spoiler visualizarMalú 13/06/2020
Olga Benario
"Lutei pelo justo, pelo bom e pelo melhor do mundo". Olga Benario.
Sim, foi desse jeito que Olga viveu, lutou intensamente por um ideal, acreditava que o mundo podia ser um lugar melhor para se viver e não desistiu em nenhum momento, foi perseguida, presa, entregue grávida pelo governo de Vargas ao mais desumano ainda governo de Hitler, com isso viveu seus últimos anos horrivelmente, deu à luz a sua filha, fruto do seu casamento com Luís Carlos Prestes na prisão, em meio a tudo isso não perdia a esperança que ambas conseguissem um dia sair daquele inferno em que viviam, mas depois de 14 meses do nascimento e de muitos esforços da sogra (que foi para Olga uma verdadeira mãe, mesmo sem nunca terem se quer visto uma à outra), infelizmente a liberdade só veio para sua filha, que foi levada pela vó e a tia. A partir daí, Olga viveu pior ainda, foi torturada várias vezes, viu companheiras e sua melhor amiga serem mortas por um sistema que as escravizavam, e mesmo sem nunca perder a esperança, ela não teve a chance de ver o tão sonhado final da guerra chegar, para que enfim pudesse viver ao lado da sua família, a vida que tanto merecia.
Há muito tempo vinha querendo ler esse livro e tive a oportunidade essa semana, todos nós conhecemos a história da crueldade imposta pelos nazistas, mas mergulhar à fundo em relatos tão marcantes é impossível não ser impactado profundamente. Me emocionei bastante em vários momentos do livro, me perguntando diversas vezes: Como o ser humano pode ser tão cruel? É um livro que super indico, mas logo adianto que é preciso ser forte.
#olgabenário