Limites da Fundação

Limites da Fundação Isaac Asimov




Resenhas - Limites da Fundação


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Gabriel.Maia 10/09/2022

Sempre tem que ter um romance ruim...
Mais uma obra lida do bom doutor e mais uma grata surpresa! Nesse volume, que se passa após os acontecimentos de "Segunda Fundação", temos uma escrita bem diferente dos livros da trilogia original, o que era esperado, já que esse livro foi escrito vários anos após a conclusão da trilogia. Quem está acabando a trilogia original agora e já está querendo passar para esse tem que tomar cuidado com isso para evitar um choque muito grande, já que o enredo não é dividido em várias partes, personagens e épocas, mas se passa em um mesmo tempo e acompanha personagens fixos.

Golan Trevize é o nome da vez! Trevize é um conselheiro em Terminus e vem, há algum tempo, alimentando a ideia de que a segunda fundação poderia ainda existir, e não ter sido destruída como contam os livros de história. Trevize tem uma personalidade bem ativa, não gosta de burocracia, e decide expor suas ideias em um conselho em que estavam presentes todas as principais figuras da capital da Federação da Fundação. Golan acaba sendo acusado de traição, é condenado a um exílio pela prefeita, e é aí que começa sua aventura. Golan é agraciado com uma nave equipada com o que há de mais novo na tecnologia da fundação, e recebe também um parceiro um tanto quanto inusitado. Janov Pelorat é um historiador focado em história antiga, e sua maior obsessão é a terra. Janov e Golan irão desbravar o espaço buscando pela terra, mas com a verdadeira intenção de encontrar a segunda fundação, enquanto, paralelamente, nos é contada a história de um orador da segunda fundação, Stor Gendibal, um orador jovem porém muito esperto, e um dos principais nomes para assumir o cargo de primeiro orador no futuro, que acaba interferindo bastante na aventura de Janov e Golan.

A história é muito bem contada e Asimov soube dar continuidade aos eventos de "Segunda Fundação", sabendo o que repetir e o que mudar, nos agraciando com essa leitura tão envolvente e misteriosa. É um prato cheio para quem já é fã do bom doutor, já que faz paralelos com várias outras obras do mesmo, como "As cavernas de aço", "O sol desvelado", "O fim da eternidade", além de alguns outros que ainda não li. Eu amo essas referências às suas próprias obras que o autor coloca em seus livros, pois, além de nos fornecerem um entendimento maior da história contada, me dão uma sensação de pertencimento a esse universo tão extenso e magnífico criado por Asimov, e acabo com ainda mais vontade de ler outras coisas dele.
Nesse livro em específico Asimov é um pouco mais conservador, usando bastante da fórmula que ele já conhecia e sabia que funcionava (exploração galáctica e abuso dos plot twists), e adiciona personagens no mínimo interessantes ao seu universo gigantesco. Trevize é aventureiro e destemido, e, por ser um ex marinheiro, já é muito experiente em viagens espaciais, apesar de sua pouca idade. Já Pelorat é o total oposto: um homem que vive para seus estudos e que nunca saiu de seu planeta, e essa discrepância de personalidades gera alguns momentos bem legais entre os dois, principalmente quando estão sozinhos na nave.

No mais, esse livro é um suco de Asimov. Tem um romance totalmente sem sentido e vago, como é característico de Asimov, além de alguns personagens que poderiam ter sido melhor explorados, mas é uma ótima leitura para se divertir e se espantar ainda mais com a capacidade do autor de ligar suas obras, mesmo com décadas passadas entre os lançamentos. Recomendado!
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Jane.FAlix 19/08/2022

Muito massa
Não leia achando que vc está deduzindo o que realmente está acontecendo pq sempre tem alguém passando a perna em outra pessoa e conduzindo os acontecimentos e nunca é quem vc acha que é.

Até agora o melhor da série!
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Thiago.Moreira 18/08/2022

Sdds desse universo
Tive que partir para o quarto livro, Asimov tem uma escrita viciante e divertida. Os personagens são bastante interessantes também.
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Henrique.Lima 18/08/2022

Pelo Espaço!
Este livro me agradou muito pois, além de manter o estilo dos outros livros, trouxe coisas que eu senti falta nos anteriores,, como a fauna e flora dos diferentes planetas, e detalhes de como se deu a colonização inicialmente. Já rasguei elogios ao Asimov anteriormente, mas creio que sempre vai caber mais alguns. Ele é fantástico! Ele não só criou histórias em livros separados, mas um universo inteiro, que pode ser explorado de diversas formas, sobre várias óticas, e ele o faz com maestria! Recomendo muito a leitura!
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Pedro 19/07/2022

Cara, é a Fundação... Isaac Asimov sabe o que faz. Esse livro em especial me encantou muito pelas referências ao resto do universo do autor. Ansioso pra continuar imerso nessa saga
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Duda 18/07/2022

Esse livro se passa séculos depois dos eventos da trilogia da Fundação e ele é interessante com uma premissa bem legal que é executada satisfatoriamente.

A história se desenvolve de forma natural e tudo vai se encaixando com o passar dos capítulos. É um livro bom, com diálogos complexos e estimula a criação de teorias sobre o que vai acontecer.

A única coisa que não gostei foi como o autor descreve as personagens femininas, não é algo surpreendente devido a época que foi escrito mas, de qualquer forma, me incomoda.

Pretendo seguir a leitura dos livros nesse universo.
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Breno.GAmez 17/07/2022

O autor entrega a mesma coisa dos livros da Trilogia da Fundação original: personagens marcantes, situações feitas pra desviar a atenção do leitor e detalhes maravilhosos.
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Leonardo.Aguiar 28/06/2022

O brilho segue vivo, porém não com a mesma intensidade
Quando lemos um livro que faz parte de uma saga, tendemos sempre a comparar com os anteriores. Nesse sentido, Limites da Fundação, na minha opinião, está abaixo dos seus antecessores. Mas nem por isso deixa de ser um ótimo livro, com personagens carismáticos e uma trama bastante complexa e, novamente, com reviravoltas. Limites da Fundação, ainda que não alcance o mesmo brilho da trilogia original, é uma ótima experiência para quem gostou e quer conhecer mais o espetacular universo criado por Asimov.
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Michele Duchamp 26/06/2022

Não precisava

2.5 estrelas
Atenção, resenha com spoilers.
Ano passado, eu tomei conhecimento de que o movimento #MeToo tinha chegado a Isaac Asimov. Do alto do meu autismo, não conseguia perceber a misoginia de que o acusavam na vida real (pra quem não sabe, mulheres de várias décadas e locais diferentes relataram ter sofrido assédio sexual do autor]. Não me levem a mal, não duvidei dessas mulheres nem por um segundo. Apenas fiquei perplexa de que um autor conseguisse compartimentalizar tão bem sua conduta na vida real e seu trabalho intelectual. Limites da Fundação veio para me provar que eu estava errada.
As mulheres aqui são retratadas, em sua maior parte, de uma maneira - detesto dizer isso, mas foi minha impressão - degradante. Eu estava mais resignada por ser uma obra da década de 50 ou 60, até que descobri que o livro foi publicado na década de 80 - em 1982, 10 anos antes do autor morrer em decorrência da AIDS, na verdade. Asimov, aparentemente ressentido, simplesmente ignorou todo o movimento de liberação feminina. Mas vamos adiante.
Esse não é o único problema do livro.
A Segunda Fundação sempre me pareceu um deus ex-machina. Embora a ideia em si seja genial, o jeito como eles manipulam mentes foi muito simplista e muito mais parecido com magia do que com psicologia. Isso me deixou decepcionada. Eu esperava uso avançado de técnicas behavioristas e outros conceitos interessantíssimos nesse campo da psicologia comportamental, mas nada disso me foi entregue. E que imaturidade emocional têm todos os membros da Segunda Fundação! Parecia que eu estava vendo meninos e meninas discutindo no pátio da escola.
No fim do livro, comecei a ler os diálogos dos protagonistas em tons de vozes ridículas e inserindo frases que não estavam lá, apenas para eu rir do plot cada vez mais nonsense.
Pense e me diga com honestidade: você encontra um planeta com uma beleza natural exuberante, uma espécie de Éden, com mulheres sensuais andando de roupas transparentes e que se alegram ao serem paqueradas por homens com o triplo da idade delas, pessoas amigáveis e gentis que, embora tenham poderes mentais inimagináveis, não usam esses poderes para lhe fazer mal, ao contrário. Depois todos se sentam juntos numa grande comunhão de almas enquanto desfrutam de um banquete. Você não ouviria Jordan Peele gritando em sua mente “Get Out?” Só me lembro dos Ramones e " We're a Happy Family". Ler páginas e páginas de Asimov descrevendo suas fantasias sexuais. Nope. Too much information.
É simplesmente impossível que Gaia não seja um conto de Stephen King.
Esse livro mais me pareceu uma fanfic da trilogia original. E, em ficção científica, eu prefiro gente introvertida (explique pouco, por favor).
Ah, e plot twist: Hari Seldon não previu o avanço estupendo da tecnologia, então seu plano se tornou irrelevante. Aham. Então tá.
leonel 27/06/2022minha estante
véio tarado, a 3a fase da carreira do asimov.


leonel 27/06/2022minha estante
véio tarado, a 3a fase da carreira do asimov.


Marcia.Marinho 19/07/2022minha estante
Gostei do livro, pela dinâmica da investigação histórica realizada, mas que bom que não fui a única a ter essa percepção, enojante em muitos momentos. Não sabia que o Asimov havia sido alvo do me too, entendo o porque, ainda sim vou terminar a saga, mas digo a escrita do jovem Asimov se diferenciou muito com a chegada do velho babão que se tornou.


Michele Duchamp 21/07/2022minha estante
Sim, Márcia, também vou continuar lendo a saga. Asimov permanece como o meu autor favorito, mas estou ciente de que havia esses problemas graves em sua vida pessoal. Às vezes temos a tendência de querer santificar as pessoas que nos entretêm culturalmente a todo o custo e não queria incorrer nesse erro. Muito obrigada pelo comentário!


leonel 21/07/2022minha estante
nunca vi comprovação de problemas na vida pessoal dele.


Michele Duchamp 21/07/2022minha estante
Eu já vi varias. Mas não quero postar aqui. Minha intenção com a resenha foi mais abordar a nível pessoal algumas reações minhas mesmo.




Tawan.Cesar 18/06/2022

Limites da Fundação
A primeira continuação da trilogia da fundação mantém o mesmo nível dos anteriores, uma história com ótimas reviravoltas e mistérios a serem desvendados, deixando o leitor mais ansioso para ler "Fundação e Terra".
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Gustavo.Costa 05/06/2022

Asimov, o verdadeiro Capitão Gancho
Incrível como pode um escritor sair criando gancho atrás de gancho em uma história, e ainda assim manter o leitor envolvido e entretido. Quanto mais você lê sobre o universo da Fundação, mais você quer descobrir.

Mesmo após a trilogia, a história se sustenta e continua de maneira impecável, com o selo Asimov de qualidade!
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Miris 30/05/2022

Asimov, como sempre entregou TUDO
O livro me manteve interessada do começo ao fim. A atmosfera criada me prendeu muito, e os conflitos q eram apresentados um a um com ctz contribuiu para isso. E como um bom livro do Asimov tem reviravoltas uma atrás da outra.
O único ponto "negativo" é q alguns personagens chegavam a ser irritantes, mas n foi algo significante. (Amei a introdução de robôs, me vontade de ler essa série, além de dar continuidade a série fundação e declínio).
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Thiago662 29/05/2022

Tudo o que escrever será pouco para um cara que construiu todo um universo (e que Universo, com U maiúsculo). Asimov constrói vários mundos e, melhor, consegue articulá-los de uma forma sensacional.
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