Ladrão de Almas

Ladrão de Almas Alma Katsu




Resenhas - Ladrão de Almas


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Benny Carvalho 19/08/2016

Intrigante
Na verdade, estava sem querer lê-lo por não ter sido publicado ainda no Brasil o último livro da trilogia, mas como sou brasileiro e não desisto nunca... porque não conhecer mais essa história rsrs... Então, me vi abrindo as páginas desse livro e me hipnotizando com a história a cada capítulo, havia momentos tediosos, porém, não conseguia tirar os olhos da história criada por Katsu.
Como a autora diz, é um romance histórico apesar da história ser fictícia, porém a maneira como o sobrenatural é contado é muito interessante... Uma história inesquecível na minha opinião, sou um afim do sentimento - AMOR - e esta é uma história a respeito do poder do amor incondicional, não apenas para elevá-lo e sustentá-lo, mas também para cegar e destruir. Afinal de contas, revela como cada um de nós é responsável por encontrar o próprio caminho para a redenção.
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Alice.Barros 26/08/2016

Surpreendente!
Ladrão de Almas é um daqueles livros que te prendem da primeira à última página. A capa é belíssima, o conteúdo é instigante, forte e adulto. Adorei!
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Isadora 26/08/2016

Viciante
É um livro ótimo, que prende o leitor do inicio ao fim. Admito ter comprado por conta da capa, mas assim que comecei não consegui desgrudar até terminar.
O livro conta a história de vida da Lanore, sua infância e adolescência no seculo 19, o amor dela por Jonathan dês de sua infância, como esse amor a levou a ser expulsa de casa e terminar parando com Adair, que acaba por transformar sua vida de uma forma inacreditável. Já nos dias atuais mostra a forma a forma que essa mulher acaba por se envolver com o Dr. Luke que a ajuda a fugir da policia e ao mesmo tempo tenta descobrir mais sobre seu passado.
A forma em que a altora faz o passado se intercalando com os dias atuais torna a trama cada vez mais misteriosa e deixando um gostinho de quero mais. Com todo um clima um tanto sombrio, e em diversos momentos pesado, a história por trás da personagem é complicada, emocionante e viciante. Ao longo que o livro vai se desenrolando você acaba por se conectar com a personagem, se colocando no lugar dela e entendendo o que ela ta sentindo. A narrativa deixa as sensações da história ainda mais real, podendo se sentir a angustia, a luxuria, a dor e o sofrimento dos personagens.
Na minha opinião é uma história muito boa, tendo momentos onde você se perde dentro do livro, com todo o detalhamento do ambiente, sendo possível de se imaginar la, alem de deixar um ótimo gosto de quero mais pelo termino, na verdade sem termino.
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Ana Paula Sesterheim 31/08/2016

Resenha do blog Psicoticamente Leitor
A história começa na cidade de St Andrew, nos apresentando Luke Findley, um médico divorciado que recentemente perdeu os pais e, desde então, vive solitário. Porém, ele não imaginava que sua vida estava prestes a mudar com a chegada de uma paciente.
Um policial amigo de Luke, leva Lanny ao hospital para que o médico possa examina-la e diz que a jovem cometeu um assassinato, o que deixa-o muito surpreso já que ela é bela, delicada e tem a aparência de um adolescente de 17 anos. Porém, quando ficam a sós para o exame, logo a garota confirma para o médico que realmente matou um homem, mas que ela precisa fugir da cidade, assim para convencê-lo a ajuda-la, Lanny começa a contar toda sua história para Luke.
Sua história começa no século XIX, na cidade de St. Andrew. Ela conta que desde sempre amou Jonathan St Andrew, filho mais velho do casal fundador da cidade, porém, o jovem nunca correspondia seu amor e era desejado por todas as mulheres da cidade, devido à sua beleza, o que fazia com que ele levasse várias jovens da cidade (inclusive casadas) para a cama. Mesmo assim, Lanny sempre foi movida por seu amor e faria de tudo para ter Jonathan.
Depois de algum tempo a jovem releva a seu amado o quanto o ama e assim, entrega-se a ele. Após terem um caso de amor proibido, tais noites noite de prazer acabam gerando um filho, o que faz com que Lanny conte a Jonathan, porém, o garoto está de casamento arranjado e diz que não pode fazer anda à respeito para não manchar sua própria imagem e a da família, sendo assim, pede para que ela tire o bebê. Assustada e muito decepcionada com suas frias palavras, Lanny acaba concordando mesmo não querendo. Então, achando que a família poderia ajuda-la, ela acaba dizendo a verdade para eles que depois de muito desapontados, decidem manda-la para Boston para ter o filho para que assim sua dignidade continue intacta aos olhos acusatórios. Porém, depois do nascimento da criança, a mesma será criada pelo convento, longe da mãe.
Chegando em Boston Lanny decide que irá ter o bebê e que vai cria-lo a todo custo, decide que não quer que o que restou de Jonathan, lhe fosse roubado. Assim, ela acaba fugindo. Minutos depois é encontrada por pessoas aparentemente ricas e muito bondosas que lhe dizem que podem lhe dar casa, comida e roupas, então, ela aceita. Ao chegar na casa, conhece Adair, um homem misterioso, sedutor e, o que mais tarde viria a descobrir, também muito cruel. Lanny é dopada e acaba por ser estuprada já que a casa de Adair é, na verdade, um verdadeiro covil sexual.
Depois deste ato terrível e repugnante, Lanny começa a ficar muito mal e é ajudada por Alejandro, que acredita que a jovem tenha perfurado um pulmão devido ao estupro. Prestes à morrer, Adair ajuda a garota, dando-lhe a imortalidade, porém, nenhum deles sabia que ela estava grávida, sendo assim, ela acaba perdendo o filho tão esperado de Jonathan. Desde então, Lanny é obrigada a viver na casa e a participar de orgias e a sofrer abusos de Adair, porém, acaba sentindo-se atraída por ele, devido à maneira como era tratada quando não estavam praticando atos sexuais. Adair apesar de cruel, também sentia um certo amor por Lanny, o que não sabe como expressar.
O livro é encantador, sexy e prende completamente a atenção, apesar de ter vários momentos difíceis para a protagonista. Os leitores vivem momentos de indecisão quanto à gostar de Jonathan já que, apesar de Lanny declarar seu amor por ele, o jovem nunca soube corresponde-la. Temos Adair um homem bruto, mas encantador. E claro, Luke. Por quem Lanny acaba sentindo uma atração, apesar de não poder ser igualada a mágia que sentia por Jonathan.
Os personagens são misteriosos e suas histórias, na maioria da vezes, inquietantes e tristes, porém, a fascinação pelo enredo é certa.
Ladrão de Almas é o primeiro volume da trilogia Taker de Alma Katsu, lançado pela Novo Conceito. Uma história surpreendente e que vale a pena ser lida.

site: http://psicoticamenteleitor.blogspot.com.br/2016/06/resenha-ladrao-de-almas-alma-katsu.html
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maht.maia 31/08/2016

Incrivel!
o turno da noite de um hospital no estado do Maine, o Dr. Luke Findley espera ter outra noite tranquila com lesões causadas pelo frio extremo e ocasionais brigas domésticas. Mas, no momento em que Lanore McIlvrae — Lanny — entra no pronto-socorro, muda a vida dele para sempre. Uma mulher com passado e segredos misteriosos. Lanny não é como as outras pessoas que Luke conheceu. E Luke fica, inexplicavelmente, atraído por ela… Mesmo sendo suspeita de assassinato; e conforme Lanny conta sua história, uma história de amor e uma traição consumada que ultrapassam tempo e mortalidade, Luke se vê totalmente seduzido. Seu relato apaixonado começa na virada do século 19 na mesma cidadezinha de St. Andrew, quando ainda era um templo puritano. Consumida, quando criança, pelo amor que sentia pelo filho do fundador da cidade, Jonathan, Lanny fará qualquer coisa para ficar com ele para sempre. Mas o preço que ela tem de pagar é alto — um laço imortal que a prende a um terrível destino por toda a eternidade. E agora, dois séculos depois, a chave para sua cura e salvação depende totalmente de seu passado. De um lado um romance histórico, de outro uma narrativa sobrenatural, Ladrão de Almas é uma história inesquecível sobre o poder do amor incondicional, não apenas para elevá-lo e sustentá-lo, mas também para cegar e destruir. E revela como cada um de nós é responsável por encontrar o próprio caminho para a redenção.
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Esdras 04/10/2016

Ladrão de Almas
Durante mais um dos monótonos plantões no hospital em que trabalha, o Dr Luke está prestes a ter uma noite bem agitada e recebe então uma paciente algemada, com roupas sujas de sangue e aparentemente ferida. Mas só aparentemente. Isso não é misterioso? Em meio a troca de algumas palavras, ele descobre que ela se chama Lanny. E ai ela vai tentar convencê-lo a deixá-la fugir porque ela teve que matar alguém. Sim, E ele vai ajudar. Vai fugir com ela. Não vai hesitar muito em deixar os problemas pessoais que já tem para trás. E assim, num estalar de dedos essa mulher estranha vai se abrir com esse homem que ela nunca viu na vida. Essa conexão entre esses dois, para mim, foi forçada demais, não colou. Mas, enfim.
Eu tive uma variante de opiniões durante essa leitura. A trama principal, o presente, foi só aquilo, do começo ao fim. As extenções, que foram os capitulos em que a Lanny contou sua historia ao Luke, tiveram partes boas e ruins. A autora vai dar um pulinho no passado e dar uma volta imensa pra narrar desde o vilarejo em que Lanny morava ate o dia em que foi presa e levada ao hospital. Quase todos os meus primeiros contatos com os personagens foram meio frustrantes. Uns permaneceram assim até o fim. Luke é completamente sem sal. Lanny é uma protagonista praticamente sem potencial, sempre submissa a algum homem ou a alguma situação, com determinação quase zero. Isso foi muito chato de se ler.
Gostei do cenário da primeira parte da narrativa. Cidade pequena com todas aquelas tretas e aqueles personagens simples e caracteristicos. Mas ai me vem o Jonathan, o garanhão. E ai a Lanny se apaixona por ele mesmo quando tem inumeros exemplos, bem na sua cara, de que ele não vale nada e que jamais corresponderia tal paixão/amor. Pelamor! Como esperar que a personagem cresça? É engraçado o quanto ele é venerado por sua beleza singular e isso fica mais engraçado quando, mais pra frente, vamos descobrindo que, o destino que o espera é somente o de uma 'bela carcaça' que será usada.
A segunda parte melhorou bastante, com o surgimento do personagem Adair. Não vou defender nenhuma de suas praticas bizarras e doentias(muita coisa pareceu muito forçada). Apenas destacar que ele foi o melhor personagem, com uma personalidade mais forte e definida e porque ele tá mais pra vilão, né? E também porque aí que entrou a parte sobrenatural do livro, mesmo que numa dose bem pequena. Foi muito menos do que eu esperava. Nada muito trabalhado. Mas a gente sabe que vai achar algo se olhar por trás das cortinas. É a parte mais complexa da história e é a que menos dá pra comentar porque é a que explica muita questões que ficam pairando na história toda.
Bom, é nesse lenga lenga e nas delongas que a gente percebe que isso aqui, então, não se trata de nenhuma 'historia-de-amor-que-pode-durar-uma-eternidade'. È mais algo que soa como obssessão. Como se cada personagem tivesse a necessidade de se ligar a alguém por obrigação, como um contrato de sangue, ou simplesmente pra usar os artifícios 'magicos' que a autora quis colocar aqui.haha. E o amor, que por ventura, um ou outro venha a sentir vai se perdendo no tempo e nas decisões erradas e nas orgias...
Mas se teve uma coisa que eu gostei mesmo foi o final. Sim. Aquele 'cortar de laços'. Aquela sensação de tirar um fardo das costas dos personagens. Um fardo que, na minha cabeça, nunca teve uma razão ou um sentido maior. Então é isso.
Me sinto um pouco perdido ainda nessa avaliação. Sabe quando você gosta, mas fica tentando listar os defeitos?rs. Isso é estranho.
3,5 estrelas dá pro gasto.
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Mariana Garcia 19/10/2016

Sensacional
Me apaixonei de cara por essa história, até mesmo porque não tem como não se apaixonar.
Comovente, frustante e ao mesmo tempo uma leitura deliciosa sobre um "amor" que não tem limites, onde nem mesmo o tempo ou a morte podem ser capazes de impedir que ele aconteça.
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Brenda_Guedes 19/12/2016

É difícil falar desse livro sem contar spoilers, mas vou fazer o melhor possível para contar somente o essencial, o suficiente para fazê-los entender o quanto essa história é fascinante. Apesar de Lanny por todo o livro declarar o amor infinito que sente por Jonathan. Além disso, nem sempre Lanny é movida por seu amor a ele, o que é ótimo. Não consigo gostar de Jonathan e talvez isso se deva ao seu caráter infiel e sua personalidade fraca – não que ele seja um personagem fraco, é muito bem construído, mas é o tipo de pessoa covarde, ao meu ver, quase o oposto de Lanore. Não, na verdade, para mim, o outro grande astro do livro é Adair.
Além de Lanore, Adair é o outro personagem marcante desse livro. Envolvido em mistério, ora bondoso, ora cruel, eu não diria que ele é um vilão, mas sim um anti-herói fascinante. Por vezes, o leitor se vê dividido entre amá-lo e odiá-lo, bem como se sente com Lanny, que também tem seu lado muito sombrio. É como se os dois personagens se completassem ou, ainda, fossem dois lados de uma mesma moeda. Ouso dizer que a história desse livro é mesmo a história de Lanny e Adair. E só por esses dois personagens incríveis e suas complicadas histórias, logo me vi completamente envolvida o Ladrão de Almas.
“Vampiros”
Como os vampiros entram nessa história? Desde o início da resenha vocês já devem ter notado que Lanny é uma vampira. O termo jamais é utilizado na história e, apesar de estar utilizando-o, nem sei se seria o termo correto. Na verdade, os seres que aparecem nesse livro são seres imortais, servos de seus senhores que os transformaram, que não sentem fome ou dor, apenas se essa for infligida por seu mestre. Usei o termo “vampiros” porque eles me lembraram vampiros (mas nada de purpurina, gente), especialmente os vampiros de Anne Rice. Porém, diferente dos livros da Sra. Arroz, aqui os seres saem na luz do dia e não se alimentam de sangue e, principalmente, a abordagem é outra: não há um visão filosófica ou romântica, mas sim cruel e solitária. Durante todo o livro percebemos a constante e infinita tristeza e solidão de Lanny. E nos damos conta de uma grande lição: viver para sempre é uma maldição, um fardo horrível e uma vida de infelicidade.
a sequencia desse livro foi recentemente lançada, cham-se “refém da obsessão”.

este livro é do tipo de narrativa bem agradável e te prende jundo a nele, tem um dom de mistério realmente surpreendente, do tipo, “só mais um capitulo” realmente muito bom de se leR em silêncio com aquele café pra te manter acordado. super recomendo!

site: https://livroseumcappuccino.wordpress.com/2016/02/28/resenha-ladrao-de-almas/
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Grazi 03/02/2017

Maravilhoso, o passado e o presente
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Grã-Senhora 06/11/2017minha estante
Sobre a parte do machismo nesse livro: penso que o objetivo da autora era nos introduzir na mentalidade de 1800 e os resquícios visto na narração do presente considero como uma parte da personalidade da personagem principal, que foi criada em uma sociedade patriarcal.


Vilma.Paim 25/03/2018minha estante
Não tinha pensado por esse lado, mas foi uma ótima observação, e me deu outra perspectiva do livro. Mas o livro tem um lado muito bom, que é mostrar por exemplo que Adair só recruta pessoas com pecados obscuros e a Lanore que acabamos torcendo por ela não é tão vitima assim, ela induz a primeira namorada de Jonatã ao suicídio, e ela ainda não tinha ficado com Jonatã e não conhecia Adair. Por tanto essas relações abusivas foram criadas por ela.




Franciele 22/05/2017

Viciante
Como a maioria das resenhas conta um resumo do livro, não irei fazer o mesmo.
Na realidade, me sinto apenas na obrigação de dizer uma coisa a você, caro leitor (ou futuro leitor) dessa obra:
Se você não desistir da leitura, tome muito cuidado, pois em certo ponto do livro, a tendência é que você fique muito viciado, aquele vício em que você não consegue mais comer nem dormir direito, precisa terminar de ler o mais rápido possível, pois é mais ou menos na metade que ele se torna eletrizante e aí já era!
Boa sorte e boa leitura!
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Mia Fernandes 29/09/2017

amor distorcido e contaminado pela escuridão, poder e tristeza humana.
Se você está cansado de amores bonzinhos, de homens totalmente perfeitos, com a sua moral e bons costumes, e de mocinhas submissas, então te indico a mergulhar nas trevas de “Ladrão de Almas”. Alma Katsu nos presenteia com um romance histórico de lhe arrancar o fôlego de maneira bem devagar e irreversível até a última página do seu livro. Eu tive uma relação de amor e ódio com esta obra. Pois, eu sempre li sobre amores bons, curativos, protetores e às vezes até um tanto possessivos. Mas, os sentimentos que permeiam esta obra fictícia revelam os lados obscuros e tenebrosos do amor distorcido e contaminado pela escuridão, poder e tristeza humana.

A história começa na pacata cidade St. Andrew, com o médico Luke cumprindo mais um plantão noturno no hospital local, já prevendo mais uma noite monótona. Até que surge a paciente, Lanny, com sua cara angelical e corpo de adolescente, repleto de sangue. Revelando a ele que é imortal e a responsável pela morte de uma pessoa muito especial para ela. Apesar da história de Lanore ser um tanto fantástica, Luke se deixa levar e agarra a chance de poder dar uma reviravolta na sua monótona vida.

O livro começa com Lanore contando a Luke, como tudo culminou a esta fatídica noite. A vida de Lanore tem início nos anos 1809, num pequeno vilarejo religioso, St.Andrew, onde ela passou toda a sua infância desejando somente um homem, Jonathan St.Andrew, seu melhor amigo e filho da família fundadora da cidade. Ela não era a única que sonhava acordada com o rapaz. Ele também era objeto de desejo entre 10 de 10 pessoas, sejam elas, mulheres ou homens, todos do povoado se sentiam atraídos pela sua presença e beleza devastadora. Jonathan St.Andrew sabia muito bem do poder que causava nas mulheres, mas nunca deu muito valor para Lanny. Mesmo sem ter a garantia do amor de Jonathan, Lanny continuou a nutrir esse sentimento doentio, perdoando todas as fraquezas e escândalos amorosos dele. Ninguém poderia deter este sentimento, nem sua família e nem morte, poderia afastá-la dele. Foi essa determinação que causou a própria ruína da personagem e do próprio Jonathan.

Apesar de sua natureza boêmia, Jonathan nunca conseguiu se sentir a altura para corresponder ao sentimento da Lanore, mesmo gostando de tê-la como sua melhor amiga, era impossível eles ficarem juntos.

A história de Alma Katsu só realmente acontece quando Lanny é expulsa da cidade e tem que conseguir sobreviver sozinha em Londres. Ela é acolhida por um grupo de pessoas, instigantes e refinadas, que permitem a ela tomar uma atitude que mais tarde só mostrará o quanto foi equivocada e irremediável.

Todos os personagens possuem suas almas corrompidas, tomam atitudes totalmente represáveis, no que desperta tanto ódio e asco em mim. Principalmente, o Ladrão de Almas, o cara que realmente vale o título do livro, foi ele que impulsionou a história, que mostra que por trás de suas atitudes monstruosas, horrenda está uma pessoa que só quer ser amada, mas que faz tudo da maneira mais errada possível.

“Ladrão de Almas” é um livro muito grande, bem detalhado em tentar fazer o leitor compreender as atitudes de Lanore. E é neste ponto que ele se torna cansativo. Porque não tem como você conseguir se identificar com a personagem, porque, no meu caso teria tomado algumas atitudes diferentes que ela. O conceito de amor apresentado neste livro é aquele que é exigido de qualquer maneira, no qual ultrapassa os limites do certo ou errado, onde a morte realmente não quer dizer o fim, mais sim o início de algo ainda mais escuro e profundo. Quem melhor exemplifica este amor são as próprias atitudes da protagonista e também do Ladrão de Almas.

As últimas páginas proporcionam o triller mais emocionante da história e um plot de uma possível continuação, porque você realmente quer saber o que ainda estar por vir. Ainda bem, que esse meu desejo doentio em querer saber mais do que estar por vir com Ladrão de Almas, vai acontecer. Porque acabei de descobrir que este é o primeiro livro de uma trilogia da autora. Ou seja, vêm por aí mais atitudes impetuosas, personagens cruéis, que fazem de tudo em busca do seu “amor”. Personagens com atitudes tão deploráveis que são impossíveis de se salvar, que não merecem o descanso eterno.

XOXO
Mia Fernandes.
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Prof. Angélica Zanin 13/02/2018

O preço da eternidade
Alma Katsu conta uma história que se passa, no Maine, em um pequena cidade interiorana, no início do século XIX. Lanny ama Jonathan ao ponto de não poder vê-lo morto, assim sendo, compartilha com ele o presente sagrado que Aldair lhe deu: a imortalidade. Uma história de amor ficcional, além do tempo, no entanto, unilateral.
Ao ler, o leitor encontra uma saga cujos personagens são imperfeitos, promíscuos e violentos. Aldair é o líder que se aproveita da fraqueza humana para exercer seu domínio. Lanny e Jonathan são alvos do líder maligno, mas será que o amor entre eles vale o preço da eternidade?
Senti vontade de abandonar, mas fui até o fim, pois, nas entrelinhas, há uma forte mensagem para aqueles que amam o outro muito além de si mesmos. O verdadeiro Ladrão de Almas é aquele que, por amar demais, se acha no direito de aprisionar o outro.
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Raniere.Wolfgang 23/03/2018

Sexo, sexo, sexo.
O primeiro motivo para eu ler este livro – se bem que não tive escolha, já que foi empréstimo de uma amiga – é o fato dele ter sido escrito por uma mulher. Sem que eu percebesse, pelo menos conscientemente, a maioria absoluta dos meus livros foram escritos por homens, e, para mim, lê-lo seria uma forma de entender a mente feminina.
“O Ladrão de Almas”, da escritora Alma Katsu, trata de uma das coisas mais suprimidas nesse sentido: a sexualidade feminina. E Lanore, a personagem principal, é a expoente disso. Através dela percorremos a insegurança do gênero e tudo o que lhe é inerente; a necessidade de aprovação de um homem belo e poderoso, de forma a reafirmar o seu valor como mulher, preferencialmente se ele for objeto de desejo das outras pessoas. Aliás, ela exemplifica como essas qualidades num homem podem até mesmo relevar abusos (apesar do exagero nessa parte).
Essa história me deixou surpreso em saber como a sexualidade é tão ou mais aflorada nas mulheres, também me fez notar o entendimento superior delas sobre a significação do sexo em relação às outras coisas que não o prazer. Sexo tem a ver com dominação, conforto emocional, autoestima, avaliação, paixão, amor, entretenimento, fuga, etc. Porém, nem mesmo essa polivalência justifica tantas cenas de sexo – “Eu te amo”, sexo. “Eu te odeio”, sexo. “Você não significa nada”, sexo. “Estou triste”, sexo. Pombas!
Alexandre 01/09/2018minha estante
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