A Pérola

A Pérola John Steinbeck




Resenhas - A Pérola


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Rita Nunes 22/02/2017

O livro é muito bom, escrito com uma simplicidade poética, quase como se o próprio protagonista estivesse contando sua história. Também é revoltante ver como tantas pessoas ambiciosas destroem o sonho da pequena família, que parecia ter tirado a sorte grande. Ao final da leitura, nos vem a lembrança do início do livro, de como eles eram felizes, apesar da vida simples, antes da pérola.
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Thamyres Andrade 01/02/2017

Fábula fantástica
O que você faria se, ao mergulhar, encontrasse em uma ostra uma pérola enorme - maior que um ovo de galinha - que poderia te deixar rico??
Essa é a premissa de “A pérola”, de John Steinbeck.
Kino é um índio pobre, que vive com sua esposa, Juana, e o recém-nascido Coyotito. Em um dia tranquilo, como outro qualquer na aldeia, um escorpião pica o ombro de seu filho e, ao buscar ajuda de um médico, ele se dá conta de que precisa conseguir dinheiro pra consulta. Desesperado, o pai mergulha no mar entre as pedras da encosta em busca de uma salvação. Aí então encontra uma pérola de tamanho incomum e, muito contente, espalha a notícia.
Após conseguir que seu filho ficasse fora de perigo, Kino começa a sonhar sobre o que pode comprar com o dinheiro que receberá ao vender a preciosa pérola. O que ele não contava é que muitas pessoas a sua volta, movidas pela cobiça, tentariam lhe roubar o objeto e poriam a sua vida e de sua família em risco.
Eu já tinha tentado ler esse livro há alguns meses, mas achei tão monótono na época, que acabei deixando de lado. Ainda bem que resolvi pegar de volta e retomar a leitura. A história é incrível! Sua simplicidade, falsamente despretensiosa, impressiona. Em poucas páginas o autor conseguiu nos deixar inúmeras lições. A principal delas se refere à cobiça. Até que ponto vale a pena se deixar levar pela ambição e ser seduzido pela ganância? Algumas passagens mostram claramente como o ser humano é invejoso e presunçoso. E, devido a isso, acaba se tornando um tolo. Por diversas vezes me peguei falando em voz alta com Kino, usando xingamentos que não cabem mencionar aqui, tamanha minha revolta.
Outro ponto a ser ressaltado é a forma sutil como o autor deixou a mensagem sobre felicidade, tipo: “Seja feliz em silêncio”, ou então: “Não grite sua felicidade tão alto, pois a inveja tem sono leve”. Frases clichês, mas que as reflexões se encaixaram perfeitamente na obra.
Apesar da escrita do John ser um pouco arrastada devido ao excesso de descrições desnecessárias e blocos de texto sem muitos diálogos, acabei lendo rápido, curiosa com o desfecho do indígena e da bendita pérola. Os personagens, como um todo, se mostraram bem fieis à realidade, quase palpáveis. O final, conforme foi se encaminhando, ia me deixando angustiada, com o coração apertado. Gostei, em especial, da Juana e de sua força e confesso que fiquei com ódio da cara do índio. hahaha
Finalizei a leitura, fechei o livro e me perguntei por que não havia retornado antes. Mas aí lembrei que tudo tem o seu tempo e esse era o momento certo pra aprender com essa fábula. Já vou tratar de procurar outros livros do autor. Nota 4.
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Ricardo Rocha 22/09/2016

o título é a resenha.
pequena perfeição
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Rafaele Albanezi 29/03/2016

Narrativa curta e marcante
Nesta curta narrativa, Steinbeck nos mostra como a ganância atrai o pior nos homens.
Ao buscar uma forma de ajudar seu filho doente, Kino encontra uma grande pérola, que passa a ser o centro das atenções do pequeno vilarejo e motivo de cobiça de várias pessoas. Kino, maravilhado, acredita que a pérola poderá dar um futuro melhor para sua família e na busca por um sonho, o protagonista se depara com a maldade humana, a ganância e o ódio. Não só de outros moradores da vila, mas dele mesmo. Narrativa maravilhosa!
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Stephanie 04/02/2016

História comovente de uma pérola enorme, de como foi descoberta e de como se perdeu, levando com ela os sonhos bons e maus que representava. História também de uma família e da solidariedade especial entre uma mulher, um pobre pescador índio e o filho de ambos. Baseada num conto popular mexicano, A Pérola constitui uma inesquecível parábola poética sobre as grandezas e as misérias do mundo em que vivemos. Será que Kino o pescador melhorará a sua vida com o encontro da Perola e conseguirá salvar o seu filho da mordidela do escorpião. Todos os segundos contam para coderem salva-lo.

Livro lindo.
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GilbertoOrtegaJr 22/04/2015

A Pérola – John Steinbeck
Muitas vezes fico fascinado em como histórias pequenas e aparentemente simples podem se tornar livros muito bem escritos na mão de autores que sabem o que faz. E é claro não é fácil pegar um fato simples e o transformar em uma obra de potencial tão profundo e atemporal quanto se pode parecer, é este o caso do livro A Pérola, que foi meu primeiro contado com a prosa do autor norte americano John Steinbeck.

O livro conta a história do índio Kino, que vive com sua mulher Juana e seu filho Coyotito, em uma vida simples e sem luxo algum, tanto que um dia Coyotito é picado por um escorpião e Kino não tem nem dinheiro para pagar um médico, mas a sorte dela muda logo depois disso, durante a pesca de pérolas Kino encontra a maior pérola jamais vista. Com a pérola vem também uma grande tensão na vida, até então pacata, de Kino, ele passa ser alvo da inveja e da cobiça das outras pessoas da cidade e não tem mais sossego em sua vida.

Ao fundo da trama temos sempre a canção ouvida por Kino, que dentro da trama ajuda a deixar claro o clima da situação, como por exemplo canção da família quando está com sua família, canção más em situações em que se percebe uma maldade no personagens, mas ao contrário do se pode pensar as canções narradas por Steinbeck não são somente para deixar explícito o clima da narrativa naquele momento, mas também para mostrar como Kino se sente e percebe as mesmas situações.

Apesar das músicas A Pérola, é uma história que se desenrola silenciosa, seja pela compreensão mutua que existe entre Kino e Juana, seja pela tensão que vai se tornando crescente quanto maior é o tempo em que Kino e sua família passa sendo portadores desta pérola maldita. Mas ter silêncio não quer dizer que não seja percebível a crueldade da história que vai se desenrolando de forma trágica e firme ao seu final.

É então em meio a 114 páginas que esta trama se desenrola de maneira fascinante e trágica, tendo um transparência que torna a leitura acessível a qualquer leitor, seja ele em busca de uma obra de arte ou de uma bonita história, escrita por um dos melhores autores clássicos da literatura americana. Vale lembrar que John Steinbeck ganhou o prêmio Pulitzer e o Nobel, merecidamente conforme pode ser notado em A Pérola.

site: https://lerateaexaustao.wordpress.com/2015/04/23/a-perola-john-steinbeck/
Gobbi 08/05/2016minha estante
Boa resenha, Gilberto, me ajudou =)

Por gentileza, classifique o livro. Sua resenha é positiva e sua classificação negativa. Abraço!




Mateus 05/04/2015

Palavras em cadência de Steinbeck
A Pérola, de John Steinbeck, é um livro que aparenta ser pequeno e simples, mas que esconde uma complexidade tão ferrenha que encanta da primeira até a última página durante a leitura. Por trás de páginas escassas e uma história aparentemente banal, apresenta uma realidade absurda, em que a sociedade é esmiuçada pouco a pouco como nenhum autor atual consegue fazer. As injustiças, a crueldade, a riqueza de poucos e a pobreza de muitos, são retratadas fielmente nesta obra da década de 40, mas que é algo tão comum na atualidade. Uma história que aconteceu no passado, que acontece hoje em dia e que continuará a perdurar enquanto o mundo for mundo.

Para visualizar o restante da resenha, acesse o blog!

site: http://mateuscalazans.blogspot.com.br/2015/04/a-perola-palavras-em-cadencia-de.html
patita 14/06/2015minha estante
Tenho este livro aqui. Está na fila.




Jaíne 31/03/2015

Até onde você iria por amor? Ops, quero dizer, por uma pérola?
Estava a procura de um ebook curto e que contivesse o título de "mais lidos". Não sei ao certo se este livro leva o título de "mais lido", já que pelo menos no Skoob há muitos poucos leitores que tenham lido, mas li a sinopse, me interessei e inicie a leitura.
O livro é datado da década de 40 (não vou trabalhar com números exatos para não correr o risco de dar informação errada, já que pesquisando em um site eu li que o livro datava de 1945 e em outro 1947) então, melhor simplificar e falar que foi escrito na década de 40.
Pelo meu entendimento, os personagens principais da história são índios (pela capa do livro já dá pra saber) ou colonos, ou como eram chamados os povos que já residiam na América antes de outros povos a "descobrirem". Enfim, são índios, que vivem em situação precária e sua principal fonte de sustento é a pesca. Pesca de pérolas.
O livro aborda questões que não remetem apenas a década de 40, mas a década de hoje, que é a desigualdade social.
Kino, nosso personagem principal - marido de Juana e pai de Coyotito - em uma de suas idas em busca de pérolas, encontra a maior pérola já vista.
E aí, entra o outro tema que o livro aborda: a ganância, a inveja, até onde alguém pode ir quando tem sua mente afetada pela possibilidade de sair da miséria e se tornar um homem rico.
Alguns personagens subliminarmente, outros explicitamente, mas todos tem suas mentes afetadas pelo pensamento: "e se essa pérola fosse minha..?"
Tragédia, desconfiança, inveja, cobiça, ganância, medo... Todos estes e outros sentimentos transcorrem pelas páginas dessa história, que é narrada de forma simples, com os acontecimentos se desenrolando rápido e com uma conclusão mais rápida ainda.
Um livro para você ler em menos de uma semana.
Não é 5 estrelas, mas vale a pena dar uma conferida.

Gostou? Leia outras resenhas em:

site: mundodasresenhas.com.br
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Pedro 26/01/2015

O estilo puro de Steinbeck
Um livro que mostra a importância de dar valor ao que realmente importa na vida de um homem. Família, amigos, confiança no próximo.

Relata, de um jeito que só Steinbeck tem a coragem e talento de fazer, como a perseguição eterna por riqueza material pode nos prejudicar.
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Edna 21/11/2014

Não se compartilha um sonho.
Kino vivia com sua esposa e um bebe, numa cabana como tantas outras na vila , mas assim como a maioria dos seres humanos independente de ser um índio, tinha sonhos. Certo dia qdo.da picada de um escorpião em seu filhinho na ansia para encontrar uma saida encontrou uma pérola enorme mas seu erro foi compartilhar com todos seus vizinhos como era o costume
do lugar pequeno e o que poderia ter sido a realização dos seus sonhos virou um pesadelo não vou contar tudo, muito triste.
A mensagem que esse livro me trouxe é algo que ouvimos desde muito tempo mas deixamos de colocar em prática e na maioria das vezes vemos nossos sonhos desmanchados qdo.tinha tudo para dar certo. Compartilhar com a familia, com quem voce ama, com um amigo sim , mas depois de torna-lo possível, nunca no processo .
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Mi Hummel 18/05/2014

A Canção da ambição.
" É espantosa a maneira pela qual uma pequena cidade mantém o controle de si mesma e de todos os seus elementos. Se cada homem, mulher, criança ou um bebê age e se comporta dentro de um padrão estabelecido, não derruba muros, não se distingue de ninguém, não faz experiências de espécie alguma, não cai doente, não ameaça a calma, a paz de espírito ou o curso da vida ininterrupto da cidade, esse elemento pode desaparecer sem que nunca mais se fale nele. Mas basta que alguém se afaste do pensamento comum ou do padrão reconhecido para que os nervos dos habitantes vibrem e estabeleçam comunicações através das linhas nervosas da cidade."

Nem deu tempo de fazer o histórico de leitura!

Não subestime as poucas páginas deste livro. Ele é uma lição de vida.

Kino vivia feliz com Juana e Coyotito, seu filho. Ambos imersos na suave canção da Família. A pobreza não os assustava, apesar das agruras da vida. Mas, toda a história da família muda subitamente quando o pequeno Coyotito é mordido por um escorpião. A partir daí, o livro ganha fôlego e a "sonoplastia" muda. Sim. Sonoplastia. Kino se move pelo som de suas emoções.

Isso, aliás, foi uma coisa que me chamou muito a atenção durante a leitura. Steinbeck criou sons para definir a atmosfera da história. E, juro, podia ouvir cada uma delas.
As páginas finais do livro são emocionantes. Quase não respirava acompanhando a fuga de Kino e, então, seu perigoso embate com os farejadores de gente.

O final...
Não há palavras para descrevê-lo, senão a antecipação já prevista por Juana, em suas lamúrias, para que Kino se livrasse da pérola.

Kino e sua família quebram padrões e arcam com a dolorosa teia de submissão que mantém uma cidade inteira cativa. No entanto, tudo tem o seu preço.
Um preço alto demais.

Recomendo a leitura. Não leva mais do que uma tarde. Porém, as lições encerradas neste livro marcam eternamente a alma.
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Viviane 04/04/2014

A história não tem um rumo monótono e é surpreendente em vários aspectos. Mostra o que a ambição do homem pode levá-lo a fazer e o que realmente interessa na vida (mas não é um livro de auto-ajuda). Li o livro há mais de 10 anos e até hoje lembro da história nele contada.
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Thais Malta 18/11/2013

Nem sempre o dinheiro é a solução.
Steinbeck contrapõe a importância da família e de viver em humildade contra a ganância e o materialismo que serve apenas para arrastar problemas atrás de si tentando transmitir esta mensagem ao leitor.

Aprecio a riqueza e o detalhamento de suas descrições e a qualidade da escrita de Steinbeck porém criei uma relação de amor e ódio com essa história eu gostei e ao mesmo tempo não.

Mas recomendo a litura e como diz a sinopse logo abaixo
''...cada um pode tirar dela um sentido pessoal ...

Sinopse: John Steinbeck - A Pérola

"Contam na vila a história da grande pérola — encontrada e depois perdida. Falam de Kino, o pescador, de Juana, mulher dele, e do garoto Coyotito. E, tantas vezes foi contada esta história que se gravou na cabeça de todos.

E como acontece com todas as histórias repetidas que ficam no coração dos homens, há coisas boas e más, coisas pretas e brancas, bens e males sem nada no meio.”

Se esta história é uma parábola, talvez cada um possa tirar dela um sentido pessoal e ver nela a sua vida.
Mila 13/03/2018minha estante
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maria jose 04/08/2012

A perola da desilusao
A história comovente de uma pérola enorme, de como foi descoberta e de como se perdeu... levado com ela os sonhos bons e maus que representava.Uma mulher, um pobre pescador índio e o filho, personagens principais desta historia.

Ao ser picado por um escorpião o filho de Kino, Coyotito passa mal e encontra-se sobe risco de morte. Kino então tenta ajuda na cidade, porém sendo considerado sub-raça (ou um animal qualquer) pelo médico, não consegue atendimento.
Kino põe sua canoa ao mar e se lança as águas com a esperança de conseguir uma pérola para que pudesse pagar pelo tratamento de seu filho.Sua vida nunca mais foi a mesma. O leitor sonha junto com o personagem, sabendo exatamente qual será o final,mas insiste e paga p/ ver.
Ele consegue a pérola, a pérola do mundo, a maior pérola jamais vista, um "presente" que trouxe a Kino não a paz e a alegria, mas o mal e a tristeza.



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Gabi 30/03/2012

Há autores que se estendem por livros grandes e enfadonhos, esse pelo contrário é curto, simples e de uma profundidade magnífica. É o tipo de livro que prolongo ao máximo a leitura, é como prolongar o sabor de algo gostoso na boca.

Apesar da narrativa se concentrar na pérola, o autor falou da alma dos personagens e destacou que o bem mais precioso que recebemos de Deus é a família. Não há dinheiro suficiente para substituir o amor.
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