Pergunte ao pó

Pergunte ao pó John Fante




Resenhas - Pergunte ao Pó


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Marcus Reis 04/01/2022

A vida em estado bruto
Não me recordo da última vez que tinha ficado tão absorto em uma leitura como fiquei ao ler Pergunte ao Pó. E como é bom sentir isso.

John Fante é visceral Cru. Direto. Intenso. Humano. É fantástico.
A dor, o amor, a insanidade, a melancolia, a desolação, o medo a solidão... se existe uma forma de explicar cada um desses sentimentos sem precisar se apegar a definições e conceitos subjetivos, John Fante, através de Arturo Bandini, escreveu um dicionário para isso.

Um livro que entrou para o meu hall de favoritos.
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Val Alves 07/12/2021

Mais um Fante lido e amado com sucesso
Arturo Bandini é um pobre e jovem escritor que mora num quarto de hotel enquanto tenta criar a grande obra literária que o levará ao sucesso. Bem, esse parece ser o tema que escolhi involuntariamente para ler esse ano. Já que alguns dias atrás terminei o "Fome", de Knut Hamsun, que tem o enredo principal bem parecido e também conheci o famoso Henri Chinaski de Bukowski (aliás,  um grande fã de John Fante e por ele influenciado).
Entretanto, Arturo Bandini e o autor frustrado e sem nome de Fome são pessoas muito diferentes.
Ambicioso e sonhador, por vezes se imagina sendo citado entre grandes nomes já consagrados na literatura dentro de seu quartinho, buscando inspiração quase como se acreditasse que ela lhe viria do absoluto nada.

Entre dias magros e gordos a única coisa que parecia tragicamente estável era a impossibilidade de conquistar Camilla Lopez, a bela garçonete a qual ele trata mal com direito à ataques xenofóbicos e ofensas gratuitas.

Mas não cancele Bandini antes de conhecê-lo! Também não irei me fazer sua advogada falando de sua vida triste para justificar que ele seja assim por causa dos maus bocados que viveu e etc porque... bem, não desejo esse papel como leitora (pelo menos nesse caso). Só vou mesmo dizer que grandes estórias podem ser perdidas quando nosso filtro moral é muito inflexível.
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@buenos_livros 30/11/2021

Pergunte Ao Pó - John Fante ??
?Não fiz perguntas. Tudo o que eu queria saber estava escrito em frases torturadas através da desolação do seu rosto.?
-
. Pergunte Ao Pó (1939)
. John Fante ??
. Tradução: Roberto Muggiati
. Romance | 260p.
. @grupoeditorialrecord
-
. Uma leitura visceral, retratando a vida de um escritor em sua busca por reconhecimento na grande cidade, enquanto cria vínculos e constrói sua própria persona. Oscilando entre a simpatia e o desprezo pelo personagem que tem claros problemas de auto-estima e quase sempre reage às coisas com violência, exalando preconceito e xenofobia, ao mesmo tempo que reconhece os seus erros, se culpando e martirizando. Uma leitura bastante interessante, com capítulos geniais e outros maçantes. Vale a leitura.
. ????????
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Diego Almeida @diegoalmeida999 21/10/2021

Muitas pausas para respirar kkkkk ah Bandini
Depois de anos querendo ler essa obra do Fante enfim pude concluir. Em termos de escrita é muito bem organizado e a narrativa é simples pura e constante. É possível ver a evolução do personagem Arturo bandini e como sua vida se desenrola em meio a seu conturbado contexto e atitudes perante o mundo. Confesso que por diversas vezes tive que respirar fundo para continuar diante das decisões do mesmo kkkkk. Leve raiva, mas é a isso que o livro se propõe, abordar personagens que tem seu grau de realidade e como humanos que somos a imperfeição faz parte de nossa história. Enfim uma narrativa muito bem construída, com personagens distintos que vão te causar emoções complexas kkkk. No mais pergunte ao pó.
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Polly 10/08/2021

Pergunte Ao Pó faz parte de uma série de romances que tem como protagonista Arturo Bandini, uma espécie de alter ego de Fante, que tenta a vida como escritor.
Os livros de Fante influenciaram a geração Beat e escritores como Charles Bukowski.
Ambientado na década de 30, retrata o preconceito da sociedade e a relação entre um ítalo-americano e uma mexicana.
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Dudu 03/07/2021

Tô só o pó mesmo
Acabei de ler e tô simplesmente...!!! Não sei se odeio os personagens, se amo, ou se odeio e amo ao mesmo tempo, são todos tão reais e complicados de entender! A leitura é rápida, mas não é fácil, vão ter momentos em que você vai se sentir muito incomodado, enjoado, mas vai querer continuar e continuar pra saber o que vem depois. Eu não sei nem mais o que dizer, apenas leiam e vejam por si mesmos o que eu quero dizer.
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Marcio Claver 25/05/2021

Pergunte ao Pó
O mundo esta cheio de Arturo Bandini! Ele tenta ser bom, mas a sua arrogância e pequenez não deixam que ele melhore, ou trate o mundo e a si mesmo melhor.

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Bruno.Andreoli 04/04/2021

Nem tão Buk, mas fantástico
O tema do rapaz de vinte anos sozinho na cidade deve mesmo ter influenciado Bukowski, mas o estilo é bem diferente. Busquei Fante para completar o vazio de ter terminado uma porção de livros de Buk, mas encontrei uma obra bem diversa, rica em descrições e impressões da árida L.A. dos pobres sobre Arturo.
É bonito, é universal, e esculpe em literatura tanto do que já sentimos, mas não pudemos colocar em palavras. Quem nunca teve um pouco de ilusão do mágico onipotente, achando que causou uma tragédia natural?
Arranje o livro que vale a pena.
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Maíra Marques 23/03/2021

Esperava um livro espetacular, arrebatador, com personagens fortes, não apenas por ser um clássico, mas por ter influenciado grandes escritores. Encontrei um personagem escritor vivendo um amor não correspondido e que não sabe lidar com seus sentimentos, nem com a pessoa amada. Isso me lembrou das aulas de literatura do Ensino Médio, quando conhecíamos as biografias de autores (e suas musas).
A escrita reflete aspectos psicológicos do personagem e talvez esse seja o ponto forte dessa leitura: a forma como Fante construiu os parágrafos, como conhecemos os personagens por essa escrita, que tem altos e baixos conforme o que acontece com o personagem principal.
Recomendo não pela história, mas pela escrita.
Joao 23/03/2021minha estante
A escrita desse autor é maravilhosa!! Quero muito ler esse!


Maíra Marques 24/03/2021minha estante
Sim... Fiquei com vontade de conhecer outras obras dele, especialmente "Espere a Primavera, Bandini".


Joao 24/03/2021minha estante
Esse eu não li. Tô lendo "O vinho da juventude" e tô achando maravilhoso.




Eduardo Mendes 06/03/2021

Show de escrita
Quando eu decidi retomar o hábito da leitura depois de muito tempo parado, conversar com amigos leitores foi essencial e me ajudou demais no processo. Pergunte Ao Pó foi a primeira indicação de uma lista que o Lucas montou pra mim.

Não perguntei pra ele depois, mas acredito que o Lucas me indicou este livro porque ele é muito fácil e gostoso de ler. A escrita de John Fante é muito boa, os capítulos fluem com naturalidade, os personagens cativam e foi muito fácil me conectar à história.


Quando li o livro eu nem cogitava que meses depois a vontade de escrever meus próprios textos cresceria aqui dentro de alguma forma, e gosto de pensar que mesmo sem saber, John Fante foi um dos que ajudou a plantar essa semente.

Em Pergunte ao Pó acompanhamos a vida de Arturo Bandini, um jovem de 20 e poucos anos que tem o sonho de se tornar um escritor famoso; ele se muda então pra Califórnia na tentativa de realizar o seu objetivo. Entretanto, ele não tem dinheiro nem pra pagar o próprio aluguel, e às vezes nem pra comprar comida.

Mais do que a história em si, o que me chamou atenção na obra foi a humanidade dos personagens, que têm muitos sonhos, mas que precisam lidar constantemente com fracassos e adversidades. Arturo tem aquela imaturidade do jovem que acha que sabe tudo; seus comportamentos questionáveis me deixavam com vontade de dar uns tapas na cara dele. O comportamento auto destrutivo do rapaz é desesperador.

Pesquisando a respeito da obra, descobri que o autor usava Arturo Bandini praticamente como um alter ego, trazendo traços bastante pessoais para suas obras . John Fante tem um senso de humor único e bastante cínico, do jeito que eu gosto. Provavelmente por isso gostei tanto de Pergunte Ao Pó.

site: https://jornadaliteraria.com.br/pergunte-ao-po/
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Rapha 21/02/2021

Apenas Leiam.....
Não sou bom com resenhas, o que tenho para dizer, que dizer o livro é ótimo. O livro é recomendado até pelo Charles Bukowski. Aquele livro que vale apena cada centavo. É aquele bom filme, que você desfruta cada minuto, querendo saber o que vai acontecer depois. A figura principal do livro, o aspirante escritor em Los Angeles, que o autor do livro trata como alter ego. Sem spoilers. Apenas leiam.
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tragicpendragon 12/10/2020

O tédio da alma e a obrigação de gostar de clássicos (ou não)
Todo leitor passa por um período de desilusão com sua lista de leitura, aquele intervalo em que nada parece agradar seu paladar crítico ou satisfazer as vontades urgentes de sentir-se preso em um emaranhado de fios de uma trama bem elaborada, ou vinculado nas reflexões de uma obra existencial.

A verdade é que nosso estado de espírito influencia substancialmente na aprovação de um livro. Não é todo dia que conseguimos devorar um clássico filosófico, principalmente se o autor for o mestre da prolixidade, e tendemos a preferir algo mais leve - ensaios, crônicas, contos, best-sellers - por quê não? Se você torceu o nariz para o último item da lista, calma. Nem todo best-seller é ruim, assim como nem todo o clássico é magnífico.

“Mas se o livro sobreviveu aos anos e foi tão digno de nota a ponto de ser considerado um clássico, alguma boa razão deve existir, não é mesmo?”

De fato. Alterando um pouco a frase de Hamlet, nenhum livro é de todo bom ou mau, depende daquilo que pensamos, do momento que estamos vivendo. Tal linha de raciocínio é aplicável tanto para best-sellers como para clássicos da literatura.

Mas vamos ao que interessa: Pergunte ao Pó. Antes de tudo, se você decidir procurar dados sobre este livro, será assombrosa a quantidade de resenhas positivas e negativas equilibrando uma balança que você encontrará, o que especifica a ideia de que não existe livro ruim e que, muitas vezes, nós - ou nosso estado de espírito - somos o problema.

Em uma dessas crises literárias, esbarrei com a obra de John Fante. Logo no princípio, fui atraída pelo fato de ser sobre um escritor em crise; pesquisei mais um pouco e eis que vejo o prefácio extremamente elogioso feito por Charles Bukowski. Mesmo sem ter lido nada de Bukowski, tenho certeza que já deve ter esbarrado com alguma de suas citações na internet, porém, o que a maioria não sabe, é que ele abominava alguns dos monstros da literatura. Sim, isso mesmo que você acabou de ler. O escritor declarou não gostar de Shakespeare e Tolstói. Surpreso?

O fato é que, antes de mesmo de começar a leitura, tinha certeza de que aquele livro que contava a história de Arturo Bandini fora escrito para mim.

Nas primeiras páginas, você se depara com algumas citações interessantes e a ideia da formação do escritor. Arturo defende que os romances nascem da experiência e sai buscando seus próximos contos nas ruas de Los Angeles. Fante não tem medo de expor a mesquinharia ou o egoísmo da alma humana e isso é um ponto ao seu favor, contudo - na opinião dessa leitora, vale ressaltar - também não teme discorrer páginas e mais páginas sobre um grande nada. Confesso que, em muitos pontos da leitura, acabava me questionando qual o sentido de toda aquela enrolação e forcei-me a chegar ao final do livro para saber se aquilo parava em algum lugar.

“Meu conselho para todos os jovens escritores é bastante simples. Eu lhe recomendaria que nunca evitassem uma nova experiência. Eu os instigaria a viver a vida em estado bruto, a atracar-se com ela bravamente, a golpeá-la com os punhos nus.”

Você vai encontrar por aí pessoas dizendo que Pergunte ao Pó mudou suas vidas e que se trata de uma grande obra, dentre elas o grande Bukowski; em contrapartida, também irá se deparar com gente que não vai medir palavras na hora de expressar o horror ao estilo de Fante, mas - clássico ou não - é necessário ler e construir seu próprio conceito.

Não se sinta intimidado pelos clássicos, muitos são maravilhosos e vão, de fato, mudar a sua vida se você conseguir vencer algumas páginas, mas a regra não é aplicável a todos. Não gostar de uma obra de renome não faz ninguém menos leitor. O livro que influenciou uma geração foi, para mim, uma leitura insossa e decepcionante, mas não deixou de agradar milhares de outros espíritos.

Clássico ou não, um livro precisa martelar minha alma, agarrar meu tornozelo e me jogar um balde de água fria e nisso, caro Fante, você falhou, amigo.

“Que bem faz a um homem se ele ganha o mundo inteiro, mas sofre a perda de sua própria alma?”
John Fante.

site: http://www.rascunhocomcafe.com/2014/10/pergunte-ao-po-o-tedio-da-alma-e.html#more
Marcus Reis 04/01/2022minha estante
Estava pronto para tecer críticas sobre a sua resenha, mas terminei de ler e achei bem coerente. hahaha

Achei muito interessante quando você discorreu sobre o 'peso dos clássicos', porque me fez refletir um pouco. E é curioso porque li Pergunte ao Pó sem a alcunha de estar lendo um grande clássico, e a leitura foi realmente muito gratificante. Por outro lado, minha leitura anterior havia sido Dostoievski (Crime e Castigo), esse sim com todo o peso que um grande clássico da literatura pode levar, e foi uma leitura bem 'cansativa' em muitos momentos.





Fabiana 24/08/2020

"Ando só, nem sei pq. Pergunte ao pó, desça ao porão...(EH)"
Daquelas OBRAS feitas para quem gosta de reflexões profundas acerca de si mesmo, acerca dos outros e sobre destinos...
Caio.Mata 07/04/2021minha estante
Uau! Exatamente por isso que quero ler este livro. A primeira vez que vi o título fiz logo a relação com a música dos Engenheiros. Aguardando ansiosamente para ler.




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@guicouto13 08/07/2020

Excelente
Um dos grandes, Arturo Bandini. O mundo era pó, e ao pó voltaria.
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