Maria Paula 02/03/2024
Todas as formas de preconceitos e suposições que fazemos
Melhor leitura do ano. Até agora, nem sei por onde começar. O racismo é presente no livro, mas também há outras formas de preconceitos, consciência social e moral, criança sendo criança é sendo ignorantes, adultos sendo mais ignorantes que criança e permanecer ignorante e não querer mudar seu ponto de vista e os preconceitos que podem tem com o próximo. Muitas vezes ser egocêntricos.
O pai dela era tão sábio, dizia cada coisa incrível e inteligente, era um homem tranquilo, que defendiam aqueles que amavam/gostava, era íntegro e um excelente pai.
A Calpúrnia é incrível. Cuida das crianças como se fosse os próprios filhos, com amor. Os ajuda, os reepende. Tentam mostrar como a vida é e como agir, mas sendo crianças. Ensina a lidar com os preconceitos e não julgar. Cena tão fofinha e terna quando ela leva eles a igreja dos negros, defende eles, os arruma. E ensina como é seu círculo. E dá aos leituras as perceptiva de uma negra que lutou, e como eles eram bem menosprezados nessa época, que infelizmente ainda são algumas vezes e que ainda existe, infelizmente. Nada comprado a essa época. Mas que ainda sofrem preconceito.
Fiquei tão triste pelo Tom, era um homem tão honrado. A verdade estava nítida, mas pelo racismo e egocentrismo o culparam de algo que não fez.
Bob Ewell é uns dos piores tipos de pessoa. É extremamente ignorante, não quer mudar sua forma de pensar e agir dentro de suas limitações. Ainda persuadiu a filha e a manipulou para que as coisas chegassem aquilo.
Os vizinhos legais, as coisas da infância que passam e aprendem com eles.É bem legal.
A tia Alessandra, a princípio não gostava dela. Mas como tia e irmã só queria ajudá-los a ser tornar pessoas melhores. Embora um pouco eletista.
A primeira professora recém formada me deu raiva no primeiro capítulo. Como alguém como ela estudada não tem noção de classe social e percepção do mundo que vive e suas questões sociais?. Não sei, mas a cena que a família do aluno não tem lanche pra levar para à escola é muito triste pra mim, ela sendo adulta e professora é ignorante enquanto a isso, me irritou. Uma pessoa madura e consciente teria dado o dinheiro para ele comprar comida e não esperar nada em troca, porquê é uma necessidade que ele passa, ter consciência disso e ajudado de alguma maneira a família dele.
Então foi maravilhoso, muitos assuntos e frases para refletir, ensinamentos dos aspectos social, moral, cultural e racial. Tudo em um só livro e de uma maneira tão boa que te prende demais ao livro. Tanto é que dizia que ia ler só 30 minutos e acabava virando uma hora.
Sério, incrível!.