Pergunte ao pó

Pergunte ao pó John Fante




Resenhas - Pergunte ao Pó


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Tamires Lima 14/05/2020

Pergunte ao pó é um livro de John Fante que conta a história de seu alter ego, o peculiar Arturo Bandini. .

Bandini que não é carne, nem peixe, nem flor que se cheire... É um jovem, ítalo-americano, de 20 anos, e que após a publicação de seu conto " O cachorrinho riu" decide morar em um Hotel em Los Angeles para tentar viver/sobreviver pelo seu ofício. .

Como escritor ele quer falar sobre a vida e o amor, porém precisa de experiências para que a inspiração possa surgir, e ele não tem nenhuma. Então, ele se aproxima de pessoas do cotidiano que, de alguma forma, ajudam a construir sua própria história e inspiram a escrita dos seus livros. .

Esse livro revela o preconceito social, mostra Los Angeles como a cidade dos imigrantes em 1930, a solidão, o desgaste da sobrevivência que cercam as pessoas daquele lugar. Mas mostra isso pelo olhar do confuso Bandini, ele faz a gente rir do jeito que ele fala sobre tudo, faz sentir raiva das atitudes "sem noção" e sentimos até dó pelo seu coração, às vezes, compadecido. É uma obra envolvente, linguagem simples e leitura leve.
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gabilopeswb 01/05/2020

O livro narra a história do personagem Arturo Bandini, um jovem aspirante à escritor, que se muda para Los Angeles, onde enfrenta várias situações, entre elas o seu amor por Camilla.
Dependendo do momento que você esteja passando pode se identificar com Bandini, que é alguém sonhador e apaixonado. Não vou falar mais porque se não precisarei dar spoiler.
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Gueu.Schade 22/03/2020

Pergunte ao pó
O livro narra a vida do aspirante a escritor Arturo Bandini, personagem apresentado ao público no primeiro livro de Fante 'Espere a primavera, Bandini', publicado um ano antes.

Recém chegado em Los Angeles, o protagonista não faz idéia dos conflitos que irá encarar: pouca grana, vaidade, orgulho, ambição e do desejo/amor por Camilla, a garçonete.

É um livro para ser devorado e jamais esquecido.
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Giuliana 14/03/2020

Instigante
Uma história que parece estar acontecendo só na cabeça do narrador, falando de seus desejos mais profundos. A narração é emocional e por vezes louca, e é possível nos identificarmos nesse nível de pensamentos que não viram atos. A história é dinâmica e tem várias reviravoltas
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Rodrigo1001 02/08/2019

Essa resenha não cita Bukowski (Sem Spoilers)
Levou dois anos para que eu me sentisse dessa forma de novo.

Em 2017, tive que fazer uma resenha deveras polêmica sobre um livro de Neil Gaiman. Assim como naquela ocasião, me sinto em uma sinuca de bico com "Pergunte ao Pó", segundo livro e magnum opus do escritor norte-americano John Fante.

Não faltam fãs e resenhas por aí exaltando o livro, não faltam autores citando a obra como revolucionária, não faltam elogios, reviews entusiasmados e rasgação de seda - tanta, que me senti praticamente obrigado a comprá-lo e tirá-lo da estante na primeira oportunidade.

O resultado? Conflito.

Vamos lá!

Primeiramente, o grande destaque da obra é o estilo de escrita de Fante. Cru ao extremo, tortuoso, pouco ortodoxo, caótico e ácido, é fácil identificar a fúria e a agressividade nos parágrafos. Cuspindo as palavras com a rapidez de uma metralhadora, o leitor é imediatamente arrastado para a história e só sai de lá depois da última página. E isso é total mérito do autor, essa prisão que ele mesmo constrói, prendendo-nos lá dentro. Sozinhos. Acuados.

Então, se você está procurando um livro agradável de ler, definitivamente não é esse. Esse livro vai te arrebentar os nervos, vai provocar raiva, despertar ojeriza, vai criar revolta, vai revirar teu estômago.

Se isso é positivo ou negativo, deixo a seu critério avaliar.

Livro de poucos personagens, o principal se chama Arturo Bendini. Um escritor de Los Angeles com uma personalidade muito, mas muito exótica. Com uma forte inclinação para a autocomiseração, para o devaneio e para a auto-análise, a história acontece muito mais dentro da cabeça de Arturo do que fora. É ali o lugar da revolução. Com um estilo convulsivo na melhor vibe estica-e-puxa, bate-e-assopra, Arturo divide o livro com Camila, uma garçonete que interage com o escritor em praticamente todo os momentos, causado uma catarse experimentada pelo leitor através das diversas emoções transmitidas pelo relação entre eles.

Então, se você procura um livro que discorre sobre um relacionamento ideal, onde você doa e recebe na mesma proporção, com afeto e carinho, desista. Esse livro é uma história agridoce, que, como sempre acontece com Fante, nunca se torna sentimental

E, de novo, se isso é positivo ou negativo, deixo a seu critério avaliar.

Em um outro prisma, o livro lembra vagamente o fantástico Servidão Humana, de Somerset Maugham, tamanha a co-dependência e opressão que orbita entre os personagens. Causa tanto mansidão quanto cólera. Causa, na verdade, reações das mais diversas.

Se isso é positivo ou negativo...

Bem, você já sabe.

Enfim, em resumo, a sentença está em suas mãos. E não há como ser diferente: em um livro com tanta dubiedade, mesmo os pontos negativos podem se tornar positivos. E vice e versa.

Confuso? Bem-vindo ao conflito.

Leva 3 de 5 estrelas. E se isso é positivo ou negativo... ah, deixa pra lá! ?
José Vitorino 03/08/2019minha estante
Pela resenha, ao contrário das premissas por aí espalhadas, me pareceu uma narrativa cuja ação se cumpre por reminiscências e divagações, sem perder a dinâmica, e costumo me dar bem com esse tipo de texto, é de fato isso?


Rodrigo1001 04/08/2019minha estante
Muito mais divagações do que reminiscências.




Cleber 19/07/2019

Você que gosta de final feliz, vai detestar esse livro. Ficou o protagonista ( um escritor ) na perseguição a garota em que o mesmo havia conhecido na lanchonete, não houve se quer a ameaça de um romance. Este livro vai deixar você na espera de que aconteça algo ( um relacionamento sério, um sucesso, uma reviravolta na trama ), mas nada. Foram os R$ 35,00 mais mal gastos em um livro.
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Haunyed 07/12/2018

Fluidez maestral
Iniciei as primeiras páginas e já me encontrava preso na narrativa de John Fante. Suas frases não por acaso a história e construções de personagens acontecem naturalmente fazendo a leitura viciante. O personagem que acompanhamos nesse livro é tudo o que queremos nesses "looser" que esfregam na nossa cara todos nossos defeitos e qualidades.
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Héber Luciano 06/10/2018

Eu sou Bandini, Arturo Bandini!
Fiquei interessado no livro por conta de dois de seus influenciados (Bukowski e Gessinger).

Logo nos primeiros capítulos percebi que estava diante de uma obra-prima, que certamente invadiria o pódio dos meus livros favoritos. De fato, foi o que aconteceu.

A escrita de John Fante é visceral, dotada de uma melancolia profunda. Mas, ao mesmo tempo em que é profundo e melancólico, seu fluxo de consciência é cômico devido a construção genial do protagonista, que vive na corda bamba entre a presunção e o pessimismo. Juntamente com Holden Caulfield, de O Apanhador no Campo de Centeio, Arturo Bandini é o melhor personagem literário que conheci até então.

Pergunte ao Pó é um livro fabuloso, do tipo que você se pergunta porque não é exaltado como se deveria (por que eu nunca tinha ouvido falar dele?!?!). Acredito que seja ainda melhor para escritores e aspirantes a escritores, que certamente se verão representados nas cenas relacionadas ao exercício da escrita - a angústia do bloqueio criativo, o sangue nos olhos nos momentos férteis, a ansiedade em relação a como o seu trabalho será recebido pelas outras pessoas...

Confesso que já sinto falta do grande Arturo Bandini, o autor do empolgante O Cachorrinho Riu...
Adri.RMonteiro 11/02/2019minha estante
Também me interessei pelo livro por conta da música do Humberto Gesinger.


Fabiana 02/09/2020minha estante
Não tem como não sentir "Ando só" lendo esse livro.


Adri.RMonteiro 17/09/2020minha estante
???




OceaneMontanea 28/09/2018

Esta (como quase todas do Skoob) não é uma resenha
O fluxo de briga interna do protagonista, esse sobe e desce de emoções é coisa de doido. Muitas vezes me senti num veículo em alta velocidade nas curvas da Bolívia, com penhascos ao meu redor. Tinha que parar pra respirar porque eu estava em conflito junto com ele. Ou gritando junto: "Eu sou Arturo Bandini, entendeu?!"
Ao fim só consegui concordar com Bukowski quando, no prefácio ele diz que lia tantos livros mas não encontrava o que encontrou em Fante. "Por que ninguém grita?!", perguntou ele. Pois John Fante gritou o tempo todo nesse livro.
Espetacular.
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Luiz Miranda 25/08/2018

Obra-prima
Independente da opinião de crítica e público, independente de vendas ou de qualquer outro fator externo, tem livros que mexem com a pessoa, falam direto pra alma e dão a impressão de que foram escritos pra você.

Eu poderia tentar te convencer que "Pergunte ao Pó" é um dos melhores livros de todos os tempos, mas imagino que a experiência de lê-lo seja bem particular.

A primeira coisa que me chamou atenção foi o encontro de Bandini e Camilla. A dinâmica entre os dois é apresentada de forma tão sensacional que pensei: "uau, é o grande momento do livro".

Mal sabia eu que praticamente TODOS os capítulos trariam momentos tão os mais geniais. Fante é capaz de transformar qualquer banalidade em algo sublime.

A escrita é brilhante, a trama, imprevisível. Perto do fim, fiquei rezando pra que Fante conseguisse finalizar esse turbilhão de maneira satisfatória. Pois ele mais uma vez se supera. Vai ser bom assim lá em Los Angeles...

Livro do ano? Não, não, livro da vida.
AnandaAldridge 25/08/2018minha estante
Fiquei com vontade de ler


Luiz Miranda 25/08/2018minha estante
Caso você leia, Ananda, não esqueça de me dizer o que achou.


AnandaAldridge 27/08/2018minha estante
Pode deixar




Eduarda Graciano do Nascimento 25/08/2018

A vida como ela é
Arturo Bandini é um aspirante a escritor que anseia por se tornar reconhecido. Publicou um conto numa revista certa vez e tem muito orgulho disso. Ele mora num quarto pequeno num hotel, deve meses de aluguel, mente para a mãe e aparentemente não gosta de ninguém. Ou quase ninguém. Um dia ele conhece Camilla Lopez e desenvolve certa obsessão por ela. Assim, entre inúmeros rascunhos de novas obras e uma garçonete mexicana que não corresponde seu afeto, Arturo procura viver intensamente pela caótica Los Angeles da década de 30.

Não me perguntem como cheguei a esse livro. Eu sou dessas... vejo ou recebo uma indicação, leio uma sinopse ou resenha e vou marcando na minha lista de livros a ler. Depois acabo me esquecendo como foram parar lá. É o caso de Pergunte ao Pó.
Confesso que no começo achei a leitura um pouco arrastada. Pelo que entendi Fante influenciou vários autores da geração beat e não pude deixar mesmo de notar semelhanças entre esse livro e Tristessa, do Jack Kerouac (parte importante dessa geração). É cru, visceral, triste e um pouco agonizante. Mais ou menos como a vida mesmo.
De forma semelhante a Jack e Tristessa, Arturo é obrigado a ver Camila, objeto de seu amor, sofrer e definhar. É triste porque a moça se torna uma espécie de combustível para ele, a quem queremos ora abraçar ora descer a porrada. O protagonista é um tanto perdido e parece querer se encontrar para ajudar Camilla, que está ainda mais perdida do que ele.
Conforme vamos nos acostumando com o jeito de Arturo, seus momentos de ganância, grosseria, quando logo depois é o exato oposto, o romance pega um ritmo e se torna impossível de largar. Como eu me desesperei no trecho em que ele e Camilla vão à praia durante a noite e a moça parece ter sumido sob as ondas! Eu senti frio com eles, senti calor, senti até mesmo o mar. Ponto pro autor!

Mesmo sendo um drama – e não um dos leves – em alguns momentos me peguei rindo dos comentários aleatórios de Arturo, de seu sarcasmo e das situações em que ele se mete. E ri muito de nervoso também. Através dos olhos desse personagem, essa obra nos faz refletir sobre o amor, o sexo, os sonhos e a brevidade da vida.

site: http://cafeidilico.com/blog/2018/08/pergunte-ao-po-john-fante.html
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Nilson 13/07/2018

Melhor q o discípulo
Charles bukowski encontrou em John Fante sua fonte de inspiracao. Li tres livros seus mas nada se compara ao mestre John fante. Charles é escrachado, vulgar e pornográfico por excelência. John Fante embora advindo do submundo também , mostra uma outra postura comportamental e com muito mais conteúdo. Muito bom "pergunte ao pó"
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Rafa 28/04/2018

O grande Bandini
Ah, Arturo Bandini, apaixonado por Camilla Lopez, esta por sua vez só tem olhos para Sammy, o barman.

Arturo, se voce morresse hoje ficaria feliz pelo simples fato de não ter que ler suas poesias, mais dia ou menos dias nos encontraremos e farei você rir com meus versos da nova versão de "o cachorrinho riu", nele estarão Camilla Lopez e Sammy, o barman.

Antes de partir peça 5 dólares a sua mãe, e por fim, faça com que aquele assassino de bezerros lhe pague, ao menos com uma xícara de leite.

Um brinde ao autor de o cachorrinho riu. Entre sem bater Camilla Lopez, ou então, chegue ao amanhecer.
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Bruna 25/01/2018

Quando estava lendo mulheres de Bukowski,ele citou esse livro,pesquisando vi que foi através de John Fante com Pergunte ao pó,que influenciou Bukowski na maneira de escrever,e isso despertou minha curiosidade.
O livro conta a história de um escritor Arturo Bandini em busca de reconhecimento e convivendo com um amor não correspondido por Camilla uma mulher complicada e apaixonada por outro.
A escrita é um misto de comédia e drama,um livro fácil de ler.
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Lolo 20/01/2018

Descubra como é ser um escritor morto de fome sem sair de casa.
Achei o livro meio vagabundo. Primeiro que eu odeio livros sobre escritores, parece uma coisa óbvia sobre a qual se escrever: sua profissão. Sei lá, sempre fico com má vontade de ler livros sobre escritores. As vezes você realmente consegue se sentir na pele do personagem passando pelos percalços dele, o livro flui fácil e é divertido, mas em vários momentos ele é exagerado, os personagens são um pouco grotescos demais e a história é meio rasa. Parece que o autor exagera um pouco nos devaneios do personagem principal e nas loucuras dos personagens pra deixar o livro mais interessante e pra mim não funcionou.
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