spoiler visualizarCarol Genaro 12/06/2022
RESENHA
Jack, o Estripador foi um serial killer em meados de 1888, em Whitechapel, Londres. Deixando pelo menos cinco mulheres mortas.
Nesse livro, temos detalhes do assassino, que depois de mais de cem anos, foi identificado como James Maybrick.
Como sabemos que é ele?
Ele deixou um diário, com detalhes de sua vida pessoal, como de todos os assassinatos que cometeu.
Michael Barret entrega um manuscrito com mais de 60 páginas, contendo as mais perversas crueldades cometidas pelo mais famoso serial killer de todos os tempos à Shirley Harrison. Ela desacredita que o material seja verdadeiro e começa uma investigação sobre o diário, se era uma farsa ou se uma relíquia estaria em suas mãos.
O livro se divide entre as anotações do diário e as investigações de Shirley indo atrás de diferentes especialistas, tanto de tinta, canetas, papel, qualquer coisa que pudesse provar que o diário tinha mais ou menos um século.
Lemos relatos de boa parte da infância dos Maybrick, a juventude, até mesmo quando James se casa com Florie, mas o casamento não é mil maravilhas e nem como as pessoas imaginavam...
James parecia ter uma amante, e naquela época, leis diferentes entre homens e mulheres, ele descobre que sua mulher também tem um amante, mas prefere fingir que não sabe de nada.
Não se sabe o que motivou James a cometer tais atos cruéis, se fora o caso extraconjugal de sua esposa ou seu vício em arsênico ( no qual ele dava a desculpa de aliviar suas dores).
James começou sua "campanha" matando prostitutas, "putas" como ele dizia.
Em várias passagens do livro ele diz querer matar Florie, mas simplesmente não consegue, por amor ou covardia? Não se sabe, mas as brigas são constantes, e ele admite até bater nela algumas vezes.
E sua última vítima, Mary Jane Kelly, ele escreve com sangue no quarto FM ( Florence Maybrick), deixando no ar que ele realmente estava ali para punir as prostitutas por causa de sua mulher.
Em outras passagens do livro ele parece excitado em saber que sua esposa esta tendo caso com outro homem.
Nesse meio tempo, sua saúde estava se deteriorando e quando todos já esperavam pelo pior, James pede pra que Florie coloque um pouco de arsênico em um dos frascos que ficava do lado de sua cama, ela o faz, o que ela não sabe é que essa atitude mudaria o rumo de sua vida para sempre.
Florie foi condenada a 15 anos de prisão por envenenamento, mesmo o arsênico não ter sido a responsável pela morte de James; nenhum homem aceitava, inclusive o juiz, uma mulher adúltera.