Belo Desastre

Belo Desastre Jamie McGuire




Resenhas - Belo Desastre


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Ellen.Goes 06/01/2022

Tinha tudo para ser ótimo!
Esse livro é mais um que tinha tudo para ser um ótimo livro, mas infelizmente não é!

Os personagens e principalmente o relacionamento entre os protagonistas são mal desenvolvidos. Não acho que este seja abusivo como muitos, mas é nítido que o quanto esse casal é imaturo. A história contou como uma única pessoa com sensatez, ao dizer para protagonista sobre a dependência do mocinho quanto a ela.

Sinceramente não é um livro que recomendaria a ninguém.
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Cecy 07/05/2020

Bem clichê? Sim
Mas foi ótimo para passar o tempo na quarentena
Letícia Miranda 07/05/2020minha estante
Eu amo todos os livros dessa saga ??




Jéssica 24/12/2022

Belo Desastre.
Acho que esse tipo de livro não é pra mim. Li por indicação de uma amiga (ela fez uma releitura e eu li pela primeira vez) e também por que vem filme por aí, e eu queria conhecer a história. Mas no fim das contas, o livro não me agradou muito.

Talvez, se eu fosse mais nova ao ler este livro, eu conseguiria gostar um pouquinho mais. Os personagens não falaram comigo, não me conectei com suas histórias - se é que houve qualquer preocupação da autora em desenvolver os personagens - e portanto, não consegui me envolver na narrativa. Passei boa parte da leitura com um pouco de raiva da protagonista Abby e cansada das atitudes dela, e outra parte pensando que o Travis precisa é fazer terapia, coitado. Co-dependência não é muito saudável, e ataques de raiva destrutiva não são fofos.

Enfim, dei 2,5 estrelas por que eu acredito que a história tinha um pouquinho de potencial, mas o fato dos personagens serem mal trabalhados, suas decisões serem rasas e suas motivações estranhas estragou a experiência pra mim. Talvez, se esse fator de trabalhar o background dos personagens não for tão importante para você, você aproveite a leitura melhor do que eu.
David 24/12/2022minha estante
O título da sua resenha ficou ótimo! ?


Jéssica 25/12/2022minha estante
Hahaha, reflete a minha opinião sobre boa parte do livro. ?




Kinha 29/01/2013

Ainda bem que peguei emprestado...
Desde que vi "Belo desastre" para vender, fiquei louca! A sinopse do livro meio que me encantou, a garota certinha que se apaixona pelo bad boy da escola, não tinha como não gostar!

Bom, se você pensa em comprar por causa disso desista! A mocinha é mais bad do que o mocinho...e por falar nele, que cara chato! Na verdade, tudo nesse livro é muito chato! Personagens, enredo...é chato, muito chato! :/
Silvia 11/02/2013minha estante
Eu sei que gosto não se discute, principalmente livros, mas eu amei Belo Desastre.


Elves com 2 E 19/02/2013minha estante
Concordo com vc, me senti enganado pela sinopse ...rsrsrs


Joana 12/03/2013minha estante
Concordo, parei na metade. Não aguentava mais




Flavia Souza 13/09/2012

Belo Desastre - Jamie McGuire
“Eu só queria estar onde você estivesse, não importa o que isso significasse. A única coisa que tenho medo é de viver sem você, Beija-Flor.” (pág. 374)

Se for pra contar uma história de amor, que ela seja intensa, irresistível e acima de tudo inesquecível.
Belo Desastre, conta a estória de Abby Abernathy a menina certinha (só que não) que se apaixona pelo bad boy, violento que já “ficou” com metade da faculdade Travis *pausa para o suspiro* Maddox. Após Abby ficar um tempo no apartamento dele e, eles resolvem fazer uma aposta, se ele ganhar ela passaria mais um mês com ele, se ela ganhasse ele ficaria sem sexo pelo mesmo período. Precisa contar qual foi o resultado?
Abby tem um passado complicado e embora esteja determinada a deixar tudo para trás, não consegue resistir ao charme do cara que representa tudo que ela quer ver longe. Travis tem uma personalidade forte e complicada, ele é possessivo e ciumento, leal e corajoso. Em certo momento do livro a Abby fala que o Travis “não tinha medo de lutar, ou de defender alguém com quem ele se importasse, ou de olhar nos olhos humilhados e furiosos de uma mulher desprezada. Ele podia entrar em uma sala, encarar alguém duas vezes maior que ele e mesmo assim acreditar que ninguém conseguiria encostar nele – que ele era invencível.” (pág. 245)
E é bem da forma descrita a cima que eu imagino o Travis, sei que ele tem defeitos e que ele faz muita merda, mas e daí? Quem não faz? Alias acho que gostei tanto dele, justamente por ele não se encaixar bem em nenhum estereótipo, afinal ele não é o típico príncipe encantado, mas também não é um bad boy detestável, ele é um personagem muito complexo e contraditório... Tal como somos nós, seres humanos! E isso é importante citar, O LIVRO TEM ALGUMA COISA QUE TE FAZ ACREDITAR NA ESTÓRIA, QUASE COMO SE FOSSE REAL.
Acho besteira se importar com o ciúme que ele sente ou com o fato dele ser possessivo quando o que importa é que ele ama a Abby de verdade, e com tamanha intensidade que arriscaria a própria vida (mais de uma vez) para garantir que ela ficasse bem. Pra mim isso é o que conta. E nunca, em nenhum momento, nem por um segundinho sequer achei que ele fosse capaz de machucar a Beija-Flor propositalmente.
Abby e Travis provocam em nós leitores uma relação de amor e ódio constante, uma hora a gente vomita um arco-íris com uma fala / ação deles, na outra você quer bater no casal até não poder mais e perguntar: “Porque diabos você fez / esta fazendo isso?”.
Além disso, diferente da maioria dos livros, em Belo Desatre, os personagens secundários são uteis (além de serem uns fofos) para a trama. America é a melhor amiga de Abby e namorada de Shepley – que é primo de Travis – os dois juntos formam aquele casal perfeitinho que dá gosto de ver sabe? E você vai ama-los quase tanto vai amar a Abby e o Trav.
Assim como na vida real, neste livro não existe uma linha bem definida sobre o que é certo e o que é errado, não existe o preto no branco, tudo é mais profundo e intenso e te deixa viciado, nada mais importa até que você termine o livro... Afinal pra que dormir ou comer se você não sabe o fim da estória? Alias o fim do livro foi é a única coisa que me incomodou um pouco, mas vendo tudo o que eles viveram, eu aceito, mesmo sendo clichê.
Uma coisa que acho importante citar é que a sinopse do livro não é muito boa, a começar pela descrição da Abby e depois pela aposta, que todos vão ver que não é feita no ‘escuro’ entre duas pessoas que não se conhecem. Mas enfim... Outro fato que eu também acho importante é que esse livro não tem nada a ver com FIfty Shades como estão dizendo por aí, alias BELO DESASTRE É MELHOR QUE O 1º LIVRO DE 50 TONS.


Em resumo, o livro da titia Jamie é encantador, perfeito e faz você se apaixonar e torcer pelos personagens. É impossível não amar o Travis, e é impossível não ler como se não houvesse amanhã. E se ainda resta dúvida se você deve ler ou não, eu só digo uma coisa, você não vai se arrepender. SUPER RECOMENDO!


Os direitos do livro foram vendidos para a Warner e a autora já esta escrevendo a estória pela visão de Travis. Walking Disaster será lançado 16 de abril de 2013 e eu não posso esperar até lá. (Para maiores informações segue o site da autora: http://www.jamiemcguire.com/)

P.S.: Pra quem não sabe, a música que o Trav canta para a Abby na festa de aniversário dela, e que toca mas pro fim do livro é “Thing For You” do Hinder. http://www.youtube.com/watch?v=kwARkjjKHJA
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Maria 12/02/2023

Nota: dó
Estou digitando com o terceiro braço que nasceu em mim depois de toda essa radiação.

claramente o problema desse livro já começa com a autora que é racist4, não gosto de dar palco pra maluco mas tive a curiosidade de ler por causa da adaptação.

travis maddox é um perfeito imbecil, juntamente com a abby os dois seguem como o pior casal já feito na ficção por motivos óbvios, não existe amadurecimento algum e diálogo entre o casal, o travis se teletransportou diretamente da era da pedra, porque tudo o que ele saber fazer é descer o soco nas pessoas e ficar dizendo o tempo inteiro pra abby "VOCÊ É MINHA" (preguiça).
sem contar que, tatuagem escrita "sra. maddox" minha gente? tá pra nascer pior tipo de demonstração de afeto viu, reprovei essa atitude em umas 25 línguas.

o conselho de hoje é: o livro é péssimo, não recomendo a leitura nem se fosse paga, possui um total de zero agregamento para a sua vida, apenas perca de tempo.
Vanessa704 12/02/2023minha estante
Li esse livro há alguns anos.. Lembro que na época, quando nem se falavam em relacionamento tóxico/abusivo, eu não curti. Não via um relacionam saudável entre os protagonista.. Concordo contigo, colega, o Travis veio diretamente da época das cavernas..




Bia 17/07/2020

Livro muito bom, história muito boa. Abby e Travis são um casal muito bom mesmo com todas as imperfeições.

Eles são muito intensos, mas não da para negar que foram feitos um para o outro, são jovens que não tem o mínimo da noção do que é amor e se apaixonaram profundamente e fazem de tudo para se conquistarem e darem certos mesmo de maneiras erradas possuem as melhores das intenções.

Não vou deixar de dizer que fiquei desconfortável com certas ações de Travis, mas esperava muito pior dele com base no que as pessoas tem comentado sobre, em grandes partes só achei um garoto perdido tentando da melhor forma que achava conquistar a garota que amava e ficou depois que li a visão dele tive mais certeza disso.

História bem envolvente, gostei bastante se você gosta de romance jovem com bastante drama está no lugar certo.
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asisoynara 20/02/2023

Literalmente um desastre!
Comecei a ler esse livro por indicação de uma amiga que, felizmente, já tinha me preparado para os gatilhos que envolvem a trama e a toxicidade presente na narrativa e no comportamento dos personagens. Acompanhei 400 páginas do romance mais problemático que já li em um livro - um misto de co-dependência, toxicidade alta, explosividade, obsessão e loucura. O mais desastroso na junção dessa fórmula catastrófica é que a narrativa tratou o relacionamento dos jovens protagonistas como normal, aceitável e até ideal - vendendo descaradamente a ideia de que mulher pode vir a funcionar como clínica de reabilitação para homens conflituosos que trazem na bagagem emocional o famoso "mommy issues". O problema não está em apreciar personagens danificados e histórias conturbadas, desde que se entenda a problemática em questão e não seja romantizada e passível de aceitação - o que, obviamente, não é o caso desse livro.
Maria.Eduarda 20/02/2023minha estante
eu acredito que talvez seja importante levar em consideração que esse livro foi lançado em 2010/11, onde a visão sobre a mulher, o papel dela e relacionamentos era bem diferente do que é hoje! Não que exista uma defesa, mas acredito que seja justificável se você olhar o background.


Meus Anos Em Livros 20/02/2023minha estante
Não sei qual é o pior... Esse ou After...


asisoynara 21/02/2023minha estante
Se tivesse sido escrito no século passado, eu concordaria com o argumento de respeitar os costumes da época, ainda que alguns fossem absurdos. Mas 2010/11, com tanto acesso à informação, feminismo se expandindo, noticiários sobre feminicído pipocando (embora a lei do feminicídio ainda não estivesse em vigor)... Não dá pra justificar esse livro. Única argumentação possível em defesa dele é : é ficção, embora a narrativa seja mais real do que deveria na vida de muitas mulheres.


asisoynara 21/02/2023minha estante
Nunca li After, mas só de saber da similaridade com este, dispenso! Kkkkkk


Tainateixeira92 21/02/2023minha estante
Abandonei kkkkkkkk


asisoynara 25/02/2023minha estante
Fez bem kkkkk




athos12 02/12/2020

péssimo
uma ogiva nuclear da romantização de um relacionamento SUPER abusivo.
Li na expectativa de ser um romance bobo quando a radiação foi solta no decorrer dos capítulos.
Poupe sua saúde mental. não leia.
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rayannepmiranda 18/11/2021

Chernobyl, é você?!
Li a uns anos e desde aquela época achei péssimo. Não lembrava da história com todos os detalhes e fui assistir a algumas resenhas pra ter uma noção maior e dar a nota aqui no skoob. Super tóxico e abusivo, a autora justificava de qualquer forma as atitudes escrotas do Travis, e por falar nele, posso dizer que tenho um ranço eterno e enorme.
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PorEssasPáginas 01/04/2013

Resenha: Belo Desastre - Por Essas Páginas
Resenha original em http://poressaspaginas.com/resenha-belo-desastre

Devo dizer que a sinopse desse livro é muito melhor que o livro em si. E o título - Belo Desastre – é bastante apropriado porque o livro é realmente um desastre, mas no péssimo sentido (parece que esse trocadilho faz sucesso por aí, mas é impossível não usá-lo aqui). Fazia um bom tempo que eu não ficava com tamanha raiva de um livro, com tanta vontade de jogá-lo na parede, de pisar em cima e de xingá-lo até ficar rouca. Fiquei tão brava que só dei uma estrela a ele e até isso a contragosto porque ele não merecia nenhuma. Quer saber por que eu detestei tanto esse livro que, afinal, é um best-seller tão bem falado por aí? (cof cof lembrando que ser um best-seller não é sinônimo de qualidade) Já vou avisando que não vou ser boazinha nessa resenha.

Todo a história desse livro – toda mesmo – gira em torno de um único personagem: Travis Maddox. Travis é um bad boy: Abby o conhece em uma das suas lutas, onde ele ganha o dinheiro para pagar suas contas de casa e da faculdade. Sim, é assim que as pessoas ganham dinheiro aqui: com lutas, apostas ou pedindo ao papai. Ninguém trabalha nesse livro. Ninguém mesmo. Mas, voltando ao Travis, ele é tudo que Abby diz que deveria evitar: ele é mulherengo, violento, canalha, atrevido, com o ego do tamanho do Maracanã, trata mal as mulheres e ainda por cima se envolve nessas lutas em que rolam apostas e todo tipo de coisa. Mas isso é apenas a superfície de Travis: quando ele é mais aprofundado no livro, ele é muito, muito pior.

Travis também é um cara inseguro, egoísta, impulsivo, possessivo, machista, nervoso, explosivo… bem, a lista é longa. É difícil falar desse livro sem falar desse personagem porque o livro acontece ao redor dele; até mesmo quando ele não está em cena é dele que se está falando, e todo mundo mesmo na história fica esperando novos movimentos dele. Isso é completamente irritante e me fez detestá-lo ainda mais. O mundo não gira em torno de uma única pessoa, nem mesmo em um livro. Na verdade, Belo Desastre poderia muito bem se chamar Travis Maddox. É incrível porque nem livros que levam o nome do personagem no título são totalmente sobre o personagem título; mas esse livro é. E um grande motivo pelo qual odiei o livro foi por ter também odiado Travis e as duas coisas estão relacionadas demais para serem separadas.

A história é narrada por Abby, uma garota aparentemente sem atrativos que Travis carinhosamente colocou o apelido de Beija-Flor ou apenas Flor. Até que foi bonitinho nas primeiras páginas, mas de tanto ser repetido se tornou um apelido cansativo e brega. Ele jamais chama a menina pelo nome. Eu acho bonitinho quando meu marido me chama por um apelido carinhoso, mas às vezes gosto de ouvir meu nome nos lábios dele. Bem, isso não acontece no livro: Travis parece não saber qual é o nome da moça.

Voltando à Abby, ela nos é apresentada como uma garota certinha, independente, cabeça-feita, decidida. Sinto desapontá-los, mas ela não é nada disso. No começo ela até me enganou direitinho e eu realmente pensei que ela fosse tomar atitudes diferentes; pensei que ela seria firme nas decisões que tomou, mas no final das contas ela é uma fraca, completamente encantada pelo Travis e tudo o que ele representa – que ela insiste em dizer que é exatamente o que ela deveria evitar. O pior de tudo para mim foi que ela brinca com os sentimentos das pessoas, até mesmo do Travis, mas também de outros personagens. Ela é o tipo de garota que detesto: aquele que joga com as pessoas e se finge de boazinha. Finge tanto que até ela mesma acredita.

O relacionamento de Travis e Abby começa como um furacão. Rápido demais eles se tornam super amigos, mas desde o começo é uma amizade colorida. Abby vai morar – sim, morar – e dormir na mesma cama de um cara praticamente desconhecido em questão de poucas páginas por um motivo ridículo e bizarro. Depois ela perde uma aposta e fica mais um mês com ele. Nesse ínterim ela sai com outro cara, sempre tendo Travis ao redor e aí que começamos a perceber como o cara é um babaca possessivo. Quando os dois finalmente resolvem admitir que estão apaixonados e ficam juntos, o livro começa a ficar pior – se é que isso é possível.

A relação dos dois é doentia. Não há outra palavra para descrever. O livro descreve tudo isso como amor e paixão, mas acho que a autora está muito longe de entender esses sentimentos. O que Travis, principalmente, e Abby, em menor grau, sentem é nada mais nada menos que um sentimento doentio de posse. Travis trata Abby como uma propriedade, mesmo quando não está com ela (porque os dois vão e voltam, ficam juntos e se separam um milhão de vezes no livro, outra coisa muitíssimo cansativa); mas Abby também faz o mesmo, apesar de fingir que não. Isso não é amor, minha gente, isso é doença. Em muitos pontos esse livro lembra Cinquenta Tons de Cinza, só que sem a sacanagem repetitiva, um pouco mais bem escrito e para jovens. É o tipo de relação obsessiva que me assusta quando vejo pessoas querendo de verdade um cara como Travis ou Christian Grey em suas vidas. Não, gente, esse é o tipo de cara errado. Esse é o tipo de cara que as mulheres lutaram tanto para se libertarem, por tantos anos. Mulheres não são objetos nem propriedade de ninguém: são pessoas. Isso não é bonitinho, não é fofo. Isso é assustador.

Aliás, o livro é cheio de estereótipos idiotas. Travis é grandalhão, musculoso, forte e tatuado. Por que ele é um bad boy tatuado? Todo bad boy é tatuado no corpo todo? Eu acho que não. E também acho que não é porque uma pessoa é tatuada que ela é maluca/impulsiva/bad boy. E o livro afirma, nas entrelinhas, que é impossível a amizade entre um homem e uma mulher (a única exceção é se o homem for gay). Abby e Travis, no início, se dizem somente amigos mas a tensão sexual entre eles é enorme e no final estão apaixonados e cometem atos bizarros por isso. Abby se envolve com outro cara no meio do livro e quando você pensa que eles podem ser apenas amigos, não, não podem, porque o cara é apaixonado por ela (aliás, todo mundo quer comê-la - e não, eu não estou sendo pejorativa, isso é colocado no livro). O único amigo de Abby é Finch e ele é gay. Ah, sério? Eu tenho amigos homens, bons amigos, e não, eu não quero ficar com eles e eles não precisam ser gays para que sejam bons amigos – apesar de eu ter amigos gays e eles serem também bons amigos.

Há algumas tramas que acontecem paralelamente à história de Travis e Abby como o relacionamento de America e Shepley, a melhor amiga de Abby e o primo de Travis. Um relacionamento bem conveniente para a trama. America é tudo menos uma boa amiga: ela é infantil e mimada, coloca Abby em situações desconfortáveis por puro capricho e, apesar de conhecer o passado doloroso da amiga, America incentiva o relacionamento de Abby com Travis, mesmo sabendo que os dois são um desastre juntos, mesmo sabendo que Travis é exatamente o tipo de homem que Abby queria evitar quando se mudou. Isso não é amizade, é sabotagem. Quanto ao personagem de Shepley, em certo momento do livro, Travis o culpa por não proteger Abby quando, na verdade, foi Travis quem a colocou em perigo; esse é só mais um exemplo dos absurdos e incoerências presentes nesse livro. É como se a autora quisesse fazer de Travis um bom moço apaixonado e ao mesmo tempo um cara perigoso, mas ela não sabe como fazer isso. Travis faz coisas estúpidas e impulsivas, atitudes babacas e machistas, e tudo isso é perdoado após noites de sexo, surpresas fofinhas ou bons amassos. Esse tipo de coisa me fez sentir nojo de Travis em vários momentos.

Abby tem uma companheira de quarto que ela qualifica como chata e irritadiça, mas na verdade foi a única pessoa que falou algo decente sobre a relação de Travis e Abby no livro inteiro. Foi a personagem que mais gostei, apesar de ser uma personagem inútil que não tinha um motivo plausível de estar ali. Há vários personagens inúteis nesse livro. Sinceramente, o livro todo é inútil e de mau gosto. Uma total perda de tempo. Não recomendo para ninguém.

Eu tinha esperanças de que o livro fosse uma enorme ironia, que o final fosse me surpreender, mas nada disso. O final foi patético, absurdo e em certo grau, previsível. O livro é longo demais para poucas cenas que façam alguma diferença.

Belo Desastre tem uma continuação chamada Walking Disaster (Desastre Ambulante), ainda não publicada no Brasil, que basicamente é a mesma história, mas do ponto de vista de Travis. Não consigo imaginar um livro no ponto de vista desse personagem porque, para mim, ele não parecer ser o tipo de cara que pensa. De qualquer maneira, depois de Belo Desastre, a minha vontade de ler qualquer outro livro dessa série – ou mesmo da autora – é praticamente nula.
Ellen 10/07/2013minha estante
kkkkkkkkkkkkkkkk, amei seu comentário. Chego até a pensar que é muito mais divertido ler um livro ruim só pra poder falar mal dele depois.
Travis é realmente detestável mas fico mais raiva da incoerente da Abby.
Veja se não é pra fugir correndo na hora que ele tatua o apelido dela no pulso. Eu depois disso ia direto à delegacia pedir um ordem de restrição.
Tb não entendo o que essas meninas veem de sexy homens que manipulam, tratam mal e abusam das mulheres. Meninas corram pra longe desse tipo de homem, até mesmo qdo são retratados em livros.
Me aguarde lá no por essas páginas.
Valeu!




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Stephany 11/08/2020

Um Belo Desastre que deu muito certo
Esse livro é viciante, a narrativa é muito fluída e o toque de drama nos acontecimentos me prenderam completamente. O Travis e a Abby não saiam da minha cabeça nem quando eu parava de ler, foi uma loucura, eu só queria saber o que ia acontecer em seguida com eles.
Fiquei meio receosa com a leitura no início, pois a fama de Belo Desastre o precede, mas no decorrer da leitura pude tecer minhas próprias opiniões a respeito desse casal e do romance entre eles, e o porquê de eu não ver essa relação como abusiva, não que ela não seja em alguns pontos problemática, pois o que há entre eles é muito intenso e é levado ao extremo.
Mas o que me incomoda é que só as atitudes do Travis são julgadas e colocadas em xeque, sendo que a Abby não fica atrás dele nenhum pouco, pois ele sofre em vários momentos tanto quanto ela com as brigas, conflitos e separações (aliás, que casal ioiô). Assim, a impressão que tive não era a de que o Travis era o problema e o cara mau da história, pelo contrário, ele demonstra seu amor e proteção em momentos que a Abby realmente precisava dele, há uma devoção de sua parte notória.
E a própria Abby fez coisas questionáveis, me fazendo pensar que o lance que há entre eles é também uma aposta, com direito a joguinhos, adrenalina, se arriscar e claro, ganhar ou perder, ou seja, é tudo ou nada.
Me diverti em várias cenas dos dois, assim como ri, fiquei curiosa, indignada, ansiosa e torci muito (pacote completo). A Abby não é quem parecia ser (inocente e ingênua), e nem o Travis e isso tornou tudo mais interessante. Terminei a leitura querendo um filme desse livro, e sabendo que preciso ler os próximos antes de cair em uma ressaca por querer muito, muito mais de Travis e Abby. O final foi mais do que eu esperava e não decepcionou nenhum pouco, fazendo de Belo Desastre um romance marcante.

P. S. para mim a trilha sonora desse casal seria Don't Blame me da Taylor Swift, porque o amor desses dois os deixaram loucos em vários momentos, mas quem pode culpá-los?
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Nath 12/07/2023

Resolvi ler depois de ver o filme, mas de longe ele é bem melhor que o livro. O humor das cenas ficaram ótimos comparados ao drama do livro.
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