Éramos Seis

Éramos Seis Maria José Dupré




Resenhas - Éramos Seis


456 encontrados | exibindo 61 a 76
5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 |


Sabrina 28/03/2024

Terminei com o coração apertado, triste? tão bonitinho e doloroso, assim como a vida é. Conta a luta de uma família para sobreviver a pobreza e ter um futuro melhor, o crescimento dos filhos, as escolhas de cada um, as batalhas pela vida e a solidão, bem no estilo novelão. Não a toa foi gravada e regravada para televisão. Ainda como pano de fundo aborda o contexto histórico de sp na década de 20/30/40, as revoluções, o progresso da cidade, o papel da mulher na sociedade à época? vale ler com lencinho na mão.
comentários(0)comente



Ju 13/05/2022

Eram seis, depois cinco, quatro, três, dois...
"Éramos seis" apresenta uma história muito simples, sofrida, comum, fácil de se relacionar.
É fácil se colocar no lugar de D. Lola, que amou tanto cada um de seus filhos, e apenas assistiu cada um seguir o caminho que escolheu, exceto Carlos, o filhos mais amigo, que não pôde escolher.
É bonito observar a relação de amizade dela com a vizinha, D. Genu, que apesar de suas manias, foi uma grande amiga. E também com suas irmãs, especialmente Clotilde.
E muito interessante observar como cada uma das crianças se tornou diferente uma da hora, mesmo tendo a mesma criação.
É uma história que deixa saudade da época em que as crianças eram crianças, e a casa ainda não estava paga, eram tempos difíceis, mas não tanto quanto os que vieram depois.
comentários(0)comente



Matheus656 10/12/2021

E éramos felizes
Sempre ouvi a Jacqueline do canal "Estante Alada" falar positivo desse livro, e para minha surpresa achei ele por 3 reais em uma banca, e não pensei duas vezes. O toque de realismo que esse livro traz, é o que faz ele ser melancólico. Alguns problemas ali vividos pela Dona Lola, é alguns problemas que posso dizer que existe na minha família também. Muitas vezes me peguei me identificando com o Carlos e ficando com raiva da Dona Lola passar muito a mão na cabeça do Alfredo. Esse é um daqueles livros crus, não espere magia ou fantasia dentro dele, mas sim como se fosse personagens de vidas reais ali sendo descritos. Já virou um dos meus favoritos.
comentários(0)comente



Ana Be 26/09/2020

Amei retornar a ler as memórias de D. Lola. Repensar sobre questões importantes da vida cotidiana foi o que este livro me trouxe.
comentários(0)comente



Gabriela1213 23/02/2023

Romanticamente trágico, esse com certeza é um dos livros mais bonitos que já li até hoje, conta sobre a vida difícil de uma mãe com seus filhos e marido. O livro passa em torno da infância até a vida adulta de cada um deles, fala sobre as dificuldades na guerra, na vida financeira , na sociedade, na perda... O amor está presente, a rebeldia mais ainda, até o fim você se torna refém dos acontecimentos, que não são poucos.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Rafa Paes 20/03/2020

O comum, na mão dessa autora, é extraordinário
Depois de entrar na cabeça de Lola e no cotidiano desta família essa história se torna real. Mesmo após a leitura os personagens e as reflexões acompanham o leitor.
O livro brinca com os sentimentos, tem muitas facetas e, para mim, fala sobre escolhas e ao mesmo tempo a ausência delas, sobre o inevitável desenrolar da vida e sobre o que é o amor incondicional que não é troca e não se arrepende dos sacrifícios. Lola é uma mulher ao mesmo tempo comum e fantástica. Não tenho palavras para descrever sua força ante tantas provações.
Adoraria entrar no livro e dar um abraço apertado nela. Enquanto escrevo ainda não consegui parar de chorar.
Se decidir ler se deixe levar, e não espere acontecimentos épicos, o que terá é uma doce e triste nostalgia, mas sem arrependimentos e com uma sensação de dever cumprido. Boa sorte ; )
comentários(0)comente



Fabiane Brand 10/07/2021

Concluí mais uma leitura de Éramos Seis. Foi um dos livros que li na adolescência e reli em outros momentos da vida. Sempre é bom relembrar e estar próxima das vivências de Dona Lola e sua família. Uma estória terna, delicada, de uma mulher forte e que tanto nos ensina.
comentários(0)comente



Michelle.Oliveira 19/04/2022

Pé no chão
Se vc está esperando por uma leitura mirabolantes, cheia de plot Twists sinto muito, guarde essa leitura pra outro momento.
O livro narra a decadência da família de Dona Lola de forma crua e sensível, sem floreios.
É muito gostoso de se acompanhar pq ao mesmo tempo que eu esperava uma história triste não ficava pesada sempre tinha uma sacadas engraçadas e personagens como a Dona Genu que deixará saudade.
É engraçado como esse livro me fez refleti e ver pessoas que conheço nas página. Não é de forma alguma uma obra perfeita, discordei de muitas coisas mas, consegui entender e respeitar as atitudes dos personagens. Enfim, é uma história de uma mulher que teve de ter coragem, força e resiliência para seguir em frente ( mesmo com dificuldades ) e cuidar da sua família até a última página.
comentários(0)comente



Luis 09/12/2012

A beleza e a simplicidade de um clássico.
Para aqueles que, como eu, tiveram a oportunidade de se encantar pelas letras ainda em tenra idade, o nome de Maria José Dupré provavelmente está associado às suas mais caras memórias literárias.
Autora de série do cachorrinho Simba e de outros grandes sucessos infanto juvenis, a paulista de Botucatu será, no entanto, eternamente lembrada por uma obra, que, apesar de ser um dos hits da sensacional coleção Vaga Lume, passa longe do nicho de simples leitura para crianças e adolescentes. Um verdadeiro clássico que caminha ombro a ombro com os maiores romances já escritos no Brasil : Éramos seis.
A história é de uma simplicidade franciscana. Dona Lola, uma dona de casa paulista da primeira metade do século XX, passa em revista a vida de sua família, composta dos 4 filhos, Carlos, Alfredo, Julinho e Isabel, e do marido, Júlio. Junto com ela formam os seis do título.
O romance é contado em retrospectiva pelas lembranças de D. Lola, que narra os fatos corriqueiros da família, tomando como pano de fundo os momentos históricos do período, como as duas Guerras Mundiais, as Revoltas de 24 e 32, a gripe espanhola e a Revolução de 30. Não há grandes lances, viradas sensacionais, profundos embates psicológicos e toda a aparelhagem que costuma estar associada às grandes obras literárias. É só uma mãe contando a história de sua família, revivendo cada fase da criação dos filhos, recheadas pelas lutas, pequenas derrotas e vitórias do dia a dia. Nada mais comovente.
A aproximação com as vivências familiares de cada um é quase automática e o leitor, por mais insensível que seja, não há de deixar de enxergar em D.Lola um pouco de cada mãe da vida real; na batalha de Seu Júlio, o patriarca, que anos a fio labuta feito escravo para pagar a tão sonhada casa própria, há também um pouco (ou muito) de cada pai trabalhador e dedicado. A convivência com os vizinhos, tão ao gosto de antigamente, é retratada de forma exemplar e proporciona a construção da personagem mais instigante do livro, a iconoclasta D. Genu, com o seu eterno inconformismo e senso particular de justiça social.
Essa identificação imediata de “Éramos Seis” com a atmosfera familiar dos leitores, garantiu à obra a sua transposição duas vezes para ser apresentada como novela de televisão. A primeira na extinta TV Tupi, em 1977, tendo Gianfrancesco Guarnieri e Nicete Bruno nos papéis principais, foi adaptada por Rubens Ewald Filho e por Silvio de Abreu, no trabalho que marcou a sua estréia como autor. A segunda, em 1994, no SBT, acabou sendo a de maior sucesso e marca até hoje um dos capítulos mais importantes da teledramartugia brasileira. Othon Bastos interpretou Júlio e Irene Ravache personificou D. Lola.
No ano que vem, registram-se os 70 anos do lançamento do livro. Que bom seria se a data servisse de pretexto para celebrar a obra magistral de Maria José Dupré. Que, lamentavelmente, não conta com o prestígio que merece, ignorada por aqueles que não conseguem enxergar beleza e valor artístico nas obras singelas que falam direto à memória afetiva de todos nós.
“Éramos Seis é simples e belo. Como a vida.
comentários(0)comente



Alex 25/08/2021

Se eu tivesse que resumir esse livro brevemente diria que é uma história que conta como o tempo leva pra longe as coisas e pessoas que amamos.

O livro conta a história de Lola, através de suas lembranças ela nos narra sua vida na casa da Avenida Angélica, desde que seus filhos eram pequenos até o ponto em que cada um segue seu rumo.

É uma leitura triste e emocionante
Sem dúvidas e meu clássico favorito.
comentários(0)comente



Quel 27/08/2020

Família: Éramos Seis
Leitura muito realista e marcante.

Reflito sobre minha própria família: em quantos nós éramos, e em quantos nós um dia seremos - no futuro...
comentários(0)comente



Max 28/03/2022

Para verter lágrimas...
"Eramos seis" de Maria José Dupre, livro que desde minha infância passou pelas minhas mãos, nunca li. Quis a vida que só agora na maturidade fosse lê-lo. Assim havia de ser, pois agora emocionado, vertendo lágrimas de emoção ao ler seu último capítulo, pude compreender o que é o amor de mãe. Lindo!
comentários(0)comente



Edna 14/02/2020

Minha Primeira Leitura /Releitura
Éramos Seis ? Sra Leandro Dupré ? 10a Edição ? 1957 com um Prefácio incrível de Monteiro Lobato

Essa é uma releitura de meu primeiro livro e como poderia expressar a experiência maravilhosa pra vocês em poucas palavras - Esse livro tem uma profundidade muito pessoal, foi minha primeira leitura de um romance, de um livro com "L" e foi responsável por reforçar o interesse pelas leituras as quais já devorava, embora o acesso fosse limitado, lia histórias em quadrinhos, revistas emprestadas, lia as histórias das cartilhas e esse livro nessa mesma edição me trouxe um mundo diferente, com uma história de outras vidas, me abriu um horizonte até então desconhecido, pela primeira vez descobri ideias diferentes, sobre o mundo, sobre outras cidades, o Mar, ouvi falar mas com uma superfície tranquila para uma adolescente mas que jamais sairia da minha mente as ideias do socialismo, o que era aquilo em que poderíamos lutar por melhores condições? Por que nunca ninguém me dissera nada nem mesmo na escola e hoje termino essa releitura entendendo quanto de profundidade pode ter um livro.

Éramos Seis é a história de uma família de seis pessoas: pai, mãe e quatro filhos vivendo na Av. Angélica em São Paulo no início do Século XIX, quando as ruas ainda eram de pouco movimento, a maioria de terra e só em 1924 começou aparecer os primeiros automóveis, os Buick, os carros pretos das famílias poderosas.

Lola e Júlio eram do interior, Itapetininga e foram para São Paulo após o casamento, e lá iniciaram suas vidas como tantos imigrantes do interior e diferente de suas obras infantis como Acolha Perdida, A montanha encantada, O cachorrinho Samba, aqui ela não ponderou, foi crua e foi uma porta para meu ingresso na literatura que nunca mais saiu dos meus dias, embora alguns tenha sido de leves e poucas mas um livro sempre foi encontrado em minha bolsa, embaixo do meu travesseiro e sempre fizeram parte da minha vida.

De um a um da família de Lola vai sendo dizimada, primeiro o Marido, e os filhos um a um voando como pássaros que criaram asas, Julinho o aspirante à Engenheiro, que virou Comerciante, Alfredo o socialista, o cheio de ideias de mudar e conhecer o mundo, foi mas como marinheiro de navio em navio até o início da primeira guerra, Isabel que sonhava ser professora normalista, inteligente mas que foi tragada pelo amor de um homem que não pode levá-la ao altar, Carlos o menino estudioso que queria ser Médico, que lutou na revolução de 1932 no esquadrão Borba-gato e salvo por um estilhaço foi levado ao hospital, muitos ñ tiveram tanta sorte, mas a ironia pregou uma peça cruel, de Bancário à paciente, Clotilde a irmã de Lola e D. Genú tb tem papéis importantes na história.

Com uma narrativa fluente e com um enredo que corta seu coração, pela trajetória e Lola entre a angústia e a luta por tantos percalços jamais entenderá que foram os melhores anos de sua vida e ela sentirá sdds de não ter o suficiente para por nos pratos dos filhos, de passar a noite ao lado do filho doente, e passaria tudo novamente apenas para tê-los juntos outra vez.

Maria José Dupré mostra que os planos do homem não são o que Ele traça e o percurso é o que dita a vida de cada ser humano dentro de nossa insignificância.

Finalizo já com saudades dos personagens cativantes e distintos, que nesta releitura me fizeram companhia de uma forma como se revisitasse amigos do passado onde já os conhecia tão bem e mesmo assim precisei ouvi-los por estarem tão diferentes.

#Bagagemliteraria
#EramosSeis
#Sraleamdtodrupe
#Mariajosedupre
#Literaturabrasileira
#releitura
#Bookstagram
#Fiqueemcasa
comentários(0)comente



Luiz Cláudio 17/02/2020

Interessante
Gostei do livro. Fiquei bem surpreso ao descobrir que faz parte da coleção vagalume.
Recomendaria ora todos que querem uma leitura rápida mas não tão leve.
comentários(0)comente



456 encontrados | exibindo 61 a 76
5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR