Resenhas - O Diário de Jack, o Estripador

Livretando 14/02/2014

Resenha: O diário de Jack, o Estripador
Em 09 de Março de 1992, a agente literária Doreen Montgomery, diretora da Rupert Crew Limited, recebeu uma ligação de um homem que se identificou por Williams - depois ele revela seu verdadeiro nome, Michael Barrett. Esse homem desconhecido informa que o motivo de seu contato é que ele tem interesse em publicar um diário que tem em mãos e que, supostamente, pertenceu a Jack, o Estripador. Doreen acaba não dando tanto crédito à ligação, o que é perfeitamente compreensível, se considerarmos o fiasco do "diário de Hitler". Mas acaba aceitando marcar uma reunião e fez questão da presença da autora Shirley Harrison, ela precisaria de uma segunda opinião. Dessa reunião, o que se consegue é um livro velho com um conteúdo que ainda traria muita polêmica e discussão.

Desde o conhecimento da mídia sobre o diário até hoje, Shirley Harrison sofre duras críticas e acusações, sendo taxada de falsificadora, ou ao menos de ter participado da construção do escrito. Sim, muitos afirmam que o diário é falso. Mas, realmente, nada concreto que comprovasse a autenticidade do diário foi encontrado. Mas também nada que comprovasse o contrário.

Quando soube que a Universo dos Livros lançaria esse livro, fiquei logo entusiasmado. Afinal, Jack, o estripador, é um dos assassinos mais conhecidos da história, mas poucos têm real conhecimento sobre seus cruéis assassinatos. Ou seja, eu, curioso do jeito que sou, me senti na obrigação de ler a obra e conhecer um pouco da história daquele que causara tanto pânico nas ruas da Londres Vitoriana.

Ocorre que o livro se revelou um pouco diferente das minhas expectativas. A principal preocupação da autora foi narrar, com riqueza de detalhes, a sua "jornada" em busca de pistas, à fim de tentar provar que o diário encontrado é realmente autêntico. Isso acabou dando um "tom" biográfico à obra e, consequentemente, tornou a leitura um pouco cansativa. Não sou muito fã de livros assim, e por isso acabou sendo um pouco penoso chegar à última página. Mas como a narrativa da autora é muito simples, consegui ler sem maiores problemas. O ponto alto da obra é, sem dúvidas, a fac-símile e tradução do diário, ou seja, temos acesso à reprodução exata das páginas desse polêmico escrito.

É importante ressaltar que Shirley Harrison deixa claro que, apesar de todos os testes já realizados, não se pode garantir com 100% de certeza de que o diário tenha sido escrito realmente pelo verdadeiro Jack, o estripador. Nada garante que ele seja autêntico.

site: http://livretando.blogspot.com.br/2012/09/resenha-o-diario-de-jack-o-estripador.html

Fê 02/03/2013

Não recomendo.
Pra mim esse livro é apenas para a autora tentar provar tudo que está dizendo, em TODO momento ela se justifica, da um milhão de nomes, endereços, nunca vai direto ao ponto. Além de se contradizer em vários momentos. No fim já tem que voltar a leitura, porque são tantos nomes, que até os principais se confundem nos mais insignificantes. Li até a metade, sem gostar dele em nenhum momento. Preciso ler outros livros, para tentar continuar a leitura, e finalmente chegar ao tal diário, que aparece lá pela página 400, MUITO maçante.

Erika 01/01/2013

Uma experiência perturbadora!

Débora 29/10/2012

O estripador mais famoso do Mundo !
James Maybrick é apresentado como Jack, o estripador (serial killer que apavorou Londres em 1888 - assassinando e estripando pelo menos cinco prostitutas - sem nunca ter tido a verdadeira identidade revelada).
A autora analisa fatos e disponibiliza partes do diário de Maybrick (escritos com sua própria letra e com a respectiva tradução), onde o mesmo confessa a autoria dos crimes.

Helana O'hara 24/08/2012

O diário de Jack, o estripador
Vocês podem me chamar de ignorante e tudo mais, mas não tinha ideia de que Jack realmente foi um assassino real e que matou prostitutas em 1880… Muito me surpreendeu esse livro.

O diário de Jack, o Estripador, não é uma história, não é uma biografia, mas sim um livro onde tenta relatar o que possivelmente aconteceu com o susto Jack. Os estudos que muitos especialistas, jornalistas, policiais ao investigarem um diário que pode ser do assassino.

Em muitos momentos Shirley nos ressalta no livro que muitos especialistas acham que o diário é falso, já outros tem certeza absoluta que ele é verdadeiro. A autora escreve o livro deixando que o próprio leitor tirasse suas conclusões, deixando questões, apresentando hipóteses que ela mesma tirou em anos.

Existe no livro muitas partes do diário, tal qual:
“Amanhã comprarei a melhor faca que o dinheiro pode comprar, nada será bom demais para as minhas putas…”


O suposto Jack chamava-se James Maybrick (foto), ele era comercialmente, casado com uma jovem mulher chamada Florence (foto).
Os instintos assassinos de James foram aflorados depois que ele descobriu a traição de sua mulher – ele mesmo relata essa culpa em partes do diário, falando que ele se tornou um monstro por causa dela.

Os relatos são extremamente frios e chocantes. Ok, para quem lê e assiste Dexter, pode achar comum ver essas coisas, mas não é. Jack foi um maluco que inclusive até no leito de morte não pensava outra coisa.
Apesar do tema ser pesado, triste e frio, a leitura foi fácil, pela curiosidade que tive do assunto, fiquei surpresa. É óbvio galera, não é um livro que recomendo, quem gostaria de ler, tem que procurar e tiras suas próprias conclusões da vida perturbadas que James teve.

Outra coisa que devo ressaltar é fotos dos assassinatos, cópias do diário original que estão anexas no final do livro. Shirley fez um estudo profundo do assassino e merece seu destaque por isso.
Se alguém ler, ou tiver curiosidade, me avise para a gente debater o assunto!