Tudo Aquilo Que Nunca Foi Dito

Tudo Aquilo Que Nunca Foi Dito Marc Levy




Resenhas - Tudo aquilo que nunca foi dito


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Micha 12/10/2013

Marc Levy conseguiu me surpreender várias vezes durante a leitura. Antes de começar, achei que fosse algo do tipo "PS eu te amo", mas confesso que fiquei um pouco receosa com o rumo que a história foi tomando, não curti alguns clichês e situações, mas aos poucos descobri uma bela história de amor e auto-conhecimento, de como não adianta lamentar pelo que não fizemos depois que perdemos as pessoas que amamos. Julia reencontrou um pouco de seu pai, mas também de si mesma, do passado e do presente, tudo ao mesmo tempo. Vale a pena!
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FabyTedrus 04/12/2012

Tudo aquilo que nunca foi dito
A história do livro é autêntica e bonita, porém achei o final muito mal escrito. Me pareceu que a autora estava apertada pra ir ao banheiro e escreveu tudo correndo. Uma pena, um livro tão bonito merecia um final melhor escrito!
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tony 08/12/2012

Surpresa desagradável
Olhe para a capa do livro e comprei, mas quando começei a ler a surpresa não foi desagradável. Particularmente não gosto de histórias muito fantasiosas. O pai morre, mas depois aparece como um robô semelhante á ele. De carne e osso e tudo.
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Maitê Kp 18/02/2024

Gostoso de ler
Não dava nada por esse livro. Achei que ia ser mais um clichê. Mas me surpreendi. Um romance regado a partes hilariantes e surpresas. Agente fica na dúvida se é verdade ou não? muito gostoso de ler.
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Dani Fuller 13/11/2011

Eu e minhas idéias em ler livros sem ter noção do que eles falam.. eu fiquei quase a todo o momento surpreendida com as coisas que iam acontecendo. Meu pensamento inicial dele se tratar de um drama/romance.. mas ai acontece a questão de Anthony e já mudou tudo que eu podia pensar. Achando que já sabia o que esperar e teríamos momentos de drama familiar e uma talvez reconciliação... e temos mais uma reviravolta... incluindo um fato marcante na história .. juntando a isso um amor perdido.

É tudo muito envolvente, fazendo até mesmo eu ficar com meu próprio coração partido e super triste. Ler coisas assim fazem eu viajar em minhas próprias memórias, sendo que para algo que nunca vivi.. nunca tive.. isso que é o mais estranho. Vou evitar dar detalhes do que teremos mais adiante, pois nem na sinopse eles citam.. só falo que é lindo do que sempre as mulheres irão desejar rs. Fiquei um pouco em dúvida sobre a passagem de tempo do livro.. tentei depois procurar e não encontrei.. podia jurar que falavam que Julia possuia 30 anos no presente do livro.. e ai contam quando ela 'fugiu' para Paris, e a viagem para Berlin com 18 anos, certo? E sempre comentando que passaram-se em torno de 17, 18 anos.. mas ai como ela teria 30 anos hj?? ~ quem leu ou for ler apenas me situe sobre isso.. talvez eu tenha feito alguma confusão.

Gostei da maioria das situações do livro.. e mesmo a parte inusitada do pai dela... depois com os comportamentos estranhos no decorrer dos dias (dor no joelho, lágrimas, suor).. e depois com aquele final.. parece que tudo não passou de uma 'ilusão' né? Talvez a Julia não quisesse perceber, ou eles estavam tão afastados um do outro que acabou não sendo óbvio para ela.. mas como ficou 'em aberto' talvez seja proposital para quem está lendo também. Entender as razões dele fazer isso, talvez realmente tivesse apenas os 6 dias ou estivesse mesmo ruim do coração e quisesse aproveitar aqueles momentos para dizer 'tudo aquilo que nunca foi dito'... Pena que conheci o autor pelo seu último livro publicado.. estou com outros 2 aqui.. e espero ter oportunidade de acompanhá-los.. sinto que ele tem muito para dizer e fazer emocionar.

Arte do livro / Capa e interior ★★★
Tempo de leitura / Narrativa ★★★★
Objetivo / Impacto ★★★★
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Ingret 18/03/2013

Tudo aquilo que nunca foi dito
O autor francês Marc Levy ficou famoso pela adaptação cinematográfica do livro E se fosse verdade (que eu amei), até então fora o filme eu nunca tinha lido nada do autor.

Devo dizer, eu estava esperando algo diferente mas, me surpreendi muito de um jeito bom. O autor tem um dom de escrever lindamente, cada frase é um suspiro e uma lição de vida, acho que me apaixonei...

“A gente pode culpar a nossa infância, acusar interminavelmente nossos pais por todos os males que nos afligem, incriminar a eles pelas provações da vida, por nossas fraquezas, nossas covardias, mas, no fim, nós somos responsáveis pela nossa própria existência, nós nos tornamos o que decidimos nos tornar. Além disso, você precisa aprender a relativizar os seus dramas, sempre vai haver famílias piores do que a sua.”

Júlia Walsh não tem um bom relacionamento com o seu pai Anthony Wash, desde que sua mãe morreu há muitos anos atrás. Ele se tornou um pai ausente, delegando aos empregados a tarefa de educá-la. Ele nunca ia as suas apresentações escolares, pois sempre esteve ocupado com negócios. Só aparecia nos momentos mais importantes da vida de Júlia para estragá-los, como na vez em que ele foi atrás dela na Alemanha só para separá-la do namorado....

Continue lendo em:

http://www.umcafecompalavras.blogspot.com.br/2013/03/tudo-aquilo-que-nunca-foi-dito-by-marc.html
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Rodrigo 08/04/2013

Uma grande decepção!
Sabe aqueles livros que são bons, mas o final leva a história a um patamar muito além, transformando o livro em "ótimo"? Com este, é justamente o contrário!

Minha esposa havia desistido da leitura deste livro e me alertou para sua surrealidade. Curiosamente, não foi seu enredo surreal que me decepcionou.

Apesar de demorar a conseguir aceitar a realidade que o livro me apresentava como normal; apesar de me esforçar e ler todo um flashback tedioso que demora páginas e mais páginas, a leitura até que foi bastante agradável. Na verdade, chegou um ponto que cheguei a me afeiçoar pelos personagens. Até os últimos parágrafos chegarem.

Nunca achei que tão poucas palavras em somente duas páginas pudessem estragar todo um livro, mas Marc Levy provou que eu estivera errado toda minha vida!

Só recomendo em último caso, afinal leitura sempre acresce!
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Karine 03/05/2013

Tudo aquilo que nunca foi dito
Já imaginou como seria se pudéssemos voltar atrás e dizer Tudo aquilo que nunca foi dito? O que você diria e a quem você diria?

Julia tem uma vida estável, do jeito que ela sempre procurou ter. Dona de um ótimo emprego, ocupa uma generosa posição na empresa e está prestes a se casar com um homem estável, bom para ela. O que poderia acontecer? Bem, a Julia, "aconteceu" o seu pai. Anthony Walsh, um empresário de sucesso que sempre teve dificuldade de se entender com a filha, estraga até seu casamento. Contudo, esta será a ultima vez em que ele terá a chance de interferir na vida da moça, já que subitamente morre.

Assim, é necessário que Julia desmarque o casamento para ir ao velório e enterro de seu falecido pai. O que a protagonista não esperava, porém, era que, a partir disso, surgissem diversas situações que mudariam seu destino para sempre... Após o velório, ela recebe uma inesperada caixa em seu apartamento. Digo aqui, é uma cortesia de seu falecido pai, mas não contarei a vocês o que há na caixa. Estragaria a surpresa!

Entretanto, o mistério da caixa não é o foco do livro: logo no começo da leitura você já descobre o que havia nela. A questão é que Julia tem uma oportunidade de reatar as coisas com seu pai. Imagine, uma ultima oportunidade de conhecer de verdade seu pai e a si mesma? É esse o presente que recebe.

“A gente encontra um monte de bons motivos para não amor, medo de sofrer, de ser abandonado um dia. No entanto, amamos a vida, mesmo sabendo que ela vai nos deixar um dia.”

Depois da caixa, nada mais é igual. Julia precisará cavar fundo dentro de si própria e de seu passado. Ela será obrigada a dar uma chance para a vida. Com um enredo fantástico, Marc Levy nos prende à leitura desde o começo. Cada vez eu gosto mais desse autor. Da leveza com que Marc escreve e, ainda sim, consegue abordar temas profundos e que cativam os leitores.

Os personagens de Marc, mais uma vez, são indubitavelmente bem construídos. Você vai se encantar e se emocionar com a história de Julia. Diria que é uma leitura obrigatória para todos que estão lendo esta resenha. Adicione este livro à sua meta de leitura!
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Leninha Sempre Romântica 30/11/2011

Julia sempre foi a filha rebelde de um pai ausente (mas como não ser quando duas pessoas são tão diferentes que nem mesmo um simples diálogo conseguem travar?). A distância entre eles é tanta que para seu casamento Julia envia ao pai apenas um simples convite, nada de entrada de braços dados na igreja, como seria normal.

Mas indo contra todas as probabilidades, Anthony dá um de presente mais que inusitado à filha. Ele morre!
E seu enterro adiaria os planos de Julia, não só em relação a seu casamento, mas principalmente aos rumos que sua vida tomaria dali por diante.

Uma nova chance se abriria aos dois. No dia seguinte ao enterro, uma surpresa dentro de uma caixa, algo surreal que abalaria as estruturas de Julia, virando sua vida de cabeça para baixo. Ou quem sabe finalmente a colocando nos eixos.

“A memória é uma artista estranha, refaz as cores da vida, apaga o medíocre, guarda só os traços bonitos, as linhas mais tocantes.”


Assim que comecei a ler, imaginava (até pela capa) que a leitura seria em forma de relatos do passado, transformando a vida dos personagens através de lembranças.
Leigo engano! O livro é uma busca, não só de um tempo perdido, mas também do término de uma história que ficou incompleta, esquecida no passado.

Personagens cativantes, diálogos interessantes que ao longo da leitura vão desvendado os problemas existentes entre pai e filha, numa narrativa descomplicada e lógica.
Gostei muito de Anthony (pai de Julia) com suas tiradas inteligentes e humor único. O amigo Gay, Stanley, que consegue dar o toque de humor para adoçar a narrativa (sorte de quem tem um amigo assim).

“O mundo é grande, mas a amizade é imensa”


Qualquer coisa que eu diga a mais sobre os personagens que se mesclam na história seria como estragar as descobertas que devem ser feitas gradativamente durante a leitura. Então só posso dizer que gostei muito do livro, que cada página foi como desvendar um novo segredo, numa missão de paz!

Pai e filha numa batalha de reconhecimento, com o pano de fundo, o resgate de um amor do passado. Uma história de busca, descobertas, mas acima de tudo, uma história de amor, que só a perda da morte foi capaz de concretizar.

“... A gente encontra um monte de bons motivos para não amar, medo de sofrer, de ser abandonado um dia. No entanto, amamos a vida, mesmo sabendo que ela vai nos deixar um dia.”


Recomendo!
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Robertha 28/06/2013

Chega de chick lit - pelo menos por hoje, rs - e vamos embarcar em algo mais profundo. Tudo aquilo que nunca foi dito está entre meus livros preferidos por muitos motivos, os quais irei dizer no final. Logo de início nos deparamos com Julia Walsh escolhendo seu vestido de casamento em uma liquidação junto com seu melhor amigo, Stanley. Ele, óbvio, não aprova a escolha - desde quando, na face da terra, compra-se um vestido de casamento em uma ponta de estoque?

Julia, na verdade, teria outra opção pedir a seu pai, que tem grana, uma ajudinha financeira para as vestes deste dia tão especial. Porém, seu relacionamento com seu velho não é dos melhores e ela se recusa a gastar a fortuna adquirida à custa de sua ausência durante a infância e a adolescência.

Alguns dias antes do casamento, Julia recebe uma ligação que mudará completamente sua vida. De início, quando vê o número do secretário de seu pai, pensa que, mais uma vez, Antony Walsh não poderá comparecer a um evento. Para sua surpresa, o motivo da desculpa, desta vez, é completamente válido - Antony Walsh bateu as botas e o enterro será na manhã do dia do seu casamento. Julia acredita que isso é uma jogada do destino afinal, terá que desmarcar o casamento e tentar acertar as coisas com o noivo. Ele haverá de entender, não?

Apesar dos pesares, Julia deixa os conflitos de lado e organiza o funeral para seu pai e tenta lidar com as perdas da única forma que encontra, que é se enterrando no trabalho já no dia seguinte do sepultamento. Como se não bastasse, Julia recebe em seu apartamento uma surpresa.

"Um enorme caixote, deitado de pé, estava plantado bem no meio da sala.

- O que pode ser isso? – pensou, largando suas coisas em cima de uma mesinha baixa.

O papel colado na lateral, logo abaixo do frágil, de fato estampava o seu nome. Júlia começou dando a volta ao redor daquele trambolho em madeira clara. Era pesado demais para que animasse a deslocá-lo, mesmo que por uns poucos metros. Sem martelo e chave de parafusos, não via como abrir. (...)

- Quem pode ter enviado uma coisa dessas? – disse em voz alta, sozinha no meio do apartamento. "

Não devo revelar o que é, afinal não quero estragar a surpresa de ninguém, mas já adianto que é algo que fará com que Julia largue tudo pro alto e embarque em uma viagem de seis dias para descobrir quem foi Antony Walsh. Além de poder falar tudo aquilo que nunca foi dito entre pai e filha.

A trama tem momentos dramáticos, emocionantes e com um pouco de humor para dar uma balanceada. Pessoalmente, me identifiquei com algumas passagens por ter passado por uma situação semelhante. Além disso, acredito que seja um dos meus livros favoritos pelo modo como a história foi contada e o desenrolar do clímax e do desfecho. Posso até me atrever a dizer que é uma lição de vida para quem vive em uma situação semelhante - não deixe nada para depois. Acho que o conteúdo da caixa poderia ter sido feito de um jeito diferente, mas mesmo assim é um livro muito real e que vale a pena ser lido.

site: http://www.diversaosemculpa.blogspot.com.br/2013/02/tudo-aquilo-que-nunca-foi-dito.html
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SAN ROCHA 08/07/2013

Lembranças... se são doces ou não, depende do ângulo em que se vê...
"...a gente pode culpar a nossa infância, acusar interminavelmente nossos pais por todos os males que nos infligem, incriminar a eles pelas provações da vida, por nossas fraquezas, nossas covardias, mas, no fim, nós somos responsáveis pela nossa própria existência, nós nos tornamos o que decidimos nos tornar."
É uma história que, apesar de contemporânea, mistura fantasia e bom humor, nos fazendo tb repensar ações, reações e a olhar as coisas por outros ângulos que não só o nosso. Tudo escrito de uma forma leve e gostosa, fluindo de tal maneira, que quando vc vê, já tá quase no final rs. Eu recomendo ;-p.
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Magnus Martinss 03/09/2013

O livro passa a Ideia de uma segunda chance que muitos gostariam de ter, de voltar atrás e concertar erros do passado. Mas confesso que achei a história muito viagem do autor. :3
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Patricia 10/09/2013

Longe de ser Auto-ajuda, mas faz pensar na vida!!!
Adquiri esse livro em uma troca pelo Skoob. No começo fiquei meio arrependida e até pensei: "Poxa, tinha mil outros livros disponíveis, porque eu tinha solicitado logo esse?". Nunca havia lido nada do Marc Levy, por isso fiquei com receio. Mas enfim, já tinha solicitado. Não iniciei a leitura com muita expectativa, já que nunca havia lido nada do autor e nunca me interessei em ver/ler resenhas de livros dele. Essa capa me chamou a atenção na livraria o que me fez ler a sinopse, e o que consequentemente me fez marcar como "Vou Ler" no Skoob. Eu "meio que bolei" uma história por causa da capa. Imaginei que rolaria umas cartas e "tals" mas que pararia por aí. No fim das contas achei a capa meio vaga pra história, faltou alguma coisa aí. Mas talvez a ideia seja exatamente não dar na cara e surpreender, porque vamos combinar neh? Atire a primeira pedra quem nunca julgou o livro pela capa, rs. Agora vamos falar da história? Genteeee!!! O que foi essa leitura?
Dificilmente me emociono lendo um livro, mas nesse, meus olhos encheram de lágrimas em várias partes. Consegui sentir as mais diversas sensações e emoções. Fiquei alegre, preocupada, pensativa, com raiva, com medo, confusa, triste, emocionada, gargalhei, uau!!! (respira). Aquele livro que você vira a última página e já gostaria de iniciar a leitura novamente pra sentir aquele gostinho de novo. Só não fiz isso porque tenho uma fila enorme de livros me esperando, e com toda a certeza, ele entrou pra minha lista de favoritos. A leitura é muito gostosa e apesar de dar a impressão que é meio triste, meio dramático eu também dei muitas, muitas risadas. Tem umas tiradas hilárias. Diferente do que pensei, não é um livro triste, é um livro de reflexão, sabe? Aquele livro que está muito longe de ser um auto-ajuda, mas faz você pensar na sua vida e nas suas atitudes.
Bom, não sei se vou conseguir falar da história sem dar muito spoiler. Mas vamos lá, vou tentar... Minha vontade é falar tudo o que li para demonstrar porque amei o livro, mas vou com calma, odeio dar Spolier's, rs.
O livro conta a história da Julia, que tem um relacionamento complicado com o pai, pois ele foi super ausente na sua infância, devido ser um empresário de grande sucesso com muitos compromissos, viagens e reuniões. Julia acha o pai completamente manipulador, um dos motivos que a faz distanciar cada vez mais dele. Eu acredito que ela tenha motivos para tal, antes de algumas verdades reveladoras você pensa exatamente como Julia, e quando um outro mundo se abre pra ela, você também consegue ver de forma diferente. A mãe dela faleceu quando ainda era criança. Ficou muito doente e chegou até a perder a memória a ponto de nem reconhecer a filha, o que acredito que tenha sido muito traumático pra ela.
Julia está com seu casamento marcado. Já tem algum tempo que ela não tem notícias do pai, e manda um convite, como se ele fosse um convidado qualquer. Ela tem dúvidas que ele apareça, e fica esperando um telefonema com alguma desculpa, mas isso não irá fazer diferença, pois ela vai entrar na igreja com Stanley, seu melhor amigo, ou amiga, rs, pode ser os dois. Três dias antes da cerimônia, mais precisamente no dia que está experimentando o vestido, ela recebe uma ligação do escritório de seu pai, informando que ele não poderá ir ao casamento dela. Mas ele tem um ótimo motivo para isso. Ele morreu! Pois é, mais uma vez o pai está manipulando sua vida. O funeral acontecerá na mesma data do casamento o que faz com que precise ser adiado.
Um dia depois do enterro ela resolve ir trabalhar para não ficar em casa pensando na morte do pai, no casamento que deveria ter acontecido ou na viagem que fariam no dia seguinte. Chegando ao escritório ela recebe um telefonema do seu vizinho (dono de uma loja no prédio em que moram), informando que tem uma encomenda para ela. Julia não está esperando nenhuma encomenda, e não faz ideia do que possa ser. Como você deve desconfiar, é um presentinho do pai. Algo que vai mudar a sua vida para sempre. Não falo mais nada, se eu falar vou estragar a resenha dando um mega spoiler. Só posso dizer que o presente tem a intenção de "mudar" a má impressão que Julia tem do pai, e a ideia é ambos dizerem "Tudo aquilo que nunca foi dito", fazer com que ela sinta pelo menos um pouquinho de falta do pai após a morte, porque como ele nunca estava presente mesmo, a probabilidade dela nem se lembrar dele no dia seguinte era muito grande e ele não queria que isso acontecesse. E sim que a filha lembrasse das coisas boas que eles viveram enquanto ela ainda era criança, e na cabeça de Julia, só passavam os momentos em que o pai a fez sofrer, em que o pai a afastou das coisas que queria. E no fundo, as coisas não eram bem assim como ela pensava. Às vezes os momentos ruins que atravessamos nos fazem esquecer tudo de bom e de maravilhoso que já vivemos. Desperdiçamos tanto tempo remoendo os momentos ruins que esquecemos completamente os bons, parecendo até que nunca os tivemos.
Esse presente chega com a intenção de reatar e intensificar o relacionamento entre pai e filha. E nessa jornada Julia vive muitas coisas. Na verdade o pai aprontou muitas coisas pra ela (e não vou falar mais que isso), que fazem com que Julia mude sua vida de direção.
A premissa básica do livro é: E se depois que perdêssemos alguém querido, tivéssemos a oportunidade de falar tudo o que nunca foi dito? Como seria? Aquela hora que bate um arrependimento de nunca ter falado que o ama, ou do quanto foi importante pra você... Agora pense numa coisa. Precisamos mesmo esperar esse arrependimento chegar para sentirmos vontade de demonstrar nossos afetos e prestar homenagens? É viável deixar as mágoas tomarem conta de momentos que podem ser preenchidos por coisas tão boas? É claro que não!!! Podemos sim, dizer tudo o sentimos. Podemos sim aproveitar cada minuto com as pessoas que amamos. Está esperando o que? Hein?
E para fechar essa resenha com chave de ouro, finalizo com nosso queridíssimo Charles Chaplin, acredito que se encaixa perfeitamente aqui.

“A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos".

5 estrelas + lugar na lista de favoritos.


site: http://canetasdeouro.blogspot.com.br/2013/09/resenha-tudo-aquilo-que-nunca-foi-dito.html
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