Bela Maldade

Bela Maldade Rebecca James




Resenhas - Bela Maldade


292 encontrados | exibindo 16 a 31
2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 |


Amanda 28/01/2013

Eu vi bastante resenhas positivas sobre esse livro na blogosfera e fiquei empolgadíssima com ele e decidi de uma vez por todas que eu ia compra-lo e não deu outra, na Bienal do Livro que teve o ano passado em São Paulo eu achei esse exemplar em uma promoção diária por R$8,00 e não tive dúvidas, comprei.
Comecei a ler ele depois de alguns pois eu tinha outros livros na fila de espera e por ele ser curto dava pra ter lido em um dia, mas eu li em dois porque minha vida estava corrida na época, vida de pré-vestibulanda é dura viu, rs.
Bom, comecei a ler na maior empolgação imaginando que seria o melhor thriller que eu iria ler na minha vida inteira e bom não foi nada disso.
O livro conta a história de Katherine que tem um terrível segredo que faz com que a sua vida e a de seus familiares sejam devastadas por isso, então ela se muda de cidade para recomeçar e se livra desse segredo que a atormenta, e é nessa nova cidade que ela conhece Alice, linda e simpática Alice se torna a melhor amiga de Katherine, mas as coisas não são tão boas quanto parecem ser, Alice também tem segredos e por mais encantadora que ela possa parecer sua lado sombrio se mostra dominante e ao pensar que talvez Alice não seja a melhor pessoa a se ter por perto, Katherine descobre que ela não gosta de ser rejeitada.
Essa é a premissa da história. O livro é contado em três tempos, o antes, que é a época do seu terrível segredo, o agora, que mostra sua relação com Alice, e o depois, que mostra sua vida depois de tudo, esses tempos não estão em ordem cronológica e cada capítulo é um tempo que você vai descobrindo ao ponto que a história vai sendo narrada.
Katherine, a protagonista me irritou basicamente o livro inteiro, na maior parte do tempo do agora e do depois ela se faz de inocente e coitada tentando se livrar do seu passado obscuro e é quando eu descubro o seu tão terrível segredo é que ela me irrita ainda mais e que para mim ela não é nada da coitada que ela se mostra ser, porque pra mim ela tem culpa no cartório.
Alice, é linda e simpática a tipica garota popular do colégio que você sonha em ser amiga, mas a partir do momento que ela vai se envolvendo com Katherine que vamos descobrindo sua real personalidade, Alice é mesquinha e cruel. Ao ler a sinopse do livro eu tinha a sensação de que Alice era um tipo de serial killer mas me parece que ela é mais uma criança mimada e perturbada que quer tudo do seu jeito. Ela me parece mais aquelas adolescentes imaturas que não conseguem ouvir um não.
Mas o que mais me incomodou na história toda foi a rapidez com que ela desenrola, o periodo que separa o antes, o agora e o depois é de mais ou menos 3 meses. Eu tive a impressão de que as coisas são jogadas para o leitor e o jeito que foi escrito me pareceu que a autora queria te obrigar a acreditar naquela história, que Alice era a pior pessoa do mundo e que Katherine era uma santa. A amizade delas é forçada, logo no momento em que elas se conhecem não passa uma hora e elas já são amigas de anos que foram separadas na maternidade e coisas do tipo.
O fim não me convenceu. Não é uma história que eu recomendaria, a não ser que você achasse ela por uma preço melhor do que a que eu achei. Ler esse livro é por sua conta em risco.

blog: http://crase-ando.blogspot.com.br/2013/01/resenhando-bela-maldade.html
She 28/08/2013minha estante
Amanda concordo plenamente com você, detestei o livro, achei a história muito forçada, a sinopse nos passa uma impressão bem diferente do que o livro realmente é, a Alice não é psicopata coisa nenhuma, e seus atos estão bem longe de crueldade, tá mais para uma menina ambiciosa, mimada, e carente, que faz de tudo para chamar a atenção.
Também paguei 8 reais pelo livro e creio que ele não valha nem isso.




RUDY 11/03/2014

Resumo sinóptico
Katherine Patterson resolve mudar de cidade e viver no anonimato após a família sofrer a perda da irmã dela, Rachel, pequeno gênio da música e com vida perfeita. Kath sente-se culpada pela morte da irmã e carrega o peso da tragédia dentro do coração. Para morar em outra cidade, resolve usar o sobrenome da avó, assim poderia passar incógnita e ter uma vida diferente da que vivia no passado.


Alice Parrie é a mais popular da nova escola de Katherine.
Aos poucos se aproxima de Kath e seu entusiasmo contagiante e forma livre de viver a vida, faz com que Kath sinta-se incapaz de resistir a beleza e encantamento de Alice e tornam-se amigas.


Robbie é um rapaz simples e apaixonado por Alice, faz tudo que ela deseja e manda, mesmo conhecendo seu lado perverso e tenebroso.


Os três passam a ter uma amizade intensa e Katherine percebe que Alice não gosta de ser deixada de lado. Ela quer ser sempre o centro das atenções e vive fazendo atrocidades inimagináveis às pessoas que não fazem seus gostos.


site: http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/2014/03/resenha-16-bela-maldade-rebecca-james.html
Michelle 29/09/2022minha estante
é um livro intenso




Karina 18/03/2012

Você já teve uma "Alice" em sua vida?
Meus pitacos:

Livro de mulherzinha? Ah, vá! Não é mesmo!!!
*ok, respira*
Quem foi disse que um livro sobre “melhores amigas” ou “amizade” precisa necessariamente ser um livro superficial, cheio de intriguinhas bobas e sem nexo? Que atire o primeiro marca página quem não olhou para a capa e pensou: “mais um livro de garotinhas”. Errado.

Eu demorei para postar essa resenha por pura falta de coragem. Motivo? Eu me identifiquei com a história – uma identificação pessoal mesmo. E, portanto, estava na dúvida se deveria expor isso ou não.
Depois de pensar muito, percebi que a resenha crítica é puramente subjetiva, logo, ela leva em conta as minhas vivências e percepções para interpretar livremente a trama e concluir o entendimento da forma como eu preferir. Pois bem. Vou tentar aqui esmiuçar todos os detalhes.

As pessoas compram livros por diversos motivos: a capa é bonita ou misteriosa, a sinopse é muito interessante, o livro está em promoção, foi recomendado por um amigo, e por aí vai…

Confesso que a capa engana um pouco. Um livro azul-cor-tampa-de-caneta-BIC, com a escrita e a arte toda feita em brilho, uma fonte rebuscada…
Tudo leva a crer que “Bela Maldade” trata-se de um livro de menininha. Até você erguer os olhos e ver a legenda que acompanha o título: “A amizade pode ser mortal” – e foi justamente o que me fisgou!

Pensei: uma espécie de “Gossip Girl do mal”?; “um Pretty Little Liars disfarçado com purpurina?”; “um thriller tenso à lá “Carrie, A Estranha”?

Foram muitas as coisas que vieram à minha cabeça, mas a verdade é que a legenda me cativou mais até do que a própria sinopse.

De linguagem fácil e enredo muito bem amarrado, a autora domina três “épocas” de sua protagonista. Ora você lê sobre os atuais dias de Katherine Petterson, jovem de 17 anos, ora você está invadindo o passado cruel que ela teve no maior estilo flashback, e, de forma abrupta, você está diante do desfecho da história. E não é que a escritora australiana Rebecca James deu conta do recado?

Esse vai-e-vem de situações deixa o leitor absolutamente vidrado na história – prato cheio para os devoradores de livros! Pois vão ler “Bela Maldade” numa “sentada”.

Sobre as maldades?
Imagine que você está passando por um momento de superação em sua vida, digamos que um trauma, e precisa superar isso a todo custo. De repente, sem pedir licença, surge uma garota cheia de vida (Alice), que começa a fazer com que você se sinta parte de um grupo novamente. Como se pudesse integrar-se à sociedade outra vez e quase tentar esquecer o passado obscuro. Só que, o que era para ser a “solução”, sua “melhor amiga” transforma-se no seu pior pesadelo.

Em meio a falsidades, mentiras, assassinato e uma boa dose de inveja, “Bela Maldade” fala de problemas entre garotas, de uma forma bem mais alucinante e, é claro, bem mais chocante.

Onde entra minha “identificação pessoal”:
Eu tive uma “Alice” em minha vida. Aquela pessoa em que você confia seus maiores segredos e chama de Melhor Amiga. Aquela que a faz se sentir mais feliz e confiante. A amiga que você sabe que pode dividir tudo. A que te liga só para saber se você melhorou de um resfriado, e aproveita o pretexto para conversar e dizer que te ama e que só ligou porque estava com saudades. Eu…tive!

“Minha Alice” (vou preservar por questões éticas e óbvias o nome da pessoa) pregou-me uma tremenda peça digna de roteiro de novela das oito.

Lendo “Bela Maldade”, eu não era mais a Karina Andrade. Eu era Katherine Petterson, e, em todas as situações eu via o que a Alice fazia e me contorcia de angústia. Parecia que eu estava vivendo tudo o que sofri com a MINHA melhor amiga novamente. Não via a hora de chegar à página 302 e ver como tudo acabava.

Claro que o livro tem o final digno de filme! Mas, as artimanhas malvadas usadas por Alice, querendo ser sempre o centro das atenções, não importa a quem está machucando, ah, isso sim é bem VIDA REAL!

O que aconteceu comigo? Eu removi minha ex-melhor amiga da minha vida. O que acontece na história de “Bela Maldade”? Corra até a livraria mais próxima para saber. Você não vai se arrepender!


Saiba mais em "http://contracapa.fast89.com.br/?p=40" - está rolando promoção!
julianateixeira 18/03/2012minha estante
gostei da resenha tá otima!




/QMD/ 26/04/2013

Henrique já se cortou em arames farpados.
A história de Bela Maldade já começa com tragédia: a irmã de Katherine, nossa protagonista, é vítima de violência e morre. De uma certa forma, ela é foi a culpada e, se sentindo assim, coloca um fardo na sua consciência e abandona os pais, a cidade e entra numa nova escola. Lá, ela conhece Alice, sua nova colega de quarto, e Robbie, que se apaixona por Alice.

Os três se tornam amigos rapidamente, pois Alice se mostra bem sociável e simpática, mas, aos poucos, Katherine começa a perceber atitudes estranhas no comportamento da outra garota, resultando num rompimento entre elas: Alice não se preocupa em ferir quem gosta (e quem não gosta, principalmente) pra conseguir ser o centro das atenções.

Narrada em primeira pessoa por Katherine, a trama é dividida em duas partes. Na primeira parte, descobrimos (ou tentamos descobrir) os mistérios da vida anterior dela e como ela conhece Alice e suas pequenas maldades. Na segunda parte, um grande terror começa (e que prefiro manter mais a salvo esta parte).

A realidade dos personagens cativa, em especial Philippa e Mick. Os dois são amáveis o tempo inteiro e se tornaram meus favoritos do livro. Alice também foi construída de uma forma bem inteligente, pois a autora demonstra perfeitamente como ela sabe fazer os outros se sentirem bem perto dela, para se mostrar mais popular. O lado destrutivo de Alice também "encanta", digamos assim. Rebecca mostra a perversidade da personagem de um jeito que te faz sentir nojo e escárnio, que acredito seja a intenção.

Bela Maldade também é um ótimo livro por não ter uma narrativa tão linear (ela é linear, mas traz lembranças e flashbacks). Aos poucos, vamos conhecendo os mistérios de Katherine. Aos poucos, vamos acompanhando as maldades de Alice. Aos poucos... Sempre aos poucos. E quando você descobre o que a faz se sentir tão culpada pela morte da irmã, você simplesmente não consegue se conter. É bastante convincente.

Não curti uma coisinha no desfecho da obra. Mas se eu contar seria um enorme spoiler. Se você já leu e quiser conversar comigo sobre, meet me at the comentários. Porém, por ser plausível, não tirei tantos pontos assim na avaliação final.

RESENHA COMPLETA: http://www.quermedar.com/2013/04/maldade.html
Kelly 04/10/2013minha estante
Acabei de comprar pela bagatela de R$4,90 na leitura
aqui da minha cidade e já estou ansiosa para ler ...
ótima resenha ...




spoiler visualizar
tiagoodesouza 29/05/2012minha estante
O começo do livro não é lá essas coisas e ele melhora bastante na segunda parte. Ao contrário de você, não gostei da história contada nessas três fases. Desacelerou legal a leitura.




Samy 13/02/2014

Comecei a ler esse livro por indicação de uma blogueira (desculpem, mas não lembro qual), que afirmava ser dos melhores livros que ela leu no ano. Considerando que a história era cercada por mistérios e a maioria das resenhas era favorável, me interessei e logo procurei para ler.

O livro não é escrito de forma linear, sendo que começa com o que parece ser o presente de Katherine, intercalado com capítulos do passado, para que possamos entender o que de tão grave aconteceu na vida dela para que ela se sinta tão culpada. Mas logo à frente aparecem capítulos no “futuro”, o que acaba gerando spoilers da história do “presente”. Essa parte tirou muito do suspense, pois alguns acontecimentos seriam extremamente inesperados.

Em certa parte da história fiquei com um pouco de preguiça, já que em boa parte do livro a personagem principal faz o tipo “cega e burra” em relação às amizades e isso costuma me irritar um pouco. Depois a leitura engrena novamente. A autora Rebecca James consegue prender o leitor ao livro, já que nada é o que parece e você sempre fica querendo saber o que vem depois e o que acontece para chegar naquela parte do “futuro” que você já leu, assim como o que aconteceu no passado da família de Katherine.

É um livro tenso e bem instigante, de leitura descomplicada. A trama ficou bem finalizada, sem pontas soltas e você acaba conseguindo compreender – mesmo se não concordar com – todos os personagens e suas ações. Além de tratar de temas polêmicos que não citarei aqui para não dar informações demais sobre o enredo. Apesar disso, não consegui me ligar muito a nenhum dos personagens. Não achei nenhum digno de afeição e daquela torcida para que tudo dê certo no final. Em certa altura do livro eu só queria ler rápido para que ele acabasse.

Não diria de forma alguma que é dos melhores que li esse ano, mas vale a leitura, se não tiver nada melhor em mãos, ou se não quiser nada mais elaborado.


site: http://www.infinitoslivros.com/2013/12/resenha-bela-maldade-rebecca-james.html
Tata 05/10/2016minha estante
exatamente o que eu achei também, concordo ...




Blog MVL - Nina 16/11/2011

Minha Vida por um Livro | www.minhavidaporumlivro.com.br | Marina Moura
A estória se desenrola em três tempos diferentes. Revelando aos poucos os segredos sobre a morte de Rachel, irmã caçula de Katherine, a amizade disfuncional com Alice e já na fase adulta, levando a filha pequena para uma viagem.

A protagonista é apresentada ao leitor em um estado vulnerável, frágil e solitário. Katherine é perseguida por seus próprios demônios do passado, caminha por sua escola como uma sombra. Não sociabiliza não se destaca em nada e tem notas médias. Tudo o que ela quer é ser ignorada. Mas então a adolescente conhece Alice. Linda e popular, não há nenhum motivo aparente para o interesse que ela demonstra por Katharine. Inesperadamente ambas acabam se tornando amigas. A princípio eu senti aquele rápido deja vú,afinal,não é um comportamento raro em pessoas como Alice. Eles são os donos do palco, mas precisam de platéia. E tive a sensação de que Katharine seria exatamente isso para Alice.

Alice é uma personagem verdadeiramente asquerosa. Instável, agressiva e cruel. Meu estômago deu alguns milhares de saltos em certos pontos do livro. Eu queria atirar o livro na parede, tão grande foi a minha indignação com certos diálogos da personagem. Rebecca James nos descreve um tipo de personalidade destrutiva em sua coadjuvante. Alice é uma pessoa que gosta de manipular os outros, e exerce esse poder da forma mais sádica. Ela possui um óbvio comportamento sociopata. Despreza o comportamento socialmente aceitável, indiferença perante as emoções alheias, e especialmente, o requinte de crueldade ao se divertir com o sofrimento que provoca. É um aspecto da trama que inseri de forma sutil um elemento de thriller psicológico muito interessante e que estimulou a minha leitura.

É uma leitura angustiante, aditiva e assombrosa. Não sei determinar exatamente em que momento me envolvi com o enredo. Devo ressaltar a incrível percepção da autora para os conflitos emocionais humanos mais destrutivos. Culpa, inveja, vergonha. O livro fascina e repele ao mesmo tempo. O leitor atravessa praticamente toda a leitura com um punho apertando seu âmago e tendo a certeza de que algo terrível está para acontecer.

“Bela Maldade” não é um livro prazeroso de ler, não é uma distração. É uma leitura intensa, perturbadora. Com um ritmo instigante, Rebecca James sabe que botões apertar para levar o leitor a uma viagem perigosa, onde a amizade pode ser a arma mais letal de todas.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Mari 12/10/2011

Um trhiller psicológico envolvente!
Bela Maldade conta a história de Katie Boydell, que após conviver com uma terrível tragédia que destruiu por completo a sua família, passou a adotar uma nova identidade ao se mudar para Sidney, e todos passaram a conhecê-la apenas por Katherine Patterson. No colégio Drummond, ninguém sequer desconfiaria dos reais motivos que a levaram a querer o anonimato. Seu segredo era devastador demais para colocar em risco a sua segurança na nova cidade.
Entretanto, seria muito difícil manter uma vida discreta e pacata após conhecer a linda e popular Alice Parrie. Alice era perturbadora e irresistível, mas apreciava cada dia mais a amizade entre elas e a possibilidade de se divertir e conhecer novas pessoas a fez se lembrar do passado que tivera em Melbourne. Pelo menos, antes de sua irmã mais nova ser brutalmente assassinada, e perder a chance de levar uma vida normal que qualquer pessoa na idade dela teria. Seu mundo simplesmente foi destruído e toda a sua família tinha dificuldades de superar o ocorrido, por isso que Katherine decidiu se mudar para a casa da tia Vivien. Talvez a companhia radiante de Alice pudesse lhe dar esperanças de continuar tocando a sua vida pra frente como tinha que ser, ao invés de ficar se culpando pela tragédia.
Logo, Katherine passa a apreciar ainda mais a nova amizade com Alice, que acabou ganhando mais um componente, após conhecer o irresistível e encantador Robbie. Robbie tinha um verdadeiro fascínio por Alice, mas ela parecia não ser o tipo de pessoa que se envolvia com alguém de verdade e preferia os casos rápidos e sem compromisso. Ao longo da convivência entre eles, Alice começa a se mostrar uma manipuladora cruel e psicótica chegando a ponto de ferir os sentimentos de seus amigos sem o menor remorso. Ela fizera questão de lembrar a Katherine do seu passado conturbado diversas vezes, o que só fazia aumentar o sentimento de vazio e culpa no íntimo de Kat, mas em nenhum momento cogitou a possibilidade de se afastar e romper aquela amizade doentia.
A ingenuidade da protagonista foi excessiva demais a meu ver e mesmo diante dos fatos incontestáveis na história, além das advertências de sua nova amiga, a estudante de Psicologia Philippa, ficava claro que Katherine resistia a reconhecer que Alice não era quem aparentava ser. Aos poucos ela passou a contestar as atitudes intolerantes de Alice e pretendia se afastar daquela amizade sombria, mas logo ela perceberia que a amiga não era o tipo de pessoa que lidava bem com a rejeição. Katherine não conseguiria se livrar dela assim tão fácil, pois Alice estava disposta a tudo para continuar sendo o centro das atenções e controlar a vida da sua melhor amiga. Ela poderia se mostrar uma pessoa cruel e vingativa quando contrariada e Katherine tinha medo das consequências. Do que Alice seria capaz? Só lendo o livro mesmo para descobrir!! rs
Leia mais no blog: http://confissoesliterarias.blogspot.com/2011/10/resenha-bela-maldade-por-rebecca-james.html
comentários(0)comente



Jéssica R. 17/10/2011

Adorei!!!
O livro é muito bem escrito, o tema é bastante interessante, mostra até que ponto a loucura e egoísmo humano pode chegar.
Mas também mostra como a amizade é importante para o ser humano e que devemos estar atentos a quem chamamos de amigo.

Duas coisas me impressionaram nesse livro:
1 - A vontade de viver da protagonista.
2 - A crueldade de sua amiga maldita.

Deus me livre de topar com uma Alice da vida!!!
Vai de reto!!!
comentários(0)comente



Mariana Dal Chico 12/11/2011

A capa é linda, mas se reparar bem, vai ver que por trás da beleza há perigo, o que traduz muito bem o enredo do livro, estejam avisados: esse livro é forte. Obsessão, maldade, malícia, loucura, vingança, amizade, perdas e amor são alguns dos assuntos tratados, de forma crua, todos os acontecimentos me surpreenderam, um livro para ser devorado sem reservas.

A narrativa é feita em primeira pessoa sob o ponto de vista de Katherine, ou Katie, alternando três diferentes momentos de sua vida: o presente - já com 22 anos -, o passado onde ela conta como era sua vida até o momento da morte de sua irmã e a época em que conheceu Alice. A cena da morte de Rachel é tão bem escrita, que fui obrigada a parar a leitura e respirar antes de continuar, eu já desconfiava o motivo do seu assassinato, mas esse não é o elemento principal no enredo.

A construção de personagens é muito boa, você sente que os conhece, que está vivenciando a história da Katherine. Alice é destestável, uma verdadeira psicótica, o modo como ela age, como quer toda atenção, faz pensar como Katherine não percebeu antes que era uma roubada ser sua 'amiga', mas aí aos poucos você vai descobrindo o que aconteceu no seu passado e compreende porque ela quer ficar perto da Alice. Robbie é doce - mesmo que perdidamente apaixonado pela pessoa errada - e Mick é perfeito.

Leia mais: www.psychobooks.com.br/2011/10/resenha-sorteio-bela-maldade.html
comentários(0)comente



Sthaelle 10/01/2012

Maldosamente, belo
Bela Maldade é aquele livro que nos surpreende e nos intriga ao mesmo tempo pela capa. Ela é linda, mas olhando-a com mais precisão, veremos que ela também tem o seu perigo, mostrando-nos um pouco sobre o enredo do livro, que é um thriller psicológico.
Somos apresentandos á Katherine, ou apenas Katie, em três fases de sua vida: o presente – onde está com 22 anos e com sua filha, o passado até a morte de sua irmã Rachel e o período de escola, onde conhece Alice, o furacão que se tornou sua amiga.
Katherine é uma garota que prefere passar despercebida pelos corredores do seu colégio e não se importa por não ter as melhores médias, ela não quer se notada e a tem como amiga a solidão. Ela convive com seus próprios demônios, pois até hoje não se perdoa pela forma com a qual sua irmã foi brutalmente assassinada, e ela carrega esta culpa, um peso que ela pensa que irá carregar por toda vida, pois não consegue se imaginar casando, tendo filhos e uma vida feliz sabendo que Rachel nunca realizará nada daquilo.
Até que ela conhece Alice, que é o tipo de pessoa que onde passa, os holofortes a seguem. Alice é linda, e adora viver rodeada de pessoas, com ela sempre sendo o centro das atenções e, de uma forma até irônica, ela e Katie tornam-se amigas. Katie de inicio, não queria muito conviver com Alice, mas depois de um tempo, ela sentiu-se viva de novo, como não se sentia desde antes a morte de Rachel. Ela saia, se divertia, bebia, conversava, fez amigos.
Mas havia um lado de Alice que Katie não conhecia, o lado perverso dela. Alice não gostava de ser rejeitada, e grande parte do tempo ela era sádica, e tinha prazer em desprezar as pessoas, e as humilhava de uma forma brutal. Ela é o pior tipo de personagem que pode existir, o verdadeiro perfil sociopata, a autora Rebecca James soube descreve-la perfeitamente, de forma que meu estomago se embrulhava toda vez que Alice “entrava em ação”.
Bela Maldade é livro que não tem leitura prazeirosa, mas que consegue ser viciante. O livro é ótimo, mas com uma história terrivelmente triste, e tçao verdadeiramente narrada, que em certos pontos da leitura, me fez parar durante alguns minutos para absorver os conflitos humanos retratados no livro.
É uma leitura perigosa, que traz ao leitor sentimentos agoniantes e perturbadores, é como levar um soco no estômago, um thriller psicológico muito bem construído.
comentários(0)comente



Danni 02/11/2011

Um ótimo livro!
Resenha originalmente postada em: http://tudosobresentimento.blogspot.com/

Começando pela capa linda (e brilhante!!! a qual essa imagem ai não faz jus) e terminando com o incrível conteudo, "Bela Maldade" é um livro bastante impactante, de certa forma, porque ao final da leitura você volta a pensar em tudo que a Katharine passou e um único pensamento vem na mente: "como ela suportou tanta coisa?". O livro provocou em mim uma especie de catarse, e eu realmente gostei disso!
Trata-se basicamente de um thriller psicológico recheado de magoas e feridas que fingem estar curadas mas que aos poucos vão se abrindo e vamos percebendo que todos temos nossos "pequenos segredinhos sujos". Alice consegue ser tão falsa e malvada que as vezes você tem vontade de socar o belo rostinho dela, mas ao mesmo tempo consegue ser encantadora o que a torna uma psicopata eficiente e um personagem forte.
A autora te coloca no lugar da personagem em alguns capítulos e isso foi algo que eu achei realmente interessante. Ela usa a segunda pessoa do singular (você) para tentar nos colocar mais próximo da personagem principal Katharine, uma adolescente com um segredo que envolve a morte de sua irmã e que só vamos descobrir ao longo do livro.
Também temos Robbie, o brinquedinho de Alice, um cara praticamente perfeito, exceto por sua estranha fixação por Alice. Ele se tornou meu segundo personagem favorito, pois o primeiro é o Mick.
O livro segue uma narrativa não linear e vaga entre o presente, o passado e o futuro de Katharine. Definitivamente não é um daqueles livros YA ao qual eu estava acostumada a ler. Eu demorei para começar a leitura mas confesso que quando peguei para ler, li tudo em um único dia. Rebecca James escreveu um livro que tem tudo para se tornar um sucesso e que ainda por cima te surpreende. Eu, pelo menos, fiquei surpresa não só com toda a maldade que uma única pessoa é capaz de fazer mas com o modo como a autora trabalhou todo o drama pessoal dos personagens.
Se eu pudesse, eu falaria outras milhares de pontos interessantes no livro, mas não quero soltar nenhum spoiler, então vou parar por aqui. Apenas deixando claro, eu amei o livro!


"...mas de certo modo, parece que ela está cada vez pior desde que a conheci. Quanto mais a vejo, mais enxergo coisas de que não gosto."


ps. Tem uma personagem (secundária) no livro chamada Danni *-* Nunca li nenhum livro que tivesse uma personagem com meu nome rsrs
ps². E se "Bela Maldade" virasse um filme? E se eu fosse a diretora? Confira só o meu elenco aqui: http://static.tumblr.com/qm1qope/cYSltue2a/1elenco.png
comentários(0)comente



Bianca 30/04/2012

Mais uma resenha do http://redomadecristal.com.br/blog/
“Se naquela época eu soubesse a facilidade com que as coisas podem ser destruídas, não teria dado tudo por garantido.” – pág. 54

Quando recebi o release de Bela Maldade, de Rebecca James, logo me apaixonei pela capa. Até pensei ser um livro sobrenatural. Depois, lendo mais informações, vi que, mesmo com personagens adolescentes, era um thriller psicológico.

A curiosidade venceu e resolvi ler. Talvez a palavra certa seja “devorar”. Foi o que eu fiz. Li em um dia porque precisava saber como terminaria, precisava me acalmar e descobrir se a situação se encerraria sem muito sofrimento, mas, como os primeiros capítulos já indicavam, não seria bem assim.

“Sei que é melhor não lhe dizer banalidades sem sentido, mentir que palavras podem curar. Porque sei que não curam, não podem. Palavras são só palavras, ajuntamentos de sons impotentes contra a força da verdadeira dor, do verdadeiro sofrimento.” – pág. 45

Antes de continuar, preciso dizer o quanto o livro é ótimo. Dei cinco estrelas no Skoob. Ele não é um romance simples e previsível. Sabemos algumas coisas e intuímos outras, mas só lendo para entender o que será de cada personagem.

A narrativa é em primeira pessoa e não segue uma ordem cronológica. Praticamente no começo já sabemos o que acontecerá, só precisamos ler para ir preenchendo as lacunas e descobrir como tudo terminou daquela forma.

O livro conta a história de Katherine Patterson, uma garota nova na cidade, que vive discretamente e sem falar do seu passado. A bela Alice se aproximará dela e, a partir daí, tudo será direcionado por ela.

“Acostumei-me tanto tudo protegido e íntimo, tornei-me tão relutante em deixar qualquer pessoa se aproximar, que me surpreendo ao perceber como estou ansiosa pela companhia de Alice.” – pág. 22

O título em inglês, Beautiful Malice, é um jogo de palavras juntamente como nome da Alice e evidencia bastante do que encontramos.

Em alguns momentos da leitura, me perguntei como Katherine não via algumas coisas, mas sei que nem sempre é fácil desconfiar de quem julgamos nossos melhores amigos.

O livro trata de confiança, perdas, erros, tristeza, recuperação, manipulação, perdão, maldade, insanidade, sobrevivência, amor, amizade e a capacidade de lidar com nossas fragilidades e seguir em frente.

Não é uma história que começa e termina bonitinha. Trata-se de superar ou não acontecimentos irreversíveis.

No final, gostei bastante da ausência de ordem cronológica, porque sabendo antecipadamente de alguns eventos, foi mais fácil lidar com eles.


Read more: http://redomadecristal.com.br/2011/11/09/bela-maldade-rebecca-james/
comentários(0)comente



Lenize 06/11/2011

Pontos de interrogação ???
Não posso negar que é um ótimo livro, muito cativante. Comprei ele apenas lendo a sinopse ! Estava eufórica para lê-lo. Os dizeres da capa como "um thriller psicológico" já te deixa a mil. Mas o final deixou a desejar... A autora estrutura a história de um jeito maravilhoso, misturando passado com o presente, para que no final, haja um único desfecho. Mas eu confesso que esperava muitooooo mais, pelo menos do final. Parece que sei lá, rasgaram a última folha e você perdeu o desfecho, como "ué, já acabou ? como assim ?" Mas tirando isso, é um ótimo livro. Muito intenso.
comentários(0)comente



292 encontrados | exibindo 16 a 31
2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR