Precisamos falar sobre o Kevin

Precisamos falar sobre o Kevin Lionel Shriver




Resenhas - Precisamos Falar Sobre o Kevin


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Ju793 28/08/2023

Denso e tenso
O meu primeiro comentário da resenha é: esse livro é DENSO. E quando digo isso, me refiro a uma leitura que, de início, se arrasta e delonga porque o conteúdo de 5 parágrafos inteiros poderia ser, facilmente, resumido em 2, ou até mesmo 1. Isso fez com que eu demorasse bastante pra engatar a leitura de fato, mas uma vez que a gravidez se inicia e você se acostuma com o ritmo, as coisas fluem melhor.

É um livro tenso desde o nascimento do Kevin até o final; mesmo que eu tenha pego um baita spoiler que prejudicou bastante as emoções dessa parte. Não consegui sentir muita pena da Eva, e poderia facilmente chamá-la de narcisista: desde os primeiros minutos do nascimento do filho, ela o rejeita e antagoniza, procurando justificavas vis num choro de criança que seja. Enquanto com a Celia, o tratamento era mil vezes diferente.

No fim, acredito piamente que todo esse histórico tenha contribuído pro vazio interminável dentro do Kevin, tanto quanto dela mesma. A minha conclusão, a certo ponto, era que os dois eram farinha do mesmo saco: vazios, infelizes e tentando buscar um propósito maior. Quando eles enfim se entrosam, chega a ser minimamente bonitinho ? se eu não tivesse pego tanto ranço dos dois no decorrer da leitura.

São personagens difíceis de se gostar, de fato, principalmente de se identificar: uma mãe totalmente desviante do senso comum da palavra e um filho frio, e bota frio nisso, manipulador e que, francamente, não vê propósito na própria existência. Mas no fim, são os dois que fazem dessa leitura uma experiência incrível, profunda e MUITO TENSA.

Você vai odiar a Eva em alguns momentos. Noutros, odiar o Kevin. Mas no fim, vai amar a leitura.
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Fernando.Mascarenhas 24/08/2023

Foi uma leitura lenta mas de uma forma positiva. O ritmo dele funcionou bem pro final explosivo de cair o queixo. Recomendo demais!
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May | @vidadaleitora 24/08/2023

Olá, queridos leitores! Aqui é a May e hoje vim comentar sobre um dos livros mais dificeis que eu já li, desse adolescente encapetado da capa.
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Eu pausei a leitura várias vezes para ter fôlego, por causa dos ódios que me subiam! Não sei como estruturar meu projeto de resenha, então segue alguns tópicos sem ordem cronológica:
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- Romance epistolar em primeira pessoa, do ponto de vista da mãe de Kevin, a Eva (um nome de muito fardo, não?), para o Franklin, seu marido. Logo de cara, entendemos que eles atualmente estão separados
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- Eva nunca desejou a maternidade, mas seu parceiro tanta a aborreceu que ela engravidou e tentou abraçar essa função. Aqui subiu meu primeiro nervo, sou completamente contra à maternidade compulsória/obrigatória. Esse tipo de maternidade NUNCA resultará em algo bom pra NENHUMA das partes. Esse livro prova isso, mas tenho certeza que vc conhece um caso real também!
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- Era um casal feliz e faziam o q gostavam, eram LIVRES, até chegar um bebê. Não havia a necessidade de ter uma criança, mas Franklin queria preencher o vazio q ELE sentia, e começaram a planejar o infortúnio
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- Kevin é um...sociopata, pra resumir. Por vezes, também o julgava psicopata, mas ele age por seus sentimentos na verdade, e psicopatas não sentem nada, não é? Ele é dificil de lidar, de entender, de ter como filho. Eu diria que Eva pagou seus pecados com ele
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- Por ser do ponto de vista de Eva, não dá pra saber até onde ela é confiável, toda história tem ao menos 2 lados, e só acessamos 1 perspectiva. O que me ajudou a acreditar em grande parte da narrativa dela é que seus erros também são expostos
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- Se for pra aceitar o que temos, que é os escritos da Eva, então eu odiei Kevin. Não sou a pessoa mais indicada pra maternidade, então eu odiei ele desde que nasceu. Eu não senti diferença dele bebê, criança ou adolescente, eu queria que ele sumisse e deixasse a família em paz. E pra ser muito franca, não senti nenhuma empatia por ele, não quis entender porque ele é assim, visto que já NASCEU assim, minha antipatia por Kevin nasceu junto com ele
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Sobre a estrutura do livro, tenho a comentar que é um calhamaço lento de ler. Por lento não entenda que é ruim de ler, significa que não é uma temática para se ler de forma corrida. A autora, por vezes prolixa, nos força a tomar detalhes crus, explica toda a situação em pormenores do nascimento à maioridade de Kevin. A diagramação é ok, papel perfeitamente amareladinho, pois de desconfortável já basta os personagens. Minha experiência foi meio turrona, mas soube de quem devorou essa história.
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Obrigada por ter me acompanhado até aqui. Você tem algo a comentar?
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Rejane 19/08/2023

Necessário
Livro sem plots, com muitas falas pra se pensar sobre. E boas pitadas da história americana e mundial recente pra se relembrar.
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Jaquelline.S. 16/08/2023

Eu vi o filme há muitos anos atrás, nem lembrava muita coisa da história.
Eu sabia que iria me identificar em algumas coisas com a Eva.
O que posso dizer da história é que, para mim, não faz o menor sentido.
Um casal que não queria filhos, em algumas partes a Eva fala que o marido dela era louco pra ter filho, mas sinceramente, não vi isso não.
Os 2 não queriam, principalmente ela. E aí, do nada, ela decide que quer ter. Ok, as pessoas podem mudar de opinião, mas em algo tão sério assim, não faz sentido.
Ela tem dificuldade em criar laços com o Kevin, ela sempre tem o pé atrás com ele e com isso acaba sempre tendo discussões com o marido, o casamento já começa a desandar. E aí que vem mais uma coisa sem sentido, ela não queria filhos, teve o Kevin, se arrependeu, o casamento estava ruim e qual a grande ideia da bonita?! Ter outro filho! ?????
E o pior, o marido não queria, ela parou de usar o método contraceptivo sem falar pra ele, pq ela decidiu ter outro filho e pronto acabou. ?????
E aí a coisa degringolou de vez.
Não faz o menor sentido.
Sinceramente não vi um pq do Kevin fazer o que fez, fez por pura maldade mesmo, pq ele quis. Sempre queriam saber o pq, arranjar um culpado pelo comportamento dele, mas a verdade é que ele é ruim mesmo, é esse o motivo, ponto.
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Zeli Giovana 15/08/2023

Muito já foi falado sobre esse livro. Eu gostei muito, mas foi uma leitura pesada pra mim. Foi um livro que fui lendo aos poucos, com pausas. Para quem se interessa pelo assunto ele oferece uma visão interessante do tema.
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ClaudiaRWagner 15/08/2023

Precisamos Falar Sobre Kevin
De quem é a culpa? Louco ou Cruel? Eva é irritante, preconceituosa e presunçosa a ponto de querermos culpa, Frank é machista e cego. Dói e irrita e por isso é maravilhoso.
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KaelanyS 13/08/2023

Show!
O livro é mais assustador/chocante que muito filme de terror, ele te apresenta uma nova realidade, mesmo que não seja muito comum, existem pessoas que pensam como Kevin por aí no mundo.

Também foi intrigante ver como a eva ia se acostumando com as peripécias dele e criando mecanismos para se defender.

Foi uma experiência diferente, mas ao todo gostei.
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tainana0 12/08/2023

?
é um baita de um livro, apesar de parecer entendiante no início da narrativa. eva, em cartas ao seu amado ex-marido, franklin, se propõe a contar sobre a construção de seu primogênito, kevin. de início, a narrativa é confusa e sem um ponto no qual se focar, mas aos poucos, a direção vai se tecendo.

eva e seu marido viviam uma vida dos sonhos, quando em uma epifania ela pensa que finalmente os dois deveriam ter um filho, uma vida que preserve o legado dos dois. mesmo não estando ela mesma convencida da ideia, eva propõe ao marido sem lhe dar muitas opções, e, com o desenrolar da situação, um certo arrependimento - ou ciúme, ocorre por parte dela.

bem, talvez seja pelo ato impensado, mas eva rejeita o futuro filho desde que este habita o ventre dela, e é esse um dos questionamentos da maioria dos leitores: seria kevin como é por já sentir a rejeição desde antes mesmo de ser concebido no mundo?

tentei, durante minha leitura, procurar justificativas para o que ocorre com a personalidade de kevin, mas foram pensamentos vagos demais. afinal, ou ele já nasceu assim por razões mitológicas que levam a associação divina, ou apenas havia algo de errado com seu cérebro. então, a verdadeira pergunta é: o que eva devia ter feito? como devia ter lidado com o pequeno psicopata em criação sob seu teto?

e, deus que me perdoe, franklin nada mais é que FROUXO. sua personalidade se desenvolve em 'ser um bom pai' e 'um patriota' mesmo que sacrifique toda a sanidade e confiança da esposa por isso. mesmo já casado por anos, ele renega a personalidade forte da esposa e tenta culpa-la por tudo, sem ver seu lado, então um dos culpados - se é que existem, é ele.

enfim, Precisamos Falar Sobre Kevin é um puta livro, que leva o leitor a encruzilhadas éticas e questionamentos verdadeiros. a leitura pode ser demorada, mas recomendo com fervor.
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MelQuezado 11/08/2023

Para este livro daria infinitas estrelas. Daria a nota mais alta. Um dos melhores livros que li na vida. QUE LIVRO. To abismada com cada pedacinho dele. Com os relatos de uma mãe aflita e com a complexidade da cabeça de uma criança até a sua adolescência. To simplesmente chocada. Ficou entre meus livros preferidos e super aconselho a leitura. E o final.. que final!!!!
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Meirycristinaaa 09/08/2023

Hmm, não sei muito bem o que dizer!
Eu gostei bastante da estória e dos pensamentos que a personagem traz no decorrer do livro, porém, da metade para o final começa a ficar muito cansativo e repetitivo. Não gostei de alguns pontos e amei os outros. Uma mistura completa de amor e ódio pelo livro!
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carol_lina.n 07/08/2023

Tiro, porrada e bomba
Leitura tensa, dessas que em alguns momentos você fica desconfortável lendo, e personagens dolorosamente humanos.

Livro muito bem escrito. Apesar de os capítulos arrastados com parágrafos e mais parágrafos de descrição terem tornado a leitura lenta, valeu a pena demais.

O livro é contado em forma de diário do ponto de vista de Eva, que tenta desesperadamente descobrir onde e como ela errou ao criar seu filho. Confesso que 100 páginas depois eu não aguentava mais ler sobre como os filhos dão trabalho e manter um casamento é difícil, porém consigo admitir que cada uma daquelas histórias aparentemente bobas tinham um significado enorme.

Mesmo não querendo ser mãe, ou pra falar a verdade, não tendo sido uma boa mãe, não consigo colocar a culpa em Eva pelo que o filho fez e achei um absurdo ela ser processada pelos motivos que foi.

"É sempre culpa da mãe, ninguém jamais diz que o pai nunca estava em casa ou que alguns desses garotos simplesmente não prestam." Kevin tinha livre arbítrio, inteligência e maturidade o suficiente pra saber o que estava fazendo. Mas como sempre, é muito mais fácil culpar a mãe.
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