As Aventuras de Pi

As Aventuras de Pi Yann Martel




Resenhas - As Aventuras de Pi


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Vanessa.Valcanover 13/07/2017

Emocionante
Conta a história de um garoto que sofre um naufrágio e passa a viver à deriva em meio ao oceano, dividindo seu bote com Richard Parker, um tigre de bengala.
Trata-se de uma história que aborda temas muito mais complexos do que apenas a sobrevivência. É um livro sobre coragem, força e principalmente fé. Quando tudo parece perdido e o protagonista está a ponto de desistir, o autor nos mostra que, quando se tem fé, a vida sempre nos direciona à uma solução.
O livro traz uma mistura entre momentos de agonia, falta de esperança e alívio. Além disso, seu desfecho nos faz refletir sobre o quanto há de selvagem dentro de cada ser humano.
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Mai_peereira 30/08/2020

Pi Patel
Um livro bem comovente, teve momentos que só de imaginar o trajeto foi angustiante. Porém é um livro bem demorado em relação a leitura.
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Talita | @gosteilogoindico 06/03/2022

Uau!
Surpreendente essa história. Confesso que fui sem nenhuma expectativa e me surpreendi muito!
A questão de um adolescente enfrentar seus medos, anseios, por sua fé e suas crenças em jogo foi algo muito intenso e verdadeiro.
Agora pronta para assistir o filme!
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Sah 04/02/2021

Amo esse livro
Esse realmente é um dos livros da minha vida,a autora é super criativa,ela provoca sentimentos tão autênticos em nós. Tenho apenas coisas boas a dizer sobre,pois a partir dele desenvolvi o amor pela leitura.
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aleitorageek 14/02/2021

Quem diria que as aventuras vivenciadas por Piscine seriam tão impactantes na nossa realidade?
Após afundar o navio em que Piscine (ou mais conhecido como Pi) e sua família estava, Pi nos proporciona nas suas aventuras a luta pela sobrevivência no meio do oceano, acompanhado juntamente com um tigre de bengala, um dos animais mais admirados por ele e que fazia parte do zoológico de seu pai.

Acompanhamos juntamente com Pi toda a situação ao qual ele enfrenta: sejam desafios difíceis, colocando sua vida em risco, sejam desafios pertubadores ao qual nos passa todo o seu sofrimento vivenciados em seus pensamentos, ou sejam os momentos únicos e fascinanetes que ele vivencia.

Essa história nos cativa ao demonstrar que, seja a situação mais difícil que podemos ter na nossa vida, devemos ser fortes e ter esperança para conseguir enfrentá-los, pois ao final, saíremos vitoriosos.

Outro ponto marcante no livro é como ele apresenta as religiões e o respeito que devemos ter por todas elas, independente da religião que você frequenta. Isso é percebido quando Pi além de ser hindu, ele adiciona mais duas religiões para seguir (ao qual conheceu durante a sua vida), o catolicismo e o islamismo, e ao momento em que ele cita, com toda a sua inocência e simplicidade, uma frase de Gandhi: "todas as religiões são verdadeiras".

Com certeza é um livro que nos salva dos nossos abismos e medos, e nos enriquece de fé e esperança.

site: https://www.instagram.com/aleitorageek/
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Camilla 03/02/2021

Já havia assistido ao filme, que é muito fiel ao livro, por sinal! Um história maravilhosa, que faz você ficar encantado (e as vezes tenso!) com as descrições de paisagens e arredores. Além disso, traz uma vontade de ter fé em coisas fantásticas, uma história que comove e cativa.
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Kaline Bogard 13/04/2022

Um bom livro
Não foi bem a leitura que eu esperava. O livro teve partes ótimas, que realmente me prenderam a atenção. Mas também teve umas partes bem maçantes, que parecia que a leitura não rendia.
Apesar disso, achei os personagens cativantes, e o Pi um exemplo de tenacidade e superação. Ele enfrenta uma situação muito difícil da qual pouquíssimos sairiam vivos! E conta essa história.
Também não podemos esquecer de Richard Parker, o outro protagonista, aquele que rouba a cena em vários momentos! Já sou apaixonada por tigres, ter a oportunidade de acompanhar esse guerreiro foi ótimo!
Devo confessar que o final do livro tem algo surpreendente e que me deixou pensativa por muito tempo.
No geral é uma boa leitura, recomendo.
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Yara 26/02/2020

As aventuras de Pi
Pi é magro, vegetariano, sensível e passa sete meses à deriva. É muito tempo tentando sobreviver, encontrar ajuda e ao mesmo tempo conviver com Richard Parker. São várias páginas de reflexões, pensamentos íntimos do personagem e formas de entender a batalha que Pi trava consigo mesmo ? tudo isso em uma pequena embarcação, rodeado de água do mar e debaixo de um sol excruciante.
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dudinka 31/12/2021

amava o filme e amo o livro ainda mais
já vi o filme várias vezes e é um dos meus favoritos, mas o livro supera MUITO.
sim tem umas partes no filmes que eles acrescentaram, mas nem compara com quantas coisas eles tiveram que tirar.
o livro é muito mais profundo e divertido, você se sente bem mais incluído na história e se apega mais ainda ao Pi e ao resto das personagens.
o livro quase te deixa louco de agonia em algumas partes , e o final me fez chorar tudo de novo que chorei no filme.
virou favorito da vida!!!!
recomendo ler mesmo que já tenha visto o filme
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Breno Torres 22/08/2014

Para acreditar em milagres.
Ter As Aventuras de Pi em mãos foi um golpe de sorte. Não deveria ser meu; comprei prum amigo e, quando vi que tinha em mãos um livro de um filme que queria ver há muito tempo, decidi ficar com ele e dar um outro ao tal amigo – já que, bem, é uma regrinha básica para a maioria de nós, leitores, sempre ler o livro antes de ver o filme em que foi baseado (e eu sigo essa regra feito o chatérrimo bookaholic que sou). E, como dito: um golpe de sorte. E que sorte. Pois acabei tendo em mãos um dos melhores livros que li esse ano – e, quem disse que não?, da minha vida.

As Aventuras de Pi conta a história, baseada em fatos reais, de Piscine Molitor Patel – que, por razões inúmeras, rebatiza socialmente a si mesmo como Pi. Um menino inteligente e de mente aberta, vegetariano, que é ao mesmo tempo cristão, muçulmano e hindu (sim), descobre que precisa deixar a Índia com seus pais, irmão e animais do zoológico onde vive em direção ao Canadá para recomeçarem suas vidas. Na viagem de ida, porém, Pi vê-se num bote com uma hiena, uma zebra, uma orangotango e um tigre (Richard Parker – sim, esse é o nome do tigre, e o porquê dele ter esse nome você também vai descobrir), após o assustador naufrágio do navio Tsimtsum. E são sobre os meses – sim: no plural – que Pi Patel, um jovem sagaz, corajoso e perseverante sobrevive no meio do oceano que você irá saber. E entender. E, com ele, se aventurar.

No meio do livro, eu fiquei me perguntando se o título “As Aventuras de Pi” havia sido realmente uma boa escolha para a tradução do nome original, Life of Pi, no Brasil. O substantivo “aventuras” me passa uma imagem por demais... Romântica, quando se atribui a uma trajetória. É levar o leitor imediatamente a pensar em grandes aventuras mitológicas, sobre um forte, indestrutível e brilhante ser divino à la grega – e foi isso, confesso, que estupidamente me levei a acreditar. E, consequentemente, estupidamente fui jogado para fora do que eu acreditava pelo enredo. Pois foi também assim que foi As Aventuras de Pi, para mim: um soco na cara e no estômago. Assim como um beliscão na consciência, e em muitas verdades que eu achava serem sólidas dentro de mim.

A primeira parte do livro é brilhante. Trata-se basicamente de uma apresentação de Pi, da mentalidade de Pi e da realidade em que vive; é nesse momento em que o leitor irá conhecer o seu herói. Como dito, e provavelmente deve ter parecido confuso para quem não leu o livro, Pi Patel se trata de um menino um tanto diferente: ele se considera de várias religiões. E é esse o ponto que Yann Martel perfura com maior intensidade e maior foco, nesta primeira parte da obra, lindamente expressando o que quer expressar sem parecer um desesperado espiritualizado que quer converter pessoas – não, nem pense nisso. Sou pessoalmente apaixonado por qualquer coisa que traga discussões sobre religiões – desde entrevistas na TV a livros especializados no assunto –, e encontrei nesse livro uma mina simples, nada pedante e preciosa disso. Preciosa por não querer profetizar, ou dogmatizar, espiritualizar, mas por esclarecer: pelas palavras de um homem sábio, é descrita toda uma vibrante discussão sobre essa realidade pessoal de Pi, sua grande quantidade de crenças religiosas, o porquê dele ser assim, e o porquê de não ser errado ele ser assim; do porquê todo tipo de crença ter seu valor e sua beleza, apesar de suas grandes obscuridades, e, principalmente: como o seu eu cheio de fé e crenças foi uma grande arma para sua sobrevivência. As Aventuras de Pi é um livro lindamente universal, verdadeiro e corajoso nesse sentido.

É então quando o livro parece mudar de tom. A escrita leve, muitíssimo bem-humorada (o humor inteligente de Yann Martel me arrancou gargalhadas em sua primeira parte) e descompromissada tomba exatamente quando o navio de Pi Patel também tomba, para uma escrita mais dura e seca – e o leitor é levado com a história para o fundo do poço da nova realidade do herói de Martel. Magnífica, essa mudança de tom – do claro para o negrume, onde a tensão de Pi pode ser sentida na pele, quase que literalmente de tão real. É aí então que a história de fato começa. E o que Pi Martel passa em alto oceano, nos meses em que fica perdido... É cruel. Nuamente desenvolvida ao longo do enredo, as provações de Pi são lancinantes: seu estado emocional; seu estado físico; seu estado espiritual; seu estado existencial; seu estado psicológico – tudo, tudo, absolutamente tudo que poderia ser trabalhado em Pi para descrever a história de um garoto perdido em alto mar é trabalhado com perfeição – por isso me atrevo com toda a confiança do mundo a definir Piscine Molitor Patel como um dos mais completos protagonistas que já li.

A trajetória sofrida de Pi é desenvolvida num universo ironicamente “mínimo”: simplesmente um bote, uma engenhoca e imensidões verticais e horizontais (um céu infinito, um horizonte infinito, um oceano infinito). O passo a passo da sobrevivência nesse “mínimo” é acachapante: ver como Pi compreende sua realidade, encontra e constrói suas chances de vida e adapta-se inteiramente à necessidade é incrível, tudo em meio de uma escrita viciante, dinâmica, inteligente, baseada numa ótima pesquisa e inteira repleta de discussões relacionadas aos processos de identificação, entendimento, percepção, dentre outros, de Pi. É também tudo muito cru, seco, quando precisa ser. O que acontece realmente é dito como acontece, e isso me chocou algumas vezes – a ponto de me fazer virar o olho das páginas, tomar um fôlego e só em seguida continuar (claro que isso vai do nível de sensibilidade de cada um, mas acho que nenhum passaria ileso ao que acontece à zebra...). Mas mais interessante mesmo é a... Eu ia dizer “amizade”, mas é tanto mais como menos o que se desenrola entre Pi e seu fiel companheiro, Richard Parker, o tigre que tem nome de gente. O processo de entendimento, compreensão, habituação, rotina, sobrevivência de ambos é... Uau. Uau, de fato. E, por favor, um momento pro derretimento do resenhista: que coisa mais linda, incrível, fofa, fodástica é Richard Parker?! Esse tigre é LINDO, gente! Pelo amor de Deus!!! Fodástico e absurdamente metafórico – pode deixar o leitor doido, doidinho da silva, se ele se permitir pensar sobre todas as metáforas escondidas nas entrelinhas desse livro.

Ao final, enfim, é outro fôlego que a escrita toma nos poucos capítulos da terceira parte do livro – e qualquer informação que eu dê sobre esse fôlego eu corro o risco de dar spoiler, então prefiro deixar meu leitor por ele mesmo descobrir o que acontece (apesar de ser, bem, meio óbvio o principal do desfecho da história). O fim do livro é feito de uma forma que é bastante satisfatória – mas, bem, só. Fiquei meio em dúvida se gostei ou não. Se merecia mais poesia, algo mais inebriante...

Mas isso, um mero milímetro perto de quilômetros de maravilhas, não faria o livro perder nem um pouco seu brilho. As Aventuras de Pi é um livro precioso, um achado; uma prosa de ouro, que merece ser eternizada como um livro inspirador e poderoso. Aliás, por fim, eu finalmente concordei com o título dado no Brasil: As Aventuras de Pi. Porque o caráter de divino nessa história existe. Que não pode ser definida de outra forma além de: um milagre.

site: http://achouoque.blogspot.com.br/
LipeV 26/12/2014minha estante
Confesso que conhecia o livro e o filme só por nome e que já passei várias vezes por ambos sem me interessar muito, mas a sua resenha, Breno, me deixou surpreso e instigado por ler o livro ou ao menos assistir ao filme.
Parabéns! você escreve muito bem.




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