Ilíada

Ilíada Homero...




Resenhas - Ilíada


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Carol 12/08/2020

Sou suspeita em falar de mitologia grega, pra quem gosta vale muito a pena ler e conhecer um pouco mais da história.
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Camila | @abismos.literarios 03/06/2022

Que experiência incrível!
(Resenha publicada no IG: @abismos.literarios)

Nada do que eu fale nas linhas abaixo será suficiente para expressar a grandeza dessa obra e o quanto essa leitura foi significativa para mim. Posso dizer que essa foi uma das minhas maiores conquistas enquanto leitora.

Um dos mais antigos -e importante- poemas ocidentais, Ilíada relata os acontecimentos da Guerra de Tróia, em que gregos e troianos travaram uma longa e sangrenta batalha que se iniciou pela disputa de Helena, que foi levada pelos troianos. O que encontraremos aqui é o final dessa guerra, os últimos 51 dias após 10 anos de lutas e mortes.

Entre todos os relatos das lutas e enfrentamentos, ataques e perdas, deuses e preces, teremos como um dos principais pontos dessa história a ira de Aquiles, a qual se dá após um desentendimento com Agamemnon -comandante dos exércitos gregos- e que o faz se retirar da batalha, sendo ele uma peça fundamental para essa luta. Encolerizado após ter perdido uma mulher que lhe foi dada como prêmio, abstendo-se das lutas, acompanhamos todos os acontecimentos que se dão na ausência de Aquiles – e que não são assim tão bons para os gregos. O que seria capaz de fazer com que Aquiles retornasse à guerra? Apenas algo que lhe gerasse ainda mais raiva.

Quando Pátroclo, companheiro de Aquiles, por fim decide agir, se vestindo com as roupas de Aquiles para dar forças ao exército que está se desintegrando, este é morto no campo de batalha por Heitor, o melhor dos guerreiros troianos. E é o luto por Pátroclo que faz com que Aquiles retorne a batalha, para vingar a morte da pessoa que ele tanto amava. Enfurecido, Aquiles mata Heitor em combate e não entrega o corpo para os rituais fúnebres, ao contrário, arrasta o corpo do inimigo por dias, insultando aos rivais até que o pai de Heitor, com a benção dos deuses, vai até Aquiles suplicar o corpo do filho.

As cenas de batalhas são muito bem relatadas -até demais-, desde os nomes até os mínimos detalhes das lutas. Além disso, junto a todos os relatos das lutas e os discursos que permeiam tais acontecimentos e dilemas dos troianos e gregos, há toda a influência dos deuses. Acompanhamos os feitos dos deuses gregos, que deram origem à mitologia grega, e identificamos quais estão ao lado dos gregos e quais estão ao lado dos troianos, além de acompanhar as próprias desavenças e desentendimentos entre os próprios deuses e de que forma eles interferem na batalha.


Essa edição da @penguincompanhia conta com um conteúdo gigantesco de introdução e prefácio, que certamente auxilia demais na compreensão da leitura. A tradução do Frederico é incrível, possibilitando uma leitura acessível e fluída, ao contrário de algumas outras traduções que eu testei. Imaginava algo perto do impossível com essa leitura, e me sinto, de certa forma, renovada após concluir essa leitura.


site: https://www.instagram.com/p/CeWH-7DrnlX/
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Eliza.Obryen 29/08/2023

Neste livro temos a história do herói Aquiles que lutou na guerra de troia. O livro se trata da ira desordenada e as consequências de sua cólera, inclusive para ele próprio.
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Caetanocgr 03/08/2020

SIMPLESMENTE INCRÍVEL!
Essa foi minha primeira epopeia lida, e não podia ter sido outra. Claro que no início foi um pouco complicado de entender, até acostumar com esse estilo de leitura. Mas em pouco tempo pude compreender e passar a apreciar Ilíada, com tudo que ela tem para oferecer.

Há partes em que o detalhamento é muito monótono, como no Canto II, onde é mostrado de onde vêm todos os guerreiros Aquivos e Troianos. Em outros casos é possível que não haja tantos detalhes.

O desenvolvimento dos personagens diferem de um para outro. Seja de Aquiles e sua cólera, até mesmo para os guerreiros que são citados momentos antes de sua morte. TODOS tem características próprias e marcantes. Isso enriquece muito na leitura.

Como toda obra, essa também tem seus altos e baixos. Ilíada, em específico, é uma obra dos Deuses. Não é à toa que ela continua viva após tantos milênios.
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Danilo Andrade 21/06/2022

Entendi o significado de Homérico.
Cansei de me deparar com listas como "100 clássicos para ler antes de morrer", e a Ilíada e Odisseia sempre estar figurando entre uma das primeiras sugestões, e como sou curioso, sabia do que se tratava bem antes de pegar para ler, mas me faltava a coragem de enfrentar um texto primevo e colossal como este. Entretanto, assim que percorri as páginas de introdução e prefácio, me vi arrebatado pelos conflitos que estariam por vir, os planos que os deuses poriam em marcha, (sim, Homero sempre deixa claro o que irá acontecer, nada de surpresa, sempre seguindo o fio da trama das moiras, fazendo-se sempre porta voz das Musas), e mesmo assim me mantive fascinado com o enredo, simples e visceral, com extensas descrições dos combates, epítetos frequentes, mas sempre com a impressão de estar diante de um bardo em praça púbica, em completo êxtase ao declamar profusamente seus versos, que ecoariam por vastas veredas temporais, e talvez feitas com tal presunção.

Vemos que as motivações humanas, em empreender seus combates e perpetuar sua honra e glória tomam proporções titânicas! Não raras vezes, fechei os olhos e tentei contemplar as faldas do monte Ida, entre as planícies troianas, o panteão acocorado, reluzindo suas vestes suntuosas, assistindo a tragédia humana ora com deleite, ora com pesar e apreensão, algo demasiado humano, e talvez resida nisso a beleza inerente da epopeia.

Em retrocesso, agora entendo um pouco mais sobre o resgate que Nietzsche procura fazer ao abordar textos antigos como Ilíada e Odisseia, sobre os valores cultivados e compilados neste texto "fundador" por assim dizer. Os valores aristocráticos, que separavam homens por seus atributos tidos como divinos, e feitos em batalha, seja a coragem, temperança ou sabedoria, associadas à superioridade, e a capacidade de conviver com a realidade natural que os cerca, por entre as desgraças que se tornam tão patentes quando sua vida está entre o fio de uma espada, na ponta de uma lança, e entre as camadas de um brônzeo escudo. Uma postura filosófica que Nietzsche encontra como pilar de seu "Übermensch ", e "Amor Fati" séculos depois.

Vejo que apesar do estertor que é estar diante do destino funesto da morte, o homem pincela suas incertezas, medos e repressões em deidades muito similares às suas, e eleva à arte. E por mais pueril que isso possa parecer, vejo como "divino" um clássico que consegue transpor milênios e ainda assim comover minhas inseguranças demasiadamente humanas. Sem dúvidas, feitio somente de grandes poetas.
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Carla Reverbel 08/01/2013

Tradução do Haroldo de Campos 2 volumes
Este é um dos livros com o qual mais me envolvi durante toda a minha experiência literária.
Sou doente por mitologia grega desde a infância e me realizei lendo esta obra.
Evidentemente que há estranhamento, ás vezes, pelas imensas diferenças culturais da época, os costumes diversos, a própria ideia de heroísmo, mas nada que nos afaste da leitura, ao contrário, parece que nos envolve mais ainda.
Só para constar, meu favorito é Heitor.
Bianca.Sampaio 09/07/2017minha estante
Heitor é o meu favorito tbm.




Otto 22/09/2021

Canta-me a Cólera - ó deusa! - funesta de Aquiles Pelida...
Este é um livro que dispensa apresentações, então não as farei, há gente mais inteligente e capacitada que eu para fazê-lo de modo muito mais interessante.

Partindo ao que interessa, impressões sobre a obra...fantástica! E eu explico pq: apesar de ser em verso, e da tradução que tenta simular os hexâmetros gregos antigos de Carlos Alberto Nunes, o traço de oralidade é forte e quando se capta o ritmo de cada verso a estética sintática e semântica do texto acabam por dar um ar quase místico na leitura.

Não posso negar que há momentos onde a narrativa se torna enfadonha e cansativa, vide Canto II com a contagem das Naus...é morte lenta, desculpe-me os estudiosos. Mas a quantidade de momentos nos quais a narrativa brilha em áurea ardente, como Aquiles desejoso de vingar Pátroclo, são muito superiores. É possível sentir o gosto do drama que é a vida personagens como Heitor, Priamo, Andrômaca, Aquiles, Helena e os demais.

Homero é tão especial que nomeia cada guerreiro, não importando se sua primeira e única aparição seja frente a lança de Eneias, a flecha de Teucro ou a espada de Ajax; eu nunca tinha visto isso em qualquer outra narrativa...é incrível!

Aos afobados: não há cavalo de madeira aqui...o que não é um ponto negativo visto que o 24° e último canto é tão lindo que suplanta totalmente a descrição da queda de Troia(que se não me engano vai ser narrada na Odisséia).

No mais, leiam a Iliada. Mas leiam de cabeça livre e peito aberto para ser arrebatado pela magnanimidade desta obra de quase 3 mil anos, ela não sobreviveu a toa, há muita beleza nessas palavras!!
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DTK 08/10/2021

Para falar bem a verdade: eu ADOREI a obra. E isso foi MUITO inesperado. Comecei a ler só para acompanhar o namorado no clube de leitura, enquanto ele desanimou e parou nas primeiras páginas, eu segui pleníssima.

Já começo elevando meus agradecimentos à editora Penguin e ao tradutor Frederico Lourenço por terem criado uma tradução tão acessível ao mesmo tempo que agradável de ler e acrescida de introduções e prefácios tão bons, que apenas acrescentam à leitura.

Para os leigos, como eu, sugiro ao início assitir alguns vídeos de especialistas e comentários sobre a obra através dos séculos porque abre muito a mente, fez a minha leitura ainda melhor.

Tratando-se da obra em si: Ilíada tem uma abordagem engraçada a meu ver, é uma história sem início e fim de fato, é necessário descobrir como cada um deles se dá através das páginas, ou seja, pelo meio mesmo (isso se você já não tiver tomado os spoilers clássicos). Acho que o livro vale MUITO a pena ler, as referências são incríveis e ver por si mesmo vale cada momento.
Mas, por favor, não desanima nos pedaços em que fulaninho divino fica matando fulanos iguais de Ares ou então quando as Musas descrevem quem foi para a guerra e quantas nau levou, se o cansaço bater só passa o olho e foca nas partes com mais sustância, elas valem a pena.
Thiago275 05/11/2021minha estante
"Fulaninho divino fica matando iguais de Ares". Gargalhei pois é realmente assim! Estou na metade do livro e amando!




Sarita 18/04/2021

Iliada- Homero
De fato foi uma experiência muito interessante ler um dos maiores clássicos da literatura ocidental. Eu gosto muito de acreditar que Homero foi realmente um único aedo que teve a brilhante ideia de passar para a forma escrita um clássico que já vinha sido repetido diversas vezes de forma oral, porém entendo que existe algumas incoerências na história que vá contra essa hipótese.
Quanto a história, teve poucas coisas que me surpreenderam, visto que eu já vinha estudando o épico a algum tempo. Entretanto, foi uma surpresa muito positiva ver a relação entre os deuses e a forma que eles se xingavam. Acho muito incrível essa construção de personagem em volta dos deuses, muito mais interessante do que dizer que a divindade é perfeita e ponto.
Cristhian.Gomes 18/04/2021minha estante
Só não vá sair xingando todo mundo no rpg




minguel 20/04/2021

Nas palavras de Tolstói
"Por mais distante que Homero esteja de nós, podemos, sem o menor esforço, transportar-nos para a vida que ele descreve, porque ele acredita seriamente no que diz e, assim, nunca exagera, e o senso de medida jamais o abandona. Esta é a razão pela qual toda a Ilíada e ainda mais a Odisséia parecem tão humanamente próximas, que sentimos como se nós mesmos estivéssemos vivendo entre seus deuses e heróis"

? Liev Tolstói
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mfru 19/03/2022

Resumindo a guerra: Toda essa quizumba, picuinha, matança, egos feridos e birras por causa de uma mulher. Cara, uma mulher! rsrsrs.
Clara.Brogliato 22/03/2022minha estante
Melhor resenha que eu encontrei até agora KKKKKK tô em quase 300 pg e nada do conflito do Heitor com o Aquiles


mfru 23/03/2022minha estante
Rsrsrs. Nem te conto. Rsrs...


Aryana 25/03/2022minha estante
Hahahahahhaha




Balbino.Farias 21/08/2023

Clássico indiscutível da literatura ocidental.

Por mais que conheçamos o relato, acompanhar a história nas palavras de Homero soa a princípio um pouco estranho por conta da linguagem, mas assume dimensões homéricas (daí o uso do termo) quando se acostuma com a narrativa e a forma oral como esta é feita.

Vale comentar também que a tradução ajudou muito no processo de descobrimento e deslumbramento do qual o leitor se apropria durante a leitura.
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EvaíOliveira 17/06/2021

Antes de ler, eu achava que a parte do Pomo da Discórdia se encontrava na Ilíada, assim como a parte do Cavalo de Troia.
O poema se encerra com o funeral de Heitor.
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Thiago Gadelha 01/10/2021

Clássico
Achei um dos textos mais difíceis de acompanhar, mas nem por isso torna o livro chato. Pelo contrário, esse livro é pré-requisito pra quem gosta de história antiga, tem que ler por que vale a pena.
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