Um jogador

Um jogador Fiódor Dostoiévski




Resenhas - O Jogador


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HL Castro 20/01/2024

Não me prendeu
Achei uma leitura arrastada, sem nada de interessante que me prendesse.

A primeira parte é maçante, personagens introduzidos no meio de um contexto em andamento, sem muitas explicações.
A mesma dinâmica de Crime e Castigo não se vê aqui. Certamente não recomendarei aos meus conhecidos leitores.
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milene85 13/01/2024

Eu gostei muito mesmo, principalmente o fato de ter relação com a situação q Dostoievski vivia na época, mas o único defeito foi a troca de cenário e os cortes temporais que me perdi muito, mas foi sendo resolvido no decorrer do livro.
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gabrielosmar01 13/01/2024

Primeiro livro do ano
Até esse livro, nunca tinha me interessado muito por romances antigos. Porém, fiquei surpreso, a leitura fluiu muito rápido.
Dostoiévski consegue colocar o leitor dentro da mente de um viciado em jogos de azar, conseguimos quase que sentir os mesmos sentimentos e observar o quão entorpecido está o jogador.
É possível observar como um jogador pensa e como é dominado pelo vício. O sentimento que pode mudar de vida a qualquer momento, gasta qualquer dinheiro do bolso até não sobrar nada, quando ganha algo, gasta da mesma forma para tentar aumentar mais o patrimônio e perde tudo da mesma forma.

Ótimo livro!
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Karime 11/01/2024

O vício ?
Acompanhamos o narrador observar a família de um General ao qual presta serviço, estando a família à beira da ruína. Essa família aguarda o falecimento de uma Avó, onde a mesma irá deixar bens e dinheiro a eles, todos já tem seus próprios propósitos e ambições em relação a herança.

O narrador tem sentimentos conflitantes pela senhorita da família, onde a mesma o usa para seus benefícios e sabe dos sentimentos dele. Uma chega inesperada acontece e várias coisas são descobertas por ele que acompanha de perto o quão o jogo é vicioso e prejudicial para todos, ele descobre a conexão de todos, o general, sua pretendente, o francês sua amada e seu amigo inglês.

Em meio a um turbilhão de acontecimentos, vemos o narrador ser arrastado para o vício do jogo, sua vida declina enquanto ele não consegue controlar a necessidade de jogar e se vê perdendo mais que dinheiro.

A forma como Dostoiévski implementar e aborda o vício é boa e bem trabalhada em emoções e necessidades frágeis e passageiras, a ambição é algo que habita em todos nós e isso é nítido neste livro. Todos os personagens pensam e necessitam de dinheiro e isso os leva a ações extremas e impensadas.
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Hátilla Peres 07/01/2024

Uma análise da psicologia humana
Primeira leitura de Dostoiévski, confesso que não foi muito como esperado, talvez não tenha escolhido o melhor livro dele para começar ou talvez só estivesse esperando mais mesmo, porém, não foi uma leitura que me arrependi.

O livro me chamou atenção por sua temática em comportamento humano, onde fala sobre vícios e complexidades da vida humana. Os personagens não me cativaram tanto, no entanto gostei como a obra aborda as complexidade psicológicas em uma atmosfera conflituosa.

Em uma narrativa rica em psicologia e filosofia,- o qual sou fã - ?O Jogador? oferece uma visão penetrante da condição humana através da lente de um cassino emocional.
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Stephanie 06/01/2024

"Basta apenas, pelo menos uma vez na vida, manter o caráter firme e, em uma hor, posso mudar todo o destino".
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anna 06/01/2024

Dostoievski para mim é sempre um prazer difícil de explicar, porque leio com a sensação de que nenhuma outra pessoa no mundo seria capaz de escolher tais palavras exatas para formar um texto tão rico.
Para mim ele é a representação de porque a literatura é arte, o deleite no processo independente do tema.
Esse mostra como o vício em jogos (hoje reconhecido como podendo ser uma patologia psiquiátrica) tem o potencial de destruir a vida de uma pessoa.
Mas além, tem trechos cômicos, tem romance, tem personagens caricatos?
Não foi dos melhores que já li dele, mas nem de longe deixaria de recomendar!
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Eduardo 05/01/2024

Um quase-romance (em alguns lugares chamam de novela e em outro de romance pelo tamanho) estupendo. Vemos aqui muito da própria vida do Dostoievski, que passou por uma questão de vício em jogar em cassinos assim como nosso protagonista. Mas, pra além disso, temos muito drama, uma paixão tóxica do protagonista por uma mulher, e temos alguns personagens carismáticos (principalmente a vovó do livro).

O livro nos passa uma reflexão sobre a vida amorosa do personagem, de como pessoas podem se sentir num vício em jogar, e, também, de como o dinheiro e o status afeta nossa relação com a vida.

Foi escrito num estado em que Dostoievski precisava entregar a obra em pouquíssimo tempo, e, por isso, conseguiu finaliza-la em cerca de 26 dias.

Assim como Noites Brancas, um ótimo livro pra adentrar a literatura de Dostoievski
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Leonardo1245 05/01/2024

Dostoiévski... uma tentativa
Tenho, na prateleira, algumas das obras mais famosas de Dostoiévski: "Crime e Castigo", "O Idiota" e "Os Irmãos Karamázov", mas, por sempre me sentir intimidado por elas, resolvi ter meu primeiro contato com o autor por meio dessa novela. Após a leitura, não sei se foi uma boa escolha.

Lendo a introdução escrita por Rubens Figueiredo, antes de chegar à história, fiquei sabendo que "O Jogador" foi escrito em menos de um mês, pra que o autor pudesse pagar algumas dívidas, e, aos meus olhos, essa pressa se refletiu na narrativa. Os eventos são apresentados - pra não dizer "jogados" - muito depressa, sem grandes contextualizações ou explicações, deixando a cargo do leitor entender quem são aquelas personagens, como elas se relacionam e que problemas enfrentam.

O que verdadeiramente me impediu de abandonar a leitura (pois estava pronto pra fazê-lo) foi a introdução da vovó. Durante todas as passagens dela, gritando pelo hotel, xingando todo mundo e jogando nos cassinos, eu fiquei sem saber se estava lendo um clássico russo ou o roteiro de uma novelinha das 18h da Globo.

O ponto mais alto do livro aos meus olhos - e que me mantém a fim de ler mais obras do autor - foi a exposição crítica e objetiva do vício em jogos de azar. É impressionante como, em menos de 230 páginas, Dostoiévski apresenta o poder dos jogos de viciarem, construírem e esfarelarem a vida de alguém em instantes. Isso e o final da obra, juntos, revelam que, mais do que uma obra de ficção, lemos quase o relato de alguém que já esteve na mesma situação que Aleksei Ivanovitch.

Recomendo a leitura? Talvez pra alguém mais familiarizado com o trabalho do autor. Mas não deixo de dizer que o livro vale muito a pena; se não pela queda moral de alguém que perdeu tudo pra uma roleta, pelo menos dá pra dar umas risadas com a vovó!
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ulissishenrique 04/01/2024

Precipitação e Intensidade
O livro aborda o desejo de enriquecimento rápido e as consequências desastrosas desse impulso, tanto emocionais quanto financeiras. A trama envolve questões de herança e amores não correspondidos. Dostoiévski escreveu o livro em menos de um mês, e sinceramente, é melhor que muitos livros escritos em um ano. A pressa é aparente na narrativa, pois tudo é descrito com uma certa rapidez. Acho até que essa urgência contribuiu para a intensidade emocional.

Há muitos personagens e nomes difíceis, e eu até me perdi em quem tem parentesco com quem durante os primeiros capítulos. Minha personagem favorita é, com certeza, a vovó, que chegou para inquietar o psicológico de todos; ri muito com ela. A novela nos oferece uma análise das fraquezas humanas, retratando os estados mentais dos personagens. É uma camada psicológica bem profunda, e é com o entendimento dessas fraquezas que a verdadeira transformação acontece. O próprio Dostoiévski, com sua história de vícios em jogos, reflete bem sua visão sobre a natureza humana e a compulsão pelo risco.
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mai !! 04/01/2024

O Jogador
Em menos de um mês Dostoiévski escreveu um livro sobre apostas que era uma aposta e no final virou essa OBRA PRIMA!!! Inicia com um personagem vazio de objetivos, tinha seu senso crítico sobre o mundo louco pelos jogos e um sonho e termina com um SOCO
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Amanda3913 04/01/2024

Trecho favorito: "Sim, às vezes, a ideia mais absurda, a mais impossível na aparência, fixa-se tão fortemente em nós que passamos a aceitá-la como algo realizável... mais: se essa ideia se liga a um desejo intenso, apaixonado, aceitamo-la, por vezes, como algo fatal, indispensável, predestinado, como algo que não pode deixar de ser e de acontecer!"
É próprio retrato de como os jogadores ficam inebriados com a fixação do ganho. Uma fixação que vem sem fundamento racional nenhum, apenas com um sentimento profundo de que o ganho virá.
Nicolas193 04/01/2024minha estante
Dostoiévski é um escritor incrível




Larissa1218 03/01/2024

Não foi uma leitura penosa, mas ao fim da história, consigo pensar em muito mais defeitos do que qualidades de O jogador. Dostoiévski teve que escrevê-lo em vinte e poucos dias e, na minha opinião, é perceptível. A paixão doentia e o vício nas apostas são abordados, mas de forma não suficientemente aprofundada, o que me deixou ainda mais frustrada do que se o autor não tivesse se proposto a tratar desses assuntos.
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Leandro.Bonizi 03/01/2024

Interessou-me ler esse livro pois sempre fiquei curioso para "entrar na mente" dos viciados em maquininhas caça-níquel, como eles são hipnotizados, alguns a ponto de no dia de receber gastar todo o salário nela. E como os romances de Dostoiévsky são bem psicológicos, achei que cairia bem. O que leva as pessoas a caírem nesse vício?

"Ora, ganância mesquinha ou ganância grande vêm a dar na mesma. É questão de proporção" (p. 22)

"— No entanto, eu mesma, por mais estúpido que isto seja, só tenho esperança na roleta —" (p. 27)

No começo tive dificuldade em entender tantos personagens e as relações entre eles, tive que voltar e ir anotando cada personagens e colocando observações nos primeiros capítulos. No começo achei desnecessária uma trama tão complexa.

Mas é até previsível que isso não ia acabar bem, mas a proporção da catástrofe foi maior que eu imaginava, e afetou cada personagem de forma particular, de modo que toda as relações entre os personagens fez sentido: "(...) e a catástrofe presente, e sem dúvida, definitiva" (p. 140).

"Existe sim, prazer no último extremo do rebaixamento e da insignificância!" (p. 44)

O que acontece com quem vicia em jogativa é sempre a mesma coisa: perde dinheiro, quando ganha uma quantia boa, fica confiante e usa essa quantia para apostas maiores e perde tudo. Parece que nunca fazem o cálculo de quanto ganharam e quanto que perderam. Memória seletiva? Só se lembram das vezes que ganharam?

Quando a catástrofe estava desenhada, o personagem se recolheu por um tempo e pôs-se a refletir:
"E tudo isso foi como um sonho, até mesmo a minha paixão, que, no entando, era forte e sincera, mas... que é feito dela agora? É verdade, às vezes uma ideia de súbito me vem à mente: 'Não estaria eu louco, não teria passado todo aquele tempo num hospício, ou ali não estaria ainda, de modo que tudo não seria mais que uma ilusão, e até hoje apenas uma aparência?'" (p. 128)

Mas acaba voltando a jogar, e ao pedir dinheiro para um amigo, ele lhe diz: "Mas se só lhe dou dez luíses de ouro, em vez de dez libras, é que para você, hoje em dia, mil libras ou dez luíses de ouro são a mesma coisa: você os perderá. Tome e adeus!" (p. 185)

Outras reflexões:
"Sim, às vezes a ideia mais absurda, a mais aparentemente impossível na aparência, implanta-se com tal força que acabamos acreditando ser viável... Mais ainda: se essa ideia está ligada a um desejo forte, apaixonado, acabamos acolhendo-a como algo fatal, necessário, predestinado, como algo que não pode deixar de ser nem de acontecer! Talvez haja mais: uma combinação de pressentimentos, um extraordinário esforço da vontade, uma autodireção da própria fantasia, ou seja lá o que for" (p. 145).

"É possível que depois de experimentar tantas sensações a alma não possa mais satisfazer-se com elas, mas apenas irritar-se, e exija novas sensações, cada vez mais fortes, até o esgotamento total." (p. 150)

Não podemos deixar de considerar que o livro foi escrito por encomenda em apenas três meses!
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