Um jogador

Um jogador Fiódor Dostoiévski




Resenhas - O Jogador


397 encontrados | exibindo 31 a 46
3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 |


Beatriz Almeida ð«ð 23/02/2024

O início é confuso, mas depois passamos a entender a intenção do autor. Que crítica social! Os vícios e o amor .... qual o limite para a loucura e exagero ?
comentários(0)comente



Walter58 18/02/2024

Um belo exemplo dos conceitos da análise do comportamento VR e FR, razão fixa e razão variada, rs.... Um excelente livro, com muitas sátiras e entrelinhas
comentários(0)comente



Clara1844 17/02/2024

Compulsividade e recomeço
Falando da parte mais técnica o livro é ok, nem mais, nem menos. a gramatura é ok, a escrita não é ruim mas se torna tediosa em partes especificas em q os personagens falam MUITO! diálogos e pensamentos muito grandes, o q n é necessariamente um problema mas eu n sou acostumada com isso.
falando mais da história, é muito boa!! o retrato do inicio da compulsividade ate o momento em q o personagem decide renascer, a relaçao conflituosa entre o protagonista e polina é perfeita, assim como a escrita da sua relação com todos os outros personagens
comentários(0)comente



Diacrônico 15/02/2024

Incrível ??
??Literatura Russa - O jogador,1866.
Fiódor Dostoiévski.

Imagina que sobre grande pressão e em pouco intervalo de tempo, Dostoiévski precisou concluí-la, imagina como seria se tivesse tempo hábil e recursos ?!

Independente disso, é uma obra completa, capaz de mergulhar em camadas e de trazer uma mensagem linda.

A impressão que tive em ler foi ótima, embora eu me ambientei e me imergi num cenário teatral, pois a intensidade de acontecimentos, a ausência de critérios temporais, de estado e de abstração, da uma leve impressão de que estão numa peça da ?broadway?.

?O jogador?,parece uma fábula. É um encontro de Alexei a seu verdadeiro eu, que aliás nos convida a uma reflexão a respeito de nossas tão efêmeras virtudes camuflada sobre vícios.

????????
comentários(0)comente



Mau_Caetano 11/02/2024

O vício que leva a ruína
?Isso devia acontecer: uma vez nesse caminho, pessoas semelhantes descem como, de trenó, uma ladeira coberta de neve, cada vez mais depressa?

O livro narra a história de um preceptor (espécie de tutor) de uma família da alta aristocracia russa. Situada na cidade fictícia na Alemanha, conhecida pelos seus cassinos.

A obra apresenta forte inspiração na vida de Dostoyvéski, que já foi consumido pelo vício em apostas na sua vida. Acredito que isso acrescente bastante para a narrativa do livro, uma vez que é um ex-apostador narrando a vida de um atual apostador.

O livro é narrado na forma de diário do personagem principal, Alexei. Sendo assim, o que é um mistério para o narrador, também será um mistério para o leitor.

A leitura não é difícil, mas a descreveria como complexa, muito por causa do tempo em que foi escrito. Por uma, o livro tem diversos trechos em francês, algo comum na literatura da época, mas não deixa de dificultar o livro. Porém, tudo está devidamente traduzido em notas de rodapés.

Por outra, como uma parte central da trama do livro envolve apostas, o leitor pode acabar ficando perdido no meio dos tipos de moedas e seus valores (fredericos, francos, etc?). Mas, como eu disse, isso é mais um ?problema? de época do que da própria escrita.

Eu gostei bastante da prosa desse livro, ela é fluida e prazeroso de ser lida. A minha única crítica ao livro em si é o seu começo.

Existem alguns mistérios na trama e, assim como Alexei, não sabemos a respostas deles. Acho a narrativa de irmos descobrindo com Alexei algo maravilhoso.

Porém, a introdução do livro acaba sendo confusa. Alexei é o preceptor dessa família, somos introduzidos a ela como se já conhecemos todo mundo, jogados na narrativa. Entretanto, seria melhor se tivesse uma introdução mais detalhada da família, para que o leitor não fique tão à esmo.

Uma outra crítica pontual, que não interferirá na nota, é o prefácio. Algo muito comum, mundo afora, nos prefácios de literatura russa é narrar toda a história do livro. Já sabendo disso, não o li antes de ler o livro. Mas fica a minha dica, não leia o prefácio antes do livro.

Dou, ao fim, 4.5/5, apenas pela falta de introdução dos personagens centrais a trama. De resto, gostei bastante do livro.

4.5/5
comentários(0)comente



oilanazu 10/02/2024

Ele demorou pra jogar, mas quando jogou foi magnífico!!
eu gostei muito desse livro, é bem diferente dos outros que eu já li. amo experimentar toda a escrita do dostoievski, cada vez de uma forma diferente e surpreendente
comentários(0)comente



L Soares 08/02/2024

O livro narra a história de Alexei, empregado como preceptor dos filhos de um General.

O general à beira da falência, se apaixona loucamente por uma francesa de origem duvidosa e altamente interesseira, Blanche, e aguardam notícias sobre a morte da avó para com a herança se casarem.

O general em sua comitiva, além do preceptor, tem seus filhos, Polina (sua enteada), a baba das crianças, um francês a quem deve dinheiro, a "mãe" da francesa com quem pretende casar. E frequentemente mr. Astley, que não se hospeda com o grupo mas está sempre em visita.

Des Grieux, o francês a quem o General deve muito dinheiro, e Mr. Astley, ambos parecem ter interesse em Polina. E Alexei é apaixonado por ela, fazendo loucas juras de amor.

E em meio às dívidas, o livro gira em torno do dinheiro, e da relação dos russos com a roleta.

Uma sátira a própria relação do autor com a roleta, em um período em que estava endividado, tendo inclusive escrito o livro em 20 dias para não perder seus direitos junto a editora.

No livro, os personagens se entregam ao jogo, de forma frenética, colocando de lado tudo, para arriscar a fortuna, e mesmo na vitória acabando sempre na miséria.

As relações entres os alemães, franceses, ingleses com os russos, também é abordada em diversos momentos, mas mesmo nas palavras dos personagens russos, neste livro eles são realmente colocados de forma muito negativa.

O personagem principal é uma caricatura muito acentuada e escrachada, tem rompantes e flutuações de humor e de sentimentos muito intensas e rápidas, chega ser difícil acompanhar. O que pra mim torna difícil ter empatia por ele, ou pelos demais personagens, sendo tudo tão exagerado.

Dosto não poupa seus compatriotas, e pinta um quadro de russos como cracudos das roletas. É um livro interessante sobre o vício nos jogos de azar.
comentários(0)comente



stcarvalho0102 01/02/2024

Dostoievski surpreendendo mais uma vez. Livro excelente. Rápido. Para se ler em uma sentada. Muito flúido e com um protagonista cativante.
comentários(0)comente



Prim 30/01/2024

O Jogador
Paralelos. Obsessão. Vícios.
Daria para fazer uma grande reflexão sobre essas coisas a partir de O Jogador.

Porém, tem uma coisa que fica voltando a minha mente enquanto escrevo essa "resenha". Polina. Polina e Mr. Astley. Polina e o protagonista, Aleksei. Polina.

É uma camada da leitura que me fez mais consciente do que a Roleta. Atiçava minha curiosidade mais do que todo o caos do jogo. É uma história de amor das mais dramáticas e românticas. E é o pano de fundo. Algo que acontece simultaneamente ao caos.. e não tem o desfecho mais caro. Tem o desfecho mais real.

Deixando um pouco de lado e me voltando ao foco da história, tudo é pontuado com muito humor. Claro, é uma das características básicas do Dostoiévski, mas, dadas as circunstâncias que inspiraram a escrita dessa novela em especial, o humor sarcástico, debochado, ácido toma conta da primeira à última página.

Conversando com amigas, lembro de ter comentado que parecia estar lendo a transcrição de um áudio no 2x. Ou num ritmo desesperado e caótico de quem está numa crise de abstinência ou ainda de quem tem um prazo muito curto a cumprir. As duas interpretações parecem possíveis (procure sobre como O jogador foi feito para entender a referência).

Sobre os personagens, acabou que gostei de todos, sem exceção. Não há um vilão ou um mocinho, todos fazem ambos os papéis. Porém era a roleta, os sentimentos que ela evocava em quem caía em suas garras, que definia o papel de cada um no momento. A sensação de contato constante com o destino, de que Poderia fazer algo concreto a respeito dele, transformava, ou melhor, transfigurava o personagem. O Aleksei, a vovó, o General... Isso me deixava numa angústia sem tamanho.

Em resumo, é um livro que me impressionou muito. Sem dúvidas um favorito.
comentários(0)comente



Estevam.Moraes 28/01/2024

O vicio destrói até o amor
Comecei esse com pouco interesse mas acabou me surpreendendo.
Como um bom Dostô, está cheio de análises humanas e ótimas descrições de situações realistas e cheias de significado. O vicio apresentado nesse livro é idêntico aos que ocorrem no mundo real, suave, gradativo e totalmente destrutivo!
Excelente livro. Recomendo.
comentários(0)comente



Khadija.Slemen 28/01/2024

Recomendo. O autor não somente releva as dificuldades dos vicios como fala de uma sociedade também degradante pela sua hipocrisia
comentários(0)comente



Marcela 22/01/2024

Um Jogador - Fiódor Dostoiévski
Uma novela que aborda temas como vício em jogos de azar, ambição desmedida e os efeitos devastadores que essas paixões podem ter sobre a vida de um indivíduo.

O dinheiro é a base, a forma de ganhá-lo é vasta, mas quando jogos de azar são postos na mesa, a tendência é que as pessoas se tornem obcecadas. Alenkiési é prova disso.

A história se desenvolve em torno do vício do protagonista em jogos de azar e de seu amor não correspondido. O autor retrata de maneira brilhante (para variar), as emoções e os conflitos internos dos personagens. Ele mergulhou no fundo da psicologia de Alexei Ivanovich, revelando sua obsessão pelo jogo, suas ilusões de riqueza e sua incapacidade de resistir à tentativa. Ao explorar como trancar a mente do protagonista, o autor apresenta uma análise perspicaz das fraquezas humanas e da natureza autodestrutiva do vício.

Sem dúvidas, o cerne do livro está na crítica ao comportamento das pessoas e a influência do dinheiro na relação. O ganhar ou perder dinheiro mudam as convicções e a forma que cada um age, assim como nem todos sabem utilizá-lo de forma coerente. O desejo de desafiar o destino, as ilusões de uma certeza de vitória que subjazem a necessidade de obtenção de dinheiro no jogo, o funcionamento das mesas de jogatina, a transposição da impulsividade e da irresponsabilidade do jogador para a sua vida, a transformação do ser humano pelo vício, a incapacidade de o jogador viciado se dissociar do vício e as diversas razões que impulsionam as pessoas a se entregarem ao jogo são algumas das diversas questões abordadas na obra.
comentários(0)comente



HL Castro 20/01/2024

Não me prendeu
Achei uma leitura arrastada, sem nada de interessante que me prendesse.

A primeira parte é maçante, personagens introduzidos no meio de um contexto em andamento, sem muitas explicações.
A mesma dinâmica de Crime e Castigo não se vê aqui. Certamente não recomendarei aos meus conhecidos leitores.
comentários(0)comente



milene85 13/01/2024

Eu gostei muito mesmo, principalmente o fato de ter relação com a situação q Dostoievski vivia na época, mas o único defeito foi a troca de cenário e os cortes temporais que me perdi muito, mas foi sendo resolvido no decorrer do livro.
comentários(0)comente



gabrielosmar01 13/01/2024

Primeiro livro do ano
Até esse livro, nunca tinha me interessado muito por romances antigos. Porém, fiquei surpreso, a leitura fluiu muito rápido.
Dostoiévski consegue colocar o leitor dentro da mente de um viciado em jogos de azar, conseguimos quase que sentir os mesmos sentimentos e observar o quão entorpecido está o jogador.
É possível observar como um jogador pensa e como é dominado pelo vício. O sentimento que pode mudar de vida a qualquer momento, gasta qualquer dinheiro do bolso até não sobrar nada, quando ganha algo, gasta da mesma forma para tentar aumentar mais o patrimônio e perde tudo da mesma forma.

Ótimo livro!
comentários(0)comente



397 encontrados | exibindo 31 a 46
3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR