Alan kleber 25/06/2022
Um clássico imortal.
Leia assim que puder.
Esse livro é daqueles que quando terminamos saímos com uma nova visão sobre a vida. Esse faz parte do seleto grupo de livros que ficam gravados em nossos coraç?es.
"Quero ser útil ou dar prazer às pessoas ao meu redor que ainda não me conhecem. Quero continuar a viver, mesmo depois de minha morte! E por isso agradeço a Deus, que me deu esse dom, essa possiblidade de me desenvolver e escrever, de saber expressar tudo o que há em mim." Anne Frank
O diário de Anne Frank, é o relato de uma menina que se recusa a ser destruída pelo medo ou pelo desespero diante da mais tenebrosa perseguição, é um triunfo da humanidade, a marca de uma alma verdadeiramente heróica.
É também a obra de uma adolescente normal, inteligente, impetuosa, temperamental, mal-humorada e impaciente. Que escreveu com profunda sinceridade sobre o sofrimento, as afliç?es, sobre as pequenas alegrias que se podia encontrar mesmo confinada, dos problemas que surgem na transformação da menina em mulher, do despertar do amor, na fé inabalável em Deus e na religião.
A ocupação alemã dos Países Baixos já durava dois anos quando Anne começou seu diário. Em 1942, os judeus foram submetidos a um toque de recolher e obrigados a usar estrelas amarelas costuradas visivelmente em suas roupas. Foram proibidos de pegar o bonde, andar de bicicleta ou tirar fotos. Em 5 de julho de 1942, Margot, de dezesseis anos, recebeu uma carta pedindo para que se apresentasse ao transporte que a levaria para um campo de trabalho. Na manhã de 6 de julho de 1942, Anne Frank, seus pais Otto e Edith e sua irmã mais velha, Margot, deixaram sua casa na Merwedplein, em Amsterdã. Vestindo muitas camadas de roupas e sem levar malas para não despertar suspeitas, encaminharam-se a pé até o prédio de escritórios de Otto Frank, na rua Prinsengracht. No topo das escadas havia uma porta, mais tarde escondida atrás de uma falsa estante de livros. Ela levava ao que Anne chamou de anexo secreto ? quatro cômodos onde os Frank, com outra família, os Van Pels, além de um dentista de nome Fritz Pfeffer, se esconderiam ao longo dos dois anos seguintes.
Os ocupantes do anexo prepararam-se para uma longa estadia. Os pais de Anne vinham fazendo viagens secretas ao esconderijo havia meses. Mas nada poderia tê-los preparado para a realidade opressiva de se apartar do mundo. A sobrevivência de todos eles dependia de seus ?ajudantes?, quatro leais empregados de Otto Frank que arriscaram a vida para lhes trazer comida, roupas, livros e notícias. Durante o dia era preciso manter silêncio absoluto de modo a evitar que os funcionários da loja no andar de baixo não desconfiassem de algo....