O estrangeiro

O estrangeiro Albert Camus




Resenhas - O Estrangeiro


1692 encontrados | exibindo 61 a 76
5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 |


spoiler visualizar
comentários(0)comente



K.Castanheda 04/12/2022

O que constrói o sentimento de pertencer a um lugar? Aqui a banalidade do cotidiano se apresenta como a base para a banalização de um evento trágico.
comentários(0)comente



Luh 09/09/2020

O que dizer de Meursault? Uma pessoa completamente alheia as situações que acontecem ao seu redor, um verdadeiro estrangeiro. Uma curiosidade para voces: A música revolta de dantis de engenheiros do havai é inspirada nesse livro
Victor 14/09/2020minha estante
a música Killing An Arab, do The Cure, tb! =)




Eliza.Beth 19/11/2022

?Hoje, ou daqui a vinte anos, era sempre eu quem morria?
Tanto faz
Não tinha nenhuma importância
O brilho do céu era insuportável
O queimar do sol
Quatro batidas secas na porta da desgraça
Acaso, acaso, acaso, acaso, acaso
Vazio de um coração
Pecado x Culpa
Viver como um morto
Vida absurda, sopro obscuro
Gritos de ódio

Livro para ser lido 1 milhão de vezes
Michela Wakami 24/11/2022minha estante
?????


Carolina.Gomes 05/12/2022minha estante
?




Thamiris.Treigher 26/11/2023

A vida é um absurdo?
Esse foi um livro que, ao terminar a leitura, fiquei sem entender se tinha gostado ou não, porque achei muito doido. Precisava de um tempo para processar. Mas entendi que a questão principal não é gostar ou não do livro, e que essa leitura vai muito além disso.

Ela vai além do que a gente espera, do que as expectativas humanas nutrem, do que a razão parece mostrar como o "certo" e o "esperado".

Em "O Estrangeiro", de Albert Camus, somos apresentados a Mersault, um homem que é diferente de qualquer expectativa e totalmente fora da caixinha. Ele é indiferente a tudo que acontece em sua vida, na vida das pessoas e no mundo, dos pequenos detalhes às grandes coisas. Para ele, tudo é "tanto faz" e nada parece ter um sentido maior. Ele não sofre com a morte da mãe, para ele tanto faz casar ou não com a mulher que se envolve e não sabe se prefere uma coisa ou outra, pois ele está apenas sendo "levado" pelo absurdo que é a vida (essência do pensamento camusiano).

Ele não tem objetivo de vida, fé em alguma crença, planos, remorsos, gostos, sonhos, paixões, ideologias, consolo, relações profundas... Nada parece fazer sentido ou ter uma explicação.

Até que um dia, ele comete um crime, simplesmente também por cometer, sem nenhuma grande motivação ou sentido por trás, exatamente nesse mesmo movimento em que ele leva a vida.

Durante o processo de prisão e julgamento, diversas reflexões que giram em torno do absurdismo são apresentadas. Será que, por ser assim, Mersault é um homem livre, já que não precisa de sentido nem explicação pra nada? Absurdo e liberdade são faces da mesma moeda? É possível ter paz vivendo assim?

Uma leitura curta, mas que revira, mexe com nossas expectativas e que tem alto teor filosófico (amo), provocando ainda mais questionamentos sobre esse grande mistério que é a vida.

Camus é genial, isso é inquestionável!
Fabio 28/11/2023minha estante
Adorei a resenha, Thamiris!


Thamiris.Treigher 28/11/2023minha estante
Muito obrigada, Fábio! ?




joaoggur 08/06/2023

Suprassumo da literatura ocidental.
Finalmente entendi todo o alarde por cima de O Estrangeiro. O livro, não tendo mais que duzentas páginas, consegue ter uma profundidade ímpar. Há tantas camadas, tantos vãos ainda não descobertos, que sua leitura ainda é pertinente depois de mais de 80 anos de seu lançamento.

?Minha mãe morreu hoje. Ou talvez pode ter sido ontem?. A frieza das palavras de Mersault, ainda na primeira frase do livro, já diz muito sobre o próprio protagonista. A história é narrada pelo próprio, e quanto mais a trama se desenvolve, mais conhecemos esse peculiar Sr Mersault.

O personagem principal é marcado pelo niilismo e pela indiferença. Diferentemente de todo o resto da sociedade, Mersault não se preocupa com banalidades, não assunta conversas com trivialidades e muito menos parece se importar com os percalços da vida. E imagino que a complexidade da obra esta por cima de seus ombros.

O adjetivo que mais bem o define está no título escolhido por Albert Camus: Estrangeiro. O homem, por todo o livro, demonstra ser um estrangeiro. Não só um estrangeiro perante a sociedade, mas um desconhecido dentro de si mesmo. A cada passo dado, um aprendizado novo é internalizado: acredito que nem Mersault se reconhecia dentro de Mersault. Sua indiferença o fazia quase como um apátrida, alguém tão diferente que nem pode ser considerado humano.

Uma leitura clássica, e extremamente interessante. A linguagem simples esconde uma bruta filosofia encrustada e escondida. Não saíra de suas cabeças tão cedo.
dani 08/06/2023minha estante
Sinto uma nostalgia ao ler sua resenha desse livro! Li há alguns anos enquanto estudava francês. Foi uma leitura desafiadora, tanto pelo idioma quanto pela indiferença desconcertante do protagonista. Deu vontade de reler!


joaoggur 09/06/2023minha estante
Vale a pena reler, @dani! Sinto que o entendimento vai muito além de uma só leitura. A cada vez que relemos uma simples frase, mais camadas achamos por detrás de Mersault. O Estrangeiro não deve ser entendido; e sim, devorado de forma antropofágica.




Glaucya.Miranda 15/04/2020

Uma História comum
Basicamente conta uma história bem comum, sem nenhuma empolgação, apenas uma angústia que perdura mais da metade do livro. Contudo, tem escrita boa, de fácil compreensão que nos permite evoluir na leitura.
comentários(0)comente



Guilherme.Oliveira 02/02/2021

"Tanto faz, tanto faz...."
A apatia do nosso protagonista as vezes chega a irritar.
E a obra se desenvolve com base nesta personalidade que muito das vezes trás incômodo.
Porém, no passar da narrativa muita coisa vai se encaixando e você termina a obra pensando em reler novamente, para que, talvez, possa compreender melhor Meursault.
Amanda.Santiago 02/02/2021minha estante
Releitura q pretendo fazer esse ano


Guilherme.Oliveira 02/02/2021minha estante
Pois é... O livro me deu a sensação de "volte lá no início e veja com outros olhos". Kkkk


Amanda.Santiago 03/02/2021minha estante
Sim! Depois de tantos anos q li acho tenho outros olhos hahaha




Nazrat 02/11/2020

Estrangeiro dele mesmo
Uma pessoa que vai se deixando levar, despersonificada. Não enfrenta as situações, apenas por elas passa. Alguém que parece não residir no seu próprio corpo.
comentários(0)comente



Will 29/03/2021

"Mamãe morreu hoje. Ou talvez ontem não sei." Um dos melhores começos em minha visão que mostram a construção do persongem principal e sua jornada de forma objetiva, a indiferença com qual vê tudo a sua volta faz o sentimento de não pertencimento prevalecer por toda a obra e por viver nessa margem pessimista da vida é julgado culpado por aqueles que o cercam.
comentários(0)comente



Bual 08/07/2021

Letargia define
Martinho da Vila poderia muito bem ter escrito esse livro. Deixa a vida me levar? que maluco tanto faz, esquisito e solitário, como uma folha que vaga ao sabor do vento. Como o absurdo do acaso e poder (ou falta) da liberdade pode sucumbir sua vida. A inconsequência e a letargia em seu estado mais filosófico, isso é esse livro.
comentários(0)comente



Cafeína 18/06/2023

Um estrangeiro no mundo
É um livro complicado de se dizer sobre o que, ou melhor, afinal, o que ele quer te dizer. Não se trata exatamente de algo mais próximo do que seria a representação da filosofia do autor através de uma história, inclusive muito pelo contrário. Na verdade é fácil a associação com o trabalho filosófico do Camus, mas eu acho que o livro é até mais do que a ilustração de uma parte desse trabalho.
E justamente com o que o livro quer dizer que a coisa começa a ganhar substância. Resumindo a brincadeira: a trama gira em torno de um sujeito apático e alheio a tudo, que sem justificativa alguma, puramente pelo acaso, intencionalmente mata alguém.
A começar pelo protagonista, que é o centro sobre o qual orbitam todas as questões, é quase como se não fosse a representação de uma pessoa, não se tenta um estudo psicológico ou o entendimento da natureza humana; o personagem é uma idéia, a representação de um estado de alheamento do mundo, uma melancolia niilista ou falta de empenho em seguir com a vida. Dessa forma, sobretudo na primeira metade, acompanhamos o cotidiano desse coitado, um marasmo sem empolgação no qual nada consegue interferir à sua inércia, o que é trazido à tona muito bem pela escrita pela qual ele opta por utilizar: anotações em primeira pessoas, sóbrias e objetivas, fora alguns poucos pontuais momentos, sempre enfatizando o desapego do sujeito, indiferente mesmo a morte da própria mãe. Apesar de um triunfo, essa escolha estética não entrega a mais palatável das narrativas, ou talvez sejam as voltas que a trama insiste em dar, atravessando o dia a dia do protagonista, dando profundidade a questão, para só então chegar ao ponto em que quer tratar; em outras palavras, não consegui me deixar levar o suficiente pela narrativa, a ponto de desejar que o ponto mais importante chegasse de uma vez. Ainda sobre a narrativa, é interessante a atenção que ele dá na criação de alguns simbolismos, o que vão dando ainda alguns planos para localizar a discussão, como a relação com a religião, ou ainda, qualquer ideologia; mas é claro que no campo do subtexto, nenhum brilha mais do que a metonímia que envolve a presença do sol, onipresente e inabalável, uma representação profunda da relação problemática entre o homem e o universo onde ele se encontra.
E com isso é, por fim, alcançado o objetivo que o autor parece ter tido com o livro, por as cartas na mesa e entregar as perguntas, isso porque ele não se empenha muito, ou pouco, em concluir algo a partir disso; é tanto quanto sobre explicitar algo que sempre esteve lá, um sentimento, uma angústia, a sensação de estar perdido, como necessitamos de criar tantas e tantas razões e justificativas para conseguir tomar a vida; ou talvez seja mais justamente sobre essas ilusões que criamos, sobre como usamos, nas palavras de outro autor, ?desse nosso falso poder secundário? para tentar definir e aplicar significado ao mundo e acabamos enclausurados pelas barreiras que nós mesmos criamos e que não estão além das nossas percepções. A história também põe em xeque a importância da experimentação, é quase como se a resposta para esse niilismo estivesse num entregar-se.
É um livro profundo, ainda que esta profundidade parece se encontrar mais fora do livro do que dentro, contudo, no que tange mais cruamente a construção da história, sobre como esses temas vão sendo levantados e como a coisa toda se decorre, o romance acaba, por vezes, deixando a desejar.
DHPCarn 18/06/2023minha estante
Muito boa a resenha!


Cafeína 19/06/2023minha estante
Valeu!


nat 19/12/2023minha estante
terminei ele recentemente e gostei bastante!!


Cafeína 19/12/2023minha estante
Gostei um bocado, mas de alguma forma eu esperava mais...
Acho que acabei deixado minha leitura desgastar, sem dúvidas vou ler ele no futuro de novo, como estou fzd com o mito de Sísifo; eu amo muito esse autor


nat 19/12/2023minha estante
tô querendo o mito de sísifo tb




Vanessa Viana 15/05/2023

Indiferença é o que define o protagonista.
O estrangeiro tem o protagonista mais indiferente que eu já vi. Indiferente à vida, indiferente ao trabalho, indiferente aos amigos, indiferente aos afetos, indiferente ao mundo, indiferente à ele mesmo. Transpassa o absurdo e chega a ser "engraçado" em alguns momentos. Esse foi meu primeiro contato com Albert Camus e foi um bom livro para começar a conhecer o autor. 3 estrelas e recomendado.
comentários(0)comente



Nayara Moraes 13/05/2023

Um bom livro.
Eu confesso que esperava bem mais, contudo, é um bom livro que propõe, nas entrelinhas, inúmeras reflexões sobre o que é ser normal e seguir um padrão. O Meursault é pouco carismático, mas o livro é bem envolvente e faz tudo valer a pena.
comentários(0)comente



1692 encontrados | exibindo 61 a 76
5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR