Meninos Sem Pátria

Meninos Sem Pátria Luiz Puntel




Resenhas - Meninos Sem Pátria


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Raphaella.Arruda 28/09/2023

Meninos sem pátria
Esse é um livro que geralmente eu não gosto, por ser um livro recomendado pela escola, mas a história é extremamente importante, além de ser atemporal(na minha opinião). Gostei! Recomendo só se você já tiver maturidade para entender esse assunto. Muito bom!
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@OLucasConrado 18/05/2010

O melhor livro da série Vaga-Lume que eu li. Uma história emocionante, capaz de arrancar risos e lágrimas.

A professora obrigou a ler na quarta ou quinta série e não li. Só fui ler mais tarde, quando já havia terminado a escola, e amei a história. Terminei o livro com um nó na garganta e uma vontade louca de relê-lo.
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ritita 17/03/2022

Maravilhoso, apesar de triste
Preciso me repetir? Não, né? Acho que todos sabem que fui ativista contra a ditadura. Todos sabem que vivi aquele período nefasto na corda bamba de sombrinha.
Professores que dissessem alguma coisinha, a mínima que fosse, contra, desapareciam no vento, nos porões, no mar.
Como a história é infanto juvenil, tem uma pegada mais leve; ainda assim, esclarecedor do pouco que poderia acontecer.
Livraaaço.
Eu quase não li nada da coleção - já estava em outra vibe.
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Iris Zattoni 21/03/2019

Necessário.
Romance fictício dedicado ao público infanto juvenil, que relata a trajetória de uma família que deixa forçosamente o Brasil no início dos anos de 1970, após a redação do jornal em que o pai trabalha ser invadida em razão da publicação de um artigo que denunciava atos de violência e tortura. Uma leitura muito simples que poderá ser finalizada em algumas horas de dedicação, e eu a escolhi como o "livro da vez" por mera curiosidade: no final do ano passado, um grupo de pais de alunos do ensino fundamental II de uma escola do Rio de Janeiro acusou a obra de apologia ao comunismo.
A estória retrata o início dos anos de 1970, período em que o Brasil foi palco de diversos eventos relacionados à prisões ilegais e arbitrárias, torturas, violência sexual, execuções, desaparecimentos forçados e ocultações de cadáveres. Aliás, após a conclusão do relatório da Comissão Nacional da Verdade (2014), é leviano afirmar que esses fatos não ocorreram ou foram manipulados por uma imprensa oportunista, sendo notória a existência de graves violações aos Direitos Humanos ocorridas no período investigado. E é sobre um fato fictício em específico que a estória de Puntel se inicia: o jornalista Zé Maria denuncia a tortura de um padre da pequena cidade onde ele e a família residem, e, a partir daí, começa a ser investigado e vigiado pela polícia. Após avisos de que deveria parar as publicações de denúncia, policiais invadem a residência da família e, a partir de então, começa a fuga do pai, em seguida a mãe (grávida) com os dois filhos menores de 10 anos, passando por Campo Grande, Corumbá, Bolívia, Chile e, por fim, França. Foi no Chile, no ano de 1973 a passagem mais comovente do livro: a família presencia o golpe de estado um golpe militar que derrubou o regime democrático constitucional desse país e de seu presidente, Salvador Allende. Enfim, como o próprio título diz, o enfoque principal é a vida das crianças e sua passagem da infância para a adolescência, destacando o personagem principal (Marcão), longe de seu país de origem.
Todavia, em nenhum momento foi citado Marx, Engels, Che Guevara, guerrilhas, partidos esquerdistas ou sequer mencionadas as palavras socialismo e comunismo. Dizer que essa obra faz apologia à uma ideologia político-partidária não somente é desproposital mas risível, demonstrando não somente o desconhecimento de tais pais acerca da leitura, mas também (e muito mais importante do que isso!) coloca um ranço ideológico na frente do conhecimento histórico que seus filhos agregariam lendo essa obra.
Recomendo fortemente a leitura aos adolescentes e pais. Nosso passado jamais deverá ser apagado, devemos reconhecer o erros cometidos e, principalmente, aprender com eles para que não se repitam novamente.
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Fernanda 16/11/2021

Livrinho rápido e didático para entender q a Ditadura Militar foi um período bem sombrio no Brasil.

Por exemplo, é citado o caso de Vladimir Herzog, mas não se aprofunda e, na minha humilde opinião, nem precisa, até porque aqui não é um livro de História, mas faz dela um pano de fundo para uma leitura crítica e reflexiva, narrando a trajetória e as dificuldades de uma família obrigada a ir pro exílio por causa de censura

Acredite se quiser, mas em 2018, esse livro foi censurado num famoso colégio do Rio de Janeiro após os pais dos alunos reclamarem q ele faz ~apologia ao comunismo~. Cômico se não fosse trágico.

"Nós íamos pra 'pra frente', mas rumo ao desconhecido sendo colocados para fora dos gramados brasileiros".

"E estamos fugindo, simplesmente porque nossos pais não concordam com o que está acontecendo no Brasil. Por isso, muitos de nós já se acostumaram à ideia de sermos chamados de meninos sem pátria".

"A gente assume certas posições na vida e isso às vezes traz dissabores".
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@dialogandohistorias 20/07/2020

QUE LIVRO.
Que livro mais maravilhoso! É um tapa na cara, totalmente.
A gente acompanhar essa família que está apenas tentando sobreviver e ter uma vida normal em plena Ditadura militar e Exílio é angustiante em alguns momentos, mas também é muito curioso.
Virou um livro favoritado para mim e acredito que todos deveriam ler.
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Neide22 20/11/2021

Um livro delicioso, fácil de ler e muito necessário pra quem quer começar a entender um pouco sobre os anos de chumbo no nosso país.
Mesmo sendo considerado um livro infanto juvenil, não sei se essa leitura teria o mesmo efeito sobre mim se eu tivesse lido ele há uns trinta anos atrás.
Recomendado!
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Mariana 22/04/2014

Pequena resenha do livro
Gostei muito, o fato daquela época, sobre meninos realmente sem pátria, pois o pai deles os colocaram em uma grande emboscada e tiveram que fazer sacrifícios, mantendo a família, convivendo em dificuldades. Nos ensina que devemos ter mais coragem, a valorizar mais o que temos, amar nossa família e além de tudo mistura com um pouco de história o livro! Para quem não leu eu recomendo..
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SSandes 15/12/2021

Que história comovente, acompanhar crianças fugindo do seu país, sem ter a menor ideia do que está acontecendo, para viver em outro país, aprendendo sobre outra cultura e esquecendo da própria! Se tornando meninos sem pátria.
.
Essa leitura foi bem fluida, aqui os anos passam voando, os acontecimento apesar de serem rápidos, são marcantes, e algumas coisas me emocionaram muito...
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Mion 03/01/2022

Que jeito de pensar e compreender (e sentir) o que foi para diferentes pessoas viver no periodo da ultima ditadura no Brasil.
E pensar com mais detalhes pra quem nao estava na linha de frente , como um sistema autoritário pode ser violento e injusto. Nao só nesse momento histórico, nao só no Br e nao apenas para os brasileiros. Que aula sobre esse tempo que algumas pessoas dizem sentir saudades.
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Gui Silva Oliveira 01/07/2023

Meninos sem Pátria...
Meninos sem Pátria é um ótimo livro para entendermos o que os exilados viveram durante a Ditadura Militar: medo, angústia e a incerteza sobre a volta para o seu país.
O livro consegue nos fazer ter empatia por essas pessoas e nos faz entender a dor e sofrimento que elas tiveram que conviver enquanto fugiam para diversos países em busca da paz.
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Tamires 23/11/2018

Meninos sem pátria, Luiz Puntel
Neste instante em que os meus dedos tocam as teclas do teclado do computador para iniciar mais uma resenha, tenho ainda meus olhos marejados e a garganta em nó por finalizar a leitura de Meninos sem pátria, de Luiz Puntel, livro integrante da série que apresentou o mundo dos livros a muitos alunos de escolas públicas: a série Vagalume.

Pensando em escolas públicas, eu, que tive minha formação majoritariamente feita em escolas estaduais, uma pequena parte em Minas Gerais e o segundo segmento do ensino fundamental e todo o ensino médio no estado do Rio de Janeiro, não posso ter outra conclusão que não seja o quanto o ensino que eu tive da história do Brasil foi falho ou praticamente inexistente, em detrimento das conquistas, sobretudo europeias.

Não culpo minhas professoras ou os livros didáticos adotados por elas, tenho certeza (hoje mais do que nunca, como estudante de licenciatura) de que elas fizeram o possível dentro do programa que tinham de seguir, com os recursos disponíveis e com o tempo que dispunham para nos ensinar. Mas uma coisa é certa: eu não aprendi muita coisa sobre a história recente do Brasil na escola. Tampouco acho que os alunos de hoje (terminei o ensino médio em 2006) estejam aprendendo.

Há bastante tempo tenho consciência de que a ditadura não foi uma coisa boa. Ditaduras não são boas em época alguma, em lugar nenhum, diga-se de passagem. Mas eu sei que a ditadura aqui no Brasil matou muita gente inocente, e que a pecha de subversivo era posta em gente que, simplesmente, não tinha o corte de cabelo adequado ou andava de sapato de sem meias, por exemplo. Não era só bandido que era preso ou torturado. É um pensamento muito reducionista achar que, por não conhecer alguém que foi torturado ou que gente boa não tinha o que temer , simplesmente a ditadura não tenha sido tão ruim assim, ou talvez tenha sido apenas uma revolução com a finalidade de espantar a ameaça comunista. A prova de que não estudamos o suficiente da nossa história recente é que ainda existem pessoas com medo da ameaça comunista até hoje, em pleno 2018.

Da ditadura, em meus anos escolares ou de estudos para o vestibular, lembro apenas de alguns nomes, do AI5, algumas mortes, como a do jornalista Vladmir Herzog (citado no livro de Luiz Puntel), mas quase nada sobre as famílias dessas pessoas, do porquê do exílio e de que o exílio não era uma turnê pela Europa, não eram férias de luxo.

Meninos sem pátria, livro que acabei de ler, preencheu essa lacuna perfeitamente. Mas é ficção, você pode estar pensando aí, revirando os olhos. É ficção, mas com os pés cravadíssimos na realidade do período dos governos militares no Brasil (1964-1985). Com um adendo de luxo que os livros de história nem sempre conseguem ter: a ficção desperta a empatia, nos envolve na história de pessoas inventadas, mas que representam pessoas reais. Não a toa, terminei a leitura entre lágrimas…

O livro conta história da família de um jornalista da cidade de Canaviápolis. Um jornalista subversivo, que denunciava os abusos policiais e, por esta razão, teve seu jornal depredado e logo teve de buscar asilo político em outro país com sua família. Passaram pela Bolívia, Chile (que logo se tornaria também uma ditadura) e por fim, conseguiram alguns anos relativamente estáveis na França. Relativamente porque Zé Maria não parou de denunciar os abusos e as mortes do governo militar no exílio. Na França, ele passou a escrever para o jornal Le Monde.

Sendo o livro voltado para jovens, quem narra o período de fuga e medo é Marcão, o filho mais velho de Zé Maria e Tererê, irmão de Ricardo, Pablo (nascido no Chile) e de Nicole (nascida na França). E pelos olhos de um menino que teve a adolescência marcada pelo exílio, tentando entender o que era ser um menino sem pátria, vivendo entre línguas e culturas diversas de sua nativa, Meninos sem pátria é uma aprendizado fenomenal sobre a ditadura em suas 127 páginas, mais eficaz que muito manual de decoreba de nomes, datas e atos institucionais que nem sempre compreendemos quando temos a idade de Marcão e precisamos estudar e muitas vezes as informações só descem goela abaixo e viram apenas nomes esparsos em nossa memória.

Não li Meninos sem pátria na época do colégio (se eu tivesse lido uma releitura certamente me faria lembrar) apesar de ter sido uma devoradora da série Vagalume, fundamental no meu gosto pela leitura em uma época que eu tinha pouquíssimos livros em casa e que a biblioteca do Colégio Estadual Rotary era a minha principal fonte de leitura. Interessei-me pela leitura neste momento, não vou negar, após a notícia de que um colégio carioca teve o livro censurado, sob acusação, por parte dos pais dos alunos, de doutrinação comunista. Acredite: a palavra comunismo não é sequer mencionada. O livro é sobre ditadura, e ditaduras são ruins, não importa de onde venham. Ou não são? Falar sobre a ditadura é ser comunista? O que será que essas pessoas entendem por comunismo?

Talvez esses pais não tenham estudado o suficiente, ou realmente temam uma invasão comunista, do alto de seus smartphones e de suas fontes extremamente confiáveis no whatsapp.

“— Mas, como vocês sabem, estamos proibidos de pisar o solo brasileiro. Muitos de nós, para ser franco, acho que nunca comemoramos o 7 de Setembro. Muitos de nós temos vivido sempre fugindo de país em país, como se fossemos bandidos perigosos. Por isso, quero agradecer a Monsieur Fauré a oportunidade que ele nos deu, de aprendermos, com esta atividade, muitas coisas sobre o nosso país, sobre a nossa pátria.

Nessa hora, sem que eu pedisse, o pessoal irrompeu em uma vigorosa salva de palmas. Monsieur Fauré levantou-se e agradeceu de onde estava.

— E estamos fugindo, simplesmente porque nossos pais não concordam com o que está acontecendo no Brasil. Por isso, muitos de nós já se acostumaram à ideia de sermos chamados de meninos sem pátria. Sinceramente, nós não sabemos se vamos um dia voltar ao Brasil. Mas, se voltarmos, seja amanhã, depois, daqui a dois ou três anos, sei lá, nós somos muito gratos a vocês. Gratos pela hospitalidade, pelo carinho, pela amizade.

Nova salva de palmas espocou entre o pessoal.

— E, para terminar — eu pedia silêncio —, quero chamar aqui em cima do palco todos os brasileiros para cantarmos nosso Hino Nacional. E que este nosso canto seja não só um grito pela liberdade, para que pessoas nunca mais precisem abandonar seus países por pensarem de modo diferente, mas que seja também a maneira de expressarmos o nosso agradecimento à acolhida de vocês.

Quando terminei de falar, o pessoal já em cima do palco e o hino começando, eu não acreditava que tivesse falado tudo aquilo. Falara sem medo, sem gaguejar, com coragem, muita coragem.” (ps. 114 e 115)

Para que não fiquem dúvidas: leiam esse livro, recomendo muito. É uma leitura rápida, com um texto simples (especialmente pelo público ao qual ele é direcionado), mas nem por isso deixa de ser um grande aprendizado, uma valiosa lição, com a leveza sempre agradável que encontramos na literatura infantojuvenil.

site: http://www.tamiresdecarvalho.com/resenha-meninos-sem-patria-de-luiz-puntel/
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Allanzito_ 19/08/2016

Bem interessante, apesar de simples contém bastante emoção. Leitura rápida e pra ler de uma só vez. Gostei bastante
É um livro simples, para o público infantil, jovem e por isso é leve(falo isso por ser de linguagem simples, de fácil compreensão). Mesmo assim, e em poucas páginas, consegue expor alguns fatos históricos do período do Golpe de Estado de 64 por um contexto criado pelo autor e que contém os fatos marcantes que aconteceram à época e dificuldades do momento. Esse retrato é elaborado com ajuda da aventura, da ficção mas consegue mostrar os momentos políticos e acontecimentos com o drama, os sentimentos dos personagens, a vontade de vencer a condição a que foram submetidos. Tudo isso parece assemelhar-se com os verdadeiros sentimentos de quem viveu na pele tais situações que tanto se repetem em toda a história brasileira. Enfim, foi um livro que encontrei por acaso logo cedo de manhã, sem tempo pela correria do dia a dia, num projeto em um terminal de ônibus que leva opções de leitura para os passageiros onde possui uma geladeira grafitada com vários livros disponíveis para empréstimo... Peguei o primeiro que vi, pois na mesma hora tive que sair para pegar o ônibus que acabará de chegar, foi uma grande surpresa o livro contenter uma carga de emoções tão grandes para uma obra um tanto pequena e que não tinha o objetivo de grande aprofundamento de debate mas que acabou sendo uma leitura muito prazerosa, com direito a risos no ônibus, momentos de angústia pelo que aconteceria com os personagens etc. Muito interessante ver o crescimento das crianças em tais condições, exiladas. Bem interessante.
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Sofia545 25/04/2022

Meninos sem pátria
Eu li esse livro pela escola, obviamente, já que o que eu leio normalmente é romance. Eu achei o livro muito, mas muito arrastado, ele é minúsculo, mas é muito lento de ler, tanto que demorei uma semana pra terminar, mas em compensação o final é ótimo, eu não recomendaria abertamente para as pessoas mas se você gostar de "romance crítico", provável que goste.

ps: incrivelmente bom pra entrar de ressaca.
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