Padronizado 14/04/2015
Resenha: Insurgente - Veronica Roth
Bom, pelas muitas - e grandes - críticas que a continuação de Divergente teve, acho que muitos ficaram com um pé atrás. Além dos milhares de spoilers de Convergente (quem ainda não tinha lido os outros, com certeza perdeu um pouco a vontade de ler), Insurgente (da Editora Rocco) precisava ser um livro espetacular para se comparar ao grande sucesso que foi o primeiro.
Em minha opinião, esse volume foi realmente mais fraco, se comparado ao primeiro. Divergente é sensacional, emocionante e envolvente, o que me deu grandes expectativas para a continuação. Já em Insurgente, a história perde um pouco a "qualidade", por ser levemente monótona, diferente do que eu (e acho que todos) esperavam.
Não que a história tenha ficado ruim: é uma ótima distopia. O que acontece é que essa não era para ser só uma "ótima" distopia. Baseando-me em Divergente, Roth tinha de tudo para publicar uma das melhores - se não a melhor - dos dias atuais.
O livro é bem explicativo quanto às questões que ficaram em aberto, como os sentimentos de Tris e o modo como as facções são diferenciadas e muito bem construídas, pois passamos mais tempo conhecendo, por exemplo, a Amizade e a Erudição. O relacionamento de Tris e Tobias "Quatro" também tem uma grande evolução.
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