As Aventuras de Pi

As Aventuras de Pi Yann Martel




Resenhas - As Aventuras de Pi


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Talita | @gosteilogoindico 06/03/2022

Uau!
Surpreendente essa história. Confesso que fui sem nenhuma expectativa e me surpreendi muito!
A questão de um adolescente enfrentar seus medos, anseios, por sua fé e suas crenças em jogo foi algo muito intenso e verdadeiro.
Agora pronta para assistir o filme!
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Kaline Bogard 13/04/2022

Um bom livro
Não foi bem a leitura que eu esperava. O livro teve partes ótimas, que realmente me prenderam a atenção. Mas também teve umas partes bem maçantes, que parecia que a leitura não rendia.
Apesar disso, achei os personagens cativantes, e o Pi um exemplo de tenacidade e superação. Ele enfrenta uma situação muito difícil da qual pouquíssimos sairiam vivos! E conta essa história.
Também não podemos esquecer de Richard Parker, o outro protagonista, aquele que rouba a cena em vários momentos! Já sou apaixonada por tigres, ter a oportunidade de acompanhar esse guerreiro foi ótimo!
Devo confessar que o final do livro tem algo surpreendente e que me deixou pensativa por muito tempo.
No geral é uma boa leitura, recomendo.
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Janaina Magon 29/03/2018

Quotes
“Consegui sobreviver esse tempo todo, milagrosamente. Agora, vou transformar o milagre em rotina. A cada dia, vão acontecer maravilhas. Vou me empenhar ao máximo para que isso aconteça. É isso mesmo, enquanto Deus estiver comigo, não vou morrer.”

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Isabelle 27/10/2020

Gosto muito desse livro. A espiritualidade que ele exala me agrada bastante. Recomendo.
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TainA.Alexandra 02/12/2022

"Tive certeza que ele ia virar na minha direção. Que ia olhar pra mim. Que ia abaixar as orelhas. Que ia soltar uns gruninhos. Que de uma forma ou outra ia pôr um fim à nossa relação. Mas Richard Parker não fez nada disso."

Aaah que livro bom, a leitura foi meio arrastada em algumas partes, porém é muito bom, muito bem escrito. Richard Parker é perfeito!!
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Marcos774 08/11/2022

4 estrelas
Gostei da história. Acredito que podemos tirar muitas lições pra nossa vida através dessa leitura. Cheguei a rir em alguns momentos. Ótimo livro.
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aleitorageek 14/02/2021

Quem diria que as aventuras vivenciadas por Piscine seriam tão impactantes na nossa realidade?
Após afundar o navio em que Piscine (ou mais conhecido como Pi) e sua família estava, Pi nos proporciona nas suas aventuras a luta pela sobrevivência no meio do oceano, acompanhado juntamente com um tigre de bengala, um dos animais mais admirados por ele e que fazia parte do zoológico de seu pai.

Acompanhamos juntamente com Pi toda a situação ao qual ele enfrenta: sejam desafios difíceis, colocando sua vida em risco, sejam desafios pertubadores ao qual nos passa todo o seu sofrimento vivenciados em seus pensamentos, ou sejam os momentos únicos e fascinanetes que ele vivencia.

Essa história nos cativa ao demonstrar que, seja a situação mais difícil que podemos ter na nossa vida, devemos ser fortes e ter esperança para conseguir enfrentá-los, pois ao final, saíremos vitoriosos.

Outro ponto marcante no livro é como ele apresenta as religiões e o respeito que devemos ter por todas elas, independente da religião que você frequenta. Isso é percebido quando Pi além de ser hindu, ele adiciona mais duas religiões para seguir (ao qual conheceu durante a sua vida), o catolicismo e o islamismo, e ao momento em que ele cita, com toda a sua inocência e simplicidade, uma frase de Gandhi: "todas as religiões são verdadeiras".

Com certeza é um livro que nos salva dos nossos abismos e medos, e nos enriquece de fé e esperança.

site: https://www.instagram.com/aleitorageek/
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Breno Torres 22/08/2014

Para acreditar em milagres.
Ter As Aventuras de Pi em mãos foi um golpe de sorte. Não deveria ser meu; comprei prum amigo e, quando vi que tinha em mãos um livro de um filme que queria ver há muito tempo, decidi ficar com ele e dar um outro ao tal amigo – já que, bem, é uma regrinha básica para a maioria de nós, leitores, sempre ler o livro antes de ver o filme em que foi baseado (e eu sigo essa regra feito o chatérrimo bookaholic que sou). E, como dito: um golpe de sorte. E que sorte. Pois acabei tendo em mãos um dos melhores livros que li esse ano – e, quem disse que não?, da minha vida.

As Aventuras de Pi conta a história, baseada em fatos reais, de Piscine Molitor Patel – que, por razões inúmeras, rebatiza socialmente a si mesmo como Pi. Um menino inteligente e de mente aberta, vegetariano, que é ao mesmo tempo cristão, muçulmano e hindu (sim), descobre que precisa deixar a Índia com seus pais, irmão e animais do zoológico onde vive em direção ao Canadá para recomeçarem suas vidas. Na viagem de ida, porém, Pi vê-se num bote com uma hiena, uma zebra, uma orangotango e um tigre (Richard Parker – sim, esse é o nome do tigre, e o porquê dele ter esse nome você também vai descobrir), após o assustador naufrágio do navio Tsimtsum. E são sobre os meses – sim: no plural – que Pi Patel, um jovem sagaz, corajoso e perseverante sobrevive no meio do oceano que você irá saber. E entender. E, com ele, se aventurar.

No meio do livro, eu fiquei me perguntando se o título “As Aventuras de Pi” havia sido realmente uma boa escolha para a tradução do nome original, Life of Pi, no Brasil. O substantivo “aventuras” me passa uma imagem por demais... Romântica, quando se atribui a uma trajetória. É levar o leitor imediatamente a pensar em grandes aventuras mitológicas, sobre um forte, indestrutível e brilhante ser divino à la grega – e foi isso, confesso, que estupidamente me levei a acreditar. E, consequentemente, estupidamente fui jogado para fora do que eu acreditava pelo enredo. Pois foi também assim que foi As Aventuras de Pi, para mim: um soco na cara e no estômago. Assim como um beliscão na consciência, e em muitas verdades que eu achava serem sólidas dentro de mim.

A primeira parte do livro é brilhante. Trata-se basicamente de uma apresentação de Pi, da mentalidade de Pi e da realidade em que vive; é nesse momento em que o leitor irá conhecer o seu herói. Como dito, e provavelmente deve ter parecido confuso para quem não leu o livro, Pi Patel se trata de um menino um tanto diferente: ele se considera de várias religiões. E é esse o ponto que Yann Martel perfura com maior intensidade e maior foco, nesta primeira parte da obra, lindamente expressando o que quer expressar sem parecer um desesperado espiritualizado que quer converter pessoas – não, nem pense nisso. Sou pessoalmente apaixonado por qualquer coisa que traga discussões sobre religiões – desde entrevistas na TV a livros especializados no assunto –, e encontrei nesse livro uma mina simples, nada pedante e preciosa disso. Preciosa por não querer profetizar, ou dogmatizar, espiritualizar, mas por esclarecer: pelas palavras de um homem sábio, é descrita toda uma vibrante discussão sobre essa realidade pessoal de Pi, sua grande quantidade de crenças religiosas, o porquê dele ser assim, e o porquê de não ser errado ele ser assim; do porquê todo tipo de crença ter seu valor e sua beleza, apesar de suas grandes obscuridades, e, principalmente: como o seu eu cheio de fé e crenças foi uma grande arma para sua sobrevivência. As Aventuras de Pi é um livro lindamente universal, verdadeiro e corajoso nesse sentido.

É então quando o livro parece mudar de tom. A escrita leve, muitíssimo bem-humorada (o humor inteligente de Yann Martel me arrancou gargalhadas em sua primeira parte) e descompromissada tomba exatamente quando o navio de Pi Patel também tomba, para uma escrita mais dura e seca – e o leitor é levado com a história para o fundo do poço da nova realidade do herói de Martel. Magnífica, essa mudança de tom – do claro para o negrume, onde a tensão de Pi pode ser sentida na pele, quase que literalmente de tão real. É aí então que a história de fato começa. E o que Pi Martel passa em alto oceano, nos meses em que fica perdido... É cruel. Nuamente desenvolvida ao longo do enredo, as provações de Pi são lancinantes: seu estado emocional; seu estado físico; seu estado espiritual; seu estado existencial; seu estado psicológico – tudo, tudo, absolutamente tudo que poderia ser trabalhado em Pi para descrever a história de um garoto perdido em alto mar é trabalhado com perfeição – por isso me atrevo com toda a confiança do mundo a definir Piscine Molitor Patel como um dos mais completos protagonistas que já li.

A trajetória sofrida de Pi é desenvolvida num universo ironicamente “mínimo”: simplesmente um bote, uma engenhoca e imensidões verticais e horizontais (um céu infinito, um horizonte infinito, um oceano infinito). O passo a passo da sobrevivência nesse “mínimo” é acachapante: ver como Pi compreende sua realidade, encontra e constrói suas chances de vida e adapta-se inteiramente à necessidade é incrível, tudo em meio de uma escrita viciante, dinâmica, inteligente, baseada numa ótima pesquisa e inteira repleta de discussões relacionadas aos processos de identificação, entendimento, percepção, dentre outros, de Pi. É também tudo muito cru, seco, quando precisa ser. O que acontece realmente é dito como acontece, e isso me chocou algumas vezes – a ponto de me fazer virar o olho das páginas, tomar um fôlego e só em seguida continuar (claro que isso vai do nível de sensibilidade de cada um, mas acho que nenhum passaria ileso ao que acontece à zebra...). Mas mais interessante mesmo é a... Eu ia dizer “amizade”, mas é tanto mais como menos o que se desenrola entre Pi e seu fiel companheiro, Richard Parker, o tigre que tem nome de gente. O processo de entendimento, compreensão, habituação, rotina, sobrevivência de ambos é... Uau. Uau, de fato. E, por favor, um momento pro derretimento do resenhista: que coisa mais linda, incrível, fofa, fodástica é Richard Parker?! Esse tigre é LINDO, gente! Pelo amor de Deus!!! Fodástico e absurdamente metafórico – pode deixar o leitor doido, doidinho da silva, se ele se permitir pensar sobre todas as metáforas escondidas nas entrelinhas desse livro.

Ao final, enfim, é outro fôlego que a escrita toma nos poucos capítulos da terceira parte do livro – e qualquer informação que eu dê sobre esse fôlego eu corro o risco de dar spoiler, então prefiro deixar meu leitor por ele mesmo descobrir o que acontece (apesar de ser, bem, meio óbvio o principal do desfecho da história). O fim do livro é feito de uma forma que é bastante satisfatória – mas, bem, só. Fiquei meio em dúvida se gostei ou não. Se merecia mais poesia, algo mais inebriante...

Mas isso, um mero milímetro perto de quilômetros de maravilhas, não faria o livro perder nem um pouco seu brilho. As Aventuras de Pi é um livro precioso, um achado; uma prosa de ouro, que merece ser eternizada como um livro inspirador e poderoso. Aliás, por fim, eu finalmente concordei com o título dado no Brasil: As Aventuras de Pi. Porque o caráter de divino nessa história existe. Que não pode ser definida de outra forma além de: um milagre.

site: http://achouoque.blogspot.com.br/
LipeV 26/12/2014minha estante
Confesso que conhecia o livro e o filme só por nome e que já passei várias vezes por ambos sem me interessar muito, mas a sua resenha, Breno, me deixou surpreso e instigado por ler o livro ou ao menos assistir ao filme.
Parabéns! você escreve muito bem.




Maria Luksys 23/11/2022

SENSACIONAL ???
Meu Deus do céu, que livro brilhante? eu não imaginava que ia ser tão impressionada por esse pedaço de ARTE que eu tenho nas mãos agora. Já vi que o livro era bom no início, só pela sensibilidade do perfil religioso de Pi. Ele vê Deus e todas as suas representações com o coração, e é a coisa mais linda do mundo!! Eu já tava adorando imaginar o zoológico de Pondicherry e ser amiga de Pi, até que a história consegue ficar melhor ainda com a narração fantástica de uma aventura em auto-mar, com metáforas belíssimas e elementos visuais INCRÍVEIS. Até o jeito que ele comemora quando mata a sede me fez ver beleza em água, porque esse livro é capaz de abrir uma janela de fascínio em qualquer coração. E O FINAL!!!!! Acho que nunca vi alguém que articulava tão bem acontecimentos ficcionais a ponto de transformar um livro inicialmente meio infantil em uma lição profunda sobre sobrevivência moral e espiritual. Eu recomendo veementemente que todo mundo leia esse livro, sem brincadeira nenhuma. Acho que é um exemplar fidedigno da Literatura que transforma e embeleza as pessoas?? tô doida pra ver o filme!!! Leria mais dez mil vezes pra chorar mais dez mil vezes. Obrigada, Martel, por transubstanciar a sensibilidade em palavras. Merece uma edição de capa dura em português? ah, minha nossa. Leiam ???
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Mai_peereira 30/08/2020

Pi Patel
Um livro bem comovente, teve momentos que só de imaginar o trajeto foi angustiante. Porém é um livro bem demorado em relação a leitura.
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marcela 06/04/2021

É bom, mas achei cansativo
Esse livro é de fato muito interessante. Conta a maior dificuldade que Piscine Molitor Patel passou em sua vida, acompanhado de Richard Parker. Em algumas partes do livro, a leitura ficou um pouco cansativa, mas sempre acontecia algo para prender a atenção e que me forçava a voltar a ler imediatamente. É um livro que te faz imaginar coisas impressionantes, e ao menos tempo te ensina coisas que (eu particularmente) nunca havia tido interesse antes, mas agora tenho.
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SakuraUchiha 18/01/2015

Fala ao coração e alma com a profundidade impressionante.
Este livro foi muito cativante desde o início, o começo realmente deu-me um bom pouso sobre a forma como seria o progresso da história.
A minha principal queixa é que eu não estou 100% certa se é uma história real ou se o cara em questão estava sonhando alguns dessas coisas ou se elas realmente aconteceram. O capítulo final, realmente, deixou isso em ruínas para mim. Ele diz ficção, mas independente desse fato, ainda foi uma leitura muito agradável.

O garoto e tigre estavam originalmente a bordo de um cargueiro japonês que estava transportando eles e a família Patel, juntamente com inúmeros outros animais para o Canadá, para que os Patels foram levasse eles e seu zoológico, da Índia para escapar da agitação política.
Uma zebra, uma hiena, um orangotango, alguns ratos e baratas sobreviveram ao naufrágio inicial, mas não ao predatório Richard Parker, o tigre. Só Pi e o tigre eventualmente chegou ao México, onde lavaram-se em uma praia antes de Richard Parker desaparecer.
Durante seu tempo no bote salva-vidas, e em uma jangada improvisada que o próprio Pi fez, para colocar alguma distância entre ele e o tigre, transpareceu uma notável história de sobrevivência e da seleção natural em toda a sua glória sangrenta. É uma história, como um homem velho na Índia disse o autor, “que vai fazer você acreditar em Deus”.
O primeiro terço do livro é sobre religião; o resto é uma questão de sobrevivência, coragem e redenção. A voz é convincente. Passei um tempo refletindo sobre as mensagens, e não fui capaz de abandonar o livro até o final.

Eu acho que o grande desgosto para mim veio no final, quando o tigre foge. Depois de estar juntos pelo tempo em que estiveram, eu estaria perdida sem o meu companheiro antropófago.

Eu não tenho certeza do que dizer… a não ser que este é um livro muito famoso. A história geral é que este jovem brinca em muitas religiões, que na verdade é um bom ponto, porque você não pode realmente estudar mais do que um, eu suponho. Quero dizer, Deus realmente ficaria ofendido se você orasse a ele de maneiras diferentes? Eu não quero ofender ninguém sobre esse ponto, mas o personagem faz uma afirmação realmente bonita em um ponto, dizendo: “Eu só quero rezar a Deus!’ quando ele é confrontado por todos os seus professores religiosos, ao mesmo tempo.

Bem escrito e original, ele fala ao coração e alma com a profundidade impressionante, mas ele fornece muitas risadas. Eu acho que a maioria dos leitores irão gostar dessa leitura rápida.
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Mandye 27/03/2021

Que livro!!
Mal sei como começar essa resenha.
Primeiro quero deixar claro que eu não sou fã de livros muito narrativos e imaginei que eu iria demorar um século pra terminar de ler esse livro. Mas não, a escrita do autor é viciante e muito bonita, grifei vários trechos.

O filme é uma boa adaptação, mas no livro tem um momento em especial que não teve no filme... Não vou citar pq já seria muito spoiler, mas enfim, gostei do livro e pretendo fazer uma releitura algum dia pra tentar entender melhor. É uma história um pouco complexa, porém incrível!

Recomendo!
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