A Lógica do Cisne Negro

A Lógica do Cisne Negro Nassim Nicholas Taleb




Resenhas - A Lógica do Cisne Negro


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Mr. Jonas 29/01/2019

A Lógica do Cisne Negro
Nassim Nicholas Taleb, em O Cisne Negro explora os problemas de percepção causados nas pessoas por eventos aleatórios, inesperados, incidentes como o 11 de setembro, que têm um grande impacto na humanidade e que as pessoas tentam explicar, sem sucesso. É um livro fantástico por ajudar você a se conhecer melhor e evitar que caia em armadilhas racionais nas quais nos pegamos tentando explicar situações imprevisíveis e aprender com elas. Os eventos aleatórios, junto a nossas falhas de cognição, acabam por criar desafios lógicos que, se não entendermos como nosso cérebro funciona e como lidar com eles, podem nos trazer grandes problemas. O ser humano é péssimo em fazer previsões e precisamos aceitar isso. Nesse livro, Taleb tenta nos ajudar a entender quando o nosso julgamento está comprometido. É fácil tentar explicar algo que aconteceu e tentar criar uma história fácil de ser repetida após o acontecimento. Nosso desafio é entender nossa ignorância e saber usá-la a nosso favor diante do imprevisível.
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Carla.Zuqueti 16/06/2018

A Lógica do Cisne Negro - Opinião
A temática do livro é bem interessante: o autor descreve sobre os cisnes negros: acontecimentos imprevisíveis que impactam profundamente a sociedade, a economia e a dinâmica mundial. Como por exemplo, os acontecimentos de 11/09 e a quebra da Bolsa de NY. Usa de muitos conceitos estatísticos e filosóficos para explicar que não podemos confiar cegamente em estatísticas porque fatos que realmente impactam são imprevisíveis e que é preciso saber navegar pelas águas turbulentas dessa imprevisibilidade. O que me incomodou foi a forma da escrita. Muitos exemplos desnecessários e também achei a escrita um pouco ?pedante? demais. Não é uma leitura fácil, o livro tem quase 500 páginas. Para quem se interessa pelo tema como uma reflexão.
Sidnei 16/08/2019minha estante
Estou lendo o livro, mas a forma de escrever desse autor é chata demais.
Se eu ler o termo Cisne Negro mais uma vez, eu surto...
Deve repetir esse termo umas vinte vezes por página, depois de um tempo fica parecendo que o sujeito não tem muita habilidade para escrever, poderia ficar sem ter que mencioná-lo o tempo todo, afinal, é dele que se trata o livro.




Igor13 06/03/2018

Desafio ao status quo bem vindo, mas o autor não tem credibilidade
Esse livro foi uma decepção e, apesar de insistir, larguei na metade.

1 - O assunto é interessante e concordo com muitos argumentos do autor, pois vivi pessoalmente semelhantes decepções. Porém, o autor é arrogante, grosseiro e desinformado em muitos aspectos.

2 - Se isso não fosse o suficiente, inventa anedotas e personagens que nem existiram pra embasar seus argumentos, como o caso da russa Yevgenia Nikolayevna Krasnova.

3 - Os exemplos históricos são distorcidos, simplificados ao extremo e manipulados descaradamente (e desesperadamente) para sustentar seus argumentos.

4 - Diz que os especialistas 'nunca' acertam. Como se todas as previsões e análises fossem sempre iguais. O que leva ao ponto 5 abaixo.

5 - Confundi a diferença em se prever ou apostar num futuro específico versus defender aquele 'futuro' que lhe é mais útil. Algo como: não interessa a realidade 'real', mas aquela que me dá bons resultados. Indivíduos, empresas, grupos religiosos e governos criam 'realidades' que atendem aos seus interesses. O autor erra feio ao não discernir esse aspecto muito importante da natureza humana. Não digo que as pessoas e grupos não se enganem e percam com previsões simplistas.

Recomendo livros que descrevam a Economia Comportamental (behavioral economics) ou as ideias do autor do Dr. Paul Watzlawick, como a "A Realidade é Real?".
Sidnei 16/08/2019minha estante
Essa da Yevgenia Nikolayevna Krasnova realmente foi podre, antes não tivesse colocado no livro.




Mr. Jonas 08/02/2018

A lógica do Cisne Negro
O conceito central de Cisne Negro refere-se ao fato de que antes da descoberta da Austrália, acreditava-se que todos os cisnes eram brancos, afinal, ninguém nunca tinha visto um cisne da cor preta. No entanto, eles existem. Neste livro, um Cisne Negro é um evento que é raro, tem um impacto colossal na sociedade e é explicável, porém impossível de ser previsto apenas analisando o passado. Não era possível prever que o Cisne Negro existia, antes de ele ter sido visto pela primeira vez. Eventos raros como o primeiro Cisne Negro ocorrem com mais frequência do que imaginamos e nossas mentes são programadas para lidar com o que já vimos antes. No entanto, muitas vezes, eventos extremos ocorrem e têm grandes impactos. Nossa tendência de ignorá-los vem do fato de que as pessoas tendem a subestimar sua ignorância. Existe muita coisa que não sabemos, mas como se sentir ignorante é algo que não nos faz nos sentirmos bem com nós mesmos, nós tendemos a não considerar essa nossa característica. Nós criamos histórias onde elas não existem. Nós "inventamos" explicações de motivos pelos quais as coisas acontecem, afinal isso é muito mais prazeroso do que se sentir estúpido e ignorante quando algum imprevisto aparece. O conhecimento humano está constantemente crescendo e evoluindo e a abordagem dogmática que tendemos a tomar não faz sentido. Não podemos ter certeza das nossas crenças, pois elas nos tornam cegos para os conceitos que estão fora do que julgamos ser verdade.
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MauricioTiso 30/12/2017

Nassim Taleb explora de um jeito bem irreverente um tema difícil que é o porque somos enganados ou surpreendidos pelo acaso quando tudo nos leva a crer uma situação hipotética é a mais segura ou a mais provável.
Uma reflexão difícil nos leva a aceitar que não estamos no controle de tudo, por mais que nosso planejamento seja metódico e milimétrico estamos expostos constantemente ao acaso.
Após nos conduzir de uma maneira leve por esse caminho tortuoso, ele dá relevantes sugestões nos capítulos finais. Mas quem espera por uma fórmula exata e precisa, com certeza irá se frustrar.
Recomendo à todos que desejam ter mais subsídios para reflexões em seu planejamento.
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Bruno 13/12/2017

Prever Soluções antes de Prever Problemas
O livro explica que é impossível prever todas as possibilidades, por mais precisas ou sofisticadas que as técnicas disponíveis possam ser. Alguns desvios, principalmente os de maiores proporções e com maior possibilidade de causar estragos, não são previstos - isso quando confiamos muito nas nossas previsões, nos frustra. Mas, devemos proceder diferente e não nos valer apenas das previsões. Precisamos analisar os cenários e perceber todas as possibilidades possíveis, independente de suas probabilidades de ocorrerem, criar soluções para o máximo possível delas, principalmente as com potencial de causas mais estrago. Precisamos ser proativos quanto às soluções e não reativos aos problemas.
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Augusto 25/09/2017

Ótimo livro pra abrir a mente de quem planeja muito
O autor transita entre um livro técnico e um livro para todos os públicos mas consegue fazer passar sua mensagem de forma fluída e muito bem feita.

Sem dúvida um excelente ponto de partida para ajudar-nos a abrir a cabeça sobre como somos enganados por nós mesmos ao subestimarmos a complicação do mundo, acreditando que sabemos mto mais do que realmente é verdade.

O único aviso é que o livro, no início, é muito focado na história do Nassim, poderia ser menor, e por vezes é repetitivo, acredito que com a finalidade de reforçar a transmissão da idéia.
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Dalmo 23/09/2017

Provocativo, no melhor sentido
Cisne Negro é uma metáfora para eventos altamente improváveis, com impacto extremo e previsibilidade retrospectiva. Neste livro, Nicholas Taleb, um megainvestidor do mercado financeiro com MBA pela famosa Wharton School e Ph.D. pela Universidade de Paris, mas que desenvolveu uma aversão ao academicismo e à arrogância epistêmica, nos chama atenção para os eventos que ele chama de Cisnes Negros, os outliers, aqueles acontecimentos que se formam silenciosamente e surgem de maneira explícita para quem não estava preparado. A 1ª Guerra Mundial, os ataques ao World Trade Center e o dia de Ação de Graças (para o Peru) seriam exemplos de Cisnes Negros com consequências negativas.

Para Taleb, nunca nos preparamos para a incerteza de quando acontecerá ou não acontecerá um Cisne Negro porque quase sempre nos preocupamos mais com o que sabemos do que com aquilo que é desconhecido por nós. Somos vítimas, segundo ele, de uma assimetria na percepção de eventos aleatórios. Atribuímos nossos sucessos a nossa habilidades e nossos fracassos a eventos externos fora de nosso controle. Sentimo-nos responsáveis pelas coisas boas e não pelas ruins. Esquecemos a imprevisibilidade quando é nossa vez de fazer previsões.

Crítico do uso da estatística para fazer previsões e ignorar os riscos, citando como exemplo a curva de Gauss (distribuição normal),Taleb nos alerta também para comoditização da noção de incerteza como um sintoma da cegueira ao Cisne Negro, defendendo o que ela chama de humildade epistêmica, que é a capacidade de termos coragem de dizer "eu não sei". Para o autor, devemos não apenas aceitar as incertezas, mas desejá-las. Somente desta maneira é que nos fortalecemos após o seu encontro.
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Alex Souza 25/11/2016

Muito bom!
Recomendo! Provocador. Subversivo. Instigante. Há tempos vinha namorando este livro em minha estante para ler, mas sempre passava um outro na frente dele.

Porém, no dia em que comecei a lê-lo não consegui para mais, pois a cada capítulo o autor levantava uma questão usando as características que citei acima, de maneira que ficava impossível abandonar o "diálogo" com ele.

Só uma palavra: leia!

Abraço!
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danmat 04/12/2015

Vivemos e evoluímos por causa dos cisnes negros.
Somos cegos caminhando em uma corda bamba entre dois precipícios.

Taleb argumenta de forma muito bem elaborada acerca dos eventos altamente impactantes pouco (ou nada) improváveis.,e de nossa capacidade de não reconhece los mesmo após seu acontecimento.

O livro é extenso, mas nem um pouco chato. Taleb é crítico, irônico e as vezes um pouco arrogante. Mas isso só torna a leitura mais prazerosa.


Danilo 05/04/2013

Aproveitando-se do improvável...
A obra é densa e de leitura relativamente complicada. O autor, com seu jeito irônico de lidar com alguns temas, busca mostrar como, através de um gerenciamento intencional de possibilidades, podemos transformar eventos improváveis ("cisnes negros") em benéficos e economicamente rentáveis.
Excelente leitura, não só do ponto de vista econômico. As ideias propostas pelo autor podem ser transportadas para diversos campos do atuar humano. RECOMENDADÍSSIMO!


Maurino 09/02/2011

A potência da antibiblioteca de Taleb.
Se, seduzido pela promessa do misterioso título, você espera solucionar um grande enigma através da leitura de "A lógica do cisne negro", ou se acredita que ele lhe trará algum conhecimento útil, com o qual você poderá lidar com o altamente improvável,desista, pois o próprio autor o desautorizaria de imediato, na medida em que, segundo ele mesmo, "não se pode partir de livros para problemas, e sim o contrário, de problemas para livros". Destarte, o mais provável é que ocorra o inverso e você seja capturado pelo imprevisível durante a sua leitura.Espantoso? Ora, mas não seria aí mesmo, no assombro, que deveria ser buscado o "verdadeiro" valor da filosofia? Mostrando assim que não podemos deduzir o absolutamente novo de nossas experiências passadas, Nassim Taleb, esse admirável levantino, operador do pregão de Chicago,faz jus ao melhor do espírito filosófico. O imprevisível encerra uma potência transformadora. Neste sentido, mais valiosos que os livros lidos, são os não lidos,ele diz, pois a busca de confirmações ao que acreditamos já saber é o auto-engodo que varre a aleatoriedade para debaixo do tapete. Este é um livro e tanto!


zolotar 27/03/2009

O 11 de setembro. O sucesso de Harry Potter. A bolsa despencando. Segundo Taleb, o que move e muda o mundo é o inesperado. Ao invês de perder tempo planejando com base no que passou deveríamos nos preparar para gerenciar a incerteza. Um livro para mexer com a sua cabeça como poucos. Não é à toa que fez um sucesso estrondoso nos Estados Unidos.


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