Resenhas - A Insustentável Leveza do Ser

Luiza Carvalho 27/02/2023

Confesso q essa n é uma resenha mt justa, pq grande parte do livro foi uma leitura dinâmica

no começo eu até tava inspirada e gostando de algumas coisas, mas dai o tomas começou a me irritar MUITO e a coisa anti comunista do autor me incomodou tbm
mas depois de um tempo eu achei q ficou chato, n aguentava mais ler e nem me importava mais com os personagens, e olha q eu gosto de livros mais floreados e nessa vibe meio """""cult"""""

por esse motivo sinto q a minha opinião n deve ser levada em consideração, pq eu n sei de metade das coisas q aconteceram no livro pq eu simplesmente n li kkkkkkkkkk

Marcella Fleury Berquó 18/12/2022

Kundera, um mestre.
Kundera é um gênio. Esse livro, apesar de passagens de tempo incrivelmente rápidas, com apenas um parágrafo pode te deixar sem palavras e martelando o seu conteúdo nos dias seguintes.
Foi incrível ter contato com personagens tão complexas.
O livro é para ser lido com calma e com atenção, se tornou um dos meus favoritos nesse ano.

@larimours 22/09/2020

O que escolher? O peso ou a leveza?
"Quanto mais pesado o fardo, mais próxima da terra está a nossa vida, e mais ela é real e verdadeira. Por outro lado, a ausência total de fardo faz com que o ser humano se torne mais leve do que o ar, com que ele voe, se distancie da terra, do ser terrestre, faz com que ele se torne semi-real, que seus movimentos sejam tão livres quanto insignificantes. Então, o que escolher? O peso ou a leveza?"

A insustentável leveza do ser, é um livro com alto teor filosófico e um contexto histórico forte. Publicado em 1984, por Milan Kundera, a história se passa em Praga, durante a primavera de Praga, que foi a tentativa de desvincular a Tchecoslováquia do regime comunista autoritário que comandava o país.

No meio desse contexto, será contada a história de dois casais. Tomas é um libertino, para quem amor e sexo não estão interligados, mas eventualmente se casa com Tereza, e eles mantêm um relacionamento "semiaberto", pois Tomas têm várias amantes e Tereza não o trai, Tereza é uma mulher totalmente dependente dele e leva uma vida pesada e cheia de questionamentos sobre seu relacionamento. Sabina é uma das amigas ?eróticas? de Tomas, e é tudo que Tereza não é: livre, dona de si, independente e sem amarras, tanto profissionalmente, quanto no âmbito pessoal. Em um outro momento de sua vida, na Suíça, já longe de Tomas, Sabina vem a se relacionar com outro homem, que é Franz, ele vive em um casamento infeliz, conhece Sabina e se apaixona loucamente.

A partir desses dois relacionamentos o autor vai trazer a questão do peso e da leveza, percebemos a dualidade como um elemento essencial da narrativa, e isso também reforça os pensamentos do narrador, sobretudo quanto à questão do "peso". A leveza e peso são qualidades opostas entre si. A discussão, porém, se dá quanto à proposta de indicar qual deles é negativo e qual deles é positivo. Assim, juntamente a essas considerações e a exposição dos relacionamentos dos quatro personagens, o narrador tece um longo e impressionante diálogo existencialista com o leitor, com muita bagagem filosófica e uma sagacidade incrível.


Esse livro é amado e odiado na mesma proporção, eu particularmente tive uma relação de amor e ódio, o jeito que ele traz a questão do amor, do relacionamento, do desprendimento e da dependência pode indignar muita gente, que foi o meu caso. Esse não é livro fácil, é bastante denso, não na questão da escrita, mas sobre trazer reflexões pertinentes sobre vários aspectos da nossa vida.

Será que ser extremamente leve e desprendido é realmente melhor, o que torna nossa vida insustentável?

 Recomendo fortemente a leitura, e espero que consigam absorver tudo o que Milan Kundera tem a oferecer.

hércules 16/08/2022

es muß sein!
A forma de escrita de Milan é, sobretudo, única, e ele passeia pelo romance nos contando histórias de forma não linear em que os personagens aparecem esporadicamente, e nesta obra ele foca em relacionamentos baseados em conceitos no mínimo inusitados. Não foi uma leitura que me prendeu, não consegui me apegar pelos personagens, mas as reflexões sobre os seres humanos, religião, política, arte e relações sociais me fizeram guardar vários trechos desse livro no coração.
Dou um desconto para a narrativa baseado no fato de que o intuito nao era contar algo cheio de acontecimentos, mas sim mostrar a vida de personagens incrivelmente humanos e imperfeitos. Não sei se darei outra chance a outra obra do autor, mas a leitura foi válida.

Marcelha.Leone 26/09/2022

Há alguns anos, atendendo à um paciente em um contexto de internação psiquiátrica este me perguntou se eu já havia lido este livro. Lhe respondi que não, mas anotei para um dia fazer. Naquele momento ele me confidenciou que "A insustentável leveza do ser" era o livro da sua vida. Hoje me pergunto por que demorei tanto tempo para o ler.
Não é uma leitura simples, mas ainda assim o devorei em 3 dias. Sua escrita não linear, remete à resistência. Cabe a reflexão de cada um, bem como o tomar para si a dialética entre o peso e a leveza das experiências e escolhas.

Marselle Urman 18/01/2023

Muss es sein?!? Es muss sein!
Acho que eu deveria ter uns 15 anos quando li esse livro pela primeira vez. Certas coisas me impressionaram; muitas outras, apenas não entendi.

Guardo o mesmo volume comigo. Vejo os destaques que fiz na época e tento relembrar quem eu era, então.

Essa é minha terceira releitura. Continua sendo um de meus livros favoritos. Hoje, sendo uma mulher madura, sei entender as consequências da política na vida dos personagens. Mas, por se tratar de um romance íntimo, o mais importante são as palavras incompreendidas.

O quanto compreendemos tão pouco de nossos sentimentos. O quanto comunicamos tão pouco àqueles que amamos. E, sempre, sempre...como a vida é fugaz.

Amo particularmente a linguagem dos sonhos de Tereza.

Único livro em dez anos que sinto a necessidade de ter um lápis ao lado para ler. Faço novos recortes que, espero, não façam sentido pra mim daqui a 15 ou 20 anos.

Agrega, demais.

SP, 17/01/23

anoca 06/09/2020

errrrr
os personagens são bem ruins, kundera tenta filosofar c umas coisas tão nada a ver e ainda recebi spoiler de anna karenina, porém o contexto histórico é muito bem pincelado pelo narrador e há muitos trechos cativantes. em suma, está acima da média porém não entendo todo esse hype em cima

Kelly tirelli 25/09/2022

?A vida humana só acontece uma vez?
A insustentável leveza do ser foi um livro que inicialmente não me gerou uma sede de quero mais, mas assim que foi passando - acredito que pouco antes da metade do livro - a história me surpreendeu e eu não conseguia parar de ler, engolindo cada palavra enquanto digeria o que acabara de acontecer. O livro conta sobre a vida de Tereza, Tomas, Kariênin, Sabina e Franz. Vivendo em uma época de extrema opressão política, onde é clara a reflexão sobre a existência. A narrativa é simples, mas a riqueza do conteúdo é sensacional. O livro aborda questões sobre relacionamento, tristeza, dor, felicidade, traumas, escolhas, perdas, indo desde uma rotina normal na vida dos personagens, a pensamentos reflexivos com referência a filósofos e suas contribuições. O livro não segue uma linha cronológica, a narradora vai soltando acontecimentos futuros e depois retomando ao passado, o que me gerou surpresa e espanto em diversos momentos. Cada personagem causa uma sensação diferente, e me faz pensar em quantas Terezas e Sabinas, Tomas e Franz existem por aí, presos em suas dores, nas consequências de suas decisões, mas em busca de uma fração de leveza, uma fração de felicidade e afeto.

Jécyka 31/03/2021

Esse será um daqueles livros que eu vou reler muitas vezes (ao longo da vida). Penso que a cada leitura vai ser possível uma compreensão maior do texto.
O romance traz reflexões profundas acerca de relações e situações do cotidiano. Pra além disso, apresenta um pano de fundo histórico que eu não tenho tanto domínio, o que fez a leitura ser mais arrastada pra que eu entendesse direitinho.
No geral, eu realmente gostei da obra e como já disso, pretendo lê-lo outras vezes.
Vale muito a pena a leitura.

Lis 13/08/2009

Um pouco superestimado...

Lore 04/02/2022

Esse livro é basicamente um homem que trai a esposa, a esposa que é uma sanga monga viciada em amar macho escroto, uma pintora de chapeu coco que só se relaciona com homem casado, se ta solteiro ela não quer, e um pau mole de 50 anos namorando a aluna. E tudo isso com muito encontros de alma, metafisica e amor é a insustentável leveza do ser.

Alexia 01/04/2021

A insustentável leveza do ser
Esse livro retrata a vida de quatro personagens: Tomas, Tereza, Sabina e Franz. Ao decorrer da história, vemos, sob maneira individual, como cada um enxerga e entende as situações da vida e seus respectivos relacionamentos.

Gostei bastante da escrita do Kundera, foi algo novo para mim. Esse livro não foi de rápida leitura, mas cada parte que eu lia trazia alguma reflexão filosófica sobre a existência e a vida em si.

Apesar de não concordar com algumas coisas ditas e me sentir agoniada com certas situações da história, eu amei a obra.

O livro se passa em uma narrativa histórica densa: a Primavera de Praga. Possuindo um contexto político complicado, no qual a Tchecoslováquia vivia sob o regime autoritário da URSS, vemos também, na perspectiva dos personagens, como eles lidavam, viviam e o que achavam desse cenário todo.

Recomendo a leitura. Obtive ensinamentos e reflexões que pretendo levar para toda a vida.

Juliana 18/09/2021

Um livro muito humano
Um dos livros mais interessantes que já li. Li com calma, aos poucos, porque precisei de tempo para pensar nele. Há reflexões filosóficas, há história, há questionamentos. Há muita humanidade, alegrias e tristezas, amor e traição, amor e sexo, amor e dor. Humanidade é contradição. Erros e acertos, em uma vida apenas, a leveza do ser. É um livro para ser relido.

Jaque 09/05/2021

Entediante
Dei 3 estrelas por saber que se trata de um livro bom. Os trechos, ideias e pensamentos que o autor apresentou foi o que fez a leitura valer a pena. Mas fui com muita sede ao pote e as expectativas não foram supridas. Divergindo dos demais leitores, não consegui sentir empatia pelos personagens apesar de tudo, só um pouco por Tereza. De todos os personagens apresentados quem salva é a cadela!

Allan 19/10/2021

Ainda bem que não desisti da leitura
Essa é uma daquelas leituras que eu penso: "se eu quiser entender alguma coisa eu vou ter que ler de novo". A insuportável leveza do ser é um romance que exige muita concentração, porque não é linear e qualquer desvio o desconecta da leitura. Não vou mentir, achei o livro um pouco chato no começo, senti dificuldade para me conectar com os personagens, porém as reflexões que o livro provoca fez com que eu não desistisse da leitura. Algumas coisas que fizeram com que eu continuasse a leitura foi:

- O contexto histórico dos personagens;
- A idéia do eterno retorno de Nietzsche;
- A citação do banquete de Platão,
- Tragédia "Édipo Rei" escrita pelo dramaturgo grego Sófocles, em 430 a.C.

E várias outras referências filosóficas.

Inclusive, é com uma analogia entre a tragédia escrita por Sófocles e a invasão Russa que Tomas (um dos 4 personagens) escreve um artigo que muda por completo a sua trajetória.

Página 291:

É um amor desinteressado: Tereza não quer nada de Karenin. Nem mesmo o amor ela exige. Nunca precisou fazer as perguntas que atormentam os casais humanos: será que ela me ama? será que gosta mais de mim do que eu dela? Terá gostado de alguém mais do que de mim? Todas essas perguntas que interrogam o amor, avaliam-no, investigam-no, examinam-no, talvez o destruam no instante em que nasce. Se somos incapazes de amar, talvez seja porque desejamos ser amados, quer dizer, queremos alguma coisa do outro (o amor), em vez de chegar a ele sem reivindicações, desejando apenas sua simples presença.

Essa é uma das várias outras reflexões (que incomodam) que Milan Kundera traz no seu romance.