Gabriela Crisch 05/01/2022
Fogo no parquinho
Particularmente sou muito fã do Aluízio, lembro que quando li o mulato chorei ao fim porque a obra tras a tona as realidades e injustiças que ainda estão presentes em nossa sociedade, mas que a corroem demais. Assim o foi também com o cortiço, meu primeiro contato com Aluízio, e que marcou minha iniciação aos clássicos. Convenhamos a escrita do cara é muito boa também.
Entretanto, esperava o mesmo em casa de pensão, mas infelizmente não veio esse baque. Talvez estivesse para confrontar o romantismo e blablabla, porém não é uma leitura que eu tenha amado. Achei rápida demais, sei lá.
Enfim, há certo mérito até porque se não tivesse não seria um clássico né?
O personagem é um adolescente que é reprimido por todos durante sua infância e decide aos 18 anos cursar medicina, mesmo não gostando do curso e preferindo o direito. Ele quer o que a maioria dos jovens quer:farra, namoricos,etc. E por ser riquíssimo alguns querem se aproveitar dele e com base nisso e em seus romances a trama se desenvolve.
Nao sei se a edicao que peguei era resumida, senti falta demais de um barraco tipo uma das ex dele grávida, ele vindo a falência, implantando um órgão errado em um paciente e tendo sua reputação manchada com essas coisas, não sei.
Ficava a todo momento querendo correr para debaixo da saia da mãe, talvez essa seja a crítica do autor também.
É isso