Almanova

Almanova Jodi Meadows




Resenhas - Almanova


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Thainá Cristina 23/12/2013

www.quatroamigaseumlivroviajante.com
Por milhares de anos em Range, as almas reencarnam. Nascem e renascem sempre em corpos diferentes, sendo eles de homens ou de mulheres e sempre carregando consigo memórias de suas vidas passadas, de pessoas, de lugares e de experiências, por diversas vezes, em um ciclo infinito. Ana porém, é uma ALMANOVA no pedaço, a ÚNICA.

Com o avanço da tecnologia o ser humano passa a saber que as almas podem ser medidas como uma série de variações, que passam a ser mapeadas por "Contadores de Almas", que são as pessoas que medem essas frequências e as guardam em um escâner de almas. Cada sequência é única e igual a que era em sua antiga encarnação, por mais diferente que o corpo possa ser.

Porém na noite em que Li deu a luz, era esperado que Ciana sua filha, reencarnasse, mas ao invés disso quando os Contadores de Almas pressionaram o escâner de almas em sua mão, não era Ciana que estava naquele corpo e sim Ana, uma almanova, uma nova sequência de vibração no escâner.

De onde Ana veio? O que aconteceu a alma de Ciana? Fora substituída? Porquê? Outras almas poderiam ser substituídas? A alma de Ana é real? Seria Ana uma SEM-ALMA?

Como tudo que é NOVO, Ana gera medo e desconfiança na população de Range e inclusive em sua família. Menehem seu pai se fora com vergonha de ter uma "sem-alma" em sua família. Li, sua mãe, fora forçada pelo Conselho a cuidar de Ana, mas arrasada demais por ter sido abandonada por seu esposo, decide ir embora da cidade de Heart ("capital" de Range) com Ana e se isolar em um Chalé afastado da civilização.

Com milhões de perguntas em mente, Ana no seu 18º aniversário decide partir do Chalé Rosa Lilás, não que isso fosse difícil já que passara lá 18 anos sendo maltratada por sua "mãe", e parte rumo a cidade de Heart, aonde poderá buscar respostas para suas perguntas. E é nessa busca por respostas que Ana enfrentará criaturas místicas terríveis e uma criatura ainda pior, o ser humano!

A autora Jodi Meadows sinceramente me surpreendeu! ALMANOVA não só mistura MUITA fantasia, mas como religião e um pouco de distopia. É muito difícil ler Almanova e não encaixar certas partes da história com algumas passagens bíblicas como a busca do povo de Range por uma área segura, assim como o povo de Israel marchou em saída do Egito em busca da mesma coisa, e os problemas enfrentados por ambos os povos eram bem parecidos. Ou não se lembrar em alguns momentos de "Cinderela, a gata borralheira", quando Ana sofre nas mãos de sua mãe Li. Mas ainda com esses pontos de semelhança, a autora consegue manter o nível de criatividade e inovação aflorados. Sinceramente essa é uma das histórias mais criativas que eu li nesse ano, e eu ADORO histórias diferentes!

Apesar disso senti falta daqueles momentos surpreendentes na leitura aonde só conseguimos gritar "O QUÊ??", "WTF??" e "O.M.G.!!". E se fosse só por isso eu teria dado nota 4, o que pra mim equivale a muito bom, mas seria algo totalmente injusto com esse mundo que a autora Jodi Meadows criou, que é algo totalmente INOVADOR na literatura! É sério! Em todos os momentos eu me perguntava COMO QUE A AUTORA PENSOU NISSO?! Já que essa não é uma história simples que consigo ver uma pessoa bolando ela em uma sentada, mas algo mais complexo e que na minha imaginação deve demorar um bom tempo pra idealizar tudo isso.

Só por isso a minha classificação deveria ser de 1.000 estrelas! Não só para a autora mas pelo trabalho da editora Valentina que está simplesmente DIVINO! Podem até achar que é puxa saquismo, porque hoje tudo que se elogia é levado pra esse lado, mas NÃO! O livro realmente está lindíssimo de se ter na estante e babar em cima, mas com moderação pelo amor Janan senão estraga essa obra de arte! LOL. Sério, não teve uma única pessoa aqui em casa que não olhou para esse livro e elogiou. Eu sinceramente adoro esse primeiro amor pelos livros que a editora Valentina mostra em cada lançamento!

ALMANOVA é o primeiro volume da trilogia Incarnate. O segundo volume, ALMANEGRA, tem lançamento previsto para 2014. Já INFINITA, terceiro e último volume da trilogia ainda não tem seu lançamento previsto aqui no Brasil.

Uma última palavra é, COMPREM! Esse é aquele livro que VALE A PENA ter na estante, seja pela história ou pelo trabalho gráfico. Esse é sem dúvida um dos melhores lançamentos do ano!


Título: Almanova
Série: Incarnate - Livro #1
Autora: Jodi Meadows
Páginas: 288
Editora: Valentina



site: http://www.quatroamigaseumlivroviajante.com/2013/12/resenha-premiada-almanova-jodi-meadows.html
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Rafa 15/01/2014

Resenha - Almanova - Jodi Meadows
Antes de começar a falar sobre a trilogia Incarnate, quatro palavras: ESSE LIVRO É MARAVILHOSO!

Desde que eu tinha visto a capa desse livro pela primeira vez em uma loja virtual já tinha me encantado por ela, quer dizer não só por ela mas pela história também que é fantástica. E quando soube que a Valentina tinha anunciado sua publicação no Brasil meu coração quase que não aguentou. Pois é, eu terminei esse livro faz alguns dias e só tive conclusões boas sobre ele. É perfeito: capa, diagramação, personagens, romance, cenário, enfim...

Ana é uma sem-alma, sua beleza é singular e jovial, é do tipo de personagem que não fica fazendo "caso" com a cara do leitor, ela realmente sabe o que quer e faz. Segundo sua mãe Li, ela é uma erro desde que sua verdadeira filha Ciana não se reencarnara, e Ana tinha aparecido, ela não era realmente a sua filha. Em Range era muito incomum alguém não voltar quando era reencarnado, poderia durar anos, mas sua volta era certa. Mesmo com corpos diferentes, masculinos e femininos conseguimos perceber que Ana se encaixava perfeitamente na personagem e suas características físicas. Mistérios rondam sobre o aparecimento dessa almanova, muitos se questionam sobre sua vida, outros se perguntam se é seguro estar perto da garota. Até que Ana não aguenta mais, ela quer saber sua verdadeira origem, sua vida inumana com sua mãe está insuportável e quando surge uma oportunidade, ela parte para Heart com o propósito de desvendar esses mistérios e talvez até poder viver normalmente.

Contado em primeira pessoa pela personagem principal, conseguimos ver tudo pela visão de Ana, conseguimos também nos conectar a ela, é algo que a autora nos proporciona para ficar bem pertinho da personagem. Eu particularmente adoro quando isso acontece, sentir os personagens tão de perto.

A narrativa desse livro é tão envolvente que deixa o leitor a vontade para passar o dia todo vagando pelas páginas. Os detalhes no começo dos capítulos faz uma relação adversa as borboletas. Porque querendo ou não as borboletas tem um significado muito importante para a conclusão da história de Almanova, tanto é que na capa podemos ver o rosto de Ana com as asas da mesma.

Dragões, sílfides, batalhas infinitas, cenas de tirar o fôlego, Jodi Meadows não mede esforços quando quer prender a atenção do leitor, esse livro é demais. A autora usa uma linguagem simples para fazer nossa imaginação ir além, por isso acho impossível alguém não curtir esse mundo novo criado por ela.

O romance não poderia faltar, não é gente? Em um momento no começo do livro damos de cara com Sam, o tipo de personagem que é carinhoso e atencioso. Os personagens e o romance em si não fazem drama e nem melosidade, porque o enredo aqui é fazer com que Ana se auto-descubra.

Foi muito bom ver o desenvolvimento dos personagens, é fato que você não daria nada por certos personagens, mas quando você vê que eles estão ali e são fundamentais para te fazer sofrer uma emoção inesperada, eles fazem a diferença.

Quando terminei a leitura fiquei doidinho querendo pegar logo Almanegra, que é o segundo livro da trilogia. Sinceramente, eu poderia julgar sim esse livro pela capa, até porque eu sei que o livro é bom até o final. O livro vai te fazer pensar sobre reencarnação, não tem como você não interligar tudo isso com religião, inclusive algumas peças podem parecer confusas, por isso tentem prestar bastante atenção ao fato das almas sempre se reencarnarem em corpos diferentes.

Leitura viciante e apaixonante, Almanova vai te prender do começo ao fim!

site: http://www.leiturasvivas.com/2014/01/resenha-almanova-jodi-meadows.html
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Literatura 20/01/2014

Recomeço em meio a velhos conceitos
Olá, meus queridos, como vão?
Quem acompanha as minhas resenhas (obrigado!) sabe que desde o ano passado, fico tentando cumprir a promessa que fiz a mim mesmo (e a vocês) de que falaria por aqui só daqueles livros que eu acredito imensamente. Dos livros que fizeram a diferença, saíram do senso-comum e me pegaram pela garganta de alguma forma.

E hoje, com certeza, vou falar de um deles. Talvez seja pela história muito diferente, pela poesia do texto, pela beleza da trama... Acho que foi uma mistura de tudo isso. Só sei que Almanova (Valentina, 288 páginas) foi aquele tipo de livro que eu recomendava para todo mundo enquanto o lia.

Primeiro vou contar um pouco da história.
No mundo de Range, a humanidade alcançou a imortalidade através da reencarnação. As pessoas crescem, envelhecem, morrem e voltam sem perder as suas memórias através dos anos. Nascem se lembrando de seus nomes, antigos amores e funções dentro desta sociedade utópica. Ou seja, mesmo que o mundo seja enorme, Range funciona em um sistema de cidade pequena, onde todos se conhecem e juntos fazem o sistema funcionar. O tempo fez questão de anuviar os pensamentos, atenuando a vontade de buscar mais, o espírito de aventura de cada um. Ou seja, quase uma cidade de velhas almas sem expectativa, cheias de normas e rotinas.

Veja resenha completa no site:

site: http://www.literaturadecabeca.com.br/2014/01/resenha-almanova-recomeco-em-meio.html
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Blog MDL 17/02/2014

Ana sempre soube que era diferente. Sua mãe Li jamais a deixou esquecer a sua condição e insistia em chamá-la de sem-alma pelo simples fato dela ser nova em um mundo povoado por almas antigas e que sempre se conheceram. Para ela, Ana era um castigo, um sinal de que algo ruim estava por vir e que por isso todos deveriam evitá-la. Por causa do ódio que sua mãe nutria por ela, Ana passou toda a sua vida sendo maltratada física e psicologicamente, mas ela estava disposta a mudar isso e toma a decisão de ir embora em busca de respostas que justificassem o seu nascimento. Contudo, as coisas lá fora eram piores do que ela poderia imaginar e ela acaba sendo atacada por sílfides na floresta. Em uma tentativa desesperada de evitar uma morte dolorosa, ela toma uma decisão que também poderia matá-la se ao longe não tivesse alguém observando-a.

Sendo salva por Sam, Ana não pode acreditar que ainda está viva, nem que alguém possa ter feito algo realmente bom por ela sabendo da sua condição de almanova. Desconfiada das verdadeiras intenções do seu salvador e com medo de que alguém como Li se aproximasse dela novamente, ela tenta de todas as formas se desfazer da companhia indesejada do garoto. Entretanto, ela não tem sucesso em sua empreitada e aos poucos vai baixando à guarda e permitindo que Sam se aproxime dela. Percebendo que ele não deseja lhe fazer nenhum mal e que tão pouco a odeia, ela vai confiando cada vez mais nele e aceita a ajuda que ele oferece para guiá-la até Heart, a cidade onde todas as respostas se encontram e o lugar onde ela nasceu. Ela só não imaginava que quando chegasse até o seu destino as coisas se complicassem tanto e que ela se visse presa a Sam por tempo indeterminado ao mesmo tempo em que tem que lidar com uma cidade inteira de pessoas hostis e que querem vê-la bem longe do lugar que eles consideram o seu lar.

“Um livro que parece simples, mas que na verdade tem mais para dizer do que é possível encontrar se não o lermos com atenção”. Foi isso que senti durante as horas em que passei lendo ‘Almanova’. As razões que me levaram a pensar assim podem ser encontradas por toda parte, já que Jodi Meadows tornou o seu livro em uma obra encantadora e que por prezar pela delicadeza e fluidez impulsiona o leitor a ler uma e outra página sem sequer notar. São tantas revelações e pistas a seguir que a autora nos fornece, que o enredo avança na medida em que a nossa curiosidade aumenta. Muito disso se deve ao fato dela explorar de modo total a mitologia que ela propôs para a sua série. Nela, vemos desde aspectos religiosos e que exercem grande influência em seus personagens a inserção de criaturas mitológicas que num primeiro momento podem parecer ser os grandes vilões da história, mas que se observados com atenção, não são nada mais que os inimigos externos de Range.

Algo bastante interessante que também podemos observar no enredo, é a maneira em que as inovações da nossa tecnologia são transformadas em inventos criados pelos personagens de modo que todos aparecem na história com uma nova roupagem que deixa o leitor impressionado com a autora por ela não ter optado pelo caminho mais fácil e ter inovado na hora de apresentar-nos coisas que nos são tão rotineiras. Entretanto, o que nos faz refletir desde o primeiro momento em que é citada é a imortalidade. Pois é trazendo um quê de ensinamentos espíritas, que vemos a autora explorar ao máximo questões como: "O que fazer com a imortalidade?" "É possível amar a alma de alguém e não o seu corpo, apenas?" "Se tivéssemos todo o tempo do mundo, será que aproveitaríamos as pequenas coisas do dia a dia?" Confesso que esse aspecto da construção de sua história foi o que mais me impressionou, principalmente, porque a autora fez com o que o dilema dos seus personagens refletissem nos seus leitores de modo que vai além de um impacto superficial.

Ana, por exemplo, já nas primeiras páginas do livro embarca em uma jornada em busca de respostas para essas e outras perguntas. Ela deseja entender o seu nascimento e a sua função na sociedade de forma tão profunda, que é incrível poder ver as coisas acontecerem através dos seus olhos. Ainda mais, porque é notório o quanto ela necessita entender tudo o que a tornou em uma almanova para poder viver plenamente. Em contrapartida, seus anseios também levam Sam – uma alma milenar –, a se questionar sobre os preceitos da sua comunidade, bem como, a maneira como ele conduz a sua vida. Essa influência que ela exerce nele, complementa com perfeição o modo com que ele mostra para ela sentimentos que até então ela não conhecia, tais como: segurança, companheirismo, amizade e amor.

Vendo a mudança gradual que Ana sofre ao lado de Sam, foi impossível não sentir ódio por Li. Principalmente, porque chega a ser difícil entender como uma mãe é capaz de tratar um filho como uma criatura selvagem. A única coisa que fez com que meus sentimentos por ela não fossem ainda piores, é que ao menos Ana conseguiu encontrar pessoas que a apreciam e que não a culpam por algo que ela não teve nenhuma influência: o seu nascimento. Ademais, como essa é uma história que também trata de amor em suas mais variadas formas, a autora também traz um romance para a vida de Ana. Entretanto, ele é tratado de forma tão delicada, tão verossímil, que em nenhum momento sentimos que foi um casal criado para suprir qualquer necessidade do enredo. Pelo contrário, a sensação que é transmitida é que esse era o curso natural das coisas.

Com um livro escrito de forma tão brilhante e concisa como ‘Almanova’, não é de se surpreender que a edição da Editora Valentina seja tão impecável. Pois é com uma capa holográfica de encher os olhos, uma diagramação maravilhosa e uma revisão impecável, que o leitor não vê saída a não ser eleger este, como sendo um dos livros mais lindos de sua estante. Por fim, se por acaso a minha resenha deixou alguma dúvida sobre a necessidade de ler esse livro, eu vos afirmo aqui embaixo: LEIAM! LEIAM! LEIAM!

site: http://www.mundodoslivros.com/2014/02/resenha-almanova-por-jodi-meadows.html
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Quatro Amigas 22/02/2014

Resenha para o blog www.quatroamigaseumlivroviajante.com
Por milhares de anos em Range, as almas reencarnam. Nascem e renascem sempre em corpos diferentes, sendo eles de homens ou de mulheres e sempre carregando consigo memórias de suas vidas passadas, de pessoas, de lugares e de experiências, por diversas vezes, em um ciclo infinito. Ana porém, é uma ALMANOVA no pedaço, a ÚNICA.

Com o avanço da tecnologia o ser humano passa a saber que as almas podem ser medidas como uma série de variações, que passam a ser mapeadas por "Contadores de Almas", que são as pessoas que medem essas frequências e as guardam em um escâner de almas. Cada sequência é única e igual a que era em sua antiga encarnação, por mais diferente que o corpo possa ser.

Porém na noite em que Li deu a luz, era esperado que Ciana sua filha, reencarnasse, mas ao invés disso quando os Contadores de Almas pressionaram o escâner de almas em sua mão, não era Ciana que estava naquele corpo e sim Ana, uma almanova, uma nova sequência de vibração no escâner.

De onde Ana veio? O que aconteceu a alma de Ciana? Fora substituída? Porquê? Outras almas poderiam ser substituídas? A alma de Ana é real? Seria Ana uma SEM-ALMA?

Como tudo que é NOVO, Ana gera medo e desconfiança na população de Range e inclusive em sua família. Menehem seu pai se fora com vergonha de ter uma "sem-alma" em sua família. Li, sua mãe, fora forçada pelo Conselho a cuidar de Ana, mas arrasada demais por ter sido abandonada por seu esposo, decide ir embora da cidade de Heart ("capital" de Range) com Ana e se isolar em um Chalé afastado da civilização.

Com milhões de perguntas em mente, Ana no seu 18º aniversário decide partir do Chalé Rosa Lilás, não que isso fosse difícil já que passara lá 18 anos sendo maltratada por sua "mãe", e parte rumo a cidade de Heart, aonde poderá buscar respostas para suas perguntas. E é nessa busca por respostas que Ana enfrentará criaturas místicas terríveis e uma criatura ainda pior, o ser humano!

A autora Jodi Meadows sinceramente me surpreendeu! ALMANOVA não só mistura MUITA fantasia, mas como religião e um pouco de distopia. É muito difícil ler Almanova e não encaixar certas partes da história com algumas passagens bíblicas como a busca do povo de Range por uma área segura, assim como o povo de Israel marchou em saída do Egito em busca da mesma coisa, e os problemas enfrentados por ambos os povos eram bem parecidos. Ou não se lembrar em alguns momentos de "Cinderela, a gata borralheira", quando Ana sofre nas mãos de sua mãe Li. Mas ainda com esses pontos de semelhança, a autora consegue manter o nível de criatividade e inovação aflorados. Sinceramente essa é uma das histórias mais criativas que eu li nesse ano, e eu ADORO histórias diferentes!

Apesar disso senti falta daqueles momentos surpreendentes na leitura aonde só conseguimos gritar "O QUÊ??", "WTF??" e "O.M.G.!!". E se fosse só por isso eu teria dado nota 4, o que pra mim equivale a muito bom, mas seria algo totalmente injusto com esse mundo que a autora Jodi Meadows criou, que é algo totalmente INOVADOR na literatura! É sério! Em todos os momentos eu me perguntava COMO QUE A AUTORA PENSOU NISSO?! Já que essa não é uma história simples que consigo ver uma pessoa bolando ela em uma sentada, mas algo mais complexo e que na minha imaginação deve demorar um bom tempo pra idealizar tudo isso.

Só por isso a minha classificação deveria ser de 1.000 estrelas! Não só para a autora mas pelo trabalho da editora Valentina que está simplesmente DIVINO! Podem até achar que é puxa saquismo, porque hoje tudo que se elogia é levado pra esse lado, mas NÃO! O livro realmente está lindíssimo de se ter na estante e babar em cima, mas com moderação pelo amor Janan senão estraga essa obra de arte! LOL. Sério, não teve uma única pessoa aqui em casa que não olhou para esse livro e elogiou. Eu sinceramente adoro esse primeiro amor pelos livros que a editora Valentina mostra em cada lançamento!

ALMANOVA é o primeiro volume da trilogia Incarnate. O segundo volume, ALMANEGRA, tem lançamento previsto para 2014. Já INFINITA, terceiro e último volume da trilogia ainda não tem seu lançamento previsto aqui no Brasil.

Uma última palavra é, COMPREM! Esse é aquele livro que VALE A PENA ter na estante, seja pela história ou pelo trabalho gráfico. Esse é sem dúvida um dos melhores lançamentos do ano!


Título: Almanova
Série: Incarnate - Livro #1
Autora: Jodi Meadows
Páginas: 288
Editora: Valentina
Resenha por: Thainá Cristina
Classificação: 5/5

site: http://www.quatroamigaseumlivroviajante.com/2013/12/resenha-premiada-almanova-jodi-meadows.html
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AndyinhA 23/02/2014

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

O mundo criado pela autora foi diferente de quase tudo que já li e puxando assim, rapidamente de memória, acho que nada chegou perto do que tivemos em Almanova, um mundo parecido com o nosso, mas que é limitado, pois as almas (eu chamaria de essências) reencarnam em um ciclo aparentemente sem fim, até a chegada de Ana, ela é nova e com sua chegada alguém ‘morreu’.

Ana é a personagem contraditória e ela merece a primeira frase dessa resenha, a vida inteira ela foi humilhada, coisas foram ditas de forma negativa e ela sempre se sentiu inferior porque foi criada assim, essas revelações do mundo e de como a mente cria sempre uma história negativa e te coloca para baixo tão rapidamente foi muito bem explorada pela autora, a personagem não recebeu amor e não falo aqui do carnal, falo de afeto, de palavras gentis e encorajadoras, ela sempre criticada e toda sua vida ela não prestava.

A busca de Ana para descobrir quem ela é que muda tudo o que foi dito acima, ela começa a entender o conceito de ‘reencarnar’ e dessas almas que vão e apenas mudam de corpos, mas sempre se mantem sabendo das coisas e repetindo algumas outras. A autora realmente consegue explicar isso em suas páginas, talvez lendo apenas a resenha vocês fiquem com um pé atrás do conceito que ela quis criar e até possam não entender, mas garanto que durante a leitura não restará duvidas sobre os pontos aqui levantados.

Para saber mais, acesse:

site: http://www.monpetitpoison.com/2014/02/poison-books-almanova-jodi-meadows.html
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Camilla 24/02/2014

Resenha postada no blog Segredos e Sussurros entre Livros
Diferente e distópico, Almanova aborda uma premissa que não é novidade, mas a forma criada para tratar de um tema quase normal para a maioria das pessoas (reencarnação) é totalmente nova e curiosa. Publicado pela editora Valentina, o livro é o primeiro volume de uma trilogia escrita pela Jodi Meadows.



Quando Ana nasceu, alguém deixou de existir, o que tornou a vida da garota difícil desde o início. Incompreendida e maltratada por aquela a quem chama de mãe, tudo o que a almanova quer é sair em busca de respostas para sua existência. Ao completar 18 anos, Ana decide buscar em Heart o que tanto procura, mas para isso tem que atravessar um caminho perigoso e complicado para uma garota crua, que mal começou a viver a primeira vida. Frente a frente de um perigo mortal, seu caminho acaba por cruzar com o de Sam, um garoto da sua idade que, obviamente, viveu muito mais do que se pode supor. Imediatamente, a ligação entre os dois é bastante forte e daí em diante, o garoto decide ajudá-la em sua busca.

“Não é questão de homenagear a antiga carne, mas de reconhecer as vidas e as realizações passadas. É um modo de lembrar. Depois de viver por tanto tempo, é fácil esquecer o que aconteceu e quando.”


Definitivamente, os cidadãos de Heart, uma cidade misteriosa – e assustadora! - não são os mais agradáveis. A maioria acha que ela é um erro ou castigo de uma entidade superior, e faz questão de demonstrar. Mesmo assim, existem almas e almas, e, portanto, nem todos lhe querem mal. Com ajuda de alguns personagens, a meu ver cativantes o suficiente, Ana tenta se entrosar naquele novo mundo e aprender algo. É claro que no caminho ela acaba descobrindo exatamente o que nunca buscou. Sua conexão com Sam tende a ser mais forte com a descoberta de um detalhe que o garoto omitiu desde que a conhecera.

“Vocês nunca acharam estranho? Que uma cidade estivesse esperando por vocês, com um templo bem no centro?”


Espere uma boa dose de mistério, misticismo, romance e cenas dramáticas com seres lendários e letais. Os personagens não são muito profundos, na verdade, acho que isso faz parte do mistério do livro, já que é uma trilogia. Apesar da ausência de detalhes acerca destes, o pouco que temos é suficiente para amar alguns e odiar outros. Ana começa bem chatinha, com todo aquele “mimimi” por ninguém a amar e tal, mas gostei da virada da personagem ao chegar à cidade. Ela amadurece e sabe se virar e resolver as encrencas em que se envolve. Sam, bem... ainda é uma incógnita, embora tenha seu charme. Por alguma razão, a beleza exterior não é o tipo de detalhe almejado no livro, o que o faz ganhar ainda mais pontos pela originalidade. Pela primeira vez em um young-adult não imaginei o mocinho sendo um cara lindo e perfeito, embora ainda seja apaixonante.

“Como eu podia estar tão tensa e, ao mesmo tempo, tão relaxada por dentro? Depois de uma vida esperando para encontrá-lo, imaginando como ele seria, ele não era o que eu esperava, sobretudo, porque tinha paciência comigo.”


A trama se desenrola lentamente, mas alguns momentos mais tensos aparecem de vez em quando. Confesso que, embora a leitura tenha me agradado bastante no início e no meio, o final foi um pouco decepcionante. Achei um pouco vazio e corrido, o que naturalmente servirá de gancho para a sequência, espero. Apesar disso, acho que a história tende a desenvolver boas surpresas e já estou bem ansiosa pelo próximo volume, Almanegra.

Eu já estava encantada pelo livro desde que a editora anunciou o lançamento, mas infelizmente demorei um pouquinho a comprar o meu e, quando o fiz, corri para ler, claro. Além do livro, ganhei uma camiseta tamanho Elefante, com a figura da capa como estampa. Adorei. A diagramação é linda, já que em todas as páginas temos, simplesmente, miniaturas de uma borboleta. A capa também é uma das mais bonitas que já vi, especialmente pela alusão à borboleta e a um momento específico do livro, além de ser holográfica. Não preciso dizer muito, não é?

Leitura mais do que recomendada para os amantes de YA, fantasia e distopia, mas também para aqueles que apreciam uma leitura com teor subliminar de religião e filosofia. Termino esta resenha com meu quote favorito do livro:


“Algumas pessoas acreditam que as almas foram feitas aos pares. Pode levar tempo para que percebam ou cresçam em seus papéis de amantes, mas, um dia, os pares se encontram. E dedicam as almas um ao outro por todas as vidas.”



site: http://ssentrelivros.blogspot.com.br/
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Dani 20/11/2014

Estou tentando colocar as resenhas em dia, não sei se vocês perceberam rs, mas aqui estou para a resenha da nossa primeira parceria, e a estreia foi bem sucedida!
Em Almanova encontramos uma história muito diferente dos atuais best sellers, e devo admitir que não tinha ouvido falar sobre ele até pouquíssimo tempo atrás.
Ana é uma adolescente que vive com a mãe até decidir que seu lugar nunca foi ali e que chegou a hora de descobrir o que realmente ela significa no mundo. Meadows criou um mundo onde há a mesma quantidade de pessoas há muitos séculos, e todas as pessoas são as mesmas almas reencarnando em corpos diferentes, e Ana não é uma alma antiga como todos os outros (por isso todos a chamam de Almanova), ela nasceu no lugar de uma outra alma que deveria renascer naquele corpo, e ninguém, nem mesmo ela tem ideia do porquê. E ela quer descobrir, mas não fará isso sozinha.
Levei algumas páginas até me situar na situação inicial da protagonista, pois a condição dos integrantes da sociedade criada por Jodi Meadows é inserida aos poucos, não há uma parte determinada só para explicação do funcionamento de tudo, o que denota uma certa naturalidade à leitura.
No começo tive a impressão de que o ritmo seria devagar do começo ao fim, porém depois de algumas páginas o interesse pelos acontecimentos seguintes cresce consideravelmente e nos vemos presos à narrativa em primeira pessoa feita por Ana.
Jodi Meadows possui uma escrita bastante leve, o que torna a leitura dinâmica e de fácil absorção. A protagonista, sua caracterização e suas ações não são cansativas como em alguns outros livros, ela é forte e ao mesmo tempo frágil, mas não tanto que a faça necessitar proteção o tempo todo. E os outros personagens ao seu redor são bastante interessantes durante as situações.
Enfim, espero que vocês leiam também, porque valeu a pena, Agora é esperar o segundo, né? Beijos (;


site: http://tripliceliteraria.blosgpot.com.com
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Felipe Miranda 21/03/2014

Almanova - Jodi Meadows por Oh My Dog estol com Bigods
Ana não deveria ter nascido, ela não era esperada por nenhum habitante de Heart. Há cinco mil anos um evento como esse não acontecia pois não era natural. No mundo criado pela autora Jodi Meadows, Janan é uma espécie de Deus, exigente de adoração e responsável por dar vidas e almas eternas a todos. Durante séculos, cada ser humano que morria reencarnava em outro corpo, numa nova vida, numa espécie de ciclo eterno onde experiências eram compartilhadas e todos se conheciam. Janan partira, os abandonando e condenando todos a compreensão de toda a grandiosidade proporcionada. Ele nunca se revelara ou ajudara quando Heart sofrera ataques de criaturas dispostas a destruir toda a população.

Todos esperavam que Ciana reencarnasse novamente, mas quando Ana nascera ficou claro que isso não aconteceria. Ciana se fora para sempre. Em seu lugar uma almanova existia pela primeira vez naquele mundo: Ana. A humilhação fora tanta que seu pai, Menehem, fugira. Sua mãe, Li, obrigada pelo Conselho à criara sem amor, culpando-a por tudo, longe de todos na afastada Range. Em seu décimo oitavo aniversário, Ana fora mandada de volta a Heart, numa caminhada de dias sozinha na floresta, correndo riscos e temendo a vida. É aqui que nossa estória começa de verdade. Ana precisa entender o que ela é, qual o motivo de ter nascido no lugar de outra pessoa. Nossa protagonista precisa entender suas origens. Provar que não é uma sem-alma, que não tem culpa por nada ter acontecido assim. Ela acredita haver uma razão para tudo, ela busca um sentido para uma vida que fora roubada e ao mesmo tempo ganha.

Enquanto marcha rumo a Heart, ela sofrerá um ataque de sílfides, uma espécie de sombra cuja queimadura lhe foi ensinado ser mortal, onde é salva pelo jovem reencarnado Sam. Ambientado nessa trama maravilhosa óbvio que teremos um romance básico que de básico não terá nada. Sam está disposto a ajudá-la mas antes terá que demonstrar ser digno de confiança. Em Heart as coisas não serão fáceis ou seguras, Ana não é segredo na cidade e opiniões estão divididas. O Conselho que ministra a cidade estabelecerá uma série de regras para a estadia da garota na cidade. O inevitável acontecerá: o amor. Enquanto busca em registros uma razão de existir, Ana e Sam ficarão próximos e se envolverão com toda a rotina existente na cidade, farão amigos e inimigos. Correrão riscos e ficará claro que alguém está guardando segredos.

"- Você tem amigos?
- Já li sobre eles, mas não acredito que existam." Ana em trecho da página 90

Apesar de ser claro para qualquer leitor que Sam e Ana são alma gêmeas os dois não compreendem isso tão facilmente e talvez isso tenha deixado a trama morna em alguns capítulos. O romance dos dois ocupa boa parte de trama e guia a estória de início ao fim. Eles dividem a paixão pela música e vários capítulos são dedicados a isso. O momento mais lindo e digno de suspiros é quando Ana é imortalizada por Sam, de uma forma bem original. Aliás, essa questão de imortalidade também é bastante discutida, afinal, Sam tem cinco mil anos de vida, ele já reencarnou como homem, como mulher, já se apaixonou por outras pessoas. Já Ana não viu Heart ser erguida, não conhecia ninguém e pouco tinha a oferecer. A narração é feita em primeira pessoa por nossa protagonista e o trabalho gráfico dedicado ao livro é de encher os olhos. Vamos entender perfeitamente a razão da capa e das borboletas presentes em cada página do livro. O livro ganha um ritmo mágico do meio para o fim. Tudo fica mais perigoso... O desfecho responde questões e estimula muitas dúvidas. Talvez Janan nunca tenha ido embora... E quem realmente se foi voltará com surpresas. O muro que cerca Heart pulsa ritmado como um coração...

Questões envolvendo a imortalidade são debatidas, afinal o que faríamos se fossemos imortais? Você acredita em amores que permanecem e sobrevivem a vidas e vidas?

site: http://www.ohmydogestolcombigods.com/2014/03/resenha-almanova-jodi-meadows.html
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stsluciano 24/03/2014

Almanova tem uma premissa bastante interessante: há um mundo onde a reencarnação existe e a ciência descobriu uma maneira de identificar as almas, assim, quando uma criança nasce, as pessoas sabem exatamente quem reencarnou, e essa criança, por sua vez, é capaz de se lembrar dos acontecimentos de suas outras vidas, já que as experiências adquiridas em cada geração não são perdidas com a morte. Assim, em Range, onde vivem, existem médicos com nove anos de idade e conselheiros adolescentes, mas que por trás da aparência jovem da vida que estão desfrutando, estão milhares de anos de experiências acumuladas.

Com Ana é diferente. Ao nascer, ao invés de sua alma ser identificada como Ciana, a última pessoa a morrer e que ainda não reencarnara na época, os moradores de Heart, principal cidade de Range, ficam chocados ao perceber que aquela alma era nova, que nunca havia nascido, sendo alguém totalmente estranho aos outros, que mantinham milhares de anos de amizades e relações. Começam então os questionamentos: o que acontecera com Ciana, ela iria retornar?, e se mais almanovas surgissem? Ana, é então considerada uma aberração, e, acima de tudo, um risco. Seu pai, Menehen, abandona a ela e sua mãe, incapaz de lidar com aquilo tudo, e sua mãe, Li, com toda a vergonha que sente pela situação, se muda de Heart com Ana, para criá-la tão isolada quanto possível.

Conhecemos Ana quando ela completa dezoito anos e tem de sair da casa da mãe, pois agora é uma adulta. Ela é uma personagem complicada de se relacionar, a princípio e conforme vai descobrindo novas coisas, já que a sociedade na qual vive tem uma centena de nuances que fogem do que consideramos normal. Para início de conversa, sua mãe não a educara tão bem quanto se imaginaria: ressentida, envergonhada e orgulhosa (mas que combinação, hein!), maltratava a filha, a quem chamava de sem alma, e incutira nela um sentimento extremamente forte de inferioridade. Ana não acredita que deva ter opinião própria, que possa ter gostos particulares, ou que tenha direito a ser ouvida. Com uma criação sub-humana, aprendera a ler sozinha, e guardara para si milhares de questões sobre quem era e qual o significado de seu nascimento.

Em sua busca por suas origens, rumo a Heart, é atacada por seres sobrenaturais, é enganada pela mãe, e é resgatada por Sam.

É em sua relação com Sam que se destaca a fragilidade de sua personalidade. Ela não sabe o que fazer, já que, como a mãe a tratava como uma sem alma, ela achava que não tinha direito a ter sentimentos, preferências, desejos. Quando alguém se arrisca para salvá-la, lhe estende a mão e lhe oferece ajuda, ela fica sem reação, pois é tudo relativamente novo para ela.

E tenho que destacar que, literalmente, É TUDO NOVO PARA ELA! Ao contrário das outras pessoas, Ana não tivera uma vida anterior – no caso de algumas delas, centenas de vidas anteriores – então não sabe nada sobre coisa alguma além daquilo que sua mãe achava apropriado que aprendesse ou que, instintivamente, ela fora absorvendo pelo caminho. Mas o principal, pois vai de encontro com aquilo que busca, não conhece a história de seu povo, da criação de Heart, com seu gigantesco templo central cujas paredes pulsam como um coração humano, e, quem sabe poderia lhe dizer que ela era, afinal.

Sam é um personagem moldado para agradar ao leitor: amigo fiel, confiável mesmo enquanto sujeito misterioso, é sempre terno o modo como ele age para com Ana, e são nesses momentos que a maneira de ser dela causam irritação: ela é suscetível, e, quando numa frase está tudo bem entre eles, na outra ela diz algo fora do lugar que faz tudo desandar e de quebra com que se pareça uma criança mimada. Isso acontece algumas vezes durante a narrativa, o que faz com que ela flua com alguns trancos – aqui está tudo bem, péra, não, não está, mas ó, agora sim! – e por aí vai, mas isso não é uma fraqueza da autora na condução do texto, mas sim uma característica da personagem que eu espero seja trabalhada no futuro.

O livro tem uma mitologia interessante, com dragões e outros seres, mistérios o suficiente e uma reviravolta bem-vinda que agita bastante as coisas lá pelo final da primeira metade. Pessoalmente, gostaria que a autora apostasse menos nas conjecturas e monólogos de Ana, que funcionam bem para nos fazer entender o que ela pensa sobre o assunto, mas que não faz muito bem a leitores mais dispersos como eu, e focasse, com força, na ação e exploração: Range é uma terra muito interessante, fria, perigosa, vasta, e gostaria muito de conhecê-la com a ajuda da narrativa em primeira pessoa que é bastante competente,

Ao final, temos um bom gancho de ligação com o próximo volume, Almanegra, e mais perguntas a se fazer. Como primeiro livro de uma trilogia, Almanova faz bonito, vou torcer que o seguinte tenha as melhorias que espero.

site: http://www.pontolivro.com/2014/01/almanova-trilogia-incarnate-livro-01-de.html
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Núbia Esther 05/04/2014

“Havia um milhão de almas; agora, porém, somos um milhão menos uma. Há cinco anos, o templo escureceu na noite em que Ciana faleceu. Nessa noite, quando Li deu à luz nossa filha, esperamos que ela reencarnasse. Em vez disso, as verdades sobre as quais fundamos nossa sociedade foram definitivamente postas em dúvida” páginas 7-8.

Em Range, por milhares de anos pessoas nascem, crescem e morrem, porém suas almas nunca são perdidas, em um ciclo contínuo as almas reencarnam conservando consigo as memórias e as experiências de vidas passadas. Mas essa continuidade foi quebrada na noite em que Ana nasceu. Naquele dia esperavam que a alma de Ciana reencarnasse na filha de Li e Menehem, mas a alma de Ciana foi perdida para sempre e sua alma substituída por outra, sem quaisquer memórias ou experiências, uma almanova. Aos cinco anos Ana percebeu que era diferente de todos, ela não sabia de nada, não trazia consigo conhecimentos prévios e para ela tudo era novo. Aos dezoito ela decide escapar da reclusão hostil imposta por Li e buscar mais informações sobre o quê ela é, o que sua condição acarretou para a alma de Ciana e se ela reencarnará. Assim ela decide partir para a cidade de Heart, a capital de Range, sede do Conselho e onde todo o conhecimento da sociedade é preservado.

Extirpada do convívio social e criada com indiferença pela mãe, Ana cresceu acreditando que ninguém se importa ou poderia se importar com ela e que nunca poderia receber algo de bom de outra pessoa. Por isso, ao ser salva da morte por Sam sua primeira reação é fugir dele. Todo o sentimento de inferioridade, de não merecer mais do que desprezo e asco pelas outras pessoas, está entranhado em Ana por causa de Li. É também o que rege o início do relacionamento de Ana e Sam, com o rapaz tentando superar a couraça que mantém Ana afastada do mundo. E esse sentimento é bem trabalhado pela Jodi, fica claro no tom da narrativa na primeira parte dessa história e no jeito de Ana se portar em seu mundo. E mesmo depois que ela começa a perceber que poderá ser aceita pelos outros, há toda a estranheza de Ana perante esse mundo que não faz o mínimo sentido, almas que reencarnam, a não fixação de gêneros, o reencontro de almas gêmeas ao longo dos tempos, rixas e vinganças que transcendem vidas, seus sentimentos por Sam, alguém tão diferente dela, com a alma tão velha quanto o início dos tempos.

Ao nos colocar na mesma situação de Ana, que é a narradora desta história, Jodi convida-nos a desbravar Range junto com ela, a enfrentar a estranheza e tentar colocar um pouco de sentido nesse mundo que à primeira vista pode parecer um tanto caótico, e com o passar do tempo é isso que realmente acontece e a partir de então acompanhar essa história fica bem mais emocionante. O diferencial da história criada por Jodi foi investir em elementos não muito comuns nos romances sobrenaturais. Ela criou um arcabouço interessante, um mundo diferente, com sua própria história, tradições e costumes, uma nova forma de falar sobre alma e reencarnação. Criou uma sociedade com uma organização que beira a ficção científica e com isso a parte de reencarnação ganha outro enfoque que não só o da parte mística. É impossível não pensar que poderá haver experimentos e leis a regerem essa especificidade de Range, que na verdade eles podem ser frutos de um experimento maior e que a condição de Ana é mais uma variável que foi acrescentada nisso tudo. É algo a se pensar… Mas, mais do que tudo, Jodi me encantou com a música, me tornou cativa de sua história com notas musicais e segredos. Enquanto acompanhamos Ana em sua busca e o florescer de seu relacionamento com Sam, mais perguntas vão surgindo e os acontecimentos derradeiros de Almanova nos deixam na ansiedade para saber mais sobre o que o futuro reserva para os moradores de Heart e o que Ana, Sam e os outros ainda terão que enfrentar.

[Blablabla Aleatório]

site: http://blablablaaleatorio.com/2014/04/05/almanova-jodi-meadows/
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luzuanon.appromances 09/05/2014

Algumas pessoas andam perguntando:Lu, e as resenhas? Gente, aconteceram vários contratempos comigo. Resumindo, estou cobrindo férias de alguns colegas de trabalho.

Quando eu tomei conhecimento da existência deste livro, fiquei imaginando começar o livro com uma certa expectativa.

Primeiro de tudo eu preciso dizer que eu gostei do livro. Muitos mistérios cercam a vida da personagem principal, uma jovem de 18 anos que é totalmente diferente e que sempre teve uma vida conturbada e sofrida ao lado da mãe Li. O pai fugiu e após o nascimento da filha, a mãe se mudou com Ana isolando-a de todos, alegando que era para esconder do povo sua vergonha, por ter uma filha sem alma.

Após anos abusivos e negligentes, Ana decide descobrir porque após cinco mil anos de reencarnação das mesmas almas, só ela nasceu sem alma. Em sua busca encontra Sam, um jovem que a salva da morte. Por enquanto é a única pessoa em que ela pode confiar, assim passam a viajar juntos para Heart, onde as pessoas vivem e estão mais protegidas dos perigos, porém quando Ana chega percebe logo que não é bem-vinda, a todo o momento é lembrada que ela é uma sem alma e que roubou a vida de Ciana.

A falta de confiança da Ana a tornou uma pessoa insegurança por isso, demora um tempo para ela confiar no Sam, mas nos momentos certo ela tomou decisões corajosas. E como não poderia ser diferente essa relação de amizade evolui para um romance, que em minha opinião foi incrivelmente doce e cativante.
Apesar de construído lentamente, “muito” lentamente nos proporcionando cenas perfeitas na qual eles sutilmente demonstram seus sentimentos um pelo outro. Ele não a considera uma pessoa incapaz, mas sim alguém que é inexperiente na vida, e a defende das pessoas preconceituosas, e você vai amá-lo por sua bondade e paciência.

Nossa heroína não sabe se ela vai reencarnar e às vezes é impulsiva, é o único capaz de arriscar tudo para querer ajudá-la a descobrir os segredos que envolve o seu nascimento é o Sam. Ele esconde algum segredo que não foi totalmente desvendado, é um personagem misterioso e eu mal posso esperar para saber mais sobre o seu passado.

A maneira como cada personagem foi construída e inserida na história foi positivo e satisfatório. Inicialmente, a narrativa é lenta, e isso me incomodou até o capítulo 10. Entretanto, após esse capítulo a leitura deslanchou — para a minha alegria. Apesar desse detalhe Almanova merece elogios, pois Jodi Meadows criou uma história diferente dos livros que eu já li. Ela nos apresenta um mundo incrível com sílfides (criaturas invisíveis que provoca queimadura), dragões, tecnologia avançada. Eu fiquei particularmente impressionado a criatividade da autora na construção de uma nova cultura e a forma como abordou os problemas vividos pela Ana, mas ao longo da história deu a ela a oportunidade para florescer e crescer como personagem.

O que eu amei mais sobre este livro foi à abordagem da reencarnação, para mim o tema é fascinante, pois acredito na imortalidade da alma. E, há várias reviravoltas que fazem com que o leitor sinta emoções diversas e conflitantes tudo de uma vez até que chegue ao final. Enfim gostei demais da leitura, fiquei feliz e indico a quem gosta do gênero. Parabéns a editora pelo capricho, a capa é belíssima! Ainda estou na dúvida se gostei dessa ou a capa do livro Passarinha

site: http://www.apaixonadaporromances.com.br/2014/04/almanova-da-jodi-meadows.html
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gregbeverlyn 01/05/2024

Eu li tão rápido que quando percebi já tinha acabado! A história aguça nossa curiosidade, a riqueza de detalhes é maravilhosa
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Tami 19/06/2014

Resenha publicada no blog Gaveta Abandonada.

Curiosamente comecei a leitura desse livro alguns dias após discutir com amigos o assunto reencarnação. Será que as almas reencarnam? E se reencarnam, porque não lembram do passado? E se não reencarnam, simplesmente somem? E não pode surgir alguém novo? Em Almanova temos um mundo onde a reencarnação é possível e reconhecida por todos, o que me trouxe uma visão fantasiosa porém interessante sobre o assunto.

"Eu não renasci.
Aos cinco anos, percebi como isso me tornava diferente. Era o equinócio da primavera no Ano das Almas: a Noite das Almas, quando os outros contavam histórias sobre o que haviam feito nas três vidas passadas. Nas dez vidas passadas. Nas vinte vidas passadas." (pág. 9, primeiras linhas)

Em Range todas as almas reencarnam há mais de 5 mil anos. Todos os que voltam são reconhecidos através de um "medidor de almas" que identifica quem é o recém-nascido. Eles voltam lembrando de suas vidas anteriores e assim conseguem dar seguimento ao que faziam anteriormente. Contudo um dia nasce Ana, uma alma ainda não conhecida, e ainda por cima no lugar de Ciana, que deveria ter reencarnado. Muitos ficam com medo pois não há registro de almas novas há milhares de anos, e começam a se perguntar se também podem voltar a não reencarnar. Ana é filha de Li, que a cria com total indiferença por acreditar que ela tomou o lugar de sua filha. Por isso ao fazer 18 anos Ana resolve sair de casa e ir em busca de respostas sobre a sua condição.

Sinceramente, este livro só me pegou quase no final. O início parecia lento, com poucos personagens, muitos pensamentos e pouca ação. Parecia que a história não saía do lugar, em resumo. Após um tempo acostumei com a forma de escrita de Jodi, a história começou a dar algumas explicações e ações começaram a acontecer, e então finalmente me prendeu.

Ana foi uma protagonista que não gostei. Por mais que tenha vivido isolada e com pouco carinho, a autora quis passar muito a impressão de que, por ser uma almanova, ela era inocente e não sabia fazer quase nada. Porém ela já tinha 18 anos, e não sabia de coisas básicas que qualquer pessoa de 18 anos sabe. Ficou forçado em muitas situações, simulando um "aprendizado" que já não condizia com sua idade. O romance entre Ana e Sam, um garoto que a salva logo nas primeiras páginas, foi algo que também não entendi bem. Terminei sem entender direito porque Sam "evitava" tanto a menina em alguns momentos. Até chegam a dar uma explicação mas não convenceu muito.

Neste mundo temos dragões e sílfides. Sabe o que é uma sílfide? Eu não sabia, e infelizmente o livro não dá muita introdução. Pesquisei depois para saber que é um ser mitológico conhecido mas como não é algo que apareça em outros livros de forma tão comum quanto dragões, por exemplo, poderia ter uma explicação um pouco mais detalhada. Da leitura saí apenas com uma ideia bem básica, que até serviu para o livro, mas que me deixou perdida no geral.

Espero que não me entendam mal, o livro não é de todo ruim. Apenas cai naquele velho problema de início de série/trilogia que deixa a ação do meio para o fim do livro. Muitas perguntas ficam no ar e espero que a autora explique nos próximos. A história é redonda e não acaba no meio da ação como acontece em algumas trilogias (Feios, Never Sky, etc) e deixa um bom gancho que vai fazer a maioria dos leitores ansiar pelos próximos volumes. Preciso também destacar a lindeza que é o livro. A capa possui brilhos (que infelizmente não aparecem bem na foto) e a página inicial de cada capítulo é de tom cinza com o desenho de uma borboleta, um animal bem referenciado na história.

"- Então, você ficaria assustado se soubesse que era a sua última vez? (...)
- Eu viveria de modo diferente, imagino. (...)
- Como? (...)
- Se eu soubesse que não havia muito tempo de sobra, faria as coisas com mais rapidez. Ver mais lugares, terminar todos os meus projetos. Não ia perder tempo sonhando acordado ou começando coisas novas. Afinal, setenta anos não é tanto tempo assim." (pág. 35)

Em resumo, gostei muito da ideia da trilogia contudo creio que a história poderia ter sido melhor desenvolvida. A parte final me prendeu com itens bem interessantes e novos, então acredito bastante no potencial do segundo e terceiro livro. É uma história jovem, com um tema diferente, que puxa bastante para o lado do romance e alguns toques de magia. Não deve agradar os leitores mais exigentes porém cumpre o seu papel de distrair e trazer algo leve.


site: http://gavetaabandonada.blogspot.com.br/2014/05/resenha-almanova.html
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Livy 07/09/2014

Almanova
Almanova é o primeiro livro da trilogia Incarnate, da autora Jodi Meadows. E por um bom tempo após o término da leitura eu fiquei pensando como compartilhar meus pensamentos sobre o livro com vocês. Em primeiro lugar Almanova é um livro diferente. A autora ousou e criou uma história diferente das quais estamos habituados a ler. E isso foi sensacional.

Jodi Meadows explorou um tema e estilo totalmente inusitados e que eu não havia visto em nenhum livro até agora. Ela aborda principalmente o tema da reencarnação, mas o mescla com fantasia e tecnologia. O resultado? Um livro realmente criativo e inovador. O modo como ela aborda o assunto também é bem diferente do que poderíamos imaginar. As pessoas reencarnam e tem consciência de tudo o que viveram em suas vidas passadas. Todos que morrem reencarnam e se conhecem a milhares de anos. Mas em uma noite surge uma almanova, uma pessoa que nunca havia nascido antes e vive sua primeira vida: Ana.

Ana vive uma vida reclusa e de sofrimento imposto pela amargurada e tirana Li, que faz da vida da jovem um inferno em terra. Além disso, todo temem e odeiam a jovem, e Ana resolve que não pode mais viver assim e parte em busca de respostas na cidade de Heart. Mas até chegar lá a jovem vai ter que sobreviver a desafios, e acaba conhecendo Sam, um jovem bonito e gentil que a ajuda neste momento de dificuldade e promete ajudá-la em sua jornada e busca por respostas. Por que ela nasceu? Por que todos a temem e odeiam? Mas os problemas apenas começam quando ambos alcançam Heart, e as coisas vão muito além do que qualquer um dos dois podem imaginar.

De inicio não conseguia ver em Ana uma protagonista com a qual simpatizar. Na verdade eu estava querendo dar uns bons tabefes nela. Apesar de ela ter sofrido por toda sua jovem vida, eu não conseguia entender como ela podia complicar tanto as coisas e tornar tudo mais difícil. Mas depois, confesso, acabei me apegando e me afeiçoando à Ana, e ela me surpreendeu.

Conforme a história avançava pude entender seus anseios e angústias, e entender seus sentimentos. Também me apaixonei pelo modo como ela enxerga as coisas, e como pequenos detalhes têm tanta importância para ela, que não viveu milhares de vidas como todos os outros. E isto a torna uma personagem especial. O fato de ela estar aprendendo do zero, a estar saboreando as sensações e as dificuldades da vida a tornam bem interessante. Além de que ela se mostra muito sábia e até mesmo corajosa, tanto para enfrentar a todos que tanto a temem, quanto para enfrentar a adversidade e verdadeiro perigo. Também gostei muito de Sam, de sua personalidade doce, gentil e calma. Achei fascinante seu talento. E simplesmente amei o romance entre os dois.

Alguns outros personagens também são fascinantes, e tantos outros odiosos. Alguns elementos da trama também foram muito bacanas, como o segredo envolvendo os muros pulsantes e o templo misterioso no centro de Heart. O segredo da reencarnação, como tudo começou e o por que de Ana existir. Os seres míticos que atacam os seres humanos e são tão perigosos, como dragões e sílfides. Mas acima de tudo achei bem interessante toda a história da reencarnação, o fato de todos terem vivido milhares de vidas e terem visto tanta coisa.

Mas apesar de toda criatividade da autora, ainda assim fiquei com uma pulguinha atrás da orelha e um pouco incomodada. Ainda estou tentando descobrir o motivo, mas a impressão que tenho é de que faltou algo na história para que ela fosse excelente, como achei que seria. E é justamente este elemento que faltou no livro que fez com que ele não atingisse todo o potencial que poderia ter. Apesar da aventura, da história inovadora e da trama que vai além do que pensamos, achei que poderia ter sido um pouco melhor.

Na verdade achei que a autora usou de criatividade demais e acabou misturando muitos estilos em um livro só, o que me incomodou um pouco. Almanova é um livro atemporal, onde não sabemos se estamos no futuro, no passado ou em uma dimensão totalmente diferente. A autora também mistura tecnologia com coisas e costumes rústicos e antigos, juntamente com fantasia.

Em alguns momentos a narrativa da autora é um tanto lenta e fica confusa, e ela parece se perder em sua própria história, não sabendo que caminho vai seguir. As coisas demoram um pouco para acontecer e para vir à tona. A impressão que tive é de que a autora quis juntar tudo que podia em um só livro, mas acabou não conseguindo seguir por um caminho firme para defender seu ponto de vista. Achei algumas partes um tanto forçadas, e achei que ela acabou se perdendo um pouco em tanta criatividade e ideias. Também me decepcionei um pouco com o motivo pelo qual Ana nasceu, e esperava algo totalmente diferente.

Mas apesar disto, depois que peguei o ritmo da autora, me desapeguei de qualquer crítica e mergulhei na história. Depois que abri minha mente a trama de Jodi fez todo sentido para mim, e me vi envolvida no drama de Ana. Acabei gostando bastante do livro, apesar dos contras. Principalmente gostei de Ana, e ela fez todo o livro valer a pena.

Acho que Almanova foi um bom livro, de forma geral, e principalmente vale a pena pelos personagens principais e pela história que promete trazer muitas surpresas para a continuação, Almanegra. E como ficaram muitas dúvidas e perguntas no ar, quero saber o que vai acontecer e entender melhor o que está acontecendo.

E por último tenho que dizer que a capa do livro é linda, e desde que a vi me apaixonei. O trabalho gráfico da Editora Valentina também está excepcional e muito bonito, formando um belo conjunto da obra.

Então, fica a dica principalmente por Almanova fugir de tudo aquilo que já está tão batido. Como livro de fantasia é uma boa opção, e vale a pena pela história inusitada e inovadora. Jodi Meadows conquistou minha atenção, a trilogia Incarnate tem muito potencial e promete

site: Confira mais resenhas: http://nomundodoslivros.com
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