proceder. A partir de um ponto da estória temos contato com as autoridades, elas não tem muito progresso nas informações, acham que é alguma doença, provocada por um vírus que se alastrou, mas não têm nada comprovado, nem mesmo sabem como é transmitido. Mais para o final ainda temos a visão da equipe de busca e como andam seus progressos. O que mais me angustiou não foram os zumbis, (pra mim eles não foram o ponto principal da narrativa) e sim o comportamento das pessoas sob tal cenário, por mais que nessa primeira estória isso tenha ficado bem sutil, o final me deixou incrédula; na continuação as ações já foram mais escancaradas e muitos se impressionaram mais com ela por isso, mas eu achei A Noite dos Mortos Vivos mais chocante, pra mim aquele final foi a gota d'água, me impactou bem mais.
Já em A Volta dos Mortos Vivos, vemos uma população informada, após dez anos do ataque zumbi, sem mais casos registrados, mas ainda assim não totalmente recuperada, tantas mortes deixaram suas sequelas. Aqui temos como principais personagens, uma família o pai e suas três filhas e o xerife Conan McClellan, o comandante das buscas que ocorreram na outra estória. Os mortos vivos voltam a aparecer, mesmo com todo o cuidado dos moradores locais, que furavam os cérebros de cada um dos defuntos. Os primeiros zumbis surgem de um acidente com um ônibus na estrada. A partir daí vemos uma mudança no comportamento das pessoas, aparece de tudo um pouco, mas em sua maioria gente se aproveitando da situação, até mesmo crianças. O xerife tenta colocar ordem na situação, mas ela foge do controle. A família das três irmãs acabam sendo vítimas de ladrões e o pior é que uma das irmãs está grávida e entra em trabalho de parto na melhor hora possível. As mortes também são muitas, a forma como elas acontecem e o motivo é o que mais espanta.
Enfim, o livro faz uma crítica a sociedade e ao governo, nos faz pensar no que o ser humano é capaz em situações extremas. O que assusta não são os zumbis, mas os próprios seres humanos, esses sim são medonhos.
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Andressa | Baú Literário 07/06/2017

A noite e a volta dos mortos vivos
Um casal de irmão viaja por quase duas horas rumo a uma igreja. Seu objetivo era mais especificadamente o cemitério atrás da mesma, onde os pais estavam enterrados. Johnny, o mais velho, está extremamente mal humorado por ter perdido seu tempo com isso, mas Bárbara está resoluta quanto a prestar essa homenagem aos pais. O que os dois jovens não sabiam era que, durante sua viagem, por motivos não explicados totalmente, os mortos retornaram a vida, só que em forma de seres irracionais, que querem carne humana. Após descobrirem isso da forma mais trágica possível, Barbara acaba por se juntar a um homem chamado Ben e, juntos com o grupo mais instável e improvável da literatura, irão tentar sobreviver a essa praga que só tem um objetivo: Consumir seus corpos.
Em A Volta dos Mortos-Vivos, que se passa alguns anos após o primeiro levantar dos mortos, a sociedade, que em sua maioria já se esqueceu dos acontecimentos relacionados aos defuntos, vive sua via normalmente, até que, novamente, os mortos se erguem. Dessa vez, acompanharemos uma família que foi rendida por assaltantes nesse tempo caótico e a luta dos policiais Dave e Carl para ajudarem as 3 irmãs a se libertarem dos marginais, que só pensam em lucrar em meio a todo o caos com os mortos.
Enquanto na primeira delas, o grande foco é a ideia de criar um abrigo seguro contra as criaturas, e sobreviverem enquanto esperam por ajuda, a segunda, guardadas as devidas proporções, é uma jornada pela terra apinhada de monstros, em busca de ajudar as cidadãs vítimas de pessoas ruins.

Os capítulos dinâmicos, recheados de ação e curtos fazem as histórias de rápida leitura. E o desfecho de ambas é bem similar.

Os cenários acabam diferindo bastante: Enquanto na primeira história temos apenas aquele cemitério e, pouco depois, a casa onde o grupo de sobreviventes vai ficar, dando u ar meio claustrofóbico na história, a segunda, por se tratar dessa “jornada heroica” acaba por explorar ambientes diversos, apesar da maior parte da história se passar dentro de uma residência também.
A narrativa é bem fluida e rápida, e muito desesperada, dá para perder o folego. É também muito cinematográfica

site: youtube.com/bauliterario
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x gaabý 24/04/2017

Com certeza o livro mais bizarro que já li
No final do livro já estava esperando que todos os enlaces dessem errado, os roteiristas conseguiram inovar não apenas nos mortos vivos, mas nas tramas em si. É um bom livro, mas ao menos para mim essa coisa de quase sem finais felizes me desaponta um pouco de uma forma que não sei explicar muito bem.
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Leia com a gente 17/04/2017

A noite dos mortos-vivos (John Russo)
É impossível falar do livro, sem trazer o que o gerou. Ou seja, o filme “A Noite dos Mortos Vivos”, que nada mais é do que um clássico do gênero terror. Considerado um grande sucesso depois da sua estreia no cinema americano, em 1968. A produção desse primeiro filme, realizado com baixo orçamento, faturou milhões dentro e fora do EUA, se tornando referência dos clássicos terror cult. Foi considerado um divisor de águas do gênero, e causou um certo alvoroço na época, tendo sua exibição quase impossibilitada de acontecer, por conter cenas consideradas explícitas de violência e morte. Segundo o autor da obra, John Russo, a inspiração do roteiro surgiu de clássicos pelos quais era fã, como Drácula, Frankenstein e Lobisomem, mas principalmente por estar cansado de ver filmes que considerava ruins, e que o deixavam frustrado, porque os monstros nunca apareciam por completo, e as cenas que deveriam ser as mais horripilantes, eram cortadas.

O livro está divido em duas partes, “A noite dos mortos vivos” e “A volta dos mortos vivos”. A primeira inicia com dois irmãos, Johnny e Bárbara, que no filme são interpretados por Russel W. Streiner, sendo ele um dos produtores, e pela atriz Judith O’Dea, que partem de carro a caminho da região rural da Pensilvânia, com o intuito de chegarem ao cemitério local e visitarem a sepultura do pai, falecido já há alguns anos. Por se perderem durante o caminho, eles chegam ao destino já no começo da noite, e é dentro deste cenário clássico de terror, que o leitor tem o contato inicial com um morto vivo. A cena é bem previsível logo nas primeiras páginas, e funciona mais como um ponto para o desenrolar do enredo.

Apesar da história começar com o casal de irmãos, o foco dessa primeira parte está num grupo de pessoas, que se encontram acidentalmente em uma casa aparentemente abandonada. E confinados nela, lutam pelas suas sobrevivências e contra algo que ainda lhes é totalmente desconhecido. O pouco de informações que recebem, vem de um canal de notícias, de uma TV que encontraram dentro da casa, e funciona como um meio de não ficarem totalmente às cegas na situação. Já a segunda parte, continuação da primeira história, está num contexto em que se passaram dez anos desde o aparecimento dos primeiros mortos vivos, e a apresentação é de como esse acontecimento mudou totalmente a vida das pessoas, que agora tem uma nova forma de ver e tratar os seus mortos.

As histórias, tem o foco diferentes uma da outra, mas em ambas o autor procurou levantar uma crítica com relação ao comportamento social humano em situações que o psicológico é levado a uma situação extrema, como nesse caso fictício, um acontecimento apocalíptico. E em casos reais, como vivenciar os horrores de uma guerra. Esses tipos de casos, levam as pessoas a libertarem o que realmente existem dentro delas, sendo este lado bom ou ruim, tornando-se, na última opção, piores até mesmo que os “monstros” pelos quais tentam se livrar. Além disso, o estado de choque, e desenvolvimento de estresse pós-traumático, é comum nessas situações, uma doença que leva pessoas a se tratarem com medicamentos e consultas psicológicas por anos. Em alguns casos tendo melhoras, mas em outras levando a vítima ao suicídio.

O livro é uma adaptação do roteiro do filme, mas somente a primeira parte ganhou fama nas telas do cinema. Jonh Russo chegou a filmar e lançar “A volta dos mortos vivos”, mas este não caiu na mesma graça do público. Um fator a ser considerado para o não sucesso da obra, foi o desentendimento com George Romero (diretor), que chegou a acusar Russo de se apropriar de parte do título do primeiro thriller, em que ambos estavam a frente do projeto.

Devido ao orçamento limitado para produção do filme, os diretores improvisaram tudo o que que conseguiram, afim de não extrapolarem valor que possuíam. Para isso, algumas técnicas foram adotadas, durante a filmagem, como a carne humana devorada pelos zumbis, era presunto assado, e o sangue que ganhou vida nas cenas em preto e branco, não passava de xarope de chocolate. Até mesmo John Russo se transformou num morto vivo, com o intuito de enriquecer o número de walkers nas filmagens.

Comprei e li a edição especial lançada pela Darkside, porque fui atraída pela capa, que aliás ficou ótima. E logo após, assisti ao filme original, de 1968, para enriquecimento de informações e querer prestigiar um longa-metragem que se tornou um clássico. Apesar da tecnologia da época, gostei muito do filme, é sempre bom ver o que inspirou grandes diretores e escritores atuais como Quentin Tarantino e Stephen King. Quanto ao livro, foi melhor ainda, porque a leitura é frenética, faz você se sentir parte dos acontecimentos que os personagens estão vivendo.

site: http://leiacomagente.com.br/resenha-a-noite-dos-mortos-vivos-e-a-volta-dos-mortos-vivos-john-russo/
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Yvens (Saga Literária) 22/02/2017

[RESENHA #22] A NOITE DOS MORTOS VIVOS E A VOLTA DOS MORTOS VIVOS - JOHN RUSSO
Resenha: Em A Noite dos Mortos-Vivos, somos apresentados aos irmãos Barbara e Johnny, eles estão em um cemitério visitando o túmulo do pai quando Johnny é atacado de forma inesperada, matando-o de uma forma canibal, levando sua irmã ao desespero. Barbara foge, em dado momento encontra refúgio na fazenda dos Miller, uma casa no meio do nada, onde acaba se juntando a um grupo de sobreviventes. A maior parte do livro foca na luta pela vida, pela sobrevivência do grupo, enquanto esperam que o resgate deles aconteça.

"Pense em todas as pessoas que já viveram e morreram e que nunca mais verão as árvores, a grama ou o sol. Tudo parece tão breve, tão... inútil, não é? Viver um pouquinho e depois morrer? Tudo parece resultar em nada. Ainda assim, de certa forma, é fácil invejar os mortos. Eles estão além da vida, além da morte." p. 17.

Em A Volta dos Mortos-Vivos, Russo traz uma história que ocorre 10 anos após a primeira epidemia. Após um acidente de ônibus em que não houve nenhum sobrevivente, os mortos começa a "ressuscitar" depois de um certo tempo no necrotério. Nessa obra o autor nos faz revisitar a fazenda dos Miller, onde novos membros habitam o local: Bret Miller e suas três filhas, Ann, Sue e Karen. Nessa história, a sociedade parece ter esquecido dos eventos ocorridos dez anos antes, quando os mortos voltaram a vida, sedentos por carne humana.

Diferente da história anterior, a trama de A Volta dos Mortos Vivos, não foca apenas no cenário da fazenda, mas também em outros cenários, que são utilizados para a carnificina. Temos aproveitadores e estupradores surgindo durante o cenário caótico, comprovando a fragilidade das pessoas, especialmente quando se trata de situações de perigo.

"O morto-vivo se ajoelhou sobre a garota inconsciente, enquanto a saliva escorria de seus lábios mortos. Com um lampejo de lascívia nos olhos, ele mordeu a carne macia de seu pescoço e demorou-se ali. Depois suas mãos grosseiras desceram e arrancaram a blusa de seu corpo com um único movimento brutal. O morto-vivo inclinou a cabeça e cravou os dentes nos seios firmes da garota, arrancando e mastigando pedaços de um e depois de outro..." p. 243.

Opinião: Para todos aqueles que gostam de séries, filmes ou livros que envolvam zumbis, esse livro é uma leitura obrigatória, trata-se de um clássico. O autor apesar de ter escrito muito bem A Noite dos Mortos Vivos, me deu a sensação de uma trama mais desenvolvida em A Volta dos Mortos Vivos.

Em ambas as histórias, a leitura flui, prende nossa atenção, o autor consegue nos transportar para aquele clima de terror, suspense e sobrevivência. Além disso os personagens são bem construídos e trabalhados.

Tenho a edição clássica da Darkside Books, formato brochura, com um acabamento bem requintado, com um certo luxo, trata-se de uma linda edição, possui orelhas, folhas amareladas, além de um lindo trabalho de arte na capa.

site: http://www.sagaliteraria.com.br/2016/03/resenha-noite-dos-mortos-vivos-e-volta.html
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Pablito 02/02/2017

A Volta dos Mortos-Vivos
Se passando 10 anos após o primeiro livro (ou metade, já que essa edição tem ambos :), mostra como a sociedade se recuperou e mudou com o primeiro Apocalipse zumbi, e que estava pronta pra quando acontecesse novamente.

Ao contrário da maioria das histórias de terror, nas quais é a estupidez das pessoas que contribui pro avanço dos monstros, aqui o azar é o responsável, deixando os personagens em apuros por mais preparados que estivessem.

O final me faz questionar parte da competência dos homens do sherife, mas ele fez um bom trabalho, tenho que admitir.
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Raquel Holmes 06/01/2017

Começa ruim, continua ruim e, depoooois, fica bom
Eu assisti ao filme "A noite dos mortos vivos" antes de ler o livro. E não assisti ao filme "A volta dos mortos vivos" até agora.

►A noite dos mortos vivos:
Eu abandonei a leitura mais vezes do que posso contar. E só retomei definitivamente porque eu tenho o livro e não gosto de ter livros não lidos na estante.

Ele é basicamente o script do filme (não sei qual veio primeiro). Tudo o que acontece no livro acontece da exata maneira no filme.

O fato de eu ter abandonado várias vezes a leitura se dá pelo motivo de que o enredo é muito parado. Existe apenas um núcleo: o personagem principal (Ben), uma mulher que não sei por que está ali, já que ela é basicamente uma estátua e, depois de muito tempo de leitura aparecem mais 2 casais e uma criança.

O pouco de ação acontece apenas em uma tentativa de fuga da casa onde estão. Mas 95% do livro é essa galera dentro da casa tentando evitar que os mortos entrem e brigando entre si.

O que gostei neste livro foi o desfecho. Não é que gostei no sentido de ter prazer com o que aconteceu, mas achei uma sacada bacana. Tipo: "Putz!!!"

►A volta dos mortos vivos:
Iniciei esta leitura sob o efeito da anterior: "Ai, falta muito pra acabar?". Por incrível que pareça, gostei muito! Nem parece que foi escrito pela mesma pessoa! Havia um núcleo e subnúcleos ligados a ele. O policial Dave lembra muito Rick Grimes (The Walking Dead). Mesmo em meio ao caos, em vez de voltar para a esposa e filho, ele segue com sua missão de policial de proteger as pessoas. Come o pão que o diabo amassou com a bunda e o leitor fica vidrado tentando saber no que tudo aquilo vai dar.

O final também é "putz!" como o do livro anterior, mas ao menos tem um finalzinho TALVEZ feliz para um subnúcleo. Digo TALVEZ porque a última frase nos deixa com uma pulga atrás da orelha.

►Comparando os dois livros:
Como falei, parece que foram escritos por pessoas diferentes. Você percebe isso tanto na escrita quanto no desenrolar do enredo.

Os zumbis do segundo livro parecem ser "inteligentes". Enquanto no primeiro são criaturas fáceis de vencer, lerdas, sem instinto; no segundo, elas se escondem atrás de árvores, pegam pedaço de árvore para quebrar janelas, se estapeiam para comer pessoas. Elas realmente parecem pensar. Você acaba questionando: É uma diferença porque os livros talvez tenham sido escritos por pessoas diferentes (mesmo que não tenha se tornado público)? Ou nesta segunda "epidemia" a bactéria / radiação / seja-lá-o-que-for a "doença" se desenvolveu de modo diferente?

►A Editora:
A Darkside está de parabéns no quesito diagramação, arte e tudo que diz respeito ao visual. Adorei a capa por dentro e por fora, as imagens no miolo... Porém, não curti o papel. Não é pólen, apesar de ser parecido. Também não gostei da tradução. O tradutor pareceu tão mecânico. Não entendo de tradução, mas sei que os tradutores feras trazem para nosso contexto. E a revisão, bom, a revisão também deixou a desejar. Três quartos do livro estão relativamente ok. Uma letrinha comida aqui, um errinho de digitação ali... Mas o restante foi uma chuva de erros. O pior deles foi um que tive de escrever para a editora. Não lembro agora, mas foi bem grotesco.
Sugiro mais atenção quanto a isso. Dois, três revisores se for necessário. Assim, a Editora ganhará ainda mais credibilidade e notoriedade.

Se recomendo? O segundo livro, sim. O primeiro, não. Quem tiver interesse, veja o filme do primeiro e leia o segundo livro.
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