Morte Súbita

Morte Súbita J.K. Rowling




Resenhas - Morte Súbita


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Lucas 04/03/2014

Faltou um pouquinho de emoção
Quando se fala de J.K. Rowling, se espera um livro fantástico, um livro que com certeza fará parte da sua lista de favoritos, pelo menos para os fãs de Harry Potter como eu.
O livro é bom, tem muitos personagens e mostra os seres humanos de forma realista. Seus pensamentos e atitudes muito fieis à realidade, sem se importar são corretos ou não, nos fazendo até a refletir um pouco sobre nossa natureza, sobre nossas ações.
Mas só por volta da página 200 me vi envolvido com a história e só no final tiveram momentos com mais ação. Não é o que eu esperava e está longe da minha lista de favoritos, apesar de eu ter gostado da história e ter achado o final fantástico. Poderia ter tido um pouco mais de emoção no seu desenvolvimento.

E pequena observação após ler o livro: Jamais ouvirei Umbrella, da Rihanna, sem me lembrar desse livro
Rafa P. 14/04/2014minha estante
Lucas eu adorei o livro, mas concordo com você a história é bem arrastada, ainda bem que o final as coisas aceleraram um pouco.
Ótima resenha
Bjss




Karol 06/02/2014

Os miseráveis
"Morte Súbita" o primeiro livro de J.K. Rowling depois de "Harry Potter" é uma novela contemporânea de temas adultos. Há suicídio, estupro, autoflagelação, violência doméstica, vício de heroína e coisas desse tipo.

Tudo começa quando o presidente do conselho distrital (algo como o presidente da Câmara dos vereadores) da fictícia Pagford, Barry Fairbrother, morre. A partir daí, uma disputa política se inicia entre uma facção que se opõe a um projeto habitacional e uma clínica para viciados pública, e outra que tem um senso de dever para com os menos afortunados. Com essa e outras temáticas anteriormente mencionadas, o livro se torna quase que um recorte das nossas sociedades - em tempos de "rolezinho" e que se discute o "apartheid social" é uma temática com potencial para repercutir.

Não há um personagem principal neste livro. São oito núcleos familiares, compostos basicamente por um casal e seus filhos. Aos poucos o narrador tende a enfocar com destaque um adulto e/ou um adolescente de cada família e as personagens são construidas para o leitor. Como o narrador é onisciente, ou seja, sabe tudo o que as personagens fazem, falam e pensam, fica claro que essas buscam serem e mais insistentemente buscam parecerem serem boas, más, inteligentes... tudo depende das circunstâncias.

Vacância
"Vacância", como o próprio livro apresenta nas primeiras páginas, é um estado que ocorre quando um cargo fica vago. Esse estado de vazio, de perda, é elemento chave em toda a narrativa construída pela J.K. Rowling. A vacância, que começa com a morte de Barry Fairbrother é encontrada de forma única, pouco a pouco, pelas personagens. Trata-se não somente da perda física, mas também da perda de virtudes, muitas vezes irreparáveis.

Conclusão
É um bom livro, no sentido de que se dedica ao "estudo" de questões sociais importantes.
sonia 22/06/2014minha estante
O enrêdo surpreende um pouco, não é? Essas coisas poderiam estar acontecendo na civilizada Europa? Eu supunha que eram realiades brasileiras, coisas da Rocinha, até há alguns anos atrás. quando tomei conhecimento de alguns projetos londrinos tipo Menina Mãe como temos aqui no Brasil, e entrevistas com jovens que engravidam sem nem saaberem porque nem quem e'o pai da criança, essas coisas que a gente pensa que é coisa de classe miserável, mas existem, sim, na Europa, velha Europa. Sobre o tema, já li muitos livros (europeus) melhores. Achei a leitura bastante cansativa.




Matheus P. 09/05/2014

Acabo de sair de uma excursão pelas ruas de paralelepípedo de Pagford com um pesar no peito. Então nunca mais acompanharei a vida desses tantos personagens? Após mais de 500 páginas, posso dizer que os conheço muito bem. A vida na cidade pequena é mesmo assim. Em Pagford, vilarejo serrano e - pacato (a primeira vista), todos conhecem a todos. E, num microcosmo desses, não há lugar para divergências, o que importa é viver em comunidade, certo? Ledo engano. Os vilarejos ingleses evoluíram.

"Morte Súbita" trata basicamente disso. São vários personagens logo de início (o que causa uma confusão inicial. Dica: faça anotações sobre eles). Todos eles tem seus próprios problemas, ambições e interesses pessoais. Contudo, a história converge no mesmo denominador comum: Fields, bairro que reúne os mais pobres e tudo o que simboliza "atrasado" e "desperdício de dinheiro público" para a classe média de Pagford. Lá tem adolescentes violentos, dependentes químicos, criminosos, desordeiros.

Praticamente todos os personagens tem alguma opinião sobre Fields e sobre Barry Fairbrother, um Conselheiro Distrital que morre logo no início do livro de causas naturais. Barry era um grande defensor dos direitos dos moradores de Fields. Acreditava que valia a pena investir na transformação da natureza humana. Sua morte deixa uma cadeira livre no Conselho e incendeia o discurso pró x anti-Fields. Um efeito dominó arrasa todo o vilarejo e, ao nos darmos conta, já estamos lá, virando a página 500.

Talvez o início seja mesmo difícil de ler, mas, a partir da página 200, é difícil não se envolver. Há debates muito inteligentes aqui, está longe de ser um livro "trash". O debate ideológico é interessantíssimo. Envolvendo questões de sexo na adolescência, brigas entre pais e filhos adolescentes, automutilação, problemas no casamento...; tudo acaba voltando à questão de nossa vida em sociedade, em ajudar (ou não) o próximo.

Isso só pode ser percebido num final trágico. Os personagens são muito bem construídos e desenvolvidos. E isso é muito importante. Rowling mostra graduações que vão de individualismo até o puro egoísmo. Esses personagens vivem em sociedade, mas, no fim, sem Barry Fairbrother (um personagem principal, praticamente, embora omisso), eles ficam sem rumo.

Interessante, pois o individualismo não é algo ruim. Colocar-se em primeiro lugar é natural. As coisas desandam, porém, quando nos tornamos indiferentes, apáticos, ao sofrimento dos nossos semelhantes.

É um livro que vale muito a pena ler, pois além da história ser envolvente, o final dá uma excelente reflexão. Recheado de política, intrigas, sexo e drogas. Não leia se você for um órfão de Harry Potter aos 12 anos.
sonia 22/06/2014minha estante
O individualismo não é algo ruim. Como poderia ser? Você é o único indivíduo igual a você no mundo. O individualismo é a expressão máxima da excelência de cada um de nós. Individualistas foram Martin Luther King, Gandhi, Einstein, o papa Francisco - cada um trilhando o caminho que considera certo e pouco se lixando para a opinião contrária dos outros. Individualistas podem, sim, ser generosos, geniais e nada egoístas.




Portal Caneca 01/08/2014

Pois é o dia em que os potterheads sonharam desde 2007 finalmente chegou pra mim: acabar de ler um novo livro de JK Rowling!

E não foi um livro qualquer, mas um livro já consagrado, e confirmado que será roterizado pela BBC a se transformar numa mine-série. Sim, caros amigos e amigas, acabo de ler Morte Súbita, em poucas palavras, defino o livro como sendo 500 páginas de Drogas, Sexo e Rock n Roll

O livro, como já confirmado pela autora, seria um romance para adultos e, de fato, sem qualquer ligação com a aclamada série de 7 livros que conta a vida de Harry Potter.

Apesar disso, o número mágico, não saiu da criação de Rowling, em seu novo romance, os capitulos são dividos em 7 partes, e em cada uma delas, um trecho de um documento local é copiado.

A importância de tais trechos podem passar despercebido depois da primeira parte, mas JKR, como em sua outra criação, não coloca nenhum detalhe sem importancia. Cada trecho do documento da Admistração dos Conselhos Locais 7ª edição, faz uma pequena súmula do que os próximos capitulos vão tratar e, dessa forma, amarram a trama de um jeito muito peculiar.

A história começa com a morte súbita (titulo) de um morador de Pagford um pequeno vilarejo aos arredores de Londres. A quem é leitor assiduo de Agatha Christie ou Sidney Sheldon ou mesmo Sherlock Holmes (eu, por exemplo), sem dúvida deve ter ficado com aquele gosto de romance policial, mas não. O que realmente me assustou.

A morte de Barry Fairbrother é um pequeno acontecimento que por acaso, acaba por trazer a tona segredos ocultos de diversos moradores do vilarejo, de forma que, pode-se dizer que Morte Súbita tem seu protagonista oculto. E mais do que isso: morto.

O que amarra a trama toda e diversos acontecimentos do roteiro é sua ausência e como ela desencadeou diversas dispultas, desavenasas, desejos e como não? Mortes, é claro.

Sem pudor para falar de sexo, drogas ou palavrões, JK sem dúvida vai surpreender os fãs de Harry Potter, acostumados com a leitura fantasiosa que os levava para outro mundo. Morte Súbita é mundo real! O aqui e agora! O hoje. É o tipo de coisa que esperamos que aconteça a nossa volta: os segredos revelados, a sujeira posta em panos limpos, as máscaras caindo.

A começar principalmente por uma disputa política de quem ocuparia a cadeira de Barry no Conselho Distrital de Pagford seu fantasma, (que realmente aparece no romance), assombra muitos dos possiveis candidatos e mais uma vez o sua não presença é ocasiona tudo. [nota: o título em inglês (The Casual Vancacy), em tradução livre seria A vaga casual, o que remeteria ao lugar vago deixado por Barry [comentário pessoal: prefiro Morte Súbita como título. hihihi]

Num frenesi de acontecimentos peculiares, Rowling consegue escrever de uma maneira única. Não há um motivo para continuar a ler, apenas há todos os motivos, você quer saber mais e mais sobre todos e cada um dos personagens: seus segredos, seus motivos, suas angústias, suas razões, seus passados, mas principalmente: seus futuros!

E assim, se desenvolve a narrativa de Morte Súbita em 500 novas páginas de uma nova J.K. Rowling, amadurecida, renovada, única mas igualmente fascinante e envolvente a seu modo: original.

Sem pudor de descrever cenas picantes e temas de adultos, a leitura realmente não pode ser feitas por crianças, então já fica a dica!

De uma vez por todas, a quem tinha o mesmo medo que eu, Rowling provou ser uma exímia escritora e não apenas a mulher que criou Harry Potter. Sua escrita é SIM, de qualidade, seus personagens SÃO SIM envolventes e ela SABE SIM, como desenvolver uma história em poucas páginas. Sem dúvida, JK ficará pra sempre registrada por sua primeira grande criação, mas seu talento, inadvertidamente foi consumado com este novo romance.

Em contraste a outros criadores de romances policiais já citados, Rowling não escreve acerda de quem/por que matou, sua narrativa é superior e menos óbvia do que isso. É como se houvesse uma mensagem do tipo ele morreu, não há motivo para perder cabelos com isso. Olhemos para quem está aqui: para quem ainda tem algo a esconder, pra quem isso ainda tem importancia.

Em síntese: o livro é memorável. Fantástico e único, como somente JKRowling poderia fazer. E digo isso com certa experiencia como leitor. Leitura SUPER recomendada, Morte Súbita ou The Casual Vacacy o novo romance de Rowling: sem sombra de dúvida, assim como sua outra criação vão entrar para história!

site: http://portalcaneca.com.br/
Ikhyd 13/09/2014minha estante
Resenha perfeita, concordo com cada letra! Meus parabens




28/01/2014

Nada empolgante.
Livro cansativo, muitos personagens chatos em um romance só. Por diversas vezes me vi com vontade de desistir, mas fui em frente para constatar que somente as últimas páginas foram interessantes de verdade. Vale apenas o final.
Bellini 30/01/2014minha estante
Minha opinião também. Só a parte final que me deu um gás. O resto foi muuuito cansativo.




Ananias 30/09/2014

Morte súbita
Confesso que, assim que comprei o livro, esperava uma história do tipo Harry Potter, mas quando comecei a ler, não pude mais parar.
O que mais me encantou foi a construção do enredo, parece uma teia de aranha com um centro irradiador, esse centro é a morte de Barry Fairbrother, pois isso irá fazer com que diversos personagens, dos mais diversos tipos, com histórias diferentes, tenham algo a ver com a morte de tal personagem. Isso mostra que se trata sim de uma grande autora, pois poucos conseguem usar vários personagens e amarrar tudo isso em um enredo tão complexo.
Apesar de ser um profissional de literatura, ainda não consegui classificar esse livro, se é policial, se é romance, ou o que quer que seja, o que não diminui o valor do livro, pelo contrário, os maiores autores foram aqueles que conseguiram ir além do que a literatura tradicional manda fazer.

site: morte súbita
ToniBooks 15/02/2021minha estante
Excelente resenha. Acabei de receber o livro que troquei aqui no Skoob. Estou ansioso para lê-lo. Está na fila.




Jussara Marcossi 29/06/2015

Genial
Gosto é mesmo muito particular. Comprei Morte Súbita muito antes de O chamado do cuco ser lançado por curiosidade para saber o que a aclamada autora de Harry Potter nos reservaria. Embora conhecesse muito pouco da obra adolescente da autora, arrisquei. Enquanto uns dizem que o livro tem uma escrita arrastada, personagens superficiais, que nada acontece, eu fiquei magnetizada desde a primeira página. Um livro incrível, de grande narrativa. Só me arrependo de não tê-lo lido antes.
Cácio 05/07/2015minha estante
Estou com o mesmo sentimento! Por que não li antes?




Helloise 02/02/2013

Abandonado (ao menos por ora)
Até onde li (página 185) a história foi maçante. O formato do livro é interessante, pois mostra o ponto de vista de cada personagem em particular, assim como em Game of Thrones. O problema é que, sem muita história para contar a respeito do caso principal, começa a retratar as vidas particulares dos personagens sem se ater muito ao fato que dá título ao livro. Há várias pontas soltas que não me farão muita diferença se forem atadas ou não, a não ser que se unam à história principal no fim.
Não gosto de livros que demoram para começar e este é um deles. Talvez retome a leitura um dia por ter lido muitos elogios à segunda metade do livro.
E antes que me critiquem, não, eu não estava esperando nada parecido com Harry Potter. ^^
Thay 02/02/2013minha estante
Desculpa, eu sei que cada um tem a sua opinião sobre cada livro, mas eu tenho que descordar da frase ''sem se ater muito ao fato que da titulo ao livro'' sendo que o verdadeiro titulo é ''A vaga ocasional'' e varios personagens passam boa parte do livro numa disputa politica para conseguir ocupar essa vaga




Carolina 10/02/2015

Krystal Weedon
Então... esse livro me fez me segurar a cada página, a ler descontroladamente e querer sempre ficar mais um segundinho lendo pra saber o que tem na próxima página!
Por que Krystal Weedon? Porque ela é simplesmente a melhor personagem que poderia existir, simplesmente perfeita, o retrato de uma adolescente que assume um papel de adulta tão cedo e que sofre friamente a cada dia com escolhas que muitas vezes não são delas. Acontece que Krystal é assim por causa de Krystal, e não porque JK quis que ela fosse assim, ela é assim porque ela quis ser assim! OK Krystal is real!!

Samantha Mollison é uma tradução de mim, identificação de personagem em um livro, sempre tento me identificar com algum personagem sempre que estou lendo algum livro, e com Samantha foi uma identificação imediata, Sim!! Completamente apaixonada por essa personagem, e totalmente odiando Miles Mollison, Howard, enfim todos eles!!!

A história é totalmente incrível, os personagens cativantes, espelhados, sensacional!! Apaixonada, só queria que não tivesse fim!!! Queria ficar lendo esse livro pra sempre!! Queria ir para Pagford (para Filds never kkk) ser amiga de Gaia e Sukhvinder, estudar em Winterdown, namorar com Andrew Price, cantar
Good girl gone bad
Take three ... Action
No clouds in my storms
Let it rain, I hydroplane into fame
Coming down with the Dow Jones

Mas na verdade não poderia viver em um lugar assim, que todos são exclusivamente egoístas, e todos, exatamente todos: são terríveis pessoas!!!!!
Sim! JK consegue fazer isso com as pessoas!!
Felipe 25/08/2016minha estante
Realmente! Eu leria se fosse infinito. Você cria uma certa intimidade com os personagens. Como se eles fossem pessoas reais mesmo. Andrew, Gaia e Sukhvinder deveriam ter mais cenas juntos, me apeguei. Ao contrário de Shirley, Howard, Miles, Gavin e até mesmo Bola.




Lara 16/02/2016

Péssimo!
Quase abandonei o livro, mas isso é uma coisa que dificilmente eu faço, porque acredito que pode melhorar.
Eu sabia que a história não teria nada a ver com aventura, magia e nem nada parecido com Harry Potter. Mas não teve jeito de eu gostar da história. "Monótono" e "chato" são as palavras que mais me veem a mente com esse livro.
Vitor 13/03/2016minha estante
também achei o livro péssimo, tia Jo caiu no meu conceito.




Rita Nunes 27/07/2017

Eu tentei... mas não rolou. esse livro não engrena, não tem uma narrativa interessante, os personagens são fracos... Não deu. E eu decidi não perder mais tempo com livros que não me conquistam. Por isso, abandonei.
Zenttibal 30/07/2017minha estante
Pagina 85 e a mesmíssima sensação... :/




Camis 04/02/2016

Pensei que não ia... mas foi! Tocante...
O primeiro capítulo te prende, te faz imaginar no que virão nas próximas 400 páginas do livro, mas então você lê... lê... lê... e parece que a história não vai tomar o rumo que irá te fazer acreditar ser um livro brilhante. Mas ao mesmo tempo existem questões (embora sejam pequenas) que você quer ver resolvidas: um possível namoro, uma possível gravidez, uma possível descoberta. Os páginas vão acabando e você começa a suspeitar que fulano pode ser pai de um dos personagens, ciclano pode ser irmão de outra.... mas não a história continua meio que sem rumo. Até que, na penúltima parte você quer devorar todo o resto de uma vez. Você lê sem parar, não acredita no que está acontecendo. Você ri, se surpreende, se assusta. Até que no final, finalmente chora, e reflete sobre a vida, sobre como tudo é passageiro, efêmero e por fim, o que poderia ser uma avaliação ruim de um livro, vira um bom!
Recomendo para quem gosta de livros que te surpreendem no final, que mostram o outro lado da vida, que te tiram do 8 para o 80. ;)
Adilson 15/02/2016minha estante
Bela resenha




Tiago 07/02/2013

Decepção!

Quando comecei a ler que a J. K. Rowling( Harry Potter) iria lançar um novo livro, fiquei muito ansioso para por as mãos nele, afinal depois de muito preconceito de minha parte, me apaixonei pela escrita dela, e assim fiz eu, comprei o livro assim que foi lançado, mas depois de ler cerca da metade do livro, me senti para lá de decepcionado com a leitura, por isso deixei o livro mais de um mês de lado e agora que acabei a leitura me sinto espoliado de meu tempo e dinheiro.
Um livro fraco e maçante, nunca li um livro com tamanha brutalidade inútil, alguém devia dizer a essa mulher que, para um livro ser destinado ao pulico adulto não precisa ter estupro, drogas e sexo sem sentido, alias o livro todo é sem sentido, já que gira em torno de uma disputa politica que ela nem sequer teve a decência de dar um termino, nas ultimas 50 paginas pensei que estava lendo novamente E. L. James(50 Tons de Cinza) de tanto que os acontecimentos não tinham sentido nem importância!
Mila F. @delivroemlivro_ 27/02/2013minha estante
Concordo!




Jeane Lys 07/12/2017

Um livro maravilhoso!
No inicio achei um pouco chato e confesso que só comprei porque estava muito barato e tinha sido escrito pela Rowling (não que eu esperasse nenhum Harry Potter ou algo do tipo, sabia que era algo totalmente diferente, e foi isso que me deixou um pouco receosa, com medo que de alguma forma isso fosse uma tentativa "fracassada" de tentar desvincular sua imagem dos livros infanto-juvenis). Já havia começado uma vez e acabei abandonando nas primeiras paginas Então esse ano, como estava decidida a ler os livros que eu já tinha e estavam a muito guardados, ao invés de emprestar livros de outros lugares ou pessoas, esse chamou a minha atenção e decidi tentar de novo.
Depois de ler as duas primeiras paginas meu impulso foi largá-lo outra vez no armário, pois o inicio não me empolgou e achei um pouco chato, mas sabia que se o fizesse era bem provável que não voltasse a pega-lo novamente, decidi insistir e foi a melhor coisa que eu fiz. A história aos poucos foi me cativando e os seus personagens foram se tornando cada vez mais interessantes, esse recorte da vida real dos habitantes de Pagford, que bem poderia ser de qualquer cidade do mundo, me deixou fascinada. Fascinada por descobrir que essas pessoas, essas relações, esse problemas de comunicação entre seres humanos não são uma exclusividade deste ou naquele lugar especifico, mas da humanidade no geral e isso me fez repensar sobre a vida, sobre as atitudes das pessoas, as minhas atitudes e como podemos e devemos ser melhores e buscar evoluir e parar de seguir um tipo de relacionamento social que já está antigo e ultrapassado e cujo resultado já sabemos onde vai dar, e procurar novas formas de nos relacionarmos, deixando certas atitudes antiquadas para trás e adotar novas posturas mais assertivas com relação a nos mesmos e aos outros, sermos mais autênticos, não como Bola Wall acreditava na sua autenticidade, mas sendo verdadeiro consigo mesmo e com o outro, sem dissimular seus verdadeiros sentimentos com Samantha e Shirley Mollison.
Enfim, o livro nos faz mais empáticos ao passar por uma avalanche de sentimentos, nos mostrando os motivos que levam cada um a tomar o rumo que tomou e nos mostra que muitas vezes a muito mais escondido embaixo das águas do que nos mostra a ponta de um iceberg.
Aline 15/01/2018minha estante
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Thiago Fernandes 04/01/2016

Denso, porém sensível!
Olá amigos, aqui resenho mais uma obra da corajosa e talentosa J.K. Rowling, a quem não canso de elogiar. A obra que sucedeu a hiper-ultra-mega-power bem sucedida e best seller mundial saga de Harry Potter (o que acabou sendo até perigoso, mas inevitável, ela teria que escrever algo após a história do bruxinho querido), “Morte Súbita”, título que fez bastante sentido mas que não se compara ao original “Casual Vacancy”, quem leu a história sabe do que estou falando.
Morte Súbita é um livro absolutamente e completamente diferente de Harry Potter, é uma abordagem infinitamente mais realista, menos lúdica, mais palpável que seu trabalho anterior, então se você estava esperando algo pelo menos parecido ou seguindo o mesmo gênero de Harry Potter você pode se decepcionar um pouco, pois são quase opostos.
Aqui, a narrativa é detalhista na tentativa de fazer o leitor enxergar uma realidade e acompanhar a história como se fosse um fato real em uma cidade pequena da Inglaterra chamada Pagford que é fictícia, o livro mostra uma realidade que não ocorre só no Brasil, é um problema do mundo todo, até nos países de primeiro mundo ou desenvolvidos como é o mais correto designar há a famigerada desigualdade social. Pagford é uma cidade pequena e a história inteira retrata uma confusão social e política e em como as relações interpessoais de uma cidade pequena são particularmente exageradas. A história fica um pouco enfadonha em alguns pontos do livro, isso é algo que muitas que pessoas que leram o livro chamaram atenção e é algo real durante a leitura, isso faz parte do modus operandi que J.K. Rowling utilizou, porém você se apega aos personagens muito facilmente, você identifica esses personagens, você os enxerga devido suas características pessoais mais do que suas características físicas.
O livro apesar de cansar pelo excesso de detalhes e diálogos longos acerta ao conseguir mostrar cada personagem como são e como eles são fundamentais para o desenvolvimento da história.
Desigualdade social, poder, interesses obscuros ou fúteis, segredos e fraquezas pessoais, o abandono de pessoas em situação ruim pelo governo, drogas e violência, foram somente alguns dos pontos que identifiquei no livro, ou seja, é uma história repleta de nuances que é muito bem apresentada na narrativa. O final do livro é um pouco triste, mas proposital para o contexto de tudo e no meu ponto de vista fechou muito bem a história.
Quem quer experimentar uma nova faceta da J.K. Rowling e não se prender somente em Harry Potter vale muito a pena a leitura, eu recomendo a obra e aconselho quem for ler a já ter em mente que o livro pode te cansar em certos pontos, mas é bem escrito e bem elaborado e se você for como eu que gosta de ler pois livros são obras de artes complexas e bonitas e não simples meios de entretenimento (mesmo não deixando de ser) você certamente gostará do livro. Nota “4.2”.

site: http://caixadeletras.com/2016/01/04/resenha-morte-subita/
Leo 05/01/2016minha estante
Agora fiquei muito mais ansioso pra continuar a leitura.




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